Pode
ou
não fazer?
Nossa
sociedade costuma olhar para uma pessoa com deficiência e ter pena.
A
frase principal que se escuta é: – Coitadinha!
As
pessoas às vezes me perguntam como devo tratar e reagir com uma
pessoa com deficiência?
Devo
oferecer ajuda?
Eu
sempre respondo:
É
preciso ser natural, tratar de igual pra igual!
Sem
medo, sem preconceito!
Em
função desta imagem que está arraigada em grande parte da
sociedade, as pessoas acham que a pessoa com deficiência não vive,
e não é feliz.
Há
pessoas que se entregam e não conseguem lutar contra uma mudança
drástica que é imposta quando uma deficiência chega á vida de uma
pessoa, assim como há aqueles que não conseguem lutar contra outras
situações da vida, aparentemente até “menores” para quem olha
de fora, mas para aquela pessoa não é, e ela desiste de “viver”.
Mas
para os lutadores, aqueles que levantam a cabeça e seguem em frente,
com suas dores e tristezas, mas com muita vida pulsando em suas
veias, a vida pode ser muito boa e até mesmo emocionante.
Hoje
existe muita gente pensando neste público, principalmente
cadeirantes, que querem seguir a vida, curtindo, consumindo e vivendo
tudo aquilo que a vida permitir.
Além
dos esportes adaptados conhecidos, como basquete, tênis, natação e
por aí a fora, existem hoje esportes radicais para aqueles que
querem mais emoção.
Já
vi esqui na neve adaptado, cadeirante fazendo rafting e rapel.
E
por que não?
Tudo
depende da vontade, do tipo da sua deficiência e dos desejos de cada
um!
E
a festa?
Os
cadeirantes arrasam na balada, desde que a balada seja adaptada, a
galera curte pra valer!
Bebem,
dançam, namoram e fazem quase tudo que todo mundo faz, mesmo que de
um jeitinho um pouco diferente, o que vale é a diversão.
Para
tudo isso é preciso, se permitir, cair e levantar (ou pedir ajuda),
olhar para a vida como algo que não pode ser deixado em branco!
É
claro que cada deficiência vai permitir algumas coisas e outras não,
mas o que vale mais é a forma como enxergamos tudo isso.
Algumas
pessoas ditas “normais” terão outras limitações, que não
físicas, que também as impedirão de fazer algumas coisas na vida,
então foque em tudo aquilo que a vida pode te oferecer, curta pra
valer e siga em frente!!
Conte
pra a gente quais foram as suas aventuras depois da deficiência!
Abraço!
Débora
Haupt
O
esporte
e as
pessoas
com
deficiência.
Assim
como o reconhecimento de que a pessoa com deficiência pode ter uma
vida “normal” e ser produtiva é recente, assim também são os
jogos paraolímpicos em relação às olimpíadas que datam de antes
de Cristo.
Em
1945 o esporte começou a ser usado na reabilitação de soldados
feridos na Segunda Guerra Mundial por iniciativa do médico alemão
Ludwig Guttemann; em 1948 aconteceu a primeira competição para
atletas com deficiência; e somente em 1960 é que se deu a primeira
edição dos Jogos Paralímpicos, em Roma.
Na
edição de 2016, que acontecerá no Brasil, no Rio de Janeiro,
participarão 4350 atletas, todos com alguma deficiência, vindos de
178 países, para competir em 23 tipos de esportes diferentes.
Quer
prova de superação maior que esta?
São
4350 pessoas que além de superar sua deficiência, souberam
utilizá-la a seu favor construindo ma real oportunidade.
Saiba
mais em: http://www.rio2016.com/os-jogos/paralimpicos
Nos
Jogos Paralímpicos de Londres, em 2012, o Brasil encerrou sua
participação com 21 medalhas de ouro, 14 de prata e oito de bronze,
um total de 43 e na sétima posição do quadro geral de medalhas,
sua melhor colocação na história.
O
desempenho brasileiro foi melhor em ouros do que na edição dos
Jogos em Pequim, em 2008, quando arrematou 16 douradas.
Mas,
no total, na edição chinesa o Brasil teve mais medalhas, com 47,
quando ficou em nono.
O
esporte é uma ferramenta fantástica na reabilitação de pessoas
com deficiência.
Nos
aspectos da saúde melhora a condição cardiovascular além de
aumentar a força, agilidade, coordenação motora e equilíbrio
junto de vários outros benefícios.
Além
de todos os benefícios físicos da prática de esportes para
qualquer índividuo, no aspecto social a prática esportiva torna a
pessoa com deficiência mais aberta a novas experiências e desafios,
ajuda na independência e dá autoconfiança, fazendo com que a
pessoa conheça toda sua capacidade e poder. Torna a pessoa mais
segura, otimista e melhora a autoestima.
Aline
Rocha
Temos
a honra de ter em nosso país, o maior evento escolar para pessoas
com deficiência no mundo, as Paralimpiadas Escolares.
A
competição, organizada pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB),
ocorrerá de 23 a 28 de novembro de 2015, em Natal, RN e contará com
a participação de mais de mil estudantes de 13 a 17 anos.
Os
atletas disputarão medalhas em dez modalidades: atletismo, natação,
futebol de 5, futebol de 7, goalball, tênis de mesa, bocha, judô,
tênis em cadeira de rodas e voleibol sentado.
