Acreditar em si mesmo

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sábado, 30 de julho de 2016

!0 coisas que não deve fazer quando encontrar um deficiente


 
Dada a natureza mista da nossa sociedade, ainda existem muitas pessoas que têm dificuldade de interagir quando encontram uma pessoa com deficiência, criando assim uma atmosfera estranha e longe de ser confortável.


Para finalmente acabar nestes tempos de dificuldades, vamos produzir uma lista de 10 coisas que as pessoas nunca devem fazer, quando encontrar alguém que vive com uma deficiência.

1 - Fixar


Ter uma deficiência não é um convite para fazer-se o olhar.

Pode acontecer de você estar curioso para ver alguém diferente de você, mas não é uma boa desculpa para olhar insistentemente.
Nós não somos um "show" ou algum tipo de divertimento criado para entreter.

Anexar uma pessoa não vai dar qualquer informação sobre ele. Se você tiver alguma dúvida, você pode graciosamente tentar conversar com a pessoa.

2 - Recusando-se contato com os olhos.

É muitas vezes o que foi descrito acima: quando você estiver longe você tende a fixar a pessoa com deficiência, mas quando você tem a pessoa na sua frente?

É um sinal da educação olhar nos olhos da pessoa com quem você está tendo uma conversa, e o fato de ter a deficiência não significa que eles podem ser tratados com menos respeito.

Se ele está em uma cadeira de rodas, que seria bom se inclinar ou curvar-se para estar no mesmo nível.

Desta forma, é melhor você ouvir uns aos outros e você se comunica de uma forma mais envolvente.

3 - Tapinhas ou acariciando a cabeça

Uma pessoa com deficiência não está buscando uma conexão emocional ou um abraço, e em qualquer caso, certamente não um "tapinha na cabeça" como um ato de compaixão.

Mesmo que você tenha as melhores intenções, você tem que lembrar que a pessoa com deficiência é um adulto como você, independentemente da aparência, peso e altura, e merece o mesmo respeito que você espera dos outros.

Para que você gostaria que uma pessoa lhe fosse dar um tapinhas na cabeça?

Uma pessoa com deficiência com quem falei, disse-me que, enquanto ele estava em um evento, uma mulher (por algum motivo desconhecido) sentiu a necessidade de dar-lhe um tapinha na cabeça, numa saudação.
Pode parecer um gesto simpático ou uma forma de carinho, mas uma pessoa com deficiência não é absolutamente uma criança ou muito menos um cão.

4 - Falando indiretamente


Nunca se deve ignorar uma pessoa com deficiência e falar em vez com seu companheiro.

Para uma pessoa com deficiência é frustrante que muitas pessoas que tentam começar a conversar com seu amigo, membro da família ou cuidador, excluindo totalmente do discurso.

Surge a pergunta: por que agem assim?

Porque quando alguém está falando com você, (e é claramente capaz de se comunicar) você optar por responder a uma outra pessoa só porque ele é fisicamente diferente?

5 - Não pergunte:

"O que aconteceu com você"



A curiosidade é um dos traços da natureza humana, mas para saber a razão da deficiência de alguém, de alguma forma isso vai mudar a sua vida?

Eu ouvi muitas histórias de pessoas com deficiência, parado por estranhos perguntando-lhe o que aconteceu com ele, assumindo claramente que a deficiência é causada por um acidente, como se quem nasceu com deficiência fosse uma raridade.

O conhecimento é importante e aprender sobre a deficiência é algo louvável.

Mas há uma diferença entre perguntando sobre a finalidade e interferir de forma construtiva para a simples curiosidade.

Lembre-se, nem todo mundo se sente confortável com a sua deficiência e alguém pode não querer falar.

Se você quiser aprender algo sobre a incapacidade de uma pessoa, é melhor conhece-la, e, em seguida, faça suas perguntas.

6 – Pena



O fato de que uma pessoa tem uma deficiência não significa necessariamente viver em um estado pior do que o seu, sofrimento, ou não ter um propósito na vida e, portanto, merecem a sua pena.

Muitas pessoas com deficiência levam uma vida dinâmica, e sim, às vezes elas também podem sofrer, mas precisam de compreensão e aceitação ao invés de pena.

7 - Suposições baseadas em suposições.


