Acreditar em si mesmo

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segunda-feira, 31 de outubro de 2016

Inclusão ou apenas uma ilusão???



É Falta de Oportunidade vou é Ilusão?

Tem algo de errado acontecendo com a inclusão!

Tudo bem, eu canso de falar aqui no blog, no meu blog, nas redes sociais, nas palestras, que a inclusão, acontece totalmente errada, que a sociedade não faz nada para uma verdadeira inclusão.

No entanto tem pessoas com deficiência, como eu, que conseguiram fazer uma inclusão real.

Isto é, estudamos, nos formamos, falamos outras línguas, temos pós-graduação, mestrado, doutorado e tudo que atualmente o mercado exige.

Porém a maioria das pessoas com deficiência, são obrigadas a interromper a carreira por aqui, porque o mercado, a sociedade, não dá reais oportunidades para a gente!!!

Isso é fato, a sociedade não consegue olhar para a pessoa com deficiência, como sendo um profissional competente.

Ela enxerga, apenas, a deficiência, como um ser com tantas limitações, pode trazer lucro para a empresa, pode ser um excelente profissional???

Infelizmente, é essa a mentalidade do pessoal, em relação as pessoas com deficiência.

Por isso toda essa dificuldade de fazer uma inclusão de verdade.

Aí, a sociedade não consegue oferecer oportunidades reais e ai????

Quando vamos mudar essa situação?

Ou será que não vamos mudar?

Vamos ficar nessa inclusão mascarada?

Brincando com as pessoas com deficiência, fingindo que as respeitam!!!


O Maior inimigo da Inclusão é a Mídia.

Ah, aproveitando o post, vamos pensar na mídia, alguém já viu, nestes programas de televisão, aonde as pessoas vão para cantar, algum candidato com deficiência?

Eu, nunca vi!!!

Será que não tem, nenhum cantor (a) com deficiência????

Ou será que a mídia não quer????

Será que não tem um cantor cadeirante???

Onde eles estão???


Artista também não se vê um, nas novelas!

Vejo sim, artistas fazendo papel de pessoa com deficiência, por quê???

Por que a sociedade faz questão de ignorar, esconder a pessoa com deficiência, excluir.

Fingir que estamos fazendo, trabalhando para a diversidade, mas no fundo é uma inclusão perversa, onde ilude o sujeito com deficiência, dar esperança e na hora H, não é nada daquilo.

Isso já aconteceu centenas de vezes comigo, ia às entrevistas, a pessoa até parecia ficar "encantada" comigo, contudo a proposta nunca se concretizava!!!!

Vivi vários lutos, sofri muito, hoje eu, já consigo descrever cada passo, a expectativa, a ansiedade, o sonho, à espera eterna, a falta de resposta, a dor, o luto, a falta total de expectativa na vida, a realidade nua e crua, aí volta, não sei como, a vontade de lutar novamente, de viver!!!

E ai?

Por que a sociedade faz essa maldade com as pessoas com deficiência???

O que tem de gente ganhando dinheiro com essa inclusão perversa, é absurdo e ninguém faz nada para interromper isso...

Isso realmente me revolta!!!!!

O que você me diz dessa situação???


Um texto de Damião Marcos e Carolina Câmara.





Cotas para Pessoas com Deficiência nas Empresas, Ruim com ela, Pior sem Ela?


Cotas para pessoa com deficiência nas empresas, ai?

Ruim com ela, pior sem ela?

Ou não?

Vamos conversar sobre este assunto, tão polêmico e que merece ser pensado e eu acho que até tem solução, mas será que a população quer trabalhar para uma verdadeira inclusão?

Já adianto logo, não sei se vou responder todas essas perguntas, pois não sei se eu sei, outra, meus posts são muito mais para a gente refletir, pensar junto e tentar colocar aos poucos em pratica!!!

Voltando, na época que não tinha cotas, eu era criança, adolescente, não pensava em trabalhar, não sabia como era não tive esta vivência.

