Acreditar em si mesmo

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terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

Exemplos de superação



Liberdade e a cadeira de rodas
 
Fiquei tetraplégica há nove anos, é um bom tempo, da minha vida de 35, sobre rodas.

Já estou em um momento da vida em que agente se acostuma tanto com as limitações de uma lesão que não lembra mais como era a sensação de caminhar, dançar, de sentir as sensações na pele, do prazer de fazer xixi quando se está “super apertada”, dar uma gargalhada alta (a minha ficou muda) e tantas outras coisas do dia a dia que todo mundo faz sem pensar e quando agente não tem mais sente muita falta.

Mas apesar de tudo isso, a frase “ficou presa a uma cadeira de rodas” ou “que linda, pena que está na cadeira de rodas” é totalmente equivocada.

Não só pelo tom de “pena” envolvido no seu significado, mas principalmente pela realidade: a cadeira de rodas é sinônimo de liberdade!

Quando eu tive a minha primeira cadeira, super pesada, eu não conseguia roda-la por 5 metros de distância, sim porque minha lesão é alta e dos meus braços só conto com o bíceps, nada mais!

No inicio da lesão eu pensava equivocadamente que precisava ter uma cadeira que me fizesse “trabalhar” para adquirir força.

Depois de ir ao Sarah várias vezes vi que não era por aí.

Dentro da minha realidade, para viver bem precisava de algo que me desse agilidade, para atingir a maior independência possível na minha situação.


Troquei minha cadeira em X, pesada, por uma monobloco, levinha que só!

Já foi muito, mas muito legal!!

Quando estava no shopping podia pelo menos virar para olhar a vitrine, já que geralmente quem me levava me deixava olhando para o lado que não interessava... não por mal, mas porque nunca saberemos fazer as coisas como o outro faria!

Eu comprei uma cadeira motorizada, dentro de casa me dava uma liberdade que não tinha em lugar nenhum do mundo!!!

Agilidade na velocidade, em chegar onde quisesse, subir aclives e descer sem precisar de ajuda!

Liberdade, ah como ela faz falta que não se tem!

Mas esta cadeira que eu tinha pesava mais do que eu mesma, 60 kilos de cadeira... ou seja, só em casa mesmo...

Mas a minha sessentona ficou velinha, experimentei outras possibilidades e então decidi comprar uma nova, financiei pelo Banco do Brasil, pelo BB Crédito Acessibilidade, que já contei aqui no blog.

Queria uma cadeira que pudesse levar para lugares acessíveis, para ter então minha tão sonhada LIBERDADE!

Ontem fui com ela pela primeira vez ao shopping, mais leve e fácil de carregar, até mais fácil de desmontar, puder deslizar pelos corredores, sozinha com minha filhota amada no colo, independente, leve e feliz!

Minha cadeira de rodas me dá a liberdade que minha lesão me tirou, virar para onde quiser, levar minha filha no meu colo, chegar onde quisermos juntas e ao lado da minha família!

Se não fosse ela, onde será que eu estaria?



Fonte – cadeirantes life


Valorizando a vida

Se hoje você pudesse fazer um único pedido, o que você faria?

Se um gênio da lâmpada lhe aparecesse como por milagre, o que você pediria?

Muitos, nessa fantasia, imaginam pedir largas somas em dinheiro.

Outros, a passar temporadas infindas de férias em algum lugar paradisíaco.

Outros mais desejariam largos períodos de tempo para satisfazer sensações e paixões.

Porém, se perguntássemos para um tetraplégico qual seria seu maior desejo ou para um cego, o que responderiam?

Para o portador de uma doença incurável, qual seria seu pedido?

A resposta parece clara, em qualquer desses casos.

Eles desejariam milagres de que nós, que não estamos nessas situações, somos portadores.

Por vezes desejamos coisas sem sentido ou infantilidades, esquecendo que somos presenteados com milagres da vida todos os dias.

Desejamos ter olhos mais expressivos, ou de outra cor, outro formato...

E alguns apenas desejariam enxergar.