Se você conhece alguma pessoa com deficiência, na companhia de pessoas sem deficiência, não há necessidade de dizer:

"Você tem a necessidade de ter bons amigos para levá-lo para passear" ou "Você tem pais maravilhosos que cuidam de você."

Pode parecer inocente, mas é realmente doloroso e paternalista.

Por favor, lembre-se que sua observação é baseada em sua própria interpretação da situação e não é necessariamente real.

Por exemplo, alguém que lhe diz que a pessoa com deficiência precisa de bons amigos para fazer um passeio?

Ou, se o fez, porque seus amigos teriam de ser elogiado por isso, não é o que todos os amigos fariam?

O mesmo vale para os pais: cada um deles é são seus filhos e tem o máximo de cuidados.

8 - Fazendo um julgamento


Não julgue uma pessoa, por não ser necessariamente uma pessoa angelical, nem necessariamente por precisar de ajuda, ou ter uma capacidade intelectual menor.

Não suponha que uma pessoa com deficiência não é educado o suficiente, ou inteligente o suficiente para conversar com você. Muitos deles são graduados.

Portadora de deficiência não o faz automaticamente possuidor de determinados atributos.

Portadora de deficiência não faz de você uma criatura especial - todos nós somos seres humanos apenas, e como todos os seres humanos, também temos suas falhas.

Finalmente, não assumir que uma pessoa com deficiência tem necessariamente que precisar de ajuda.

Se ele tem, ele vai perguntar, então não mergulhe para ajudar a menos que tenha solicitado especificamente.

9 - Não repreenda seus filhos

Se seu filho está olhando para uma pessoa com deficiência ou pergunta em voz alta sobre ele, não o repreende, nem xingue ele.

Explique o que é a deficiência e, incentive a falar com a pessoa com deficiência, ao invés de olhar fixamente com medo e com distância.
Crianças copiam adultos, por isso tudo que você faz, eles vão imitar.

10 - Não ore por eles



Muitas vezes as pessoas associam a Deus, a religião e a salvação com deficiência.

Eu ouvi as pessoas começam a agradecer a Deus e oram em voz alta na frente de uma pessoa com deficiência, porque ele foi salvo da sua situação.

Embora seja importante agradecer a Deus por nossa saúde e nosso bem-estar, não é necessário fazê-lo de forma aberta e descaradamente na frente de uma pessoa com deficiência.

Isto significa se sentir superior, como se eu tinha sido escolhido por Deus em lugar da pessoa com deficiência.

Além disso, quando você vê uma pessoa que vive com uma deficiência, não lhes ofereça suas orações como uma "possível cura"; embora em teoria pode parecer um gesto simpático, não assuma que as pessoas com deficiência querem necessariamente "cura" cada um de nós é diferente e tem seus próprios desejos e aspirações.

Só porque você nasceu sem deficiência, considerando este como a norma ou o melhor estado, essa coisa não pode ser aplicada a qualquer um.


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TETRAPARESIA

Tetraparesia é a perda parcial da motricidade nos quatro membros.

Diferencia-se da tetraplegia, que é a ausência de movimentos.

Geralmente, ocorre devido à anóxia e isquemia do tronco encefálico, traumas na medula cervical, neuropatias e doenças que afetem a junção neuromuscular.

Pode ser classificada em dois tipos: espástica e flácida.

A tetraparesia espástica se caracteriza pela presença de postura motora em semiflexão, espasticidade nos quatro membros e no tronco.

Um exemplo de tetraparesia espástica é a paralisia cerebral, doença na qual o paciente apresenta a espasticidade, disartria, disfagia, podendo ocorrer também microcefalia e deficiência mental.

Ela ocorre no período embrionário ou nos primeiros meses de vida, devido a lesões ou anomalias de desenvolvimento.

Já a tetraparesia flácida se apresenta como perda de sensibilidade e da força de contração muscular dos quatro membros, além de hiporreflexia.

A síndrome de Guillain-Barré é um exemplo de doença que apresenta tal sintomatologia.

Caracteriza-se por fraqueza simétrica, abolição dos reflexos tendinosos, diplegia facial e alteração de sensibilidade nas mãos e nos pés.

Tem início súbito, atingindo os nervos periféricos e cranianos, podendo ser causada por infecção viral respiratória, vacinas ou procedimentos cirúrgicos.

