Acreditar em si mesmo

Acreditar em si mesmo

terça-feira, 31 de outubro de 2017

O que é consciência?



O que é consciência?


Consciência é o termo que significa conhecimento, percepção, honestidade.

Também pode revelar a noção dos estímulos à volta de um indivíduo que confirmam a sua existência.

Por esse motivo se costuma dizer que quem está desmaiado ou em coma está inconsciente.

A consciência também está relacionada com o sentido de moralidade e de dever, pois é a noção das próprias ações ou sentimentos internos no momento em que essas ações são executadas.

A consciência pode ser relativa a uma experiência, problemas, experiências ou situações.

Por exemplo:

Ele estava completamente viciado, mas não tinha consciência disso.

O conceito de consciência está intimamente relacionado com termos como  "eu", existência", "pessoa", revelando uma conexão existente entre consciência e a consciência moral.

Em várias situações, pode ser o oposto da autoconsciência, onde o "eu" é o objeto de reflexão e da consciência moral.

É possível verificar que ao longo do tempo a filosofia abordou a consciência em duas vertentes: consciência intencional ou não intencional.

De acordo com Edmund Husserl (fundador da fenomenologia), a consciência é uma atividade direcionada para alguma coisa da qual há consciência.

A não intencional consiste a um mero reflexo da realidade que é apresentada.

Segundo Descartes, pensar e pensar que pensamos são coisas iguais (Penso, logo existo).

Kant fez a distinção entre a consciência empírica, que faz parte do universo dos fenômenos e a consciência transcendental, que capacita a associação de todo o conhecimento com a consciência empírica.

Hegel aborda a consciência como um crescimento dialético, que atinge um nível transcendente, alcançando a sua superação.

Faz também a distinção entre consciência empírica, racional e teórica.

É também importante referir que a filosofia contemporânea dá muita importância à vertente de ato da consciência, dando-lhe uma conotação mais funcional.


Fonte - www.significados.com.br


A consciência.


Você se questionou, em algum momento, por que age na sociedade de maneira correta?

Ou se indagou, alguma vez, o que o motiva a agir de acordo com as leis?

Ou, ainda, o que o leva agir buscando ter sempre a medida do respeito ao próximo?

Muitos responderiam a essas questões dizendo que o fazem por obrigação, ou por medo das penalidades previstas nas leis.

Porém, outros responderiam que se esmeram em agir, de maneira correta e adequada, simplesmente porque acham certo.

Para aqueles que assim pensamos, verificamos que não é a força de uma lei ou o temor de ser penalizado que rege nossa conduta.

Procedemos dessa forma porque temos a convicção de que é correto.

Simples assim.

Certa feita, um jovem, ao tentar estacionar seu carro na rua, cometeu um deslize ao volante e acabou amassando a lataria do carro à frente.

A rua vazia, ninguém à vista, o horário adiantado colaboravam para que a ação não tivesse testemunhas.

Ele, contudo, sem titubear, escreveu breve bilhete, pedindo desculpas pelo acontecido, colocou seu nome e telefone para contato a fim de que pudesse acertar o conserto e deixou preso ao para-brisa do veículo com o qual colidira, embora de forma leve.

Nada externo o obrigou a assim proceder.

Apenas o sentimento do dever, inscrito em sua consciência, conduziu aquele motorista à acertada ação.

Isso acontece conosco.

Na medida em que amadurecemos, à proporção que entendemos melhor nossa relação perante a vida e o próximo, as atitudes corretas deixam de ser imposições.

Simplesmente as realizamos.

Quando entendemos que as leis da vida maior são pautadas na justiça e respeito, passamos a exercitar tais valores em nosso dia a dia.

Então, não temos necessidade da legislação que coage e obriga.

Não teremos nossas ações pautadas pelo olhar vigilante de qualquer autoridade, ou porque as pessoas farão esse ou aquele comentário.

Nossas ações não serão traçadas pela vantagem que podemos ter, ou por ser a maneira mais conveniente naquele momento.

Tudo que fizermos terá por simples base a consciência e o dever.

Esse é o exercício que nos cabe: o esforço de bem agir, de maneira consciente e devida.

