Acreditar em si mesmo

Acreditar em si mesmo

sexta-feira, 27 de maio de 2016

Qual a finalidade da existência?





Boa Vontade




A importância da boa vontade nos feitos humanos é bastante difundida.

É comum ouvir-se de alguém que tem vontade de fazer algo útil.

Por exemplo, que se sente chamado a desempenhar alguma tarefa.

A vontade é um precioso atributo do Espírito imortal.

No princípio do processo evolutivo, o ser é grandemente guiado pelos instintos.

De modo gradual, sua razão se desenvolve e ele passa a agir com liberdade.

Dentre várias opções, elege a que lhe parece melhor.

É então que a vontade se manifesta como um poderoso impulsionador do progresso.

Ela se relaciona com o sentimento, com o querer, com os anseios do próprio coração.

Ocorre que a boa vontade não é um processo mágico que torna tudo imediatamente possível.

Não basta querer para realizar.

Quem realmente tem boa vontade estuda e trabalha para adquirir condições de desempenhar bem a sua tarefa.

Assim, a boa vontade é um fator imprescindível para o sucesso de um empreendimento.

Se não houver uma vontade firme, um querer profundo, as dificuldades crescem de importância.

À míngua de um ideal forte, o homem esmorece.

Caso não se sinta valorizado, desiste.

Se o resultado demora, acha que o esforço não compensa.

Entretanto, quando ele realmente deseja algo, encontra forças para seguir em frente.

Se a vontade é mesmo boa, firme e valiosa, então muito se torna possível.

Não apenas pelo desejo ardente, mas pela disposição de fazer o que for possível e necessário.

Convém ter essa realidade em mente quando se proclama a própria boa vontade.

Se o desejo é se dignificar pela conduta correta, as tentações do mundo nunca são fortes demais.

Quem tem o real propósito de se manter puro, gasta um tempo a estudar a própria realidade íntima.

Não teme admitir suas fraquezas, como uma fase necessária para superá-las.

Só porque cai algumas vezes, não desiste do propósito de elevar-se.

Do mesmo modo, quem de fato deseja algo realizar de bom não mede esforços.

De forma racional, procura tornar-se competente na tarefa eleita.

Aproxima-se de quem já a desempenha bem e o auxilia.

Não quer brilhar de imediato, em altos postos.

Aceita de bom grado desempenhar papéis modestos, nos quais lentamente se habilita e aperfeiçoa.

Não desiste enquanto não consegue seu intento.

Bem se vê como a boa vontade é preciosa como recurso de aprimoramento.

Contudo, ela não prescinde de esforço, de trabalho e de estudo.

Ao contrário, quem realmente tem boa vontade aprende a fazer direito.


Pense nisso.



Momento Espírita. Em 28.02.2011





A finalidade de existir



Você já se perguntou qual o significado de tudo o que vem vivendo?

Já parou, em algum momento, se questionando a respeito do porquê de toda a correria, dos desafios, das dificuldades e compromissos que a vida impõe?

Muitos de nós estabelecemos metas a serem alcançadas nesta existência.

Para alguns, é o diploma universitário.

Após significativo esforço, vem essa conquista.

Então, sucedem-se novos desafios, cursos, pós-graduação, mestrado, doutorado, diversos aprendizados.

Para outros, a meta é angariar bens terrenos: o carro do ano, último modelo, um terreno, a moradia, casa para veraneio, apartamento à beira-mar.

Das conquistas de pequena monta, natural que se sucedam outras de valores mais significativos e desafiadores.

Para pais e mães, a criação e educação dos filhos é meta permanente, que se sucede nos anos, até que eles ganhem autonomia e estabeleçam seu próprio caminhar.

Essas metas e conquistas para a vida são importantes, significativas e mesmo imprescindíveis.

Porém, será esse, efetivamente, o verdadeiro significado da vida?

Alcançadas as metas intelectuais, obtidos os bens materiais, cumpridas as obrigações com a criação dos filhos, qual o objetivo da existência?

Em reflexão mais profunda, vamos perceber que todas essas metas que nos propomos, ou que nos sejam impostas pelas circunstâncias, não constituem o grande objetivo da vida.

São apenas os meios de que ela se utiliza para seu grande intento.

Porém, se não nos damos conta disso, teremos a falsa impressão de que a vida perde seu sentido e lógica.

Sem reflexões profundas a respeito do sentido da existência, somos envolvidos pelas obrigações, pelos compromissos, sem percebermos que são apenas instrumentos de crescimento.

O objetivo maior da vida não é conquistar diploma, adquirir bens, criar filhos, pagar impostos, cumprir as obrigações sociais.

Viver é muito mais do que os fenômenos fisiológicos que percebemos.

Viver é o grande laboratório para nossa alma.

Restringir a vida a um punhado de anos entre o berço e o túmulo, é limitar a grandiosidade de almas imortais que somos a uma mortalidade que não nos pertence.