No entanto sei, tenho certeza que empregava muito menos pessoas com deficiência naquela época, do que hoje.

Meu pai trabalhava em uma multinacional e como ele sempre foi louco por mim, pensando no meu futuro, ele começou a contratar pessoas com deficiência, não por causa da Lei, mas sim porque ele queria mudar a cultura, para quando eu chegasse lá na frente, fosse mais fácil...

O pessoal da empresa achou a ideia dele maluca, porém compraram a ideia e lá tinha pessoas com deficiência trabalhando de fato, cada um no seu cargo...

Passaram se anos, meu pai saiu da empresa, e eu por outros motivos fui chamada lá, pela pessoa responsável pela área de diversidade, para fazer um trabalho concreto de inclusão!!!

Felicidade era pouco, eu era um oceano de felicidade, tudo perfeito, anos depois, eu ia dar continuidade no que meu pai deu início um dia pensando em mim e na empresa que eu cresci que tenho um eterno carrinho.

Contudo, não deu certo, a empresa foi vendida e pelo jeito o comprador não tem a cultura da inclusão!!!

Você percebe que a inclusão é uma questão cultural, se alguém se manifesta dentro da empresa, mostra o porquê ela é importante para todos, que a pessoa com deficiência também é capaz como qualquer outra pessoa, dessa forma a inclusão acontece.

Se tivéssemos uma pessoa assim, em cada empresa, em cada esquina, não íamos precisar ter Lei de Cotas, ia ser perfeito!!!!!!

Mas já que não temos, eu acredito sim que precisamos da lei, a ideia dela é muito boa e ela é fundamental para a inclusão.


O erro não é ela, mas a sociedade, as empresas que tiveram a capacidade de adaptar a lei conforme os seus interesses, elas não querem empregar de fato a pessoa com deficiência, não querem nem experimentar, tentar!!

O preconceito, a ignorância, não permite...

É necessário talvez reformular a Lei de Cotas, não sei como, mas fazer com que as empresas empreguem o profissional com deficiência e não uma pessoa com deficiência para ficar lá atoa fazendo de conta que existe inclusão!!!!


Um texto de Damião Marcos e Carolina Câmara.






Pra que a Pessoa com Deficiência precisa de Currículo???
 
Pra que a pessoa com deficiência precisa de currículo???

Eu sempre me fiz esta pergunta, pois realmente nenhuma empresa olha o currículo da pessoa com deficiência, eles só estão interessados em cumprir a bendita cota.

Elzinha aqui, já cansei de passar por isso, não sei se já contei aqui no blog, então vou comentar.

Eu desde o terceiro ano de faculdade, tento um estágio e depois um trabalho e toda vez que chegava na entrevista, eles faziam uma cara de assustados ao ouvirem as minhas perspectivas de trabalho.

Alguns nem chegavam a me falar a proposta, a vaga, já outros falavam sem o menor receio e ainda diziam que iam me ligar até o final da semana que vem!!!!

Claro que nunca chegaram a ligar né??

Teve várias empresas que gostaram de mim, mas elas não são capazes de abrir a mente e perceber que, talvez aquela pessoa, no caso eu, possa ser interessante para a empresa.

Que apesar da deficiência, de todas as limitações físicas, eu poderia levar lucro, beneficiários para ela!!!!!

A sociedade ainda não tem a capacidade de aceitar que a pessoa com deficiência é muito mais do que apenas uma deficiência.

Que pode ter sim uma profissão, ser altamente qualificado, como qualquer outra pessoa.

Quando a sociedade conhecer de fato o que é uma deficiência, qual é o seu significado, perceber que a pessoa com deficiência antes da deficiência, vem o sujeito.

Ai sim, o currículo da pessoa com deficiência vai ter um verdadeiro sentido, significado. As empresas vão avaliar o candidato como se deve!!


Hoje, a gente só questiona:

Pra que a pessoa com deficiência precisa de currículo??

