Acreditar em si mesmo

Acreditar em si mesmo

sexta-feira, 30 de junho de 2017

As oportunidades perdidas.


OPORTUNIDADES.



Você já pensou no que significam as oportunidades em sua vida?

Ao contrário do que muitos imaginam, as oportunidades nem sempre nos chegam da maneira que desejamos, mas sempre nos são oferecidas de acordo com nossas necessidades.

A oportunidade de quitar um débito, por exemplo, não deixa de ser uma grande chance, que nem sempre sabemos aproveitar.

Isso aconteceu com uma mulher, de aproximadamente 30 anos, quando descobriu que estava grávida e que o corpinho do seu bebê era malformado.

Ela, desprezando a grande oportunidade que Deus lhe concedia, disse ao médico que tentava convencê-la a deixar nascer a criança:

Farei aborto de qualquer forma, pois jamais deixaria nascer um monstrinho como meu filho.

Se Deus o mandou para a Terra, eu vou devolvê-lo para o céu.

Desconhecendo ou ignorando a misericordiosa Lei da reencarnação, aquela mulher negou o ventre a um Espírito que lhe suplicava uma oportunidade de voltar ao corpo físico, embora deformado, em busca da redenção particular que o credenciaria a melhores dias.

Fechando as portas ao Espírito, negou a si mesma a chance de acolher e amparar um afeto de outrora que despencou nas valas do desequilíbrio com sua participação e cumplicidade.

Certamente, uma grande oportunidade perdida...

Uma excelente chance de resgatar um débito contraído perante as Leis Divinas, atirada pela janela da insubmissão, sem a menor reflexão.

Se aquela mulher tivesse se lembrado de apenas um dos ensinamentos de Jesus de Nazaré, não teria cometido tal crime.

Bastaria recordar-se de que a cada um será dado conforme as suas obras, e teria agradecido a Deus a oportunidade bendita.

Logicamente outras oportunidades surgirão, mesmo que através da mensageira que mais se tem feito ouvir pelas ovelhas rebeldes: a dor.

Mas nem todas as pessoas agem de forma tão inconsequente.

Uma jovem mulher, de 22 anos de idade, recebeu a mesma notícia que a outra, e sua atitude foi completamente diferente, diante do obstetra que lhe mostrou os exames do feto com má formação.

Disse ela:

Eu nem sonho em pensar no aborto.

Quero agradecer a Deus a confiança depositada em mim, enviando-me um filho tão fraquinho.

Vou fazer todo o possível para cuidar bem dele.

Sem dúvida, uma oportunidade muito bem entendida e aproveitada.

Resta-nos a pergunta:

Quantas oportunidades de redenção não temos levado à conta de castigo Divino, e jogado pela janela?

Infelizmente, a resposta para esse questionamento quase sempre nos chega tarde demais.


As deficiências do corpo físico são provocadas pelo próprio Espírito nele encarnado.

Um fumante, por exemplo, que fez uso do cigarro durante muitos anos, pode lesar seus pulmões a tal ponto que, na próxima reencarnação, tenha, desde cedo, problemas sérios.

Ou, então, um alcoólatra inveterado poderá renascer num novo corpo trazendo consigo os velhos problemas de fígado, conquistados na existência anterior, e assim por diante.

Por essa razão, uma existência num corpo enfermo ou deficiente é uma excelente oportunidade de reparação perante as Leis que regem a vida, se bem aproveitada.

E, por essa razão também, não temos o direito de negar uma nova chance ao Espírito necessitado de reajustamento, praticando o abortamento do seu corpo em formação.

Ademais, lembremo-nos sempre de que Jesus, o Sábio dos sábios, alertou que é preferível entrar na vida sem alguns membros, do que cair novamente por causa deles.


Fonte: - Momento Espírita com base no artigo As duas faces da campanha, da Associação Médico-Espírita do Paraná. Em 18.10.2010.



OPORTUNIDADES DIÁRIAS.


Narra uma lenda chinesa que, às margens de imenso rio, vivia um pescador muito pobre.

Mal o rosto dourado da manhã se abria em sorrisos e as mãos brincalhonas da brisa matinal começavam a espalhar perfumes, ele se levantava e seguia para o rio.

As aves voavam alegres pelos ramos das árvores, em gorjeios maviosos.

Mas nada disso animava Vicente, o pescador.

Ele andava lento, depois de se levantar com preguiça.

Tomava o café matinal sem prestar atenção ao pão que fora servido, com carinho.

Com má vontade, naquela manhã, como em tantas outras, ele pegou suas redes de pesca, os apetrechos necessários e foi para o barco.

O dia prometia ser maravilhoso.

A mãe natureza se esmerava em preparar um detalhe diferente, para que a reprise do dia anterior não fosse total.

Um detalhe, afinal, é sempre muito importante.

Mas Vicente nada via.

Foi resmungando para o barco.