Para tal exercício basta, ao final de cada dia, repassando mentalmente as ações realizadas, perguntar a si mesmo, se alguém tem algo a dizer contra nós.

Revivendo cada atitude, cada diálogo, cada decisão tomada, verificaremos o certo realizado, o indevido concretizado, na curta jornada.

E, se em algum momento, tivermos dúvida da maneira correta de proceder, basta nos perguntemos como gostaríamos que outro agisse para conosco.

A resposta a essa pergunta nos dará o norte e a referência absolutamente correta.

Dessa forma, nesse exercício constante de análise e reflexão, iremos, aos poucos, construindo esse sentimento de dever, de justiça e responsabilidade em relação ao próximo.

A partir de então, a legislação mais justa e o juiz mais severo estarão dentro de nossa intimidade, convidando-nos sempre ao bem proceder.


Fonte - Momento Espírita. Em 30.7.2014.




Consciência de culpa.

A consciência de culpa atinge o mundo íntimo da criatura, na qualidade de um autêntico flagelo.

A partir do momento em que se instala, desequilibra as emoções e pode levar à loucura.

A consciência pesada evidencia uma certa imaturidade psicológica, pois denota que a pessoa agiu em descompasso com seus valores ou ideais, ou o fez sem refletir, em um rompante.

O indivíduo por vezes se permite comportamentos incorretos, que lhe agradam às sensações, para posteriormente se auto punir, entregando-se a arrependimento estéril.

A ciência dos erros passados pune com rudeza o infrator, perante si próprio, mas não o corrige para o futuro.

O cumprimento de uma penitência, embora constitua evento doloroso, nada repara e por isso não traz a plenitude psicológica curativa promovida pelas ações positivas.

O que foi feito não mais pode ser impedido ou evitado.

Disparada uma flecha, ela segue seu rumo.

Se uma ação foi ruim, o importante é reparar os danos que causou.

Todo homem que se considera fraco, não desenvolvendo esforços para fortalecer-se, torna-se de fato débil de forças.

É um sinal de covardia e infantilidade justificar um erro com auto flagelação, sem sanar as consequências, tornando a ele na primeira oportunidade, sob a alegação de fraqueza.

É nobre assumir o próprio equívoco, meditar serenamente sobre ele, arcar de forma corajosa com seus efeitos e repará-los do modo mais perfeito possível.

O difícil processo de reverter os resultados de um ato indigno tende a ser eficiente antídoto para novas experiências.

Tome-se o exemplo de uma mulher que voluntariamente faz um aborto.

Sua consciência pesa e ela pode desenvolver neuroses variadas, mantendo a mente focada no agir equivocado, a essa altura irremediável.

Mas essa mulher também pode, de modo muito mais proveitoso, dedicar as horas de seu tempo dispensando amor e cuidados a crianças órfãs.

Ela teve a desdita de rejeitar o filho que Deus, em sua infinita sabedoria, lhe confiou, mas nada a impede de adotar, por filhos do coração, os pequenos desamparados do mundo.

O tempo aplicado nessa tarefa é infinitamente mais útil do que se for perdido em lamentações.

Além de desempenhar, de certa forma, a missão materna que lhe estava destinada, o contato com a infância desvalida pode sensibilizá-la para as inefáveis bênçãos da maternidade.

Tudo isso tem o condão de funcionar como medida preventiva de novos desatinos.

Por outro lado, o remorso inativo e estéril, ao desequilibrar a personalidade abre as portas para os mais diversos equívocos, dos quais nada de bom resulta.

A partir do momento em que se elege como meta uma vida de paz, com a consciência tranquila, há um preço a ser pago: a perseverança no dever.

Dignidade, harmonia, equilíbrio entre consciência e conduta não ocorrem ao acaso e nem se podem improvisar.

Tais virtudes devem ser conquistadas no dia a dia, mediante seu perseverança ante exercício.

Mas, em face de dificuldades para agir corretamente, por uma atitude viciosa encontrar-se muito arraigada, há sempre um derradeiro recurso: a oração.


Deus dispõe de infinito manancial de paz, sempre à disposição de suas criaturas, desde que estas o busquem com sinceridade e fervor.