As empresas olham para a pessoa com deficiência como se fosse moeda, todas iguais, moedas de troca.

As empresas colocam essas”moedas" lá dentro e em troca, não pagam a tal multa.

É assim que funciona simples, ótimo custo beneficio, para os brilhantes empresários, executivos, que trabalham com mercado, dinheiro e acham que o ser humano também é um simples objeto.

E o ser humano com deficiência, piorou, é um objeto quebrado, inútil, todos iguais!!!!! 


Peguei pesado?



Peguei mesmo, sabe por que????


Porque não é nada fácil, você se preparar para uma entrevista, criar expectativas, fazer planos, enfim todos aqueles sentimentos que qualquer um tem quando é chamado para uma entrevista.

E ai, tudo desmorona em questão de segundos e isso se repete diversas vezes.

Ai, você percebe que o erro não está em você, que o buraco é muito mais embaixo e não tem muito que a gente possa fazer!!!

Infelizmente, não tem como ficar livre da deficiência, mas também não podemos nos fazer de vítima das circunstâncias!!!!

É preciso mesmo mostrar as caras, deixar a sociedade bater, é porque a cada entrevista que eu ia, era um tapa, daqueles que doía que deixavam marcas.

Essas marcas doíam e ainda doem, porem também me ensinaram muito, me ensinaram o que eu faço hoje, o meu atual trabalho.

O meu currículo é formado por marcas, cicatrizes e ainda não tive nenhuma empresa, até hoje, que leu o meu currículo!!!!!


Um texto de Damião Marcos e Carolina Câmara.






Achei essa postagem muito interessante por relatar uma falsa inclusão que nos tentam empurrar ao invés de realizarem a inclusão concreta e verdadeira, por isso quero compartilhar com vocês.











sexta-feira, 28 de outubro de 2016

Uma forma barata e prática de passear com um cadeirante.



Bike Cadeirante - Como fazer


Uma forma barata e prática de passear de bike com um cadeirante

Eu sou um apaixonado por bicicleta - bike para os íntimos.

Fui ciclista minha vida inteira e sempre defendi que andar de bike é uma das atividades mais completas que existe, porque dá prazer, é um ótimo exercício, permite socializar, curtir a natureza ou a cidade, e ainda é barato e não agride o meio ambiente.

Passear de bike é muito bom, e não tem limite de idade.

E é muito fácil, basta pegar a magrela, encontrar um lugar seguro e pedalar.

Só que passear com um cadeirante é um pouco mais complicado, pois pessoas com dificuldade de locomoção não conseguem andar de bike.

Felizmente há as adaptações, como as handbikes - que eu utilizo - e triciclos, sem contar as bikes elétricas.



Prender a bike à cadeira pode ser bem simples, barato e seguro

Pensando em possibilitar uma amiga passear com sua filha, cadeirante, o mineiro Luiz Valente resolveu projetar uma adaptação para unir uma cadeira de rodas a uma bicicleta, usando como inspiração alguns vídeos que ele viu na internet.

A ideia parece simples: substituir a roda dianteira da bicicleta pelas rodas traseiras da cadeira de rodas, transformando-a em um triciclo - ou melhor, quinciclo, pois ficará com cinco rodas, as quatro da cadeira mais a traseira da bike.

Mas na prática foi preciso muita criatividade para ligar uma coisa na outra, mantendo o custo baixo.



Detalhe da barra de aço que segura o garfo e atravessa o quadro da cadeira

Ele utilizou uma cadeira dobrável da filha da amiga e uma bicicleta doada por um amigo, comprou uma barra de aço inox com rosca de 8 milímetros, porcas de pressão e ruelas de 8 milímetros, junções de 8 milímetros e algumas fitas hellerman - aquelas usadas para lacrar bagagens.

Gastou quarenta e cinco reais com todo o material.

Então ele fez dois furos no quadro da cadeira de rodas e atravessou a barra de aço de um lado ao outro da cadeira, próximo ao eixo da roda traseira.