Assim, vemos que as duas formas clínicas da tetraparesia possuem características marcantes, sendo possível diferencia-las e iniciar terapias específicas.














terça-feira, 26 de julho de 2016

Entenda as causas e trate a infecção urinária.


 


Você sabe como evitar a infecção urinária?


 
Entenda por que isso acontece e como reverter o problema

A condição que habitualmente chamamos de infecção urinária, na verdade, representa um processo infeccioso, onde ocorre o crescimento de bactérias em algum local do trato urinário (rins, ureter, bexiga e uretra).

Na verdade, as bactérias entram no trato urinário a partir da uretra e começam a se multiplicar na bexiga.

Essas bactérias podem ficar apenas na bexiga ou progredir no trato urinário até chegar ao rim.

Portanto, apesar de parecer que as infecções urinárias sempre surgem nos rins ou os afetam, essa afirmação não é correta.

As infecções urinárias podem ocorrer no trato urinário inferior (bexiga e uretra) ou trato urinário superior ou alto (rins).

Os quadros que envolvem a bexiga são as conhecidas cistites e os quadros que envolvem os rins são chamados de pielonefrite.

As cistites são, na maioria das vezes, causadas por um tipo de bactéria proveniente do trato gastrointestinal, chamada Escherichia coli, e as uretrites também podem ser decorrentes de bactérias provenientes do trato gastrointestinal, mas pelo fato da uretra nas mulheres estar mais próxima da vagina, algumas infecções como herpes, gonorreia e infecção por clamídia podem levar à uretrite.

Apenas para se ter uma ideia da frequência das duas condições, os quadros de pielonefrite aguda ocorrem em frequência cerca de 18 vezes menor que os quadros de cistite, o que é importante, pois o quadro clínico da pielonefrite em geral é mais grave e requer, em muitos casos, a hospitalização do paciente.

Existem algumas diferenças relacionadas ao sexo quanto à frequência das infecções urinárias.

De modo geral, no primeiro ano de vida, as infecções urinárias ocorrem em maior frequência entre os meninos em função de malformações congênitas como na válvula de uretra posterior. Já a partir da idade pré-escolar e na vida adulta, as mulheres costumam apresentar mais episódios de infecção urinária que os homens.

Sabe-se que entre as mulheres o pico de ocorrência das infecções urinárias ocorre no início da atividade sexual, durante a gestação ou após a menopausa, de forma que os estudos indicam que em cerca de 40% das mulheres ocorrerá pelo menos um episódio de infecção urinária ao longo da vida.

Os fatores que explicam essa maior propensão das mulheres a esta doença são uretra mais curta, maior proximidade do ânus ao vestíbulo vaginal e uretra e uso, por exemplo, de gel espermicida que altera a acidez e flora vaginal da região.

Por outro lado, entre os homens, são descritos alguns fatores benéficos que os protegeriam de desenvolver este quadro, sendo eles o maior comprimento da uretra, maior fluxo urinário e o fator antibacteriano prostático.

Há ainda, apesar de controverso, o fato de que a circuncisão diminuiria o risco de infecção por não ocorrer ligação das bactérias ao prepúcio.

No entanto, a partir da quinta ou sexta década de vida, algumas condições podem favorecer o surgimento das infecções urinárias, como alterações na próstata e necessidade de colocação de sonda vesical, que favoreceria a migração das bactérias.

As infecções urinárias podem ser classificadas em não complicadas e complicadas, e entre as infecções não complicadas está, por exemplo, a cistite.

Nessa situação, tanto a estrutura quanto a funcionalidade do trato urinário são normais, não havendo, portanto, comprometimento dos rins.

Já entre as infecções complicadas podemos usar como exemplo a pielonefrite, ou seja, a infecção que envolve o rim.

A ocorrência de pielonefrite aguda complicada é maior entre as mulheres, tanto em ambiente não hospitalar quanto em pacientes hospitalizados.

Existe uma grande variedade de situações ou doenças que se associam com as infecções complicadas como, por exemplo, aquelas relacionadas a processos obstrutivos da uretra (como a hipertrofia prostática benigna, presença de tumores, cálculos renais, estenoses ou estreitamento ureterais, cistos renais, ou presença de divertículos na bexiga), alterações funcionais do trato urinário (bexiga neurogênica, refluxo vesicoureteral, uso de cateter uretral de demora) e alterações metabólicas (diabetes melito, insuficiência renal, transplante renal, etc.).