Desejamos ter um corpo mais magro, mais atlético, um corpo de formas mais harmoniosas.

E alguns... apenas um corpo com saúde.

Tantos reclamam desejando serem mais altos, terem pernas mais proporcionais.

Outros reclamam dos pés que julgam feios.

E alguns... apenas desejariam andar.

São tantos a reclamar da voz estridente de alguém, do barulho da rua, do choro da criança que mora ao lado.

E alguns... apenas desejariam escutar.

Diariamente o milagre da vida e suas riquezas oferecem-nos presentes, pois nos dão a oportunidade de presenciar e vivenciar a grandiosidade das coisas de Deus.

São inúmeros os milagres que nos sucedem e que poucas vezes nos damos conta.

Afinal, qual foi a última vez que lembramos de agradecer a Deus pela saúde?

Quando nos lembramos de agradecer ao Pai pela família, pelos amigos, por termos a quem amar e por sermos amados?

Qual foi a última vez que agradecemos pelo corpo que dispomos, pelas condições em que vivemos, pelas oportunidades que a vida nos oferece?

Sempre que formos imaginar a necessidade de um grande gênio da lâmpada a surgir na nossa frente a fim de fazer algum milagre que desejamos, é necessário lembrar que estamos cercados de milagres da vida.

Um dia, nosso corpo se iniciou com apenas uma célula, e hoje são trilhões delas a nos oferecer a imensa oportunidade da experiência terrena, do aprendizado, do ressarcimento de nossas economias morais perante a Lei de Deus.

Isso já é suficiente para termos o coração pleno de gratidão.

E, se por acaso, um dia, um gênio da lâmpada nos perguntar qual o nosso pedido, que possamos ter a alegria de responder que nada temos a pedir, somente a agradecer, frente a tudo que a vida nos ofereceu até o dia de hoje.



Fonte - Momento Espírita. Em 09.07.2010



Exemplo de superação

Dorina Nowill é o destaque sobre histórias de superação.

'É preciso encarar a vida', diz Dorina Nowill, 90 anos, cega desde os 17

Ela comanda instituição de apoio a deficientes visuais.

Por enquanto, educadora não pensa em parar de trabalhar.

Ela tem 90 anos e uma agenda extensa de compromissos pelo país.

Presidente de uma das principais entidades em prol da inclusão de pessoas com deficiência visual do mundo, Dorina Nowill diz que é preciso entusiasmo para superar as dificuldades da vida.

"É preciso encarar a vida como ela aparece.

Não se pode disputar com a vida", aconselha Dorina Nowill, cega desde os 17 anos e há mais de 60 anos trabalhando para que os cegos tenham as mesmas oportunidades na vida que os demais.

Foi uma patologia rara que tirou a visão de dona Dorina, como é chamada na entidade que comanda, a Fundação Dorina Nowill para Cegos, quando ela tinha 17 anos.

Dorina teve hemorragia em uma das retinas e os médicos não conseguiram diagnosticar o problema. Acabou perdendo primeiro a visão de um olho e em quatro meses ficou totalmente cega.

Mas isso foi só o começo de uma história marcada por vitórias e realizações que beneficiaram milhares de pessoas que tiveram o mesmo problema que ela.

Dorina Nowill ainda estava no colegial, mas conseguiu ser a primeira aluna cega a frequentar o curso onde estudava, a Escola Caetano de Campos.

Nos Estados Unidos, conseguiu uma bolsa na Universidade de Columbia e se especializou em educação para cegos.

De volta ao Brasil, atuou para publicação de livros em braille.

"Depois que fiquei cega, comecei a estudar para provar a necessidade da inclusão.

Não se separa alguém pelo fato de ser cego.

Comecei então a trabalhar visando a inclusão do cego na vida, na escola e no lazer", conta Dorina Nowill.

A partir da criação da fundação que leva seu nome, Dorina viajou o Brasil e o mundo em sua luta.

Chegou a ser presidente da União Mundial de Cegos e foi diversas vezes premiada por suas iniciativas.

"Nem sempre a coisa foi fácil, mas sempre tive muito entusiasmo.