Sentou-se meio a contragosto, sempre reclamando e sentiu alguma coisa no chão.

Sem olhar, apalpou com a mão direita.

Encontrou uma sacolinha com pedras miúdas.

Distraído, sem ânimo para iniciar o trabalho da pesca, começou a jogar as pequenas pedras no rio, aguardando a chegada do sol.

Jogou uma a uma, divertindo-se com as ondulações que se desenhavam na superfície das águas.

Finalmente, o sol apareceu soberano, rasgando a escuridão da noite, com o seu punhal de luz.

Agora havia calor e muita luminosidade.

O novo dia abriu seu manto de belezas para que todos o pudessem apreciar.

Vicente, ao pegar a última pedra, verificou que ela cintilava, refletindo os raios do sol.

Examinando melhor, percebeu que se tratava de um diamante, explodindo claridade e beleza.

Levantou-se depressa e sacudiu a sacolinha.

Estava vazia.

Dando-se conta que jogara no rio uma imensa riqueza,

Vicente se pôs a gritar, esbravejar, acusando todas as pessoas e o mundo por sua desgraça.

Sentia-se infeliz e amargurado.

Perdera um grande tesouro. Jogara tudo no rio.

E, enquanto gritava e se desesperava, nem se deu conta de que ainda possuía nas mãos a última pedra preciosa.


Se você acordou esta manhã com mais saúde do que doença, você é mais abençoado do que o milhão que não sobreviverá esta semana.

Se você nunca passou pelo perigo de uma batalha, a solidão de uma prisão, a agonia de uma tortura, ou as aflições da fome, você está à frente de quinhentos milhões de pessoas no mundo.

Se você tem a ventura de frequentar um templo religioso, de seguir uma religião sem o medo de ser preso, torturado ou morto, você é mais abençoado do que três bilhões de pessoas no mundo.

Se você tem comida na geladeira, roupas no corpo, um telhado sobre a cabeça e um lugar para dormir, você é mais rico do que setenta e cinco por cento das pessoas do mundo.

Por tudo isso, não se esqueça de agradecer a Deus a oportunidade da vida, da saúde, da liberdade e de todas as outras bênçãos de que você desfruta.


FONTE:- Momento Espírita, com base no cap. 8, do livro Para sempre em nosso coração, de Maria Anita Rosas Batista, ed. Minas e Em prece, de autoria desconhecida. Em 22.08.2012.




OPORTUNIDADES DESPREZADAS.


Era a semana da Páscoa.

Nunca mais haveria dias de tal significado.

O Pastor estava entre os homens e os homens não O identificaram.

Naquele primeiro dia dos quatro últimos de Sua jornada na Terra, Jesus estava no Templo de Jerusalém.

Como muitas vezes anteriores, passara o dia a ensinar às gentes que O desejassem ouvir.

E como das vezes anteriores, sofreu os ataques dos sacerdotes, daqueles mesmos que eram os líderes religiosos de um povo ávido de justiça e consolo.

Então, no entardecer, quando o dia começava a morrer, deixando-se abraçar lentamente pela noite, o Mestre demonstrou Seu cansaço.

Não era o cansaço do povo, das gentes sofridas, das dores multiplicadas que Lhe chegavam, em ondas constantes.

Era o cansaço por verificar o desprezo à religiosidade justamente dos que deveriam ser os mais interessados na preservação do patrimônio religioso.

E eles desprezavam a mensagem de que era portador o Messias.

Num lamento, falou Jesus e o Evangelista Mateus anotou:

Jerusalém, Jerusalém, que matas os profetas e apedrejas aqueles que são enviados a ti.

Quantas vezes eu quis reunir os teus filhos do mesmo modo que a galinha recolhe debaixo das asas os seus pintinhos!

E tu não o quiseste.

Eis que a tua casa ficará deserta.

Jesus se encontrava na capital religiosa do mundo de então, em plena semana da festa religiosa mais importante do ano.

Ele era o Rei, o Enviado, o Pastor das almas e eles não se davam conta disso.

Todos se preparavam para a comemoração da Páscoa e não aproveitavam a presença celeste entre eles, o Mensageiro mais excelso que a Terra conheceu.

Era um momento especial e os homens o deixaram escorrer por entre os dedos.


Hoje, ainda, existem oportunidades desprezadas por muitas criaturas.

Deixamos de atender o convite do Pastor para correr em busca de valores efêmeros.

Coisas que hoje são valorizadas e amanhã não mais farão parte do rol de itens importantes.

Somente os valores reais são imperecíveis, inalteráveis no tempo.

A serenidade com que Sócrates recebeu a pena de morte que lhe foi imposta é a mesma serenidade que desfrutam todos os que compreendem que a vida é uma passagem rápida por um mundo de formas e inconsistências.

A paz de espírito que movia Gandhi é a mesma hoje, para todos os que abraçam a proposta da não-violência.