O tratamento das infecções urinárias em geral envolve o uso de um antibiótico que será escolhido de acordo com a bactéria encontrada nos exames que serão solicitados.

Assim, nos quadros de obstrução urinária, o que acontece é que a urina fica retida por mais tempo na bexiga, propiciando o crescimento das bactérias e, além disso, à medida que a bexiga se distende pelo acúmulo de urina, a mucosa que reveste a bexiga perde a capacidade de destruir as bactérias.

Para se entender o que ocorre nos quadros de refluxo vesico-ureteral, é bom lembrar qual é o caminho normal que a urina segue desde a sua formação.

Depois de produzida nos rins, a urina passa pelo ureter para ser acumulada na bexiga e quando sentimos vontade de urinar, essa urina é eliminada para o meio exterior pela uretra.

Quando urinamos, a bexiga se esvazia e, portanto, não deve haver volume (urina) residual. No entanto, quando ocorre um quadro de refluxo, estamos indicando que a urina volta da bexiga para o ureter.

Nesta situação há persistência de volume residual de urina na bexiga que em última instância propicia o crescimento de bactérias.

Além dessas situações as infecções urinárias podem evoluir com complicação nos quadros de infecções recorrentes, isto é, quando ocorrem três ou mais infecções por ano ou quando há lesão renal permanente resultante de uma pielonefrite aguda ou crônica decorrente de uma infecção urinária não tratada adequadamente.

Alguns fatores são conhecidos como predisponentes para o aparecimento das infecções urinárias como a gravidez, doenças como a diabetes melito e a menopausa.

Saiba diferenciar os sintomas

Engana-se quem acredita que as infecções urinárias sempre cursam com sintomas.

Nesses casos, podem ser observadas alterações ao exame de urina com a presença de grande número de bactérias (bacteriúria assintomática), o que especialmente em mulheres grávidas, pacientes que serão submetidos a procedimentos urológicos ou sondagem, requer tratamento com antibióticos.

Entre os sintomas mais comuns podemos citar uma vontade forte e persistentes de urinar, sensação de queimação ao urinar, eliminação de pequena quantidade de urina em cada micção, ás vezes a urina tem aspecto turvo, pode eventualmente aparecer avermelhada, com escura, indicativa de perda de sangue na urina, e com odor forte, além de dor suprapúbica.

Em homens a dor retal pode ocorrer.

Para diferenciar a infecção urinária em suas diferentes formas de acordo com a sintomatologia podemos, de forma simplificada, dizer que as infecções uretrais (uretrite) costumam cursar com sensação de queimação ao urinar, as cistites costumam cursar com pressão na região pélvica, desconforto em abdômen inferior, micção frequente e dolorosa, e a pielonefrite apresenta uma sintomatologia mais exuberante com dor em flanco e lombar, febre alta, calafrios e tremores, náuseas e vômitos.

Portanto, como se pode ver, as infecções urinárias que acometem os rins são mais ricas em sintomas e, como dito antes, em geral, precisam de hospitalização para o tratamento.

Opções de tratamento

O tratamento das infecções urinárias em geral envolve o uso de um antibiótico que será escolhido de acordo com a bactéria encontrada nos exames que serão solicitados.

Nas infecções não complicadas o tratamento pode variar de um a três dias, mas pode ser indicado por mais tempo, dependendo de cada caso.

Além dos antibióticos pode-se prescrever um analgésico para alívio da sensação de queimação à micção.

Em geral, este medicamento tinge a urina de laranja.

Além disso, a hidratação adequada permite a remoção das bactérias mais rapidamente, diminuindo a possibilidade de proliferação.

Outras medidas que podem ser empregadas no tratamento das infecções urinárias envolvem ciclos de antibioticoterapia mais longos (profilaxia), ou tratamentos por curto prazo assim que os sintomas começarem ou, para mulheres após a menopausa, o uso de cremes vaginais com estrogênios pode diminuir o risco de infecções recorrentes, e o uso de produtos de cranberry em algumas indicações tem mostrado efeito protetor.

Saiba mais



No caso das infecções urinárias graves, em geral, o tratamento é feito em ambiente hospitalar, com medicação endovenosa, o tempo de tratamento é variável, mas em torno de 14 a 21 dias e a escolha do antibiótico baseia-se no perfil de resistência da bactéria, condição clínica do paciente e gravidade da infecção.