Assim, é necessário que reflitamos sobre a grandeza de nossa essência espiritual, com a convicção de que somos Espíritos imortais.

Ao compreendermos a essência espiritual que somos, saberemos adotar as medidas adequadas para resolver nossas dificuldades diante da vida.

O que era fim por si só, passa a ser o meio para alcançar o verdadeiro fim.

E passamos a compreender que a grande finalidade da vida é a construção da felicidade, através de nosso progresso e da melhora íntima.

Jesus, Mestre Incomparável nos propõe:

Buscai primeiro o reino dos céus e sua justiça, e tudo mais vos será acrescentado.

E narra a parábola do homem rico que se dispõe ao gozo pleno, chamando-o louco, pois naquela mesma noite a morte lhe viria arrebatar a alma.

Que seria pois de suas riquezas?

A indagação nos cabe e nos serve.


Pensemos nisso.



Momento Espírita. Em 23.10.2014.





 
Eu ouvi as pessoas dizerem que a cadeira de rodas é uma parte delas.

Minha cadeira de rodas não é uma parte de mim, eu sou como uma pessoa com deficiência.

Minha cadeira de rodas é uma ferramenta para me levar onde eu quero ir.

Ela não me dá força, ou qualquer uma dessas outras tretas.

Francamente isso me irrita e eu preferiria não estar com ela.

Eu sou o único que se sente assim?

Eu aceito que eu tenho uma deficiência.

Eu me recuso a aceitar que eu não sou nada mais do que um deficiente, e que é o que essa afirmação diz para mim.

Talvez seja diferente para quem nunca conheceu a vida sem a cadeira de rodas.

Talvez então eu não posso entender o sentimento como se fosse uma parte de você.

Para mim, é o mesmo que o meu carro ou qualquer outra ferramenta usada para fazer minha vida mais fácil.

Meus familiares são parte de mim.

Meus amigos são uma parte de mim.

Eu considero as coisas que eu não posso viver sem, uma parte de mim.

Eu poderia facilmente viver sem a cadeira.

Eu não posso dar a volta sem a cadeira, mas o quão ruim seria 20 horas por dia se esticado no sofá confortável com a Sky?

Um amigo me disse que por eu não aceitar minha cadeira de rodas, como uma parte de mim significa que eu não ter aceitado a minha deficiência.

Isso é 100% inverdade.

Eu aceito que eu preciso da cadeira, mas isso não significa que eu preciso amá-la.

Talvez eu não recebi o memorando ou perdi essa página em algum lugar no manual.

Estava lá?

Minha cadeira de rodas me dá liberdade para ser independente, mas ela também me lembra simultaneamente das minhas limitações.

Eu não posso abraçar uma peça de equipamento que diz que você nunca vai ter esta parte de sua vida novamente.

Eu não consigo andar, mas você não precisa jogar isso na minha cara.

Eu vejo isso como acne na adolescência para ser honesto.

É uma parte de sua vida que você não pode escapar, mas ninguém nunca escreveu um poema de amor para sua espinha.

Eu sou a única pessoa que se sente isso sobre a minha cadeira de rodas?



Fonte – Cadeirante Life



Comentário


Antes de colocar a postagem "A cadeira de rodas é uma parte de você???" .

Resolvi colocar duas postagens antes para vocês através delas tirem suas conclusões sobre esse desabafo.

Porque eu tenho um outro ângulo de visão da vida; sim para quem já nasceu deficiente é mais aceitável, mas para quem se torna um deficiente tudo muda de figura, por não se aceitar.

Sim a aceitação não e fácil, mas se revoltar não irá lhe trazer a vida anterior; por se estar tendo um novo recomeço de vida, onde terá que reaprender tudo desde o ínicio.

Terá muitas limitações sim, mas estas não serão obstáculos para você viver bem, desde que saiba conviver com elas.

Além do mais hoje em dia existe uma infinidade de equipamentos para facilitar a convivência do deficientes.

Além do mais quem não tem limitações é só o deficiente; não porque existe pessoas "normais" que tem limitações por exemplo: um cardíaco, um diabético, um hemofílico e outros.

Por isso que se aceitar é fundamental para viver melhor e ter uma boa qualidade de vida.

Pelo menos eu vejo assim a vida.



Um abraço a todos!


 







Um comentário:

  1. Todos nós aqui na terra devemos ter alguma tarefa que nos possibilite o nosso progresso e evolução, ninguém aqui está para fazer turismo ou a passeio se não fosse assim a nossa existência não teria nenhum sentido seria uma monotonia; porque para se dar algum sentido a nossa existência é preciso que tenhamos sonhos a realizar, metas para atingir e objetivos ao longo desta para realizar e concretizar, assim temos algo para nos impulsionar e seguir em frente em busca das nossas conquistas.

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