O amor ao próximo que motivou Albert Schweitzer a se embrenhar na África Equatorial Francesa para atender aos seus irmãos é o mesmo que moveu Madre Teresa de Calcutá, nas estradas da Índia e nas ruelas do mundo.

É tempo de pensar!

É tempo de reformular ações.

Tudo para que não venhamos a nos transformar em uma casa vazia, um lugar deserto.

Tudo para que nos voltemos para as coisas do Espírito, atemporais, imperecíveis.

O que equivale a dizer: sem apegos materiais.

Conscientes de que os bens da Terra são para serem usados, para nos servirem, não para nos dominarem.

Conscientes de que as chances de crescimento devem ser aproveitadas, porque nunca se reprisarão da mesma forma, na mesma intensidade...

Pensemos nisso!


Fonte: - Momento Espírita. Em 23.02.2010.





OPORTUNIDADES DE DEUS.


A vida, com seus meneios e caprichos próprios, é incansável.

Quando imaginamos que o rumo de nossa existência segue em determinada direção, eis que algum fator surpreendente nos toma de súbito as rédeas do caminhar, levando-nos a outras paisagens.

Planejamos tal e qual evento, programamos os anos a seguir, e, quando nos apercebemos, fatos que nem imaginávamos possíveis, surgem, descortinando novas estradas.

As mais das vezes pensamos que essas ocorrências não passam de caprichos da vida ou que se trata de mera manobra do acaso.

Porém, ao contrário do que, em repetidas ocasiões, nossa análise pode conceber, o comando de nossa existência está sempre sob a tutela amorosa da Providência Divina.

Não que a vida seja um destino traçado, reto e seguro, ou que nossas ações estejam todas previstas e planejadas por Deus.

A Divindade se faz presente em nossas vidas de outra maneira. Com mãos invisíveis coloca ferramentas de trabalho em nosso caminho.

O que a Providência Divina espera de nós é que tenhamos sucesso e conquistas ao longo da vida.

Porém, não com esse olhar com que vemos a vida, somente do lado de cá, imaginando que sucesso e conquistas se fazem com recursos materiais, fortuna ou status social.

Afinal, as conquistas que devemos insistir em amealhar, na existência, são aquelas que carregamos conosco ao retornar à pátria espiritual.

Em outras palavras, o grande esforço de Deus para conosco é que consigamos juntar os tesouros que possam ser guardados na mente e no coração.

Dessa forma, algumas lições que nos parecem difíceis, e, não raro, achamos que são verdadeiros castigos que a vida nos impõe, representam o esforço do Divino Pai para nosso progresso.

Afinal, de que maneira aprenderíamos a ser mais humildes senão diante de grandes reveses?

Ou, qual seria a maneira mais eficiente para nos tornar mais pacientes?

Qual seria o mecanismo correto para que desenvolvêssemos o sentimento de caridade em relação ao próximo?

Muitas dessas virtudes, de que ainda não dispomos, não se agregam em nossa intimidade apenas através de conselhos ou exemplos que alguém nos ofereça.

Em verdade, conceitualmente, sabemos qual é o caminho de construção de nossa felicidade e paz.

O que ocorre é que ainda somos renitentes, teimosos, quando não, orgulhosos, para seguir aquilo que a consciência nos indica como o rumo melhor.

É nesse momento que Deus nos coloca no caminho lições mais intensas.

Os difíceis problemas de ordem pessoal, a doença a nos minar a saúde, as dores morais que nos desestruturam a vida.

Todas essas e tantas outras situações são, na verdade, oportunidades de Deus.

São os convites que Ele, como Pai Amoroso a desejar nosso progresso, nos oferece, pois sabe termos plenas condições de enfrentar tais situações e vencê-las.

Assim, a cada dificuldade, desafio ou problema que nos surja, percebamos o amor de Deus, nos convidando para seguir adiante, crescendo e conquistando valores de perenidade.

Fonte: - Momento Espírita. Em 5.4.2014.











terça-feira, 27 de junho de 2017

Depressão na lesão medular traumática com úlcera de pressão.



Depressão em indivíduos com lesão traumática de medula espinhal com úlcera por pressão



INTRODUÇÃO

As lesões medulares são cada vez mais frequentes, em decorrência, principalmente, do aumento da violência em urbana.

Os acidentes de trânsito e os ferimentos por arma de fogo são suas causas mais comuns.

O traumatismo da medula pode resultar em alterações das funções motora, sensitiva e autônoma, implicando perda parcial ou total dos movimentos voluntários ou da sensibilidade (tátil, dolorosa e profunda) em membros superiores e/ou inferiores e alterações no funcionamento dos sistemas urinário, intestinal, respiratório, circulatório, sexual e reprodutivo1.

É importante ressaltar que o trauma raquimedular por si só é um fator de risco para o desenvolvimento de úlcera por pressão, em decorrência das várias alterações sensitivas e motoras que o acompanham.