O melhor remédio

Prevenir é sempre a melhor opção especialmente para as mulheres que habitualmente cursam com maior incidência das infecções urinárias, assim, seguem algumas recomendações:

Ingerir quantidades adequadas de líquidos, especialmente água: A água ajuda a diluir a urina e fazer com que urine mais vezes ao longo do dia, assim, as bactérias serão removidas do tato urinário antes que a infecção possa se instalar

Depois de urinar e evacuar a higiene deve ser feita da frente para trás. Isto impedirá que as bactérias provenientes do trato gastrointestinal (região anal) se espalhem para a vagina e uretra

Esvaziar a bexiga após a relação sexual ajudará a remover possíveis bactérias

Evitar o uso de roupas muito justas (calças) e desodorantes ou produtos em pó na região genital. Tais produtos podem irritar a uretra e facilitar a migração de bactérias e sua possível proliferação.



Artigo publicado em 13/02/2014

Frida Plavnik – Nefrologista especialista



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Estudos confirmam que o suco de cranberry combate infecção urinária
 

Há mais de 50 anos as vovós americanas e canadenses já sabiam: para combater infecção urinária em mulheres, nada melhor do que suco de cranberry, uma frutinha vermelha, que só existe na América do Norte, parecida com a nossa ameixa.

Recentemente, pesquisas científicas concluíram a eficácia da fruta no combate à infecção urinária por repetição.

Estudos comprovam que o suco de cranberry consegue evitar que a bactéria E.coli, responsável por cerca de 85% dos casos de infecção urinária, consiga subir pela uretra e causar o problema — diz o urologista Daniel Habib, da Sociedade Brasileira de Urologia, que explica que o problema é mais comum em mulheres, pois elas têm a uretra mais curta que a dos homens.

Não posso dizer que toda mulher tem, já teve ou terá infecção urinária, mas, com certeza, a grande maioria vai sofrer com o problema em algum momento da vida — explica Habib.

Segundo o presidente do Núcleo Brasileiro de Uroginecologia e professor da Faculdade de Medicina do ABC, em São Paulo, Carlos Alberto Bezerra, as infecções urinárias atingem três mulheres para cada homem:

Os homens têm mais infecções após os 50 anos, devido aos problemas de próstata.

Mas, mesmo nessa faixa etária, as mulheres ainda têm mais infecção.

Segundo a vice-presidente do Centro Brasileiro de Nutrição Funcional, Andréia Naves, o cranberry já tem demonstrado ser eficaz também contra outras bactérias:

Alguns estudos demonstram também que o cranberry pode exercer propriedades antimicrobianas combatendo agentes como o H.pylori (uma bactéria que pode infectar o revestimento mucoso do estômago humano).

A infecção urinária por repetição costuma ser tratada com uma dosagem baixa diária de antibiótico, que deve ser ministrada por seis meses a um ano.

Apenas um copo de 200 ml do suco de cranberry ao dia, durante o mesmo período, tem eficácia similar.



Fonte: - Extra Online


Obs: - Antes de usar qualquer medicamento consulte seu médico.













sábado, 23 de julho de 2016

Novo regulamento facilita acesso de pessoas com deficiência.





Novo regulamento facilita acesso de pessoas com deficiência

 

O Conselho Diretor da Anatel aprovou um regulamento com o objetivo de assegurar o acesso a serviços e equipamentos de telecomunicações às pessoas com deficiências auditivas, visuais, motoras e cognitivas em igualdade de condições com as demais pessoas, tanto na zona urbana quanto rural.

O Regulamento Geral de Acessibilidade em Serviços de Telecomunicações de Interesse Coletivo (RGA) beneficiará cerca de 45,6 milhões de brasileiros que declararam algum tipo de deficiência, segundo o Censo de 2010.

Também trará benefícios para um segmento crescente da população: os idosos, que tendem a apresentar deficiências em algum momento ao longo da vida.

De acordo com projeções do IBGE, os idosos representarão 18,7% da população em 2030 - hoje constituem 10,8

Para o secretário nacional da Pessoa com Deficiência da Secretaria Especial de Direitos Humanos, Antonio José Ferreira, o regulamento traduz o avanço da pauta na promoção e defesa dos direitos da pessoa com deficiência nos últimos anos.

