Tenha
esperança e acredite em si mesmo!
Pois
é queridos companheiros de rodas, acredito que todas as pessoas que
por algum motivo acabam precisando de uma cadeira de rodas para
seguir a vida têm algumas fases psicológicas que viver para a
devida aceitação.
Afinal,
é difícil reaprender a viver principalmente quando isso se dá na
fase adulta ou na adolescência quando já se tem independência e
uma vida estruturada.
Geralmente
há o período de revolta e depois a aceitação, depois de muito
trabalho e esforço acontece a reabilitação, quando conseguimos
levar uma vida “normal”, convivendo com todas as limitações que
uma lesão ou doença degenerativa nos trás.
A
gente, mata um leão por dia, acorda com nossas limitações e dorme
com elas também.
Quando
parece que tudo não passou de um pesadelo e temos aquele sonho em
que levantamos da cadeira de rodas e saímos por aí, acordamos de
manhã e a realidade volta à tona.
Depois
de muitos anos, agente já nem lembra mais a sensação de caminhar,
o prazer de correr e tantas outras coisas que cada um perde nessa
trajetória.
Falo
de tudo isso para chegar ao ponto que me interessa neste post, as
pesquisas de cientistas para a “cura” da lesão medular e
tratamentos de outros casos específicos.
Estamos
vendo cada dia mais próximo de nós possibilidades que certamente
trarão, no mínimo, melhora da qualidade de vida das pessoas com
deficiência.
Mas
também é importante sabermos que uma terapia desta ainda levará
muitos anos para ser usada eficientemente e os resultados talvez não
sejam iguais para todos.
Apesar
de ter avançado muito, os médicos, pesquisadores e cientistas não
têm o controle total da situação e as questões neurológicas
ainda são um grande mistério.
Há
cadeirantes, principalmente os lesados medulares, que vivem para
buscar esta tal “cura”, outros talvez pela imaturidade de sua
lesão se dizem presos a uma “porcaria” de cadeira de rodas e
querem se livrar dela; loucamente se entregam a loucos tratamentos
que prometem algo que provavelmente não podem cumprir, pagam
fortunas por esperanças dúbias que podem até deixar a coisa pior
do que já é!
Será
que isto tudo vale a pena?
Além
desses há também os que não aceitam e se entregam por não ter
forças pra lutar, e por fim temos quem aceita, sofre, mas olha para
frente e vislumbra uma vida diferente, defícil, porém cheia de
possibilidades: de amar e ser amado, de trabalhar, de lutar por uma
causa e principalmente de ser feliz.
Estes
últimos têm sim esperança, mas preferem deixá-la quieta,
escondidinha para que venha a tona somente no momento em que estas
pesquisas forem garantidas e possam chegar de forma segura, para uma
real melhora de vida.
Estes
não querem ser cobaias, querem algo certo e que possa transformar
suas vidas para melhor com o mínimo de possibilidade de frustrações
e decepções, até porque já viveram muitas perdas e já renasceram
das cinzas uma vez.
Para
que este dia chegue, o dia em que estas terapias nos possibilitem
ganhos reais de independência, melhoras físicas e neurológicas é
preciso ter paciência, cuidar de nossos corpos para estarmos prontos
para uma nova batalha.
Mas
enquanto este dia não chega, continuamos com a vida possível de
cada um, curtindo nossos amigos, família e nossas vidas sem pensar
demais no dia de amanhã, sem virar escravos das possibilidades, mas
sem nunca parar de sonhar.
Até
a próxima!
Débora
Fonte - cadeirantes life
Chega
de mimimi!
Fala
galera do pneu calibrado, e depois de fazer o Manual
do Cadeirante Contra Chatinhos, dessa vez o papo é um pouco mais
sarcástico.
É
sobre os cadeirantes Mimimi's.
E
o que é mimimi?
Segundo
o dicionario, mimimi é:
É
uma expressão usada na comunicação informal usada para descrever
ou imitar uma pessoa que reclama.
Pois
bem, vamos falar um pouco dos cadeirantes Mimimi's:
Sim,
existem os cadeirantes mimimi's e você sabe qual são eles?
Cadeirante
Coitadinho
Aqueles
que só por que são cadeirantes ficam se diminuindo na vida, pensam
que só por que estão na cadeira de rodas são inferiores aos
andantes.
Não
se menospreze meu filho, única coisa que a gente consegue nessa vida
reclamando é gastar saliva.