O homem manifestando a firme intenção de resistir ao mal, a divindade por certo o fortalecerá no bem, pois foi o próprio Cristo quem afirmou:

pedi e obtereis”.


Fonte – Momento Espírita com base no capítulo IX do livro Momentos de Saúde, do Espírito Joanna de Ângelis, mediante a psicografia de Divaldo Pereira Franco.




Consciência do dever.


Como temos cumprido os nossos deveres?

Na família, na escola, na profissão, como temos nos portado?

Somos dos que primamos pela qualidade do que fazemos, sempre preocupados em realizar o melhor ou somos dos que não nos importamos muito com o resultado, desde que a tarefa seja concluída?

Embora vivamos em uma sociedade que exige qualidade, especificações técnicas, aprimoramento profissional, observamos que, de um modo geral, cada qual busca fazer o estritamente necessário e exigível.

E, contudo, deveria ser tão diferente.

Deveríamos nos preocupar em tudo realizar da forma mais primorosa, quase perfeita.

Deveríamos ser criaturas sempre insatisfeitas com os resultados dos nossos trabalhos, no sentido de, embora reconhecê-los bons, saber que sempre existe a possibilidade de se melhorar um tanto mais.

Se todos assim pensássemos, não haveria necessidade de possuirmos órgãos controladores, disciplinadores, fiscalizadores e reguladores de qualidade.

Não haveria peças defeituosas, mal elaboradas, tarefas mal executadas.

A preocupação constante e de todos seria realizar o melhor.

Recordamos de que há muito tempo, na Grécia Antiga, um escultor já velho estava lapidando um bloco de pedra.

Com cuidado, examinava a rocha com o cinzel, lascava um fragmento por vez, avaliando as medidas com suas mãos vigorosas antes de dar mais um golpe.

Quando estivesse pronta, a peça serviria de capitel, aquela parte superior das colunas.

Ela seria içada e colocada sobre o topo de um comprido pilar.

A coluna comporia o suporte do teto de um templo majestoso.

Um funcionário do Governo, que passava, em vendo o esforço do escultor se aproximou e lhe perguntou:

Para que gastar tanto tempo e esforço nessa parte? 

Essa peça vai ficar a quinze metros do chão.

Nenhum olho humano será capaz de ver detalhes. 

O velho artista descansou o martelo e o cinzel.

Enxugou o suor da testa, fixou seu interlocutor e respondeu:

Mas Deus VERÁ!

A frase resume a consciência da criatura que sabe que, embora possa enganar os homens, não enganará a Divindade.

Retrata igualmente a consciência do dever, que é um dos belos ornamentos da razão.


Na ordem dos sentimentos, o dever é muito difícil de se cumprir por se achar em antagonismo com as atrações do interesse e do coração.

O dever do homem fica entregue ao seu livre-arbítrio.

E o homem tem de amar o dever, não porque preserve de males a vida, mas porque confere à alma suficiente vigor para o seu desenvolvimento.


Fonte - Momento Espírita com base no item 7 do capitulo XVII de O Evangelho segundo o Espiritismo de Allan Kardec edição FEB e do texto intitulado Deus verá de autoria desconhecida. Em 24 09 2000.
 
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Consciência ecológica.


Uma cascata fluindo branca, como uma cortina rendada; um céu repleto de estrelas, o cheiro da terra molhada após a primeira chuva, gotas que brilham em pétalas.

A natureza é um espetáculo para se contemplar em silêncio respeitoso, com o coração em prece.

Deus se mostra, majestoso, nas suas obras monumentais.

A arte, o belo, o refinamento, a exatidão.

Tudo é visível na natureza.

Por isso, um dos maiores filósofos da Terra, grafou palavras que resumem, de forma completa, o que representa a natureza para o homem habituado a pensar em Deus.

É de Immanuel Kant esta bela frase:

Duas coisas enchem minha alma de admiração e respeito: o céu estrelado sobre mim e a lei moral dentro de mim.

E diante desse espetáculo de formas, cores e perfumes, o que fazemos nós, os seres humanos?

Poluímos, matamos, utilizamos sem cuidado.