"O RGA é uma prova inequívoca da eficácia da articulação que a Secretaria vem fazendo no governo nos últimos anos.

Sementes plantadas transformam - se em conquistas para as pessoas com deficiência em forma de acessibilidade comunicacional, que garante a esse segmento equiparação de oportunidades.

De parabéns as pessoas com deficiência que por sua luta fazem do Brasil um país para todos."

Novas regras

Entre as novas regras, constam a ampliação de funcionalidades e facilidades nos equipamentos usados para telecomunicações e a implementação de melhorias no atendimento das prestadoras, tanto de forma remota quanto presencial.

As empresas deverão, por exemplo, disponibilizar páginas na internet acessíveis e garantir aos seus clientes com deficiências mecanismos de interação como mensagem eletrônica, webchat e videochamada.

As prestadoras terão a obrigação de disponibilizar ao assinante com deficiência visual a opção de receber cópia de documento (contrato de prestação do serviço e contas, por exemplo) em braile, com fontes ampliadas ou outro formato eletrônico acessível, mediante solicitação.

Deverão, ainda, ofertar planos de serviços para pessoas com deficiência auditiva, garantindo que somente sejam cobrados os serviços condizentes com esse tipo de deficiência, e possuir atendimento especializado que possibilite a melhor comunicação às pessoas com deficiência auditiva no seu setor de atendimento presencial.

No caso das Centrais de Intermediação de Comunicação (CIC) colocadas à disposição das pessoas com deficiência auditiva pelas prestadoras para comunicação entre si e com as demais pessoas, há previsão de intermediação por vídeo e por mensagens, de forma gratuita, em tempo integral.

O regulamento unifica dispositivos antes dispersos em outras normas da Anatel e está em conformidade com as proposições da Convenção sobre Direito das Pessoas com Deficiência e seu Protocolo Facultativo, incorporadas ao arcabouço jurídico brasileiro por meio do Decreto Legislativo nº 186/2008, tendo equivalência às emendas constitucionais.

Para acompanhamento da implantação do regulamento, será constituído um grupo composto pela Anatel e pelas prestadoras, com possibilidade de participação de representantes do Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência (Conade).

Será ainda criado um ranking comparativo entre as prestadoras, de acordo com as ações de acessibilidades promovidas por elas, com a finalidade de incentivar melhorias no atendimento aos usuários com deficiência.


Fontes: - Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel)
Jessica Matos e seu amigo Tiago Helton
 

Ser Amiga de um 
Cadeirante É... 
 
Texto de Jéssica Matos

Ser amiga de um cadeirante é compreender, de fato, que o mundo possui muito mais desafios do que imaginamos.

É educar o seu cérebro para uma mente muito mais inclusiva.

É entender que se o seu amigo cadeirante não consegue frequentar determinado local, ali não é bom o suficiente, mesmo quando você está falando da sua própria casa.

É se descabelar quando escuta a palavra “escara”, porque só quem tem um amigo cadeirante de verdade entende o real significado dessa palavra.

É saber que espasmos não representam um ataque cardíaco.

É odiar passeios desnivelados, obstáculos e tapetes.

Ser amiga de um cadeirante é aprender o porquê de você não poder estacionar nas vagas reservadas para pessoas com deficiência nem por um minuto.

Ah, é inclusive aprender porque o termo correto é: pessoa com deficiência.

É aperfeiçoar todos os dias a arte da paciência: entenda, ele levará o triplo do tempo para entrar e sair do carro, e nesse momento você aprenderá o prazer de poder ajuda-lo.

Ser amiga de um cadeirante é aprender que você não precisa falar com voz de bebê e nem cheia de pudores, pisando em ovos, muito menos que tem que ficar rindo o tempo todo para ele.

Você pode ser quem você é.

Pode, se necessário, chorar, gritar, brigar, “pedir colo”, criticar e tudo mais...é incrível!

Eles não quebram pelo simples fato de vocês terem uma relação normal.

E acreditem... muitas vezes eles possuem um senso de humor bem mais aguçado que o seu.

Ser amiga de um cadeirante é pisotear todos os dias sobre seus próprios preconceitos.

É tornar seu amigo um “objeto” de estudo, porque você quer saber dele todas as dúvidas que todo mundo tem.