Sempre tive muita fé e nunca desisti."

Ainda hoje, aos 90 anos, participa de reuniões em diversos estados sobre políticas públicas de inclusão e se reúne com integrantes do governo e de professores.

Questionada sobre quando pretende parar de trabalha, ela diz, sem hesitar:

"Se um dia eu me sentir cansada acredito que vou parar.

Mas eu não me canso."

Ter ficado cega não a impediu de realizar o sonho de constituir uma família.
Quando estudava nos Estados Unidos, conheceu o marido com quem se casou e teve cinco filhos, hoje todos na faixa dos 50 anos.

E as dificuldades pelas quais passou, não tiraram o humor de dona Dorina.

"Estive nas cinco partes do mundo e fico muito feliz pelo meu trabalho porque consegui o que jamais imaginava.

Eu fiz tudo, mas queria mesmo dar uma voltinha para ver todas essas coisas bonitas que não pude ver", afirma sorrindo.

"Mas conheci muita gente formidável, pessoas extraordinárias durante a minha vida", completa.

Ao responder sobre o que gostaria de ver em sua vida, Dorina diz:

"Entre as coisas que sempre me encantaram, está o sorriso de uma criança.

Acho que o brilho, a graça, transparece.

E o pôr do sol, aquele vermelho na praia, no fundo do mar.

Mas não tem nada para suprir a falta de não ver.

Só com o que tenho dentro de mim."









segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

Dicas de como agir com o deficiente





Dicas úteis:



Para quando você encontrar uma pessoa com deficiência

Muitas pessoas não deficientes ficam confusas quando encontram uma pessoa com deficiência.

Isso é natural.

Todos nós podemos nos sentir desconfortáveis diante do "diferente".

Esse desconforto diminui e pode até mesmo desaparecer quando existem muitas oportunidades de convivência entre pessoas deficientes e não deficientes.

0Não faça de conta que a deficiência não existe. 

Se você se relacionar com uma pessoa deficiente como se ela não tivesse uma deficiência, você vai estar ignorando uma característica muito importante dela.

Dessa forma, você não estará se relacionando com ela, mas com outra pessoa, uma que você inventou, que não é real.

Aceite a deficiência.

Ela existe e você precisa levá-la na sua devida consideração.

Não subestime as possibilidades, nem superestime as dificuldades e vice-versa.

As pessoas com deficiência têm o direito, podem e querem tomar suas próprias decisões e assumir a responsabilidade por suas escolhas.

Ter uma deficiência não faz com que uma pessoa seja melhor ou pior do que uma pessoa não deficiente.

0P0rovavelmente, por causa da deficiência, essa pessoa pode ter dificuldade para realizar algumas atividades e, por outro lado, poderá ter extrema habilidade para fazer outras coisas.

Exatamente como todo mundo.

A maioria das pessoas com deficiência não se importa de responder perguntas, principalmente aquelas feitas por crianças, a respeito da sua deficiência e como ela realiza algumas tarefas.

Mas, se você não tem muita intimidade com a pessoa, evite fazer muitas perguntas muito íntimas.

Quando quiser alguma informação de uma pessoa deficiente, dirija-se diretamente a ela e não a seus acompanhantes ou intérpretes.

Sempre que quiser ajudar, ofereça ajuda.

Sempre espere sua oferta ser aceita, antes de ajudar.

Sempre pergunte a forma mais adequada para fazê-lo.

Mas não se ofenda se seu oferecimento for recusado.

Pois, nem sempre, as pessoas com deficiência precisam de auxílio.

Às vezes, uma determinada atividade pode ser mais bem desenvolvida sem assistência.

Se você não se sentir confortável ou seguro para fazer alguma coisa solicitada por uma pessoa deficiente, sinta-se livre para recusar.

Neste caso, seria conveniente procurar outra pessoa que possa ajudar.

As pessoas com deficiência são pessoas como você.

Têm os mesmos direitos, os mesmos sentimentos, os mesmos receios, os mesmos sonhos.

Você não deve ter receio de fazer ou dizer alguma coisa errada.

