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SUS
vai oferecer cadeiras motorizadas para pessoas com deficiência
O
ministro da Saúde, Alexandre Padilha, anunciou hoje, durante
evento na Unidade Mista de Saúde de Taguatinga (DF), uma série
de ações que terão aporte de R$ 205,2 milhões e vão
beneficiar 944 mil pessoas por ano
Cadeiras
de rodas motorizadas, que podem levar mais conforto e mobilidade
para pessoas com deficiência física severa, passam agora a ser
oferecidas para usuários do SUS (Sistema Único de Saúde).
A
medida está dentro de um investimento de R$ 205,2 milhões
lançado hoje pelo Ministério da Saúde que envolve também a
inauguração de 29 centros de reabilitação, oficinas de
produção de órteses e próteses e distribuição de
equipamentos para quem tenha algum comprometimento físico ou
sensorial.
O
recurso sai de parte do programa federal "Viver sem
Limites", que planeja investir R$ 7,6 bilhões, até 2014,
em inclusão e acessibilidade com ações em áreas diversas como
saúde, moradia, educação e assistência social.
Atualmente,
as cadeiras de rodas oferecidas pela SUS não atendem
adequadamente à demanda de quem precisa se locomover com elas.
São
pesadas, pouco resistentes, não são feitas sob medida e não
permitem autonomia.
A
promessa anunciada hoje é que seis modelos novos vão estar
disponíveis para os cadeirantes dentro de seis meses.
Entre
elas, a cadeira motorizada --que pode ser movida por controle
remoto, pelo queixo ou boca-- e as cadeiras monobloco, mais leves
e práticas.
"Será
um ganho enorme. Nenhuma pessoa com deficiência consegue usar
aquelas cadeiras de hospital do SUS.
Esses
produtos costumam ser muito caros e muita gente que precisa fica
sem acesso", afirma o estudante Leandro Ribeiro da Silva,
que usa cadeira motorizada.
De
acordo com Leandro, a medida "pode representar grandes
conquistas na vida de uma pessoa com deficiência.
Mas,
agora, é preciso saber se vai haver muita burocracia para
conseguir as cadeiras e se vão mesmo entregá-las a quem
precisa."
As
regras de distribuição do material ainda não foram divulgadas.
Segundo
o Ministério da Saúde, também dentro de seis meses, crianças
e adolescentes de 5 a 17 anos, com alguns tipos de deficiências
auditivas, matriculadas em escolas públicas, passam a ter
direito de receber do SUS um equipamento que auxilia a ouvir a
voz dos professores durante as aulas.
PEZINHO
O
investimento foi anunciado hoje em Taguatinga (DF) pelo ministro
Alexandre Padilha (Saúde), que cobrou mais atitude social pela
inclusão.
"O
Sistema Único de Saúde está se organizando para que as pessoas
com deficiência não tenham limitações.
Quem
impõe limites a esses brasileiros é a sociedade que não se
organiza."
Segundo
o ministro, também vai haver liberação de recursos para
qualificação de atendimento de pessoas com deficiência em
centros odontológicos públicos e transporte acessível
exclusivo para condução de pacientes para centros de
reabilitação.
Os
recém-nascidos também foram incluídos nas medidas anunciadas
hoje com maior alcance na rede pública para o chamado "teste
do pezinho", que identifica doenças como o hipotireoidismo
congênito, fenilcetonúria, doença falciforme e fibrose
cística.
CENTROS
ESPECIALIZADOS
Os
CER são serviços de qualidade assistencial em reabilitação
que atendem pessoas com deficiência física, visual, auditiva e
intelectual, conforme o número de modalidades habilitadas.
Os
CER II abarcam duas modalidades de deficiência, o CER III, três
modalidades e o CER IV, as quatro modalidades.
A
Unidade Mista de Saúde de Taguatinga, onde ocorre o evento nesta
terça, será habilitada como CER II – para pessoas com
deficiência física e intelectual.
Os
CER receberão 20 micro ônibus adaptados para o transporte das
pessoas com deficiência que não apresentam condições de
mobilidade e acessibilidade autônoma aos meios de transporte
convencional ou que manifestem grandes restrições ao acesso e
uso de equipamentos urbanos até os serviços de saúde.
Os
automóveis serão doados pelo Governo Federal aos estados e
municípios.
Também
está prevista, até o fim de 2014, a entrega de outras 88 vans.
As
18 oficinas ortopédicas vão confeccionar órteses sob medida e
fazer ajustes das próteses para cada usuário.
Atualmente,
as unidades de reabilitação da Rede de Cuidados à Saúde da
Pessoa com Deficiência do SUS recebem recursos do Ministério da
Saúde por produção.
Além
disso, essas unidades não ofertam serviços de reabilitação
integrados, geralmente abarcam apenas uma modalidade.
Com
a nova política, os Centros serão custeados pelo ministério
mensalmente, o que dará sustentabilidade para os serviços, que
também deverão ser ofertados integrando todas as modalidades.
Além
dos Centros que estão sendo habilitados hoje, 22 CER estão em
construção e 13 convênios para qualificar como CER.
O
Brasil já conta com 60 oficinas de órteses e próteses.
Fonte:
- Folha S. Paulo e Portal da Saúde
Para
conseguir uma doação de cadeira de rodas motorizada pelo SUS é
necessário:
1°-
Ir ao posto de saúde
do SUS
2°-
Pedir ao médico uma receita determinando a necessidade de ter a
cadeira motorizada para livre locomoção.