É correr desesperadamente até ele para contar todas as vezes que você: ver, encontrar, conhecer, conversar com qualquer deficiente.

É contar para qualquer pessoa nova que você conheça que você tem um amigo cadeirante.

É saber de todos os eventos da cidade que abordem sobre a dignidade da pessoa com deficiência e se tornar um “consultor” sobre o assunto, porque todo mundo quer tirar dúvidas com você.

É comprar briga.

É trabalhar o tempo inteiro com logísticas.

Ser amiga de cadeirante é andar com seu amigo por aí e por um minuto analisar o mundo ao seu redor e se perguntar:

Por que estão todos encarando?”, já que na maior parte do tempo até mesmo você esquece a deficiência dele.

Ser amiga de cadeirante é percorrer a linha tênue da autonomia e da dependência.

É pedir constantemente:

Me conta de novo a sua história?”, pelo simples fato de ser a história mais emocionante que você conhece.

É se emocionar, com a alma, em todas as conquistas dele.

Ser amiga de um cadeirante é, todos os dias, ter um choque de realidade ao reclamar da sua vida e se lembrar das inúmeras dificuldades que ele suporta.

É ter um exemplo.

É agradecer a Deus todos os dias, pelos mais variados motivos, pela vida dele.


Fonte: - cantinhodoscadeitantes.com.br



Tua vida é resultado de tuas escolhas.

Talvez você pense que está deixando de viver muitas coisas, mas talvez você não esteja.

Você pode nem acreditar, mas neste momento existe alguém que gostaria de estar exatamente no teu lugar.

Tudo bem, talvez você não tenha a família perfeita ou o emprego dos seus sonhos.

O lugar em que você vive pode não ser o melhor lugar do mundo, talvez você nunca tenha feito algo que você realmente quis ou que fosse significante, mas lembre-se: você sempre pode mudar isso.

É uma questão de escolha – e toda escolha demanda sabedoria.

Muitos dos problemas familiares não são, necessariamente, um problema familiar, mas um problema de sabedoria.

Às vezes falta tato e maturidade para lidar com determinadas situações.

Muito do sentimento de vazio que porventura te assalta também é um problema de sabedoria: falta discernimento para compreender e reconhecer o bem que há em teu estado e, acredite, você ama o lugar em que você vive, por mais que isto não pareça verdade.

Aquele desejo enorme de voar ante tanto céu, tanto ar, também é apenas mais um problema de discernimento: você pode voar, não há correntes amarrando teus pés.

Mas toda escolha tem suas desvantagens e você precisa ter preparo para elas.

Se você decide não voar por qualquer coisa que você supõe que te prenda, lembre-se, isto também é escolha sua, e se não te faz feliz inicialmente, te esforce para ser feliz durante e finalmente.

Entretanto, repare que muitas pessoas angustiam-se desejando que sua vida seja significante para si próprias, mas eu te digo, tanto melhor é que tua vida seja significante para as outras pessoas.

Neste momento alguém precisa de você, mais do que você precisa de alguém.

Augusto Blanco



A verdadeira evolução está na superação.

É preciso compreender que existem obstáculos dispensáveis

Impostos muitas vezes pela vaidade ou egoísmo,

Causadores somente de grande perda de tempo.

Retroceder, mudar o trajeto, olhar além...

A primeira analise indica covardia,

Mas na realidade,

Pode ser a maneira mais inteligente e rápida de se obter êxito,

O que importa não é a opinião dos espectadores a sua volta,

É somente o seu foco,

Seu bem estar...

Dando certo ou errado os frutos de seus planos sempre serão colhidos,

Colhidos por você e mais ninguém,

A vida oferece companheiros durante a jornada,

Uns amigos, outros nem tanto...

Uns seguem contigo um longo tempo,

Alguns passam como suave brisa,

Outros como violenta tempestade...

O fato é que tudo e todos passam, demore ou não.

Saboreie os momentos,

Se delicie com a vida,

Sem expectativa maior,

Sem culpa,

Sem cobrança,

Sem ressentimento,

Sua evolução como Ser Humano depende de cada um deles,

Respeitando seu semelhante nada mais é importante,

Seja feliz a sua forma,

A sua maneira,

Ao seu tempo,

Só acorde,

Porque para ser feliz não há sorte,

Nem suporte,

Só você possui o passaporte!

Cristiane Bagateli