Somente há poucos anos a Humanidade passou a observar que o nosso mundo está maltratado.

A palavra ecologia então entrou na moda, ganhou o mundo, tornou-se sinônimo de consciência ética.

Mas muitos de nós ainda estão distantes do sentimento de reverência que a obra Divina deveria merecer de todos.

Florestas devastadas, rios transformados em canais pútridos, animais torturados e vendidos como mercadoria barata.

Isso nos mostra o quanto ainda estamos distanciados do ideal de amor e respeito que a obra de Deus merece.

A casa planetária – saqueada, poluída, agredida – geme sob o domínio humano.

E os resultados começam a surgir, preocupantes: aquecimento global, doenças, morte de espécies.

Eis que o produto de nosso descaso se volta contra nós.

Furacões, tsunamis, tufões.

Quando ocorrem as grandes tragédias, decorrentes de fenômenos naturais, o homem é a primeira vítima.

E mesmo assim, resiste em continuar cego para os sinais de que algo está profundamente errado na forma como nos relacionamos com a natureza.

Como reverter esse quadro?

Como restaurar o equilíbrio?

A resposta está na palavra educação.

Essa arte de educar os caracteres é a chave para que as futuras gerações tenham uma visão mais larga sobre o papel do ser humano, como agente causador da destruição do planeta em que vivemos.

Aos homens do futuro – que hoje são crianças e adolescentes – nos cabe oferecer uma consciência mais apurada e uma noção mais plena sobre preservação do meio ambiente.

Mas...

Como fazer isso?

Educando-os desde hoje.

Uma educação que vai além da escola formal.

A educação do Espírito, que consiste em implantar novos conceitos ético morais no indivíduo.

A educação do Espírito é completa.

Não apenas o informa sobre as regras de gramática e as normas da geometria.

Fala ao homem sobre seu papel no mundo.

Educa-o para a convivência fraternal com todos os seres – humanos, animais e vegetais.

E prepara-o para cuidar do lugar em que vive.

No dia a dia, essa educação se mostra no combate aos desperdícios de toda espécie, na economia dos recursos naturais, no respeito integral a toda forma de vida.

Um exemplo dessa consciência superior pode ser encontrado em Francisco de Assis, que amava a obra Divina a tal ponto que chamava de irmãos ao sol, à lua, ao vento, à água e às estrelas.

Quem de nós poderia traduzir melhor o amor do que abraçando a natureza com palavras de amor?


Fonte- Momento Espírita. Em  31 05 2014
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sábado, 28 de outubro de 2017

A decisão é sua!!!....



Definição de decisão


A decisão é um termo que se refere ao processo cognitivo pelo qual uma pessoa pode escolher como agir e comportar-se em diferentes situações na vida em geral.

A decisão envolve sempre um processo de elaboração de um nível mental que pode ser influenciado por várias razões, causas e circunstâncias específicas.

O fato de tomar uma decisão é de tal modo, realizar uma escolha baseada em conhecimentos prévios, sentimentos ou sensações, preconceitos ou maneiras de pensar muito mais complexas com o que se estabelece à primeira vista.

A possibilidade de escolher e tomar decisões são exclusivamente humanas e tem a ver com o nível de consciência alcançado pelo ser humano ao longo de sua história.

Neste sentido, o homem é o único ser vivo que pode tomar decisões que, ainda não sendo conscientes, envolvem uma escolha de diferentes fatos e aspectos de sua vida.

O mesmo fato de não tomar uma decisão é o de fazer uma escolha e para os filósofos de diferentes períodos históricos a questão da decisão e da possibilidade de escolher tem sido sempre relacionada com a liberdade, direito que não contam outros seres vivos como os vegetais ou animais.

O processo de tomada de decisão tem a ver em todos os casos com um processo consciente ou inconsciente na qual o sujeito age com consequência. Isto significa que o processo de tomada de decisões é sempre subjetivo e baseado em um acúmulo de ideias, sensações, conhecimentos prévios e supostos que, combinados de um modo particular para cada situação específica, fazem com que se considere apropriado tomar esta ou aquela decisão.