No entanto, podemos supor que, em pessoas que apresentam paraplegia, o auto cuidado poderia ser realizado com maior facilidade e independência2.

As úlceras por pressão representam um acréscimo no sofrimento físico e emocional dos pacientes, aumentando o tempo de internação, reduzindo sua autoestima e influenciando na autoimagem e na qualidade de vida.

Tudo isso faz aumentar a depressão.

Por isso, esses pacientes merecem toda a atenção por parte da equipe multiprofissional, buscando prevenir seu aparecimento ou favorecer seu tratamento3.

As lesões medulares, em razão de sua gravidade e irreversibilidade, exigem um programa de reabilitação longo e que, na maioria das vezes, não leva à cura, mas auxilia na adaptação a uma nova vida.

As sequelas e as dificuldades que essas pessoas enfrentam para retornar a sua vida familiar, às atividades de lazer e ao círculo social interferem em sua qualidade de vida.

Prestar cuidados a esses pacientes é um desafio aos profissionais de um programa de reabilitação4-7.

A depressão é considerada uma das 10 principais causas de incapacitação no mundo, limitando as atividades físicas, pessoais e sociais, podendo se manifestar em qualquer pessoa, a qualquer hora e em qualquer idade.

A depressão frequentemente interfere no dia a dia, causando sofrimento não somente para quem tem o problema mas também para aqueles que convivem com essa pessoa que sofre8.

As pessoas em estado depressivo são bastante estigmatizadas pela sociedade e somente pequena parte delas recebe tratamento apropriado.

O modo como a população identifica os sintomas de depressão e as crenças sobre sua etiologia podem influenciar o processo de procura de ajuda, a adesão aos tratamentos, bem como a atitude e o comportamento da comunidade em relação às pessoas com esse transtorno9.

Diante da relevância dessa problemática, este estudo poderá contribuir para a produção do conhecimento e para a possibilidade do desenvolvimento de plano de assistência mais adequado à realidade dos pacientes com lesão medular que têm úlcera por pressão.

O objetivo deste estudo foi avaliar o nível de depressão em indivíduos com lesões medulares com úlcera por pressão.

MÉTODO

Este é um estudo exploratório, descritivo e analítico, do qual participaram 50 pacientes com lesão medular com úlcera por pressão.

Foram incluídos no estudo todos os pacientes adultos com lesão medular lombar e dorsal, conscientes, orientados, que estavam sendo tratados no ambulatório de estomaterapia, clínica médica, cirúrgica e ortopédica do Conjunto Hospitalar de Sorocaba.

O estudo foi realizado no período entre fevereiro de 2010 e maio de 2011, após aprovação pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal de São Paulo, sob o parecer nº 0032/2010.

Foram excluídos do estudo indivíduos com lesão na região cervical e os que não tinham úlcera por pressão.

Foi utilizado um instrumento de coleta de dados que possuía informações sociodemográficas, dados sobre a lesão medular e sobre a úlcera por pressão.

Para a avaliação da depressão, foi utilizado o Inventário de Depressão de Beck, desenvolvido na década de 1960, o qual foi traduzido e validado no Brasil.

Esse inventário possui 21 categorias de sintomas e atitudes características das manifestações de depressão e envolve manifestações de humor, vegetativas, sociais, cognitivas e de irritabilidade9,10.

Cada categoria consiste em uma série de quatro graus diferentes de intensidade da manifestação (0 a 3 pontos), totalizando 63 pontos.

Neste estudo, foram considerados os seguintes escores: < 9 correspondeu a sem depressão ou depressão mínima; de 10 a 18, depressão leve a moderada; de 19 a 29, depressão moderada a grave; e de 30 a 63, depressão grave10.

Foram utilizados para a análise estatística o teste t de Student e qui-quadrado de independência (P < 0,05).

RESULTADOS

Entre os 50 pacientes avaliados, 40 (80%) eram do sexo masculino, 32 (64%) tinham idade entre 21 anos e 30 anos, 34 (68%) não tinham ocupação, 29 (58%) eram casados ou em união estável e 31 (62%) não praticavam atividades desportivas (Tabela 1).

Dezoito (36%) pacientes foram vítimas de acidente de trânsito e 22 (44%), de arma de fogo.

Em 26 (52%) pacientes, o nível da lesão medular foi na região lombar (Tabela 2).

Com relação ao tempo de lesão medular, 10 (20%) pacientes apresentavam a lesão havia 2 anos e 9 (18%), 5 anos.

Quanto às complicações, 50 (100%) pacientes tinham intestino ou bexiga neurogênicos.

Com relação à categoria/estágio da úlcera por pressão, 23 (46%) pacientes eram da categoria/estágio III e 18 (36%), categoria/estágio II. Trinta (60%) úlceras por pressão tinham presença de exsudato e odor.

