Acreditar em si mesmo

Acreditar em si mesmo

segunda-feira, 2 de maio de 2016

Olha o lindo depoimento desta mãe!





Assim como eu...........




Dia das mães, ai que orgulho senti da minha filha em sua primeira apresentação na escola, amor de mãe só entende quem vive, quem tem filho.

Recebi cartões e declarações de amor durante uma semana, diariamente.

Esta semana recebi um bilhetinho da escola:

Mamãe, agora é a sua vez de enviar um desenho pra escola.

Pensei... ai e agora??

Sou tetra, não movimento as mãos, escrevo pouco, com uma adaptação; e desenho, não faço há anos!

Bom, coragem e mãos a obra afinal agente se supera todo dia!

Pensei, pensei e decidi fazer um desenho colorido e com poucos traços, fiz nossa família bem grande pra facilitar.

Desenhei nossos rostos, contornei com canetinha e colori para ficar bem alegre e lúdico.

Quando minha princesa chegou a casa mostrei a ela:

Olha filha o desenho que fiz para que tu leves à escola!

Gostou?

Ela respondeu:

Sim, adorei, mas onde está tua cadeira mamãe?

Pois é, escondi a cadeira atrás do desenho, conscientemente ou não, mas nunca imaginei que isto fizesse diferença.

Sim ela me vê como “normal”, mas há algo diferente e isto não pode ser “apagado” faz parte de mim!

Já sei que nas próximas terei que dar um jeito de aprender a me desenhar na cadeira de rodas...

Depois disso me dei conta que assim como pra ela é importante me ver completa, para uma criança que tem uma deficiência também é importante poder brincar e ter bonecas com quem possa se identificar.

Assim como para as crianças que não tem deficiência nenhuma também é importante saber que elas existem e são diferentes com naturalidade.

Pesquisando conheci a campanha “Toys like me” de mães e pais britânicos de crianças com deficiência que têm lutado para que as grandes fábricas de brinquedo façam brinquedos para que seus filhos possam espelhar-se, bonecas cadeirantes, com bengalas, implante coclear, cães-guia, cicatrizes e tudo aquilo que é o normal da vida de todos nós.

Por volta de 1997 existiu uma boneca amiga da Barbie que era cadeirante, a Becky, fez sucesso, mas infelizmente ela não cabia na casa da Barbie e então a fábrica ao invés de aumentar a dimensão dos cenários dela, casa, consultório e tudo mais, tirou a Becky de circulação.

Duro não?

Se você não entra na minha casa porque tem portas estreitas, fácil...

Elimino você da minha vida ao invés de adaptar minha deficiente moradia!!!

Os tempos são outros e parece que a campanha #toys like me, que quer dizer “brinquedo como eu” já tem dado frutos e algumas empresas britânicas prometeram brinquedos inclusivos para breve.

A pioneira foi a Makies que está fazendo suas bonecas sobre encomenda, com as características que o cliente desejar.

Enquanto isso, encontrei no mercado livre a tal Becky pela bagatela de R$ 499,99, como virou raridade está totalmente inacessível para os brasileiros e quiçá para o mundo todo.

Quem sabe estes brinquedos virem moda e se espalhem pelo mundo de forma justa e inclusiva!


Débora




Fonte: - cadeirantes life





Mães!



Certa feita, fomos surpreendidos pela resposta de uma criança que, ao ser indagada acerca do que desejaria ganhar como presente, no dia do seu aniversário, sem pestanejar, pediu:

Quero uma mãe.

Ora, lhe falamos, mas você tem uma mãe.

Por que quer outra?

A mãe que eu tenho, respondeu, de verdade eu não tenho.

Ela nunca está em casa.

Eu preciso muito de uma mãe.

Era o desabafo de uma criança de sete anos, retratando sua realidade.

Temos observado mães que têm mais de um emprego, que ficam distantes do lar horas em demasia.

Tudo em nome da necessidade financeira.

Ressalvadas aquelas que realmente se veem obrigadas a longas e exaustivas horas fora do lar, a fim de prover o sustento aos pequenos, o que se vê são algumas mulheres que têm por principal objetivo na vida crescer na carreira profissional.

Não importa o preço.

Mesmo sejam os filhos carentes de afeto e de cuidados maternais.

Vê-se também que as considerações de necessidades são bastante relativas.