As decisões podem chegar a ser em alguns casos mais determinantes que em outros casos e por isso que muitas vezes o processo de tomada de decisão se torna mais complexo e envolve vários aspectos a considerar.


Fonte – queconceito.com.br



A decisão.


Charles Chaplin não foi somente um grande comediante, criativo, que nos legou peças raras do cinema.

Soube legar mensagens de piedade, de compaixão, mesmo numa época em que o cinema ainda era mudo.

Servindo-se da possibilidade que detinha, criou o personagem Carlitos, doce, ingênuo e trapalhão, tudo ao mesmo tempo.

Contudo, com um detalhe indiscutível: uma imensa capacidade de amar.

Sabendo tecer críticas sem se tornar agressivo, Charles Chaplin legou ao mundo um acervo considerável de peças cinematográficas, até hoje vistas e revistas.

Mas, não somente fez cinema.

Como ser humano, desde cedo, sofreu muito, vivenciando na infância a dor da orfandade paterna e a doença mental de sua mãe.

Triunfando, apesar de todas as adversidades, ele escreveu belas páginas e, uma delas fala exatamente em como superar os obstáculos da vida.

Chama-se:

A decisão:

Hoje levantei cedo pensando no que tenho a fazer, antes que o relógio marque meia-noite.

É minha função escolher que tipo de dia vou ter hoje.

Posso reclamar porque está chovendo ou agradecer às águas por lavarem a poluição.

Posso ficar triste por não ter dinheiro ou me sentir encorajado para administrar minhas finanças, evitando o desperdício.

Posso reclamar sobre minha saúde ou dar graças por estar vivo.

Posso me queixar dos meus pais por não terem me dado tudo o que eu queria, ou posso ser grato por ter nascido.

Posso reclamar por ter que ir trabalhar ou agradecer por ter trabalho.

Posso sentir tédio com as tarefas da casa ou agradecer a Deus por ter um teto para morar.

Posso lamentar decepções com amigos ou me entusiasmar com a possibilidade de fazer novas amizades.

Se as coisas não saíram como planejei, posso ficar feliz por ter hoje para recomeçar.

O dia está na minha frente esperando para ser o que eu quiser.

E aqui estou eu, o escultor que pode dar forma.

Tudo depende de mim.


Você já parou para pensar em como pode decidir pela sua felicidade ou infelicidade, a cada dia?

Já se deu conta de que tudo depende da forma como você encara o que acontece?

Há tantos momentos na sua vida que você desperdiça e passa na inutilidade ou na reclamação.

Momentos que podem se transformar em aflições ou em alegrias.

Num momento você pode resolver vencer ou se entregar à derrota; libertar-se das velhas fórmulas de queixas ou prosseguir acabrunhado e triste.

Lembre-se: a cada segundo você pode decidir o momento seguinte.

Por isso, resolva-se pela escolha da melhor parte porque este é o seu momento de decisão.


Fonte - Momento Espírita, com extratos do texto A decisão, de Charles Chaplin e do livro Momentos de decisão, pelo Espírito Marco Prisco, psicografia de Divaldo Franco, ed. Leal. Em 25.10.2011.




Decisão pela vida.


No último fim de semana de maio de 1995, o ator Christopher Reeve, mais conhecido como o Super-homem, participava de uma competição hípica e sofreu uma queda.

Seu corpo, de um metro e noventa e três centímetros e noventa e sete quilos, aterrissou de cabeça, quebrando duas vértebras cervicais.

Quando o médico lhe disse que deveria passar por uma delicada cirurgia e que talvez não sobrevivesse, ele pensou em morrer.

Não seria melhor?

Afinal, pouparia a todos muitos problemas.

A vida se tornou difícil.

Quando a família e os amigos chegavam, ele se sentia feliz.

Mas quando todos iam embora e ele ficava ali, sozinho, deitado, olhando para as paredes, sentia-se muito triste.

Imóvel, conseguia adormecer e sonhar.

Sonhar que estava de novo cavalgando, representando.

Ao acordar, verificava que nada mais daquilo poderia fazer.

Sua esposa, com quem se casara há três anos, entrou um dia no quarto do hospital e lhe falou:

Quero que você saiba que estarei com você até o fim, não importa o que aconteça.