O
CPB organiza as Paralimpíadas Escolares com recursos provenientes da
Lei Agnelo/Piva, que prevê que 0,3% da arrecadação bruta das
loterias federais do país sejam repassados anualmente ao Comitê
Paralímpico Brasileiro.
Começando
desde cedo neste processo esportivo, as crianças com deficiência
têm muito mais chance de serem adultos com vida ativa, melhorar suas
capacidades físicas e viver com menos preconceitos e mais
independência.
Disputadas
desde 2006, as Paralimpíadas Escolares já foram vitrine de alguns
dos mais talentosos atletas paralímpicos brasileiros da atualidade.
Alan Fonteles, campeão mundial e ouro nos Jogos Paralímpicos de
Londres-2012, Lorena Spoladore e Verônica Hipólito, campeãs
mundiais de atletismo, Talisson Glock, medalhista mundial da natação,
e Leomon Moreno, campeão e artilheiro do último Mundial de Goalball
(modalidade exclusiva para cegos), são alguns dos nomes que já
passaram pela maior competição estudantil do país.
Fernando
Fernandes
Há
muitas histórias incríveis para conhecer de pessoas com deficiência
que encontraram no esporte a oportunidade de “virar o jogo” e ter
uma vida plena mesmo depois da deficiência.
Inspire-se
em histórias de superação para quem sabe encontrar seu caminho!
Assista
a esse vídeo e veja algumas belas histórias para você conhecer!!!
Fonte
– cadeirantes life
Comentario:
Como
podemos ver nessas duas postagens o deficiente pode fazer inúmeras
atividades, depende dele querer.
Além
do mais nada o impede de exercer uma atividade como: praticar um
esporte, participar de um grupo de dança ou formar um par de
dançarinos, ter uma profissão que garanta o seu sustento,
frequentar colégios, faculdades e universidades, sair para se
divertir com os amigos etc.
Não
é porque se tem uma deficiência que estará condenado a viver fora
da sociedade; tem o mesmo direitos das demais pessoas integrantes
desta sociedade, independente de seu estado físico.
A
isto damos o nome de inclusão social.
O
esporte sem dúvida ainda é o melhor meio de inclusão social e de
uma enorme importância na reabilitação dos deficientes.
Porque
através do esporte trazer a confiança e a autoestima das pessoas
por verem que apesar das limitações ainda é capaz de executar
algumas proezas, as quais achavam impossíveis, se tornam possíveis.
E,
não ficamos apenas por aqui com ele se vai mais longe; como o bem
estar físico e da saúde; coragem e confiança para enfrentar novos
desafios e atingir novas metas e objetivos.
Faz
acreditar que ainda se pode ser útil e produtivo para a evolução e
o progresso do mundo fazendo a sua parte como ser humano.
A
prova desse fenômeno podemos constatar nos jogos esportivos que a
cada ano que passa aumenta o número de participantes em todas as
provas; além de conquistarem mais medalhas que os atletas ”normais”.
Assim
podemos concluir que apesar de limitações, consegue se fazer
inúmeras atividades desde que queira e se esforce e trabalhe para
isso, pois os resultados começarão a serem notados.
Tudo
em nossas vidas necessita de empenho, esforço e trabalho sem esses
elementos não se consegue chegar a lugar algum ou conquista alguma
meta ou objetivo.
Tudo
depende de cada um de nós!
Quem
quer fazer algo encontra um meio.
Quem
não quer fazer nada arranja desculpas
Provérbio
árabe
A
verdadeira medida de um homem não é como ele se comporta em
momentos de conforto e conveniência, mas como ele se mantém em
tempos de controvérsia e desafio.
Martin
Luther King
Uma pessoa deficiente tem os mesmos direitos que qualquer outras pessoa em se divertir, estudar, trabalhar e etc; não vejo nada que os impeça de fazer o que tem vontade como ir ao cinema, teatro, circo, dançar, jantar, frequentar uma escola, faculdade e etc; basta que ele queira pode fazer o que quiser.
ResponderExcluirAinda existe muitos mitos e preconceitos com o deficiente sobre o que ele pode ou não pode fazer; o deficiente tem os mesmos direitos das outras pessoas 'normais"; ele pode estudar, praticar esporte, dançar, ir ao cinema, teatro, restaurantes, excursões, viajar e etc; basta que tenha disposição e queira fazer nada o impede desde que haja mobilidade urbana e acessibilidade nos locais de lazer.
ResponderExcluirParabéns pelo blog, pelo conteúdo aqui postado. Curti muito seu blog.
ResponderExcluirTinha um irmão paraplégico, ficou mais de 20 anos lidando com isso, foi fundador de uma ong aqui em Sergipe , ajudou ao esporte para paratletas. Jogava basquete em cadeira de rodas, aprendeu muito a ser independente no hospital Saara, em Salvador.
Enfim... As limitações podem ocorrer em algumas áreas para o deficiente fisíco, mas é incrível como na maioria das vezes se tornam bem mais ativos que pessoas que não tem deficiência alguma física.
Obrigado pelos elogios ao blog; fico contente em saber que pude passar algo de positivo para irmão que se encontram na mesma situação que eu e mostrar que mesmo com limitações podemos ser produtivos e ensinar algo a outras pessoas; afinal a vida continua.
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