Na Tabela 3, observa-se que 25 (50%) pacientes não apresentaram depressão e 14 (28%) tiveram depressão leve a moderada.

Pode-se verificar, na Tabela 4, que 48 (96%) pacientes apresentaram como sintoma de depressão a distorção da imagem corporal; 48 (96%), ideia suicida; 31 (62%), autodepreciação; e 30 (60%), retração social.


DISCUSSÃO

O número de pessoas que sofrem de lesão medular aumentou consideravelmente nos últimos anos, estando essa situação relacionada ao nível de desenvolvimento dos países.

Sua etiologia está predominantemente ligada a acidentes com veículos motores, pessoas jovens e do gênero masculino11.

Esse tipo de lesão é uma situação que surge de forma súbita e inesperada, significando uma experiência nova, assustadora para a pessoa, o que origina sentimentos de perda em todas as esferas da vida e alterações do esquema corporal7.

Neste estudo, a maioria dos indivíduos era do gênero masculino, sem ocupação e casados ou em união estável.

Com relação à faixa etária, a maioria dos indivíduos tinha idade entre 21 anos e 30 anos e não praticava atividades desportivas.

Esses achados apresentam similaridade com outros estudos nacionais e internacionais12-14.

As atividades desportivas nos indivíduos com lesão medular têm os seguintes benefícios: melhora do consumo de oxigênio (VO2máx.), ganho de capacidade aeróbica, redução do risco de doenças cardiovasculares e de infecções respiratórias, diminuição da incidência de complicações médicas (infecções urinárias, escaras e infecções renais), redução de hospitalizações, aumento da expectativa de vida, aumento dos níveis de integração comunitária, auxílio no enfrentamento da deficiência, favorecimento da independência, melhora da autoimagem e da autoestima, satisfação com a vida e diminuição da probabilidade de sofrer distúrbios psicológicos15,16.

Alguns estudos destacam que a atividade física regular está associada a aumento do status funcional e a melhoria da qualidade de vida de pessoas com deficiência.

Os autores salientam que a prática de atividade física regular previne doenças, promove a saúde e mantém a independência funcional17,18.

Quanto ao tipo de acidente, a maioria dos pacientes foi vítima de acidentes de trânsito, seguidos por ferimentos por arma de fogo, corroborando a literatura específica quanto às causas apontadas, embora existam pequenas variações13,17,18.

No Brasil, 130 mil indivíduos são portadores de lesão medular, com aumento anual da incidência, decorrente do aumento da urbanização em todo seu território13.

Os sintomas e as complicações ocorrem de acordo com o nível da lesão, a extensão e o tempo do acometimento, com possíveis mudanças nas funções fisiológicas representadas por alterações respiratórias, vasculares, urinárias, intestinais, musculoesqueléticas e úlceras por pressão1,19.

Além do dano sensitivo e motor, a lesão medular leva também a alterações nas eliminações urinária e fecal, em razão da perda dos controles esfincterianos vesical e anal, com consequente mudança no padrão dessas eliminações.

A impossibilidade do controle esfincteriano vesical traz vários problemas para o paciente, entre eles a não aceitação social, a limitação do programa de reabilitação e complicações clínicas, como infecções urinárias, litíases vesicais e hidronefrose, incontinência fecal ou dificuldade de conter as fezes dentro do reto por falha esfincteriana, e constipação ou demora para eliminação fecal, causando desconforto, além de outros distúrbios neurogênicos12.

No que se refere à úlcera por pressão, 46% dos pacientes apresentaram úlcera categoria/estágio III e 36%, categoria/estágio II.

Tais achados coincidem com os de vários autores nacionais e internacionais20-22.

Úlceras por pressão são complicações graves, porém frequentes, em pacientes com lesão medular e interferem direta ou indiretamente na qualidade de vida destes.

A cura da lesão de pele, quando em estágios III e IV, demanda, na maioria das vezes, frequentes atendimentos nos serviços de saúde (ambulatórios, hospitais, clínicas ou tratamento em casa com profissional competente) para curativos ou procedimentos reparadores23,24.

Como relatado anteriormente, o trauma medular constitui fatalidade de grande proporção ao ser humano, pois, além do problema físico e de locomoção, obriga a pessoa a mudanças e a adaptações nos diversos papéis e atividades que desenvolvia, além de acarretar perda de independência e isolamento tanto social como familiar.

Tal fato tem como consequência alteração da qualidade de vida, da autoestima e da autoimagem, isolamento social e familiar, dor e incapacidade funcional associados a ansiedade e depressão11,25,26.

A lesão da medula espinhal é um trauma de impacto físico, psicológico e social ao indivíduo, sendo considerada uma das mais graves e devastadoras síndromes incapacitantes que podem atingir o ser humano, pois causa prejuízo a uma série de funções, dentre elas a locomoção27.