Ele usou as junções para dar mais força na barra e também para prender o garfo da bike.

As porcas de pressão vão nas duas pontas da barra, para fixar com segurança.



Detalhe da fita hellerman que prende o guidão da bike na cadeira, com fita isolante por cima

A fita hellerman prende o guidão da bike no punho de empurrar da cadeira.

Foram utilizadas duas fitas grossas de cada lado, e ele ainda passou fita isolante para reforçar.

É importante que esta fixação fique bem firme.

A dirigibilidade do conjunto demanda atenção, pois as rodinhas dianteiras da cadeira de rodas não ultrapassam facilmente desníveis e buracos.

É preciso ficar atento para não dar trancos no cadeirante nem causar acidentes.

Outro ponto de atenção é nas curvas.

Como as rodas dianteiras não viram com a bicicleta, ao fazer curvas fechadas a bicicleta tende a virar para fora da curva.

Por isso é preciso deitar o corpo para dentro da curva, para balancear.

Com estes cuidados, é uma delícia rodar com um companheiro ou companheira pelas ruas e ciclovias da cidade!


Fonte:- www.blogdocadeirante.com.br





SpeediCath
 

Sonda prática, simples de usar

SpeediCath® é o cateter hidrofílico pronto para uso da Coloplast.

Seu revestimento exclusivo e os orifícios polidos e também lubrificados garantem um cateterismo seguro, simples e prático todos os dias. Não é preciso adicionar água, lubrificação ou esperar a ativação do revestimento.

Não dá para ser mais rápido ou mais simples do que isso.

SpeediCath® foi projetado para aumentar o conforto, minimizar o risco de danos à uretra e evitar complicações relacionadas ao cateterismo intermitente.

Garante cateterismo extremamente suave, tanto durante a inserção quanto na retirada do cateter.



Até quem tem pouca mobilidade nas mãos consegue abrir a sonda

O anel permite abertura fácil e o ponto adesivo garante que o cateter permaneça onde foi colocado mesmo para quem tem destreza manual limitada, a qualquer hora e em qualquer lugar.

Está disponível em diferentes comprimentos e tamanhos para se adaptar a homens, mulheres e crianças.



O fato de vir lubrificado agiliza o cateterismo

SpeediCath® é um produto livre de PVC e garante que a saúde nunca será comprometida, além de limitar o impacto ambiental.

Lembre-se, ele não é reutilizável.

É um cateter estéril, de uso único.

Se você precisa realizar o cateterismo intermitente, solicite a visita de um(a) enfermeiro(a) especializado(a).

Ligue para 0800 285 86 87 (ligação gratuita – de seg. a sexta das 8h – 20h).

O programa Coloplast® Ativa pode tornar a sua vida mais fácil.





A vida é um desafio.


A vida é desafio, e superação.

E cada dia que chega... é um que passa.

Neste dia que passou, foi mais um dia de luta, sobretudo, VITORIA.

O dia que chega, é tenebroso, capcioso, e doce tal como o sabor de uvas colhidas do pé.

E para não cometer um pleunasmo, digo que somos de todo, do bem.

Não, Bons!

Pois na medida de nossa dificuldade, vem a tona nossa superação.

Nossa vontade de crescer, de ver o novo, e aguardar o próximo dia.

Alguém um dia me disse:

Deus não nos dá um fardo, maior do que aquilo que podemos carregar.

Portanto, nos dias que virão, quero ver de todos.

Cada um se conhecendo, olhando dentro de sí e sentindo, e pensando e querendo ser o maior, o melhor. Indo além da Imaginação, e ser o onisciente, onipotente.

Pois os dias, só nos ensinam a desenvolver nossas habilidades, tanto a dos ladrões do Senado, Plenário, Legislativo e afins.

Quanto a habilidade de servir dos garçons, de pedir dos mendigos, de criar dos que têm imaginação, não me esquecendo dos escritores de expor suas ideias, ancias, fantasias e etc...