Você
acaba se tornando uma pessoa chata, ninguém gosta de conviver com
alguém que fica todo tempo reclamando da vida, problemas todos tem,
alguns com grandes problemas e outros que pensam que uma unha
encravada é um problemão.
Se
bem que uma unha encravada sabe doer...
Cadeirante
Não Consigo
Tem
aqueles também nem tentam fazer alguma atividade e já saem com o
tradicional:
Não
consigo!
Vamos
tentar antes pessoal, muitas vezes a gente fica restrito de uma
atividade não por que não conseguimos fazer, mas sim por que nossa
mente não deixa a gente efetuar a tarefa.
Se
depois de tentar você não conseguir, ai tudo bem.
Paciência,
não deu!
Cadeirante
Dengoso
Sem
sombra de dúvida que existe muitos cadeirantes dengosos, esses são
aqueles que querem que os outros fazem tudo para eles.
Que
avisem a hora de tomar os remédios, horário de tomar banho, qual
roupa é para usar e até o tipo de penteado que é para fazer.
É
bucha mas existem mesmo...
Cadeirante
Depressivo
E
claro que não pode faltar o cadeirante depressivo, aquele que se
esconde do mundo e só pensa em desgraça.
A
rapaziada toda vai comer aquela pizza, tomar um chopp e dar uma
paquerada, ai te convida para ir junto, e ai qual é a resposta?
Não,
vou ficar em casa vendo tv.
Meu
dengo, acorda para vida, ela tem data de inicio e data final para
todo mundo, você ainda tá vivo não é por que esta numa cadeira de
rodas que você não pode sair.
Você
pode sair e aproveitar a vida assim mesmo.
Quem
sabe aquela pizzaria não tem acessibilidade, então da uma dica de
uma outra para vocês irem, mas não fica escondido dentro de casa,
pode ser que seu amor esteja lá fora te esperando para te encontrar
e principalmente vai se divertir cara...
Pessoal,
o post de hoje foi uma espécie de motivação.
Somos
cadeirantes, mas principalmente, somos pessoas normais em uma cadeira
de rodas.
Portando,
não deixe sua vida entrar em uma das 4 rotinas que comentei a cima.
Como
diz a frase de Benjamin Franklin:
"Faça
de você mesmo uma ovelha e os lobos te comerão vivo"
Vai
ser feliz, por que cadeirante também pode!!!
Fonte - cadeirantes life
Comentário:
Gente
nunca devemos perder a esperança e deixar de acreditarmos em nossa
enorme capacidade reabilitação.
Sei
que no inicio é difícil devido estar diante de uma situação
extremamente nova e completamente desconhecida; e o desconhecido nos
causa angústia e medo por não saber o quem por aí....
Ficamos
completamente perdidos e questionamos:
Como
será daqui pra frente?
Como
enfrentar essa situação?
Será
que tenho forças para lutar com essa situação?
Vou
conseguir me adaptar e conviver com as minhas limitações!
Esses
são alguns dos questionamentos que iremos formular em nossas mentes;
mas, podemos nos questionar ou pensar em atitudes mais drásticas,
que não é aconselhável aqui citarmos.
Olha
primeiramente devemos agradecer a Deus por ele nos dá uma segunda
chance e estarmos vivos, isto já é uma vitória.
Segundo
precisa se analisar a nova situação com serenidade e
aceitá-la; é fácil assimilar, não é, mas se desejamos superar,
aceitar com resignação será a segunda vitória.
Pode-se
viver muito bem com as limitações; hoje em dia temos vários
exemplos na mídia, fora os exemplos anônimos que tocam a vida com
alegria e muita energia de viver.
Pessoal
o mundo é enorme e tem espaço para todos, só depende de cada um de
nós ocupar o nosso espaço.
Vamos
viver a vida e ser feliz!
Na vida jamais devemos desistir e perder a esperança em nossos objetivos; a esperança é a força que nos impulsiona e faz com que seguirmos em frente na nossa caminhada com muita coragem. perseverança, disciplina, fé e muita força de vontade em concretizar o nosso objetivo final.
ResponderExcluirA gente tem que acreditar primeiramente em nós mesmos, aceitar a situação atual, na nossa capacidade e inteligência em superar as adversidades da vida: assim estaremos esperançosos em vencer mais essa batalha. Porque sem esforço e muito trabalho não se conquista nada na vida, muito menos se chega a lugar algum.
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