Aja com naturalidade e tudo vai dar certo.

Se ocorrer alguma situação embaraçosa, uma boa dose de delicadeza, sinceridade e bom humor nunca falham.

Pessoas Cegas ou com Deficiência Visual

Não é correto dizer que alguém é surdo-mudo.

Muitas pessoas surdas não falam porque não aprenderam a falar. 

Muitas fazem a leitura labial, outras não.

Quando quiser falar com uma pessoa surda, se ela não estiver prestando atenção em você, acene para ela ou toque, levemente, em seu braço.

Quando estiver conversando com uma pessoa surda, fale de maneira clara, pronunciando bem as palavras, mas não exagere.

Use a sua velocidade normal, a não ser que lhe peçam para falar mais devagar.

Use um tom normal de voz, a não ser que lhe peçam para falar mais alto.

Gritar nunca adianta.

Fale diretamente com a pessoa, não de lado ou atrás dela.

Faça com que a sua boca esteja bem visível.

Gesticular ou segurar algo em frente à boca torna impossível a leitura labial.

Usar bigode também atrapalha.

Quando falar com uma pessoa surda, tente ficar num lugar iluminado.

Evite ficar contra a luz (de uma janela, por exemplo), pois isso dificulta ver o seu rosto.

Se você souber alguma linguagem de sinais, tente usá-la.

Se a pessoa surda tiver dificuldade em entender, avisará.

De modo geral, suas tentativas serão apreciadas e estimuladas.

Seja expressivo ao falar.

Como as pessoas surdas não podem ouvir mudanças sutis de tom de voz que indicam sentimentos de alegria, tristeza, sarcasmo ou seriedade, as expressões faciais, os gestos e o movimento do seu corpo serão excelentes indicações do que você quer dizer.

Enquanto estiver conversando, mantenha sempre contato visual, se você desviar o olhar, a pessoa surda pode achar que a conversa terminou.

Nem sempre a pessoa surda tem uma boa dicção.

Se tiver dificuldade para compreender o que ela está dizendo, não se acanhe em pedir para que repita.

Geralmente, as pessoas surdas não se incomodam de repetir quantas vezes for preciso para que sejam entendidas.

Se for necessário, comunique-se através de bilhetes.

O importante é se comunicar.

O método não é tão importante.

Quando a pessoa surda estiver acompanhada de um intérprete, dirija-se à pessoa surda, não ao intérprete.

Algumas pessoas mudas preferem a comunicação escrita, algumas usam linguagem em código e outras preferem códigos próprios.

Estes métodos podem ser lentos, requerem paciência e concentração.

Talvez você tenha que se encarregar de grande parte da conversa.

Tente lembrar que a comunicação é importante.

Você pode ir tentando com perguntas cuja resposta seja sim/não.

Se possível ajude a pessoa muda a encontrar a palavra certa, assim ela não precisará de tanto esforço para passar sua mensagem.

Mas não fique ansioso, pois isso pode atrapalhar sua conversa.

Como lidar com um surdo cego?

Ao aproximar-se de um surdo cego, deixe que ele se aperceba da sua presença com um simples toque. 

Qualquer que seja o meio de comunicação adotado, faça-o gentilmente.

Combine com ele um sinal para que ele o identifique.

Aprenda e use qualquer que seja o método de comunicação que ele saiba. se houver um método, conheça-o, mesmo que elementar.

Se houver um método mais adequado que lhe possa ser útil, ajude-o a aprender.

Tenha a certeza de que ele o percebe, e que você também o está percebendo.

Encoraje-o a usar a fala se conseguir, mesmo que ele saiba apenas algumas palavras.

Se houver outras pessoas presentes, avise-o quando for apropriado para ele falar.

Avise-o sempre do que o rodeia.

Informe-o sempre de quando você vai sair, mesmo que seja por um curto espaço de tempo. 

Assegure-se que fica confortável e em segurança.

Se não estiver, vai precisar de algo para se apoiar durante a sua ausência.

Coloque a mão dele no que servirá de apoio.