No demais, somos todos únicos.

E cada dia as mesmas coisas, os mesmos desafios enjoativos.

Na atualidade de nossas vidas, o maior deles é superar a mesmice, nos apegar ao que fazemos, dar o nosso melhor a quem devemos, e podemos.

Isso sim, é algo irrefutável.

Que não devemos dar o passo, maior que a perna, é fato.

Devemos dar o passo, quando nosso 'faro', diz:

Corra agora!


Bruno Lopes Maciel de Lima













terça-feira, 25 de outubro de 2016

Disciplina fundamento da educação




Disciplina




Muitos de nós, quando ouvimos falar em disciplina, logo imaginamos estruturas militares rigorosas, normas que amedrontam, ou algo assim.

No entanto, disciplina é “a ordem que convém ao funcionamento regular de uma organização”, observação de preceitos ou normas”.

Nosso lar é a primeira organização da qual fazemos parte, e é aí, portanto, que deve começar a disciplina.

Sem dúvida, alguns de nós damos aos filhos uma comodidade que resulta mais tarde em indisciplina.

Talvez não o façamos com essa intenção, mas o resultado nos escapa e nos desagrada.

Movidos pelo afeto, tantas vezes nos esquecemos de estabelecer normas que convêm ao bom funcionamento dessa organização chamada de lar.

Envolvemos os pequeninos em cuidados e zelos, e às vezes exageramos na dose, prejudicando a sua formação moral.

Alguns de nós criamos nossos filhos como se fossem príncipes ou princesas, fazendo tudo por eles.

Ensinando-lhes que só têm direitos, e nenhum dever.

Em contrapartida, passamos a eles a ideia de que nós, pais, só temos deveres e nenhum direito.

Se chegamos em casa e vamos fazer nossa refeição, e o pequeno solicita nossa atenção, imediatamente largamos o prato e vamos atendê-lo.

Se estamos ao telefone e ele fala conosco, deixamos de dar atenção ao outro lado da linha para ouví-lo.

Ele tem o direito a falar quando quiser, no volume que achar conveniente.

Tem o direito a fazer suas refeições tranquilamente, dormir a hora que desejar, jogar as roupas sujas onde quiser.

Deixar seus brinquedos espalhados pela casa inteira.

Alguém fará tudo por ele.

Nossos filhos crescem.

Envolvem-se numa outra organização a que chamamos sociedade, e aí começam os problemas.

Aqueles a quem ensinamos que só tinham direitos, agora cobram da sociedade o mesmo tratamento que lhes foi dispensado dentro do lar, ao longo da infância e adolescência.

Quando saem no trânsito, querem que todos abram alas.

Afinal eles querem passar.

Não se importam se irão obstruir os cruzamentos, nos semáforos, impedindo a passagem dos outros, ou se irão atrapalhar em filas duplas.

Afinal eles sempre tiveram a preferência.

Quando necessitam de algum processo junto aos órgãos competentes, querem ser atendidos primeiro.

Seus direitos vêm sempre em antes.

É importante que reflitamos acerca de como tem sido o nosso comportamento diante dos filhos.

É importante estabelecer limites, que devem ser respeitados.

Importante dar aos filhos responsabilidades desde a infância, como ajudar a manter a casa em ordem, respeitar os direitos dos demais membros da família, etc.

E jamais devemos esquecer que o exemplo é a melhor forma de educação.

Se somos daqueles que acreditamos que a disciplina não é necessária, observemos um veículo rodando sem freios, e poderemos ter uma ideia do que seja a falta de limites.

Pense nisso!

Se queremos ver nossos direitos respeitados, comecemos por respeitar os dos outros.

Se queremos um trânsito organizado, sejamos disciplinados, respeitando os direitos de todos os que circulam pelas ruas.

Se todos observarmos nossos limites, nossos deveres, nossas obrigações, teremos uma sociedade harmoniosa.

Pense nisso, mas pense agora!


