Boa
Vontade
A
importância da boa vontade nos feitos humanos é bastante difundida.
É
comum ouvir-se de alguém que tem vontade de fazer algo útil.
Por
exemplo, que se sente chamado a desempenhar alguma tarefa.
A
vontade é um precioso atributo do Espírito imortal.
No
princípio do processo evolutivo, o ser é grandemente guiado pelos
instintos.
De
modo gradual, sua razão se desenvolve e ele passa a agir com
liberdade.
Dentre
várias opções, elege a que lhe parece melhor.
É
então que a vontade se manifesta como um poderoso impulsionador do
progresso.
Ela
se relaciona com o sentimento, com o querer, com os anseios do
próprio coração.
Ocorre
que a boa vontade não é um processo mágico que torna tudo
imediatamente possível.
Não
basta querer para realizar.
Quem
realmente tem boa vontade estuda e trabalha para adquirir condições
de desempenhar bem a sua tarefa.
Assim,
a boa vontade é um fator imprescindível para o sucesso de um
empreendimento.
Se
não houver uma vontade firme, um querer profundo, as dificuldades
crescem de importância.
À
míngua de um ideal forte, o homem esmorece.
Caso
não se sinta valorizado, desiste.
Se
o resultado demora, acha que o esforço não compensa.
Entretanto,
quando ele realmente deseja algo, encontra forças para seguir em
frente.
Se
a vontade é mesmo boa, firme e valiosa, então muito se torna
possível.
Não
apenas pelo desejo ardente, mas pela disposição de fazer o que for
possível e necessário.
Convém
ter essa realidade em mente quando se proclama a própria boa
vontade.
Se
o desejo é se dignificar pela conduta correta, as tentações do
mundo nunca são fortes demais.
Quem
tem o real propósito de se manter puro, gasta um tempo a estudar a
própria realidade íntima.
Não
teme admitir suas fraquezas, como uma fase necessária para
superá-las.
Só
porque cai algumas vezes, não desiste do propósito de elevar-se.
Do
mesmo modo, quem de fato deseja algo realizar de bom não mede
esforços.
De
forma racional, procura tornar-se competente na tarefa eleita.
Aproxima-se
de quem já a desempenha bem e o auxilia.
Não
quer brilhar de imediato, em altos postos.
Aceita
de bom grado desempenhar papéis modestos, nos quais lentamente se
habilita e aperfeiçoa.
Não
desiste enquanto não consegue seu intento.
Bem
se vê como a boa vontade é preciosa como recurso de aprimoramento.
Contudo,
ela não prescinde de esforço, de trabalho e de estudo.
Ao
contrário, quem realmente tem boa vontade aprende a fazer direito.
Pense
nisso.
Momento
Espírita. Em 28.02.2011
A
finalidade de existir
Você
já se perguntou qual o significado de tudo o que vem vivendo?
Já
parou, em algum momento, se questionando a respeito do porquê de
toda a correria, dos desafios, das dificuldades e compromissos que a
vida impõe?
Muitos
de nós estabelecemos metas a serem alcançadas nesta existência.
Para
alguns, é o diploma universitário.
Após
significativo esforço, vem essa conquista.
Então,
sucedem-se novos desafios, cursos, pós-graduação, mestrado,
doutorado, diversos aprendizados.
Para
outros, a meta é angariar bens terrenos: o carro do ano, último
modelo, um terreno, a moradia, casa para veraneio, apartamento à
beira-mar.
Das
conquistas de pequena monta, natural que se sucedam outras de valores
mais significativos e desafiadores.
Para
pais e mães, a criação e educação dos filhos é meta permanente,
que se sucede nos anos, até que eles ganhem autonomia e estabeleçam
seu próprio caminhar.
Essas
metas e conquistas para a vida são importantes, significativas e
mesmo imprescindíveis.
Porém,
será esse, efetivamente, o verdadeiro significado da vida?
Alcançadas
as metas intelectuais, obtidos os bens materiais, cumpridas as
obrigações com a criação dos filhos, qual o objetivo da
existência?
Em
reflexão mais profunda, vamos perceber que todas essas metas que nos
propomos, ou que nos sejam impostas pelas circunstâncias, não
constituem o grande objetivo da vida.
São
apenas os meios de que ela se utiliza para seu grande intento.
Porém,
se não nos damos conta disso, teremos a falsa impressão de que a
vida perde seu sentido e lógica.
Sem
reflexões profundas a respeito do sentido da existência, somos
envolvidos pelas obrigações, pelos compromissos, sem percebermos
que são apenas instrumentos de crescimento.
O
objetivo maior da vida não é conquistar diploma, adquirir bens,
criar filhos, pagar impostos, cumprir as obrigações sociais.
Viver
é muito mais do que os fenômenos fisiológicos que percebemos.
Viver
é o grande laboratório para nossa alma.
Restringir
a vida a um punhado de anos entre o berço e o túmulo, é limitar a
grandiosidade de almas imortais que somos a uma mortalidade que não
nos pertence.