Nunca o deixe sozinho num ambiente que não lhe seja familiar.

Mantenha-se próximo dele para que ele se aperceba da sua presença.

Ao andar deixe-o apoiar-se no braço, nunca o empurre à sua frente.

Utilize sinais simples para o avisar da presença de escadas, uma porta ou um carro.

Um surdo cego que esteja se apoiando no seu braço, se aperceberá de qualquer mudança do seu andar.

Confie na sua cortesia, consideração e senso comum.

Serão de esperar algumas dificuldades na comunicação.

Escreva na palma da mão do surdo cego com o seu dedo indicador.

Qualquer pessoa que saiba escrever letras maiúsculas, pode fazê-lo na mão do indivíduo surdo cego, além de traços, setas, números, para indicar a direção, e do número de pancadas na mão, que podem indicar quantidades.

Escreva só na área da palma da mão e não tente juntar as letras. quando quiser passar a escrever números, faça um ponto, com o indicador, na base da palma de sua mão, isso lhe indicará que dali em diante virá um número.

Pessoas com Deficiência Intelectual

Você deve agir naturalmente ao dirigir-se a uma pessoa com deficiência intelectual.

Trate-as com respeito e consideração.

Se for uma criança, trate como criança.

Se for adolescente, trate-a como adolescente.

Se for uma pessoa adulta, trate-a como tal.

Não as ignore.

Cumprimente e despeça-se delas normalmente, como faria com qualquer pessoa.

Dê atenção a elas, converse e vai ver como será divertido.

Seja natural, diga palavras amistosas.

Não superproteja.

Deixe que ela faça ou tente fazer sozinha tudo o que puder.

Ajude apenas quando for realmente necessário.

Não subestime sua inteligência.

As pessoas com deficiência intelectual levam mais tempo para aprender, mas podem adquirir muitas habilidades intelectuais e sociais.

Lembre-se: o respeito está em primeiro lugar e só existe quando há troca de idéias, informações e vontades.

Por maior que seja a deficiência, lembre-se da eficiência da pessoa que ali está.

As pessoas com deficiência intelectual, geralmente, são muito carinhosas.

Deficiência intelectual não deve ser confundida com doença mental.





Fonte -  Secretária dos Direitos da Pessoa com deficiência.



Comentário:

Como podemos notar nas dicas acima é que para se lidar e interagir com uma pessoa deficiente, não vem a ser tão difícil ou complexo; basta que se respeite o seu tempo e suas limitações, à auxiliando quando está o pedir.

Muitos são bem independentes em seus atos e movimentos praticamente se locomovem sozinhos com suas cadeiras de rodas; ou com suas bengalas e cães como os cegos; os surdos e mudos só não ouvem ou falam no demais são normais.

Devemos deixá-los a vontade para se locomoverem e interagirem com as outras pessoas, deixando-os responsáveis pelos seus atos e atitudes que venham a tomar.

Todos são muito inteligentes e na maiorias das vezes bem ágeis; temos inúmeros exemplos no esporte, nas artes, na musica, na medicina e em outros setores do mercado de trabalho.

Basta que aprendamos respeitar e conviver com as diferenças nos dias atuais, porque na realidade somos uma grande parcela da população mundial; não há mais como nos ignorar e nem perceber nosso espaço dentro da sociedade.










domingo, 21 de fevereiro de 2016

Uma decisão inteligente





Decisão



Charles Chaplin não foi somente um grande comediante, criativo, que nos legou peças raras do cinema.

Soube legar mensagens de piedade, de compaixão, mesmo numa época em que o cinema ainda era mudo.

Servindo-se da possibilidade que detinha, criou o personagem Carlitos, doce, ingênuo e trapalhão, tudo ao mesmo tempo.

Contudo, com um detalhe indiscutível: uma imensa capacidade de amar.

Sabendo tecer críticas sem se tornar agressivo, Charles Chaplin legou ao mundo um acervo considerável de peças cinematográficas, até hoje vistas e revistas.

Mas, não somente fez cinema.