As consequências debilitantes da lesão da medula espinhal frequentemente levam a comprometimento da habilidade de realizar as atividades diárias e limitam as funções de mobilidade e participação na comunidade28.

Essas mudanças físicas apresentam barreiras sociais, podendo dificultar a vida e interferir na autoestima e na qualidade de vida das pessoas com lesão medular.

Em estudo realizado com 35 pacientes, em que foi aplicado o instrumento World Health Organization Quality of Life (WHOQOL) para avaliação dos domínios físico, psicológico, relações sociais e meio ambiente, observou-se diminuição significativa da qualidade de vida no grupo estudado, em alterações dos domínios físico, psicológico e de meio ambiente.

Os autores concluíram que o aspecto físico tinha sido o mais atingido e há evidências de que os domínios psicológico e de meio ambiente permaneceram distantes das condições ideais esperadas para a população em geral29.

Outro estudo, que objetivou conhecer a percepção de qualidade de vida em pessoas com lesão medular traumática com a utilização do WHOQOL-BREF, contou com a participação de 111 indivíduos.

Quanto à qualidade de vida, demonstrou-se que os domínios que refletiram os piores escores de avaliação estavam relacionados ao meio ambiente e à saúde física, e que os mais bem avaliados estavam ligados à saúde psicológica e às relações sociais30.

Outras evidências que sugerem que depressão e qualidade de vida representam construtos diferentes estão relacionadas com a ausência de sincronia de mudança entre os sintomas da depressão e a avaliação da qualidade de vida.

A redução dos sintomas depressivos não se traduz necessariamente em melhora da qualidade de vida.

Em pacientes distímicos, o alívio dos sintomas pode trazer melhora do funcionamento social e ocupacional, mas o prazer envolvido em atividades de lazer pode permanecer prejudicado31.

Em um artigo de revisão, os autores sugerem que a presença de sintomas depressivos exerce forte impacto na qualidade de vida dos sujeitos, não se restringindo apenas às características clínicas do transtorno.

Sendo assim, a avaliação da qualidade de vida aparece como um desfecho relevante, pois, pela sua multidimensionalidade, é potencialmente capaz de detectar a magnitude e a abrangência do comprometimento que a depressão impõe32.

Os sintomas depressivos mais frequentes são os somáticos, entre os quais destacam-se mudanças de humor e pensamento, falta de motivação e concentração, tristeza, pessimismo, baixa autoestima, ansiedade e comportamento suicida32,33.

Esta pesquisa reforça a necessidade de redirecionar a atenção à saúde dos indivíduos com lesão medular, buscando identificar, no cotidiano dos serviços de saúde, seja nos hospitais ou ambulatórios.

Programa de Saúde da Família e outros, a presença de alterações na qualidade de vida, na autoestima e na autoimagem, ansiedade e depressão entre as pessoas que convivem no seu cotidiano com lesão medular e com úlcera por pressão.

Deve-se dar especial atenção às principais necessidades de cuidado e ao conhecimento que o cuidador deve ter para lidar com as incapacidades.

Estudos futuros devem ser conduzidos, visando à ampliação do tamanho da amostra, em estudo multicêntrico e comparativo, buscando a compreensão da magnitude do problema na vida desses sujeitos.

CONCLUSÕES

Metade dos indivíduos portadores de lesão medular com úlcera por pressão apresentou depressão, com sintomas leves a moderados e moderados a graves, sendo os principais distorção da imagem corporal, autodepreciação, retração social e ideia suicida.


Fonte: - www.scielo.br











sábado, 24 de junho de 2017

2ª parte - Depressão e frustração


2ª parte – Depressão e Frustração



Importância da Frustração


Alguns autores estudam a importância da capacidade de adiar as gratificações e suportar a frustração para o desenvolvimento sadio da criança.

Para Cassola (1992), a criança adquire capacidade de pensar a partir de uma frustração, de uma falta, de um sentimento, mas alerta para o fato de que essa frustração deva ser suportável para o bebê, ou terá efeito negativo no desenvolvimento.

Se estiver certa a ideia de que a pessoa precisa experimentar frustrações durante o desenvolvimento infanto juvenil para melhor se adaptar à realidade existencial da vida adulta, então as facilidades, benevolências, ausência de limites e hiper atendimento das necessidades que os pais atualmente proporcionam aos filhos estariam contribuindo para uma deficiência adaptativa de futuras gerações.

A falta de preparo para suportar e superar frustrações na infância pode aumentar ainda mais a inclinação hedonista no futuro, crises emocionais desencadeadas por contrariedades pequenas, insatisfações crônicas.

A frustração é um sentimento de não realização ou não satisfação diante de um destino que se distancia da vontade.


Aí, o mais correto seria chamar o quadro de tristeza, mágoa, aborrecimento, desespero.

A criança também se desespera diante das dificuldades da vida e manifesta frustrações.