Fonte: - Equipe de Redação do Momento Espírita, com base no livro Desafios da educação, ed. Fráter









Disciplina do Pensamento




Você consegue imaginar quantos pensamentos temos por dia?

Estudiosos informam que temos entre sessenta a noventa e cinco mil pensamentos em vinte e quatro horas.

É uma quantidade realmente muito grande...

Isso significa, por exemplo, que durante esta mensagem poderemos chegar a ter entre duzentos a trezentos e trinta pensamentos!

Trazemos então uma primeira reflexão:

Quantos desses tantos pensamentos diários são bons, úteis?

Quantos são maus, inúteis?

Infelizmente a maioria deles ainda não pode ser classificada como pensamentos saudáveis e construtivos, porém, existem formas de se disciplinar o pensar, pois bem pensar é a elevada forma de se viver.

Aqui vão alguns ensinamentos importantes a respeito da disciplina do pensamento.

Se meditarmos em assuntos elevados, na sabedoria, no dever, no sacrifício, nosso ser impregna-se, pouco a pouco, das qualidades de nosso pensamento.

É por isso que a prece improvisada, ardente, o impulso da alma para as potências infinitas, tem tanta virtude.

É preciso aprender a fiscalizar os pensamentos, a discipliná-los, a imprimir-lhes uma direção determinada, um fim nobre e digno.

Cada tipo de pensamento tem que ter a sua hora, o seu lugar.

Não devemos estar em casa, com a família, e com os pensamentos em outro lugar, como, por exemplo, no ambiente de trabalho.

Cada vez que surja um mau pensamento, essa fiscalização fará com que um alerta se acenda em nós, e tomemos alguma atitude para expulsá-lo o mais rápido possível.

É bom também viver em contato, pelo pensamento, com escritores de gênio, com os autores verdadeiramente grandes de todos os tempos e países, lendo, meditando sobre suas obras, impregnando o nosso ser da substância de suas almas.

É necessário escolhermos com cuidado nossas leituras, depois amadurecê-las e assimilar-lhes a quintessência.

Em geral lê-se demais, lê-se depressa e não se medita.

O estudo silencioso e recolhido é sempre fecundo para o desenvolvimento do pensamento. É no silêncio que se elaboram as obras fortes.

Há também a prática de meditar.

Na meditação o Espírito se concentra, volta-se para o lado grave e solene das coisas.

A luz do mundo espiritual banha-o com suas ondas.

Evitemos as discussões ruidosas, as palavras vãs, as leituras frívolas.

Sejamos sóbrios de jornais, TV e Internet.

O contato com essas mídias, fazendo-nos passar continuamente de um assunto para outro, torna o Espírito ainda mais instável.

A alma oculta profundezas onde o pensamento raras vezes desce, porque mil objetos externos ocupam-no incessantemente.

Disciplinar os pensamentos significa disciplinar a vida, e escolher caminhos mais seguros.

Na nascente de todos os atos, palavras e ideias estão os pensamentos.

Mudemos a matriz e teremos uma vida renovada e mais feliz.

Lembremo-nos: bem pensar é a elevada forma de viver!


Fonte: - Redação do Momento Espírita com base no cap. XXIV, do livro O problema do ser, do destino e da dor, de Léon Denis, ed. Feb. Em 24.05.2011






Disciplina fundamento da educação



Quando se fala em delinquência, muitos pais sofrem só em pensar no que esse termo representa.

Alguns de nós pensamos e repensamos em como pode uma criança cordata, amável durante a infância, tornar-se um delinquente na adolescência e juventude.

Nós não nos damos conta, mas somos, enquanto educadores, os maiores responsáveis pela delinquência que vige no mundo.,

O Departamento de Polícia de Houston, Texas, elaborou uma lista enumerando :

9 -  MANEIRAS FÁCEIS DE COMO CRIAR UM DELINQUENTE.

A lista é a seguinte:

1 - comece, na infância, a dar ao seu filho tudo o que ele quiser.