Você ainda é você e eu o amo.

Ele moveu os lábios, respondendo:

Isso está muito além dos votos do casamento: na saúde e na doença.

Naquele dia ele decidiu que viveria.

Dias depois, seu filho de três anos também lhe trouxe novas esperanças.

Ele brincava no chão quando, de repente, olhou para cima e disse:

Mãe, o papai não mexe mais os braços.

Sim, concordou, a mãe.

É verdade.

E o papai não pode mais correr, continuou a criança.

A mãe tornou a concordar.

Então, o garoto fez uma pausa, franziu o rosto como se estivesse se concentrando e disse alegre:

Mas papai ainda pode sorrir.

Isso fez com que o ator decidisse definitivamente não partir.

Ele viveria.

Aprenderia a respirar sem o auxílio da máquina.

Viveria, mesmo que fosse em uma cadeira de rodas, sem se mover.

Ele tinha uma família.

E esta família o amava.

Em certa oportunidade, narrou para uma revista:

Estou feliz por ter decidido viver.

Os que estão próximos a mim também se sentem felizes.

Em novembro de um mil novecentos e noventa e cinco, no dia de ação de graças, fui para casa passar o dia com minha família, pela primeira vez desde o acidente.

Quando revi nossa casa, solucei, enquanto Dana, minha esposa, me abraçava.

No jantar, cada um de nós disse algumas palavras sobre o que estávamos agradecendo.

Quando chegou a vez do pequeno de três anos, ele disse simplesmente:

Papai.


A família é de grande importância para o homem.

O amor é o poder criador mais vigoroso de que se tem notícias no mundo.

Seu vigor é responsável pelas obras grandiosas da Humanidade.

Num lar, onde reina o amor, todas as dificuldades podem ser superadas, porque este sentimento impulsiona o indivíduo para a frente e se faz refúgio para a vitória sobre todos os percalços.


Fonte - Momento Espírita, com base no artigo A decisão de Christopher Reeve, publicado em Seleções Reader's Digest, de abril de 2000 e nas questões 175 e 176 do livro Joanna de Ângelis responde, organizado por José Maria de M. Souza, ed. Leal. Em 09.08.2011.



Decisão inteligente.


Você costuma tomar decisões inteligentes mesmo sob grande pressão emocional?

Decidir com inteligência em horas difíceis é uma arte que poucas pessoas cultivam.

Mas seguramente há exceções felizes, como o caso daquela norte americana que passou por momentos de grandes dificuldades e extremada dor.

Numa noite em que voltava para casa, foi surpreendida por uma criatura bestializada e infeliz que a violentou e depois a golpeou com inúmeras facadas, deixando-a semimorta à beira do caminho.

Antes, porém, de abandoná-la, disse-lhe que não a mataria somente para que ela viesse a suplicar para morrer, logo mais, tamanhos seriam os ferimentos.

Encontrada por algumas pessoas, foi conduzida ao hospital e, depois de várias cirurgias e tratamentos adequados, ela foi para casa.

Como o caso havia ganho espaço nos noticiários por vários dias, uma televisão local foi entrevistá-la, tão logo soube que já estava de volta ao lar.

O jornalista, esperando arrancar-lhe palavras de queixas, de ódio e revolta, lhe fez a seguinte pergunta:

Como é que você consegue dormir depois do que lhe aconteceu? Você não tem pesadelos?

Ela respondeu com toda a sabedoria de quem sabe tomar decisões inteligentes:

Aquele monstro conseguiu roubar uma noite de minha vida, não permitirei que me roube as outras.

Ele conseguiu deixar as marcas da violência em meu corpo, mas a minha alma eu não permitirei que ninguém violente.


Outra decisão inteligente foi a de uma moça que teve seus documentos e algum dinheiro roubados numa viagem à Europa.

Fora para um Congresso de vários dias e, logo no primeiro, aconteceu o fato.

Seus amigos estavam apavorados.

Ela, no entanto, mantinha-se serena o tempo todo.

Um deles, entretanto, percebendo que ela não se alterara lhe perguntou:

Como é que você consegue ficar tão calma diante dessa situação?