E talvez esse evento seja fundamental para o desenvolvimento emocional, muito mais importante do que a privação total de frustrações proporcionada por pais super protetores.

Compete ao bom observador a dificílima tarefa de diferenciar se a criança está deprimida ou frustrada.

Os sintomas entre esses dois estados podem ser muito semelhantes, mas a origem e, principalmente, o conceito são diferentes.

Levar um fora do namorado, perder um passeio previamente programado, ter que mudar de cidade ou de escola pode gerar frustrações, mágoas, tristezas, enfim, pode exaurir a capacidade de adaptação.

É diferente da Depressão, que acomete a pessoa sem uma causa aparente ou proporcional.

Tratar a Frustração?

Chamo de Tonalidade Afetiva a sensibilidade da pessoa diante de suas vivências.

Isso envolve o limiar de cada um para suportar ou superar a dor, o sofrimento, a frustração, os conflitos e os complexos, tal com uma capacidade adaptativa satisfatória, sem que algo emocionalmente mais grave aconteça.

Esse limite está, desta forma, diretamente relacionado à nossa Tonalidade ou Perfil Afetivo.

No caso do Transtorno Afetivo, tipo Depressão, perde-se a capacidade adaptativa e, além do extremo mal estar emocional, verifica-se que o conjunto de valores pessoais e aceitos até o momento, não são mais suficientes para aliviar nossas inquietações interiores, levando ao adoecimento afetivo.


Nos casos de Transtorno Depressivo deve-se muito à psiquiatria clínica, por conta dos antidepressivos, dos ansiolíticos, capazes de melhorar bastante a qualidade de vida desses pacientes.

O uso de medicamentos nesses casos de Transtorno Depressivo é altamente recomendável.

Entretanto, se a sintomatologia, apesar de depressiva, resultar das dores emocionais das frustrações, das perdas, dos desencantos, das desesperanças…, apesar do alívio paliativo do sofrimento proporcionado pelos medicamentos, quando forem usados como única atitude terapêutica poderão apenas amortizar os sentimentos naturais das vivências frustrantes, mas não solucionarão a questão.

Pensando na utilização cada vez mais frequente dos antidepressivos, havendo já várias famílias onde mais de um integrante toma esses medicamentos e sabendo-se da enorme quantidade que se vende mundialmente desses produtos, alguma reflexão deve ser estimulada:

Será que a tendência do ser humano, filogeneticamente falando, é vir a ser uma espécie onde o nível de serotonina ou qualquer outro neurotransmissor envolvido na depressão é fisiologicamente insuficiente para a vida em sociedade?


Será que a tendência da sociedade humana é evoluir para uma situação onde os recursos naturais e fisiológicos do Sistema Nervoso do ser humano serão insuficientes?

Na realidade o que intriga é saber o que pode estar errado:

-a capacidade de adaptação ou a necessidade de adaptação humana à sua própria sociedade?


Será insuficiente a capacidade ou será exagerada a necessidade de adaptação?


O que se tem de concreto, pelo menos aparentemente, é que o ser humano normal tem tido que fazer uso de antidepressivos para melhorar sua qualidade de vida emocional.

Tem sido cada vez mais comum situações onde, por causa de um Episódio Depressivo, uma Síndrome do Pânico ou uma Somatização ou outro quadro agudo, pessoas tenham iniciado tratamento com antidepressivos e relutem em parar de usá-los.

Não se trata de síndrome de abstinência, mas sim da piora na qualidade de vida emocional e de relação quando ficam sem o antidepressivo.

Em uma cultura que se sustenta no culto ao prazer, podem ser tênues os limites entre a indicação médica de medicamentos que suprimem a dor e a angústia próprias da doença depressiva e o uso indiscriminado desses produtos como lenitivo das frustrações cotidianas.

Outras drogas que entorpecem, euforizam e enebriam passam a servir como provedoras de uma felicidade e bem estar artificialmente produzido.

Assim como a pesquisa científica neuropsíquica vem se desenvolvendo nas últimas décadas, principalmente em relação à neurofisiologia e neuroquímica, também as técnicas terapêuticas devem ser estimuladas e novas abordagens devem ser pesquisadas para atuarem, com ou sem indicação de medicamentos, da melhor forma possível nos sofrimentos por frustração, por injúria existencial.

Mas esse assunto, o da qualidade existencial humana, ultrapassa em muito a área da medicina, da psiquiatria e da psicologia.

Este é um tema que fortemente diz respeito à sociologia, à antropologia e, principalmente, à política e à economia.

Estes outros segmentos da sociedade devem ser envolvidos nessa questão.