Como ser humano, desde cedo, sofreu muito, vivenciando na infância a dor da orfandade paterna e a doença mental de sua mãe.

Triunfando, apesar de todas as adversidades, ele escreveu belas páginas e, uma delas fala exatamente em como superar os obstáculos da vida.

Chama-se:

A decisão:

Hoje levantei cedo pensando no que tenho a fazer, antes que o relógio marque meia-noite.

É minha função escolher que tipo de dia vou ter hoje.

Posso reclamar porque está chovendo ou agradecer às águas por lavarem a poluição.

Posso ficar triste por não ter dinheiro ou me sentir encorajado para administrar minhas finanças, evitando o desperdício.

Posso reclamar sobre minha saúde ou dar graças por estar vivo.

Posso me queixar dos meus pais por não terem me dado tudo o que eu queria, ou posso ser grato por ter nascido.

Posso reclamar por ter que ir trabalhar ou agradecer por ter trabalho.

Posso sentir tédio com as tarefas da casa ou agradecer a Deus por ter um teto para morar.

Posso lamentar decepções com amigos ou me entusiasmar com a possibilidade de fazer novas amizades.

Se as coisas não saíram como planejei, posso ficar feliz por ter hoje para recomeçar.

O dia está na minha frente esperando para ser o que eu quiser.

E aqui estou eu, o escultor que pode dar forma.

Tudo depende de mim. 


Você já parou para pensar em como pode decidir pela sua felicidade ou infelicidade, a cada dia?

Já se deu conta de que tudo depende da forma como você  encara o que acontece?

Há tantos momentos na sua vida que você desperdiça e passa na inutilidade ou na reclamação.

Momentos que podem se transformar em aflições ou em alegrias.

Num momento você pode resolver vencer ou se entregar à derrota; libertar-se das velhas fórmulas de queixas ou prosseguir acabrunhado e triste.

Lembre-se: a cada segundo você pode decidir o momento seguinte.

Por isso, resolva-se pela escolha da melhor parte porque este é o seu momento de decisão. 




Fonte - Momento Espírita, com extratos do texto A decisão, de Charles Chaplin e do livro Momentos de decisão, pelo Espírito Marco Prisco, psicografia de Divaldo Franco, ed. Leal. Em 25.10.2011





Decisão inteligente


Você costuma tomar decisões inteligentes mesmo sob grande pressão emocional?

Decidir com inteligência em horas difíceis é uma arte que poucas pessoas cultivam.

Mas seguramente há exceções felizes, como o caso daquela norteamericana que passou por momentos de grandes dificuldades e extremada dor.

Numa noite em que voltava para casa, foi surpreendida por uma criatura bestializada e infeliz que a violentou e depois a golpeou com inúmeras facadas, deixando-a semimorta à beira do caminho.

Antes, porém, de abandoná-la, disse-lhe que não a mataria somente para que ela viesse a suplicar para morrer, logo mais, tamanhos seriam os ferimentos.

Encontrada por algumas pessoas, foi conduzida ao hospital e, depois de várias cirurgias e tratamentos adequados, ela foi para casa.

Como o caso havia ganho espaço nos noticiários por vários dias, uma televisão local foi entrevistá-la, tão logo soube que já estava de volta ao lar.

O jornalista, esperando arrancar-lhe palavras de queixas, de ódio e revolta, lhe fez a seguinte pergunta:

Como é que você consegue dormir depois do que lhe aconteceu?

Você não tem pesadelos?

Ela respondeu com toda a sabedoria de quem sabe tomar decisões inteligentes:

Aquele monstro conseguiu roubar uma noite de minha vida, não permitirei que me roube as outras.

Ele conseguiu deixar as marcas da violência em meu corpo, mas a minha alma eu não permitirei que ninguém violente.


Outra decisão inteligente foi a de uma moça que teve seus documentos e algum dinheiro roubados numa viagem à Europa.

Fora para um Congresso de vários dias e, logo no primeiro, aconteceu o fato.

Seus amigos estavam apavorados.

Ela, no entanto, mantinha-se serena o tempo todo.