Assim,
é necessário que reflitamos sobre a grandeza de nossa essência
espiritual, com a convicção de que somos Espíritos imortais.
Ao
compreendermos a essência espiritual que somos, saberemos adotar as
medidas adequadas para resolver nossas dificuldades diante da vida.
O
que era fim por si só, passa a ser o meio para alcançar o
verdadeiro fim.
E
passamos a compreender que a grande finalidade da vida é a
construção da felicidade, através de nosso progresso e da melhora
íntima.
Jesus,
Mestre Incomparável nos propõe:
Buscai
primeiro o reino dos céus e sua justiça, e tudo mais vos será
acrescentado.
E
narra a parábola do homem rico que se dispõe ao gozo pleno,
chamando-o louco, pois naquela mesma noite a morte lhe viria
arrebatar a alma.
Que
seria pois de suas riquezas?
A
indagação nos cabe e nos serve.
Pensemos
nisso.
Momento
Espírita. Em 23.10.2014.
Eu
ouvi as pessoas dizerem que a cadeira de rodas é uma parte delas.
Minha
cadeira de rodas não é uma parte de mim, eu sou como uma pessoa com
deficiência.
Minha
cadeira de rodas é uma ferramenta para me levar onde eu quero ir.
Ela
não me dá força, ou qualquer uma dessas outras tretas.
Francamente
isso me irrita e eu preferiria não estar com ela.
Eu
sou o único que se sente assim?
Eu
aceito que eu tenho uma deficiência.
Eu
me recuso a aceitar que eu não sou nada mais do que um deficiente, e
que é o que essa afirmação diz para mim.
Talvez
seja diferente para quem nunca conheceu a vida sem a cadeira de
rodas.
Talvez
então eu não posso entender o sentimento como se fosse uma parte de
você.
Para
mim, é o mesmo que o meu carro ou qualquer outra ferramenta usada
para fazer minha vida mais fácil.
Meus
familiares são parte de mim.
Meus
amigos são uma parte de mim.
Eu
considero as coisas que eu não posso viver sem, uma parte de mim.
Eu
poderia facilmente viver sem a cadeira.
Eu
não posso dar a volta sem a cadeira, mas o quão ruim seria 20 horas
por dia se esticado no sofá confortável com a Sky?
Um
amigo me disse que por eu não aceitar minha cadeira de rodas, como
uma parte de mim significa que eu não ter aceitado a minha
deficiência.
Isso
é 100% inverdade.
Eu
aceito que eu preciso da cadeira, mas isso não significa que eu
preciso amá-la.
Talvez
eu não recebi o memorando ou perdi essa página em algum lugar no
manual.
Estava
lá?
Minha
cadeira de rodas me dá liberdade para ser independente, mas ela
também me lembra simultaneamente das minhas limitações.
Eu
não posso abraçar uma peça de equipamento que diz que você nunca
vai ter esta parte de sua vida novamente.
Eu
não consigo andar, mas você não precisa jogar isso na minha cara.
Eu
vejo isso como acne na adolescência para ser honesto.
É
uma parte de sua vida que você não pode escapar, mas ninguém nunca
escreveu um poema de amor para sua espinha.
Eu
sou a única pessoa que se sente isso sobre a minha cadeira de rodas?
Fonte
– Cadeirante Life
Comentário
Antes
de colocar a postagem "A cadeira de rodas é uma parte de
você???" .
Resolvi
colocar duas postagens antes para vocês através delas tirem suas
conclusões sobre esse desabafo.
Porque
eu tenho um outro ângulo de visão da vida; sim para quem já nasceu
deficiente é mais aceitável, mas para quem se torna um deficiente
tudo muda de figura, por não se aceitar.
Sim
a aceitação não e fácil, mas se revoltar não irá lhe trazer a
vida anterior; por se estar tendo um novo recomeço de vida, onde
terá que reaprender tudo desde o ínicio.
Terá
muitas limitações sim, mas estas não serão obstáculos para você
viver bem, desde que saiba conviver com elas.
Além
do mais hoje em dia existe uma infinidade de equipamentos para
facilitar a convivência do deficientes.
Além
do mais quem não tem limitações é só o deficiente; não porque
existe pessoas "normais" que tem limitações por exemplo:
um cardíaco, um diabético, um hemofílico e outros.
Por
isso que se aceitar é fundamental para viver melhor e ter uma boa
qualidade de vida.
Pelo
menos eu vejo assim a vida.
Um abraço a todos!
Todos nós aqui na terra devemos ter alguma tarefa que nos possibilite o nosso progresso e evolução, ninguém aqui está para fazer turismo ou a passeio se não fosse assim a nossa existência não teria nenhum sentido seria uma monotonia; porque para se dar algum sentido a nossa existência é preciso que tenhamos sonhos a realizar, metas para atingir e objetivos ao longo desta para realizar e concretizar, assim temos algo para nos impulsionar e seguir em frente em busca das nossas conquistas.
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