Assim
como eu...........
Dia
das mães, ai que orgulho senti da minha filha em sua primeira
apresentação na escola, amor de mãe só entende quem vive, quem
tem filho.
Recebi
cartões e declarações de amor durante uma semana, diariamente.
Esta
semana recebi um bilhetinho da escola:
Mamãe, agora é a sua vez de
enviar um desenho pra escola.
Pensei...
ai e agora??
Sou
tetra, não movimento as mãos, escrevo pouco, com uma adaptação; e
desenho, não faço há anos!
Bom,
coragem e mãos a obra afinal agente se supera todo dia!
Pensei,
pensei e decidi fazer um desenho colorido e com poucos traços, fiz
nossa família bem grande pra facilitar.
Desenhei
nossos rostos, contornei com canetinha e colori para ficar bem alegre
e lúdico.
Quando
minha princesa chegou a casa mostrei a ela:
Olha
filha o desenho que fiz para que tu leves à escola!
Gostou?
Ela
respondeu:
Sim,
adorei, mas onde está tua cadeira mamãe?
Pois
é, escondi a cadeira atrás do desenho, conscientemente ou não, mas
nunca imaginei que isto fizesse diferença.
Sim
ela me vê como “normal”, mas há algo diferente e isto não pode
ser “apagado” faz parte de mim!
Já
sei que nas próximas terei que dar um jeito de aprender a me
desenhar na cadeira de rodas...
Depois
disso me dei conta que assim como pra ela é importante me ver
completa, para uma criança que tem uma deficiência também é
importante poder brincar e ter bonecas com quem possa se identificar.
Assim
como para as crianças que não tem deficiência nenhuma também é
importante saber que elas existem e são diferentes com naturalidade.
Pesquisando
conheci a campanha “Toys like me” de mães e pais britânicos de
crianças com deficiência que têm lutado para que as grandes
fábricas de brinquedo façam brinquedos para que seus filhos possam
espelhar-se, bonecas cadeirantes, com bengalas, implante coclear,
cães-guia, cicatrizes e tudo aquilo que é o normal da vida de todos
nós.
Por
volta de 1997 existiu uma boneca amiga da Barbie que era cadeirante,
a Becky, fez sucesso, mas infelizmente ela não cabia na casa da
Barbie e então a fábrica ao invés de aumentar a dimensão dos
cenários dela, casa, consultório e tudo mais, tirou a Becky de
circulação.
Duro
não?
Se
você não entra na minha casa porque tem portas estreitas, fácil...
Elimino
você da minha vida ao invés de adaptar minha deficiente moradia!!!
A
pioneira foi a Makies que está fazendo suas bonecas sobre encomenda,
com as características que o cliente desejar.
Enquanto
isso, encontrei no mercado livre a tal Becky pela bagatela de R$
499,99, como virou raridade está totalmente inacessível para os
brasileiros e quiçá para o mundo todo.
Quem
sabe estes brinquedos virem moda e se espalhem pelo mundo de forma
justa e inclusiva!
Débora
Fonte:
- cadeirantes life
Mães!
Certa
feita, fomos surpreendidos pela resposta de uma criança que, ao ser
indagada acerca do que desejaria ganhar como presente, no dia do seu
aniversário, sem pestanejar, pediu:
Quero
uma mãe.
Ora,
lhe falamos, mas você tem
uma mãe.
Por
que quer outra?
A
mãe que eu tenho, respondeu, de
verdade eu não tenho.
Ela
nunca está em casa.
Eu
preciso muito de uma mãe.
Era
o desabafo de uma criança de sete anos, retratando sua realidade.
Temos
observado mães que têm mais de um emprego, que ficam distantes do
lar horas em demasia.
Tudo
em nome da necessidade financeira.
Ressalvadas
aquelas que realmente se veem obrigadas a longas e exaustivas horas
fora do lar, a fim de prover o sustento aos pequenos, o que se vê
são algumas mulheres que têm por principal objetivo na vida crescer
na carreira profissional.
Não
importa o preço.
Mesmo
sejam os filhos carentes de afeto e de cuidados maternais.
Vê-se
também que as considerações de necessidades são bastante
relativas.
Desde
que essas mesmas mães, que se esmeram em várias atividades, são as
que transitam em férias, anualmente, pelos países da América, da
Europa ou períodos mais ou menos prolongados em SPA, praias ou
estações termais.