Um deles, entretanto, percebendo que ela não se alterara lhe perguntou:

Como é que você consegue ficar tão calma diante dessa situação?

Ela respondeu simplesmente:

Os ladrões conseguiram roubar meus documentos e uma parte do dinheiro, mas eu não permitirei que roubem também a minha paz, pois já basta o prejuízo.

De fato, nós a encontramos depois de alguns meses no Brasil e ela já estava com toda a sua documentação em dia e nos falou com satisfação:

Viu como eu tinha razão?

Se tivesse perdido a tranquilidade naquela oportunidade, não aproveitaria a viagem e ainda teria perturbado os companheiros que estavam comigo, e depois, certamente, me arrependeria.


Muitas vezes tomamos decisões precipitadas que somente nos trazem maior soma de dissabores.

Conforme o dito popular:

O que não tem remédio, remediado está.

Mas, na grande maioria das vezes que decidimos sem os critérios da razão, só conseguimos é nos infelicitar ainda mais.


Pense nisso!




Fonte - Momento Espírita Em 03.09.2010






Comentário


Como vemos nas mensagens acima:

Uma falando em decisão e a outra em tomar uma decisão inteligente.

Vejam que apesar de duas mensagens distintas uma vai de encontro a outra e muitos aspectos.

Ambas exigem de cada um querer sair de uma situação incomoda para uma nova situação, ou seja uma espécie de esquecimento dos acontecimentos passados e recomeçar novamente,

São duas situaçõe distintas, mas que requer a vontade de recomeçar de novo, o que não vem a ser nada fácil em relação a segunda mensagem.

Para conseguire sucesso em suas nova caminhada ambas acreditaram em si mesmo, quando resolveram enfrentar a situação corajosamente, mesmo sabendo que a luta interna seria árdua.

É nos momentos díficeis que encontramos forças interior as quais pensavamos que não tinhamos que nos impulsiona como verdadeiros guerreiros.

Porque sabemos que por mais difícil que venha ser a batalha, podemos dizer eu posso, eu quero, vou vencer esta guerra ou melhor situação atual.

Como no casos acima ambos não se deixaram abater e nem pensaram em desistir, pelo contrário aceitaram a situação e partiram em busca da reabilitação e superação de si mesmo.

Não ficaram como diz o ditado popular:

De boca aberta esperando a solução cair do céus.

Muito pelo contrário foram fazer a sua parte, porque sabiam que Deus também faria sua parte e chegariam à vitoria.

São casos como esses de superação que nos dão exemplos e ao mesmo tempo nos impulsiona a seguirmos em frente em nossa jornada.

Muitos podem dizer ou colocar a seguinte questão:

E, se você estivesse uma experiência como essa,como reagiria?

Sim, concordo passar por experiência como esta não é nada fácil; principalmente o segundo caso.

Mas, agora eu pergunto se tivemos uma segunda chance?

Primeiramente se após os primeiros nos concientizarmos mais calmamente da nova situação, veríamos que Deus nos deu a dádiva de estarmos vivo.

Segundo se Ele deu uma nova chance é porque acredita e tem plena convicção da nossa capacidade de readaptação e superação dos obstáculos.

Terceiro para se enfrentar qualquer situação adversa é preciso que à aceitemos, assim conseguiremos transpor os obstáculos.

Quarto aceitando estaremos resignados coma nova vida.

Porque sabemos que a superação irá depender única e exclusivamente de cada um de nós.

Assim ao invés de lamentarmos e ficarmos nos considerando injustiçados, vamos arregaçar as mangas e partir para o trabalho árduo que temos pela frente com coragem, força de vontade, fé, perseverança e muita disciplina que chegaremos lá.

Afinal, somos fortes e corajosos para enfrentar uma nova vida; somos verdadeiros camaleões que se adaptam a qualquer ambiente e situação adversa.

Porque o ser humano tem uma enorme capacidade de transformação e superação de si mesmo; isso quando acredita e sabe do que é capaz.

Na vida tudo é possível desde que acredite; querer é poder.

Pense nisso e vá a luta, está esperando o Que?