Desde que essas mesmas mães, que se esmeram em várias atividades, são as que transitam em férias, anualmente, pelos países da América, da Europa ou períodos mais ou menos prolongados em SPA, praias ou estações termais.

Essas mesmas mães são as que fazem questão de trocar de carro todo ano e de adquirir para os filhos as roupas da moda, as grifes do momento.


Necessidades fictícias. Jamais verdadeiras.

E tudo em detrimento da criança, da sua necessidade afetiva, que é real, da necessidade fluídica que tem da mãe.

A criança se alimenta dos fluidos da mãe, a quem ama e de quem depende.




Mães!



Repensemos as atitudes.

Vejamos se não estamos abdicando da mais nobre tarefa que o Senhor da

Vida nos confiou: a maternidade.

Maternidade que nos eleva à tarefa de educadoras por excelência.

Não estamos sugerindo um retorno irrestrito ao lar, ao exclusivo forno e fogão, limpeza e tanque.

Estamos falando sim, de revermos as horas fora do lar e, tanto quanto possível, as restringi-las um pouco.

Em especial, quando os filhos são pequenos e mais carentes da nossa atenção.

Carinho de mãe pode ser substituído?

Talvez.

Mas a educação que deixarmos de dar aos filhos - por isso teremos que responder, com certeza.

Se o trabalho profissional nos exige, verdadeiramente, um excessivo número de horas longe dos nossos rebentos, então, ao chegarmos em casa, dediquemo-nos a eles.

Ouçamos as mil coisinhas do dia, que para eles são de suma importância.

Reservemo-nos para lhes dar afagos, sorrisos, brincar com eles.

Permitamos que, ao menos no cair do dia, eles possam matar as saudades pela nossa longa ausência.

Vejamos se fizeram a lição.

Seus progressos na escola.

E, nos finais de semana, saiamos com eles.

Ouçamos as suas dúvidas.


Permitamo-nos ser suas confidentes.

Ensinemo-los a orar.

Contemos histórias de Jesus. 

Demo-nos a eles e realizaremos a tarefa de conduzir para o bem essas almas que Deus nos confiou, à conta de filhos.

Nada substitui a presença e o carinho maternos: nem presentes, nem longas viagens, nem folguedos em lugares espetaculares.


Pensemos nisso.




Fonte: - Momento Espírita. Em 6.5.2014.



Homenagem às mães

Mãe, amor sincero sem exagero.

Maior que o teu amor, só o amor de Deus...

És uma árvore fecunda, que germina um novo ser.

Teus filhos, mais que frutos, são parte de você...

És capaz de doar a própria vida para salva-los.

E muito não te valorizam...

Quando crescem, de te esquecem.

São poucos, os que reconhecem...

Mas, Deus nunca lhe esquecerá.

E abençoará tudo que fizerdes aos seus...

Peço ao Pai Criador que abençoe você.

Um filho precisa ver o risco que é ser mãe...

Tudo é cirurgia, mas ela aceita com alegria.

O filho que vai nascer...

Obrigado é muito pouco, presente não é tudo.

Mas, o reconhecimento, isso!

Sim, é pra valer...

Meus sinceros agradecimentos por este momento.

Maio, mês referente às mães, embora é bom lembrar...

Dia das mães, que alegria é todo dia.











2 comentários:

  1. Esta postagem vem de encontro a mitos e preconceitos que existem em relação as mulheres cadeirantes que desejam ter filhos, ela nos mostra que nada as impedem de ter a experiência da maternidade, isto é comprovado pelos médicos desde que sejam sadias nada as impede de serem mães.

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  2. Que textos incríveis! Não posso imaginar como deve ser a vida de uma mãe cadeirante ou com outra deficiência, mas consigo entender o porquê os filhos não entendem o motivo de isso ser tão "anormal" perante os olhos de muita gente (não os meus). Crianças são apenas sentimentos bons, são carinho e amor, curiosidade e felicidade em descobrir coisas novas, são o bem mais puro que uma pessoa consegue ter. Acredito que isso só dure realmente na infância, porque crescemos e descobrimos como o mundo funciona, como a política é corrupta e como tem gente do mal por aí... isso acaba com a essência inacreditavelmente boa que nós temos quando criança, e a cabe a nós fazermos as escolhas certas e nos tornarmos pessoas boas, por mais difícil que seja nos tempos de hoje.

    Acho que fugi um pouco do assunto, né? hahah desculpa!

    literarizandomomentos.blogspot.com

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