Programas sócio políticos devem prever o conforto emocional das pessoas, devem, sobretudo, oferecer sensação justiça e de segurança suficientes para afastar a desesperança atual, devem buscar a estabilidade econômica para proporcionar dignidade, auto estima e perspectivas otimistas e assim por diante.


por: Ballone GJ – Depressão e Frustração


Fonte: - iwww.psiqweb.med.br



5 Principais causas de depressão



5 - Principais causas

de depressão


A depressão normalmente é causada por alguma situação perturbadora ou estressante que ocorre na vida, como morte de um familiar, problemas financeiros ou divórcio.

No entanto, também pode ser provocada pelo uso de alguns remédios, como Prolopa, ou em caso de doenças graves, como câncer ou HIV, por exemplo.



A depressão pode surgir em homens e mulheres de todas as idades, mas também pode afetar adolescentes ou idosos e, os 5 principais motivos de depressão incluem:

1. Acontecimentos marcantes na vida


Acontecimentos marcantes como divórcio, desemprego e o fim de um relacionamento amoroso são causas frequentes de depressão, mas as situações que favorecem o estresse prolongado, como discussões frequentes no trabalho ou em casa também pode levar à depressão porque faz com que a pessoa passe a duvidar de si mesma e de suas capacidades.

Como vencer:

Encontre forças e siga em frente, por vezes um trabalho novo é muito melhor do que aquele antigo, que apesar de pagar bem, não era agradável.

Busque o lado positivo, se está desempregado, pense que agora pode encontrar um novo local para trabalhar, tem a possibilidade de mudar de ramo ou de abrir seu próprio negócio, por exemplo.

2 – Bullying ou chantagem emocional


Os traumas emocionais que podem surgir quando se é vítima de bullying ou sofre uma chantagem emocional também pode levar à depressão, porque quando a pessoa ouve frequentemente insultos com o passar do tempo, ela pode realmente acreditar que eles são verdade, diminuindo sua auto estima o que consequentemente favorece a depressão.

Como vencer:

Conte para um familiar ou amigo de confiança sobre o que está acontecendo com você e tentem juntos buscar uma solução plausível.

Impor limites para se defender deve ser a primeira arma de defesa.

3 - Doenças graves

5 Principais causas de depressão

O diagnóstico de doenças graves como AVC, demência, ataque cardíaco ou HIV, por exemplo, também pode causar depressão porque é preciso lidar com o preconceito, enfrentar tratamentos dolorosos ou ter que conviver diariamente com o medo de morrer.

E quando se trata de doenças crônicas como diabetes, síndrome do intestino irritável ou lúpus, existem maiores chances de ficar deprimido porque é preciso mudar a alimentação, deixando para trás alimentos que gosta mas que agora são prejudiciais.

Além disso, os familiares que convivem com uma pessoa com câncer ou que tratam diariamente de pessoas totalmente dependentes também podem ficar deprimidos devido ao cansaço físico ou mental, sofrendo constantemente com o receio de perder o ente querido.

Como vencer:

Além de aprender a lidar com as necessidades e cuidados impostos pela doença é preciso se esforçar para encontrar o bem-estar mesmo em suas limitações.

Pequenos passeios ao ar livre, assistir a um filme que gosta ou ir tomar um sorvete podem ser úteis para trazer um pouco mais de alegria.

Uma dica muito interessante é ter algum tempo semanalmente para fazer algo que realmente gosta.

4 - Alterações hormonais


As alterações hormonais, principalmente a diminuição de estrogênios, que ocorre durante a gravidez, no pós-parto e na menopausa podem potenciar uma depressão.

Além disso, a falta de ômega 3 também pode levar à depressão porque diminui a capacidade da pessoa controlar suas emoções e o humor.

Como vencer:

Normalizar os níveis de hormônios é o segredo para se sentir melhor, durante a gravidez e no pós parto não é possível recorrer a medicamentos mas estratégias como aumentar o consumo de alimentos ricos em triptofano e serotonina pode ser muito útil para se sentir melhor.

5 - Uso de remédios

5 Principais causas de depressão


O uso frequente de remédios como Prolopa, Xanax, Zocor e Zovirax, podem causar depressão devido a diminuição da produção da serotonina, que é um hormônio responsável pela sensação de bem-estar.

Mas isso não significa que todas as pessoas que tomam esses remédios ficam com depressão. Veja mais remédios que causam depressão.

Como vencer:

O ideal é substitui o medicamento por outro que não tenha este efeito colateral mas o médico pode receitar antidepressivos se não for possível a substituição. 

Quando procurar um psicólogo


É indicado marcar uma consulta com um psicólogo quando os sintomas de depressão, como choro constante, cansaço excessivo ou pessimismo estão presentes por mais de 2 semanas e a pessoa não consegue ultrapassar esta fase sozinha.

O psicólogo fará uma avaliação e irá indicar algumas estratégias que podem ser úteis para passar por esta fase mais rápido.

As sessões devem ser semanais e podem durar de 6 meses à 1 ano.

No entanto, só quem pode indicar medicamentos antidepressivos é o psiquiatra e por isso este médico também pode ser consultado.