Essas
mesmas mães são as que fazem questão de trocar de carro todo ano e
de adquirir para os filhos as roupas da moda, as grifes do momento.
Necessidades
fictícias. Jamais verdadeiras.
E
tudo em detrimento da criança, da sua necessidade afetiva, que é
real, da necessidade fluídica que tem da mãe.
A
criança se alimenta dos fluidos da mãe, a quem ama e de quem
depende.
Mães!
Repensemos
as atitudes.
Vejamos
se não estamos abdicando da mais nobre tarefa que o Senhor da
Vida
nos confiou: a maternidade.
Maternidade
que nos eleva à tarefa de educadoras por excelência.
Não
estamos sugerindo um retorno irrestrito ao lar, ao exclusivo forno e
fogão, limpeza e tanque.
Estamos
falando sim, de revermos as horas fora do lar e, tanto quanto
possível, as restringi-las um pouco.
Em
especial, quando os filhos são pequenos e mais carentes da nossa
atenção.
Carinho
de mãe pode ser substituído?
Talvez.
Mas
a educação que deixarmos de dar aos filhos - por isso teremos que
responder, com certeza.
Se
o trabalho profissional nos exige, verdadeiramente, um excessivo
número de horas longe dos nossos rebentos, então, ao chegarmos em
casa, dediquemo-nos a eles.
Ouçamos
as mil coisinhas do dia, que para eles são de suma importância.
Reservemo-nos
para lhes dar afagos, sorrisos, brincar com eles.
Permitamos
que, ao menos no cair do dia, eles possam matar
as saudades pela nossa longa ausência.
Vejamos
se fizeram a lição.
Seus
progressos na escola.
E,
nos finais de semana, saiamos com eles.
Ouçamos
as suas dúvidas.
Permitamo-nos
ser suas confidentes.
Ensinemo-los
a orar.
Contemos
histórias de Jesus.
Demo-nos
a eles e realizaremos a tarefa de conduzir para o bem essas almas que
Deus nos confiou, à conta de filhos.
Nada
substitui a presença e o carinho maternos: nem presentes, nem longas
viagens, nem folguedos em lugares espetaculares.
Pensemos
nisso.
Fonte:
- Momento Espírita. Em 6.5.2014.
Mãe,
amor sincero sem exagero.
Maior
que o teu amor, só o amor de Deus...
És
uma árvore fecunda, que germina um novo ser.
Teus
filhos, mais que frutos, são parte de você...
És
capaz de doar a própria vida para salva-los.
E
muito não te valorizam...
Quando
crescem, de te esquecem.
São
poucos, os que reconhecem...
Mas,
Deus nunca lhe esquecerá.
E
abençoará tudo que fizerdes aos seus...
Peço
ao Pai Criador que abençoe você.
Um
filho precisa ver o risco que é ser mãe...
Tudo
é cirurgia, mas ela aceita com alegria.
O
filho que vai nascer...
Obrigado
é muito pouco, presente não é tudo.
Mas,
o reconhecimento, isso!
Sim,
é pra valer...
Meus
sinceros agradecimentos por este momento.
Maio,
mês referente às mães, embora é bom lembrar...
Dia
das mães, que alegria é todo dia.
Esta postagem vem de encontro a mitos e preconceitos que existem em relação as mulheres cadeirantes que desejam ter filhos, ela nos mostra que nada as impedem de ter a experiência da maternidade, isto é comprovado pelos médicos desde que sejam sadias nada as impede de serem mães.
ResponderExcluirQue textos incríveis! Não posso imaginar como deve ser a vida de uma mãe cadeirante ou com outra deficiência, mas consigo entender o porquê os filhos não entendem o motivo de isso ser tão "anormal" perante os olhos de muita gente (não os meus). Crianças são apenas sentimentos bons, são carinho e amor, curiosidade e felicidade em descobrir coisas novas, são o bem mais puro que uma pessoa consegue ter. Acredito que isso só dure realmente na infância, porque crescemos e descobrimos como o mundo funciona, como a política é corrupta e como tem gente do mal por aí... isso acaba com a essência inacreditavelmente boa que nós temos quando criança, e a cabe a nós fazermos as escolhas certas e nos tornarmos pessoas boas, por mais difícil que seja nos tempos de hoje.
ResponderExcluirAcho que fugi um pouco do assunto, né? hahah desculpa!
literarizandomomentos.blogspot.com