Ela respondeu simplesmente:

Os ladrões conseguiram roubar meus documentos e uma parte do dinheiro, mas eu não permitirei que roubem também a minha paz, pois já basta o prejuízo.

De fato, nós a encontramos depois de alguns meses no Brasil e ela já estava com toda a sua documentação em dia e nos falou com satisfação:

Viu como eu tinha razão? Se tivesse perdido a tranquilidade naquela oportunidade, não aproveitaria a viagem e ainda teria perturbado os companheiros que estavam comigo, e depois, certamente, me arrependeria.


Muitas vezes tomamos decisões precipitadas que somente nos trazem maior soma de dissabores.

Conforme o dito popular:

O que não tem remédio, remediado está.

Mas, na grande maioria das vezes que decidimos sem os critérios da razão, só conseguimos é nos infelicitar ainda mais.

Pense nisso!


Fonte - Momento Espírita Em 03.09.2010.



A decisão é sua.


Jogar ou recolher.

Você escolhe.

Este é o slogan de campanha desencadeada pela prefeitura de importante capital brasileira, estampado em cartaz que mostra uma mão sobre um pedaço de papel ao chão.

Tem a ver com educação.

Tem a ver com cidadania.

Convida o cidadão a refletir sobre o tipo de cidade que ele deseja para si: uma bela e limpa cidade ou ruas cheias de entulho.

Chama o cidadão à responsabilidade, a partir da sua decisão que, naturalmente, tem a ver com a sua formação moral, com sua ética, com seu comprometimento como cidadão.

Em verdade, tudo que nos rodeia, de alguma forma, é de nossa responsabilidade.

E depende de nossas escolhas.

Vejamos que podemos morar em um bairro aprazível, mas somente teremos bons vizinhos, se cultivarmos a gentileza e a boa educação.

E isso é feito a partir de pequenos cuidados.

Lembremos, por exemplo, de uma saída de carro muito cedo pela manhã, para o nosso trabalho.

Podemos retirar o carro da garagem sem barulho, sem acelerar ruidosamente e, portanto, sem acordar o vizinho que ainda dorme.

Ou podemos fazer todo o barulho que nos achamos no direito de produzir pensando que se nós estamos despertos, tão cedo, os outros também podem acordar à mesma hora.

Podemos limpar a frente de nossa casa, lavar a calçada, tomando cuidado para não sujar a frente da casa ao lado.

Ou podemos, de forma descuidada, ir jogando tudo justamente para os lados e emporcalhando a frente das casas próximas.

Podemos ser gentis no trânsito, detendo-nos mínimos segundos a fim de permitir que outro carro, que aguarda no acostamento possa adentrar a via à nossa frente.

Ou podemos ser totalmente insensíveis e deixar que o seu condutor canse de esperar, até a enorme fila de veículos findar.

Antipatia, simpatia.

Nós decidimos se desejamos uma ou outra.

Podemos entrar no elevador e saudar as pessoas.

Ou podemos fazer de conta que todas são invisíveis.

Podemos fazer uma gentileza e segurar o elevador um segundo para permitir a entrada de alguém que vem chegando, depressa.

Ou podemos apertar o botão e deixar que a porta se feche, exatamente à face de quem tentou chegar a tempo.

Podemos pensar somente em nós, viver como se mais ninguém houvesse no mundo.

Ou podemos viver, olhando em derredor, percebendo que alguém precisa de ajuda e ajudar.

Podemos fingir que somos surdos ou podemos nos dispor a escutar alguém a pedir informação a um e a outro e nos dispormos a ofertá-la.

Podemos fingir que somos cegos e não enxergar a pessoa obesa, em pé, no transporte público, ou a grávida, ou o idoso.

Ou podemos ser humanos e oferecer o nosso assento, com a certeza de que esse alguém precisa mais dele do que nós.

Mesmo que o cansaço esteja nos enlaçando, ao final do dia, os pés estejam doendo e o corpo todo diga:

Preciso descansar.

Pensemos nisso e nos disponhamos a contribuir, desde hoje, com o mundo mais justo, harmonioso e feliz com que tanto sonhamos.


Fonte - Momento Espírita. Em 11.10.2016.