Assim, quando crescer, acreditará que o mundo tem obrigação de lhe dar tudo o que deseja.

2 - quando ele disser palavrões, ache graça.

Isso o fará considerar-se interessante.

3 - nunca lhe dê orientação religiosa.

Espere até que ele chegue aos 21 anos, e “decida por si mesmo”.

4 - apanhe tudo o que ele deixar jogado: livros, sapatos, roupas.

Faça tudo para ele, para que aprenda a jogar sobre os outros toda a responsabilidade.

5 - discuta com freqüência na presença dele.

Assim não ficará muito chocado quando o lar se desfizer mais tarde.

6 - dê-lhe todo o dinheiro que quiser.

Nunca o deixe ganhar seu próprio dinheiro.

Por que terá ele de passar pelas mesmas dificuldades por que você passou?

7 - satisfaça todos os seus desejos de comida, bebida e conforto. (Negar pode acarretar frustrações prejudiciais).

8 - tome o partido dele contra vizinhos e policiais. (Todos têm má vontade para com o seu filho).

9 - quando se meter em alguma encrenca séria, dê esta desculpa: “nunca consegui dominá-lo.”

Aja assim, e prepare-se para uma vida de desgosto.

É o seu merecido destino.

Quando nos queixamos do desgosto por que nos fazem passar os filhos, normalmente esquecemos todos esses detalhes enumerados pela polícia de Houston.

Enquanto ainda são crianças imaginamos que jamais venham a delinquir.

Em verdade é esse o nosso mais profundo desejo.

No entanto, é bem possível que nos equivoquemos procurando acertar.

Procurando fazer o melhor para os rebentos tão queridos aos nossos corações.

Se temos a intenção de fazer de nossos filhos cidadãos responsáveis e dignos, comecemos a prestar mais atenção na forma de educação que lhes damos.

Ensinar-lhes a tolerar frustrações, estabelecer regras a serem respeitadas, limites a serem observados, é sempre de bom alvitre.

Consideremos sempre que nossos filhos são Espíritos reencarnados, e como tal, trazem consigo a bagagem de erros e acertos conquistados ao longo das existências.

Consideremos ainda, que todos renascemos para galgar degraus na escala evolutiva, e sejamos os impulsionadores daqueles a quem Deus nos confiou a educação.

Dessa forma, de nada teremos que nos arrepender mais tarde, quando tivermos que prestar contas às Leis divinas.


Você sabia que é na adolescência que o espírito retoma a bagagem de experiências acumuladas ao longo da sua caminhada evolutiva?

É que na adolescência o corpo e o psiquismo já estão preparados para receber essas informações.

Não é outro o motivo pelo qual muitos pais desconhecem os filhos, que passam a ser outra pessoa, dizem, quando chegam à adolescência.

E você sabia que até aos 7 anos de idade a criança é mais suscetível aos ensinamentos?

Por isso devemos nos esmerar para dar-lhes uma educação efetiva, de forma que esta possa suplantar as informações equivocadas que por ventura traga o nosso filho, de existências anteriores


Fonte: - Momento espirita



Comentário

Vocês ao lerem essas três mensagens vão indagar:

O que elas tem haver com o conteúdo do blog?

Eu lhes respondo...., tudo.

Porque tudo, como assim!

Simplesmente por que quando nos empenhamos em alguma empreitada em nossas vidas se não disciplinarmos nossos objetivos não chegaremos a lugar algum.

Os primeiros passos é traçarmos nossas metas uma a uma; depois dar inicio a todas elas gradativamente.

Vamos encontrar obstáculos e muitas dificuldades, e nos farão pensar em desistir, é aí onde seremos testados e veremos se somos pacientes e disciplinados em busca de nossas metas.

Isso porque tudo depende de cada um de nós, ninguém fará o nosso trabalho e para conseguir o que queremos devemos arregaçar as mangas e botar a mão na massa.

Como todos nós sabemos a vida não dá nada de graça, tudo requer muito esforço e trabalho.