3°-
Com a receita em mãos procure a assistente social do posto de saúde
para que ela faça o encaminhamento do pedido de doação de acordo
com a lei abaixo apenas essa receita basta, pois de acordo com a
constituição a prescrição médica não pode ser descumprida pelo
governo.
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ilustrativa
A
LEI:
COORDENAÇÃO
DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE – LEGISLAÇÃO
FEDERAL ÓRTESE, PRÓTESE E MATERIAIS ESPECIAIS
- OPM
1-MINISTÉRIO
DA SAÚDE SECRETARIA DE ASSISTÊNCIA À SAÚDE PORTARIA Nº 116, DE 9
DE SETEMBRO DE 1993 DO 176, DE 15/9/93
O
Secretário de Assistência à Saúde, no uso de suas atribuições
e,considerando a integralidade da assistência, estabelecida na
Constituição Federal e na Lei Orgânica de Saúde (Lei nº 8.080 de
16.09.90);
Considerando
que o atendimento integral à saúde é um direito da cidadania e
abrange a atenção primária, secundária e terciária, com garantia
de fornecimento de equipamentos necessários para a promoção,
prevenção, assistência e reabilitação;
Considerando
que o fornecimento de órteses e próteses ambulatoriais aos usuários
do sistema contribui para melhorar suas condições de vida, sua
integração social,minorando a dependência e ampliando suas
potencialidades laborativas e as atividades devida diária;
Considerando
a autorização estabelecida pela RS nº 79 de 02/09/93 do Conselho
Nacional de Saúde, resolve:
1
– Incluir no Sistema de Informações Ambulatoriais do Sistema
Único de Saúde – SIA/SUS a concessão dos equipamentos de
órteses, próteses e bolsas de
colostomia constantes do Anexo Único.
2
– A concessão das órteses e próteses ambulatoriais, bem como a
adaptação e treinamento do paciente
será realizada, obrigatoriamente, pelas unidades públicas de saúde
designadas pela Comissão Bipartite.
Excepcionalmente,
a referida comissão poderá designar instituições da rede
complementar preferencialmente entidades universitárias e
filantrópicas para realizar estas atividades.
3
– Caberá ao gestor estadual/municipal, de conformidade com o
Ministério da Saúde, definir critérios e estabelecer fluxos para
concessão e fornecimento de órteses e próteses, objetivando as
necessidades do usuário.
4
– O fornecimento de equipamentos deve se restringir aos usuários
do Sistema Único de Saúde que estejam sendo atendidos pelos
serviços públicos e/ou conveniados dentro da área de abrangência
de cada regional de saúde.
5
– Fica estabelecido que a partir da competência setembro/93, o
Recurso para Cobertura Ambulatorial – RCA será acrescido de 2,5 %,
destinado ao pagamento das órteses e próteses fornecidas aos
usuários.
Vale
lembrar que em maio de 2013 o SUS passou a oferecer cadeira de rodas
motorizadas, equipada com motor elétrico que pode ser movida por
controle remoto, pelo queixo ou boca.
Também
ofertará a cadeira monobloco, leve e portátil, que possui mecânica
favorável à propulsão e manobras em terrenos acidentados.
Veja
o link: http://zip.net/bxqFFT).
Esse
projeto faz parte do Programa “Viver sem Limites” que prometia
aplicar, até o final
de 2014, R$ 7,6 bilhões para atender a população com deficiência,
que hoje já ultrapassa os 45
milhões.
Fonte - Referência:
Instituto Sem Barreiras
Comentário
Como
podemos ver são direitos que os usuários do SUS tem direitos que
não são divulgados e poucas pessoas sabem ou tem consciência
desses direitos.
Quantas
pessoas de baixa renda necessitam de sondas, bolsas coletoras de
urina, bolsas de colostomia, fraldas e outros não conseguem pelo SUS
mesmo tendo direitos sobre todos esses materiais.
São
materiais necessários e não supérfluos para o bem estar dessas
pessoas e a sua saúde.
O
Brasil tem aproximadamente 50 milhões de deficientes que necessitam
de assistência especializada e centros de reabilitação e
acompanhamento médicos para os deficientes.
Projetos
de mobilidade urbana que facilitem a acessibilidade nas ruas, praças,
comércio, hospitais, clinicas, postos de saúde, escolas,
faculdades, universidades e outros.
A
inclusão social em todas as áreas da sociedade.
Escolas
profissionalizantes que os prepare para o mercado de trabalho e uma
visão melhor das empresas ao trabalhador deficiente.
Curso
preparatórios para funcionários da saúde de como lidar com as
pessoas deficientes e idosos.
Transportes
coletivo adequados e equipados; funcionários preparados que saibam
manusear os equipamentos com segurança.
Elementos
esses necessários para o ir e vir das pessoas com deficiência e
idosos; que como qualquer cidadão tem o direito de ir e vir na
sociedade a qual pertence independente do seu estado físico.
É
preciso que essas leis sejam cumpridas e divulgadas para as pessoas
de baixa renda; é uma obrigação dos órgãos responsáveis pela
saúde pública.
Uma medida providencial que vai ajudar aqueles que não tem condições financeiras de adquirir uma cadeira de rodas motorizada; aliás que na verdade são carissimas e são poucos que tem condições de adquiri--las; deveria haver uma politica que as tornassem acessíveis a todos que necessitam delas; afinal não é um equipamento de luxo e sim necessário para locomoção do deficientes
ResponderExcluirFoi uma coisa boa para os cadeirantes essa medida, mas, tem um porem a fila de espera é muito longa; digo isso porque já estou a 2 anos e oito meses aguardando me chamarem para avaliação do meu pedido e até agora nada.
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