Acreditar em si mesmo

Acreditar em si mesmo

quarta-feira, 9 de março de 2016

Lidar com a vida depois de ficar cadeirante




Enfrentando
 a
 Deficiência



Uma pessoa pode tornar-se cadeirante por meio de uma doença inesperada, degenerativa, ou em um acidente.

Essa mudança repentina irá alterar drasticamente a sua vida.

Tudo vai ser diferente, até mesmo o seu senso de auto estima.

Perdendo o controle das funções corporais ou lidar com mobilidade reduzida pode causar depressão em você.

Estas são todas as emoções normais e devem ser examinadas e tratadas a fim de aceitar um novo modo de vida.

A verdade da questão é que as coisas vão ser diferentes, mas diferente não tem de significar ruim.

Aceitar a perda e enfrentar os desafios de frente pode garantir uma perspectiva de vida positiva e saudável.


Lidar com a dor e a perda

Perder uma parte de si mesmo é uma experiência assustadora e esmagadora.

É perfeitamente natural que se sinta muita dor e raiva por isso.

Você está lutando pela vida que você teve uma vez e você é forçado a lidar com as novas alterações que podem tornar tudo diferente.

Estes sentimentos serão intensos e fortes, permita-se senti-los.

Esses tipos de alterações de forçar as pessoas a mudar a sua auto imagem que não é fácil.


Cada situação é diferente.

Mas deficiência pode trazer uma série de preocupações para o futuro.

Questões financeiras devem ser abordadas:

Você vai receber algum tipo de beneficio?

Você pode continuar a trabalhar?

Você tem assistência médica?

Despesas médicas?

É importante que você discuta essas questões importantes com seus familiares.

Há organizações que irão ajudar você e sua família a caminhar no rumo certo.

Concentre-se nas coisas que você pode fazer e comece a  se ajustar a seus novos instrumentos de vida (andadores, cadeiras de rodas, rampas).

Entenda as novas limitações e trabalhe em maneiras de gerenciar as atividades diárias.

Um terapeuta ocupacional pode ajudá-lo a se adaptar a sua nova situação que pode lhe proporcionar uma sensação de independência e liberdade.


Alterações e o que esperar

Incapacidades e deficiências exigem acomodações na casa e no estilo de vida.

É imperativo que a casa seja segura e acessível.

Existem alguns fatores importantes a considerar em uma casa quando se prepara para uma pessoa recém cadeirante.

Uma cadeira de rodas não se encaixa através de um tamanho padrão de porta.

Portas padrão são normalmente 70 a 75 centímetros de largura.

A cadeira de rodas geralmente precisam de pelo menos 70 centímetros de espaço.

Alternando a porta dobradiças projetadas para cadeiras de rodas podem dar-lhe um extra de alguns centímetros.

Se você precisar de mais espaço, pode falar com um empreiteiro que entenda do assunto.

Alterne quaisquer maçanetas padrão para alavancas que será mais fácil para alguém com movimentos limitados nas mãos.

Examine a casa, se existem degraus ou escadas, é fundamental que você instale rampas.

Examine o piso de sua casa.

Tapete pode dificultar para uma pessoa em cadeiras de rodas, considere mudar para, laminados, ou revestimento de azulejos.

Portadora de deficiência não significa que você está confinado à sua casa.

Não deixe de sair e aproveitar sua vida.

Não pare de viver

Portadora de deficiência ou com mobilidade reduzida é um desafio difícil para qualquer um.

Converse com outras pessoas, há terapeutas ocupacionais, conselheiros, médicos, amigos e família que vão ajudá-lo a redescobrir sua vida e felicidade.

Não se isole.

Foco sobre a adaptação às novas ferramentas.

Todas estas acomodações irão tornar sua vida mais fácil.

Certifique-se de ter tempo para cuidar de si mesmo emocionalmente.

Concentre-se em você, saúde mental e física espiritual.

Aqui são somente 4 dicas que julgo muito importantes, cabe a você escolher se elas são relevantes em sua vida ou não.

Como da mesma maneira que você pode optar em ficar a vida toda se lamentando ou levar uma vida adaptada e feliz a sua nova realidade.




 Fonte - cadeirantes.life@gmail.com




Manual do cadeirante contra chatinhos 
 

Dicas de como agir

Vai dizer que você nunca teve aquele chatinho do seu lado, aquele mesmo que fica brincando no frio da cadeira de rodas, ou ainda quem sabe dando chutinho no pneu ou fazendo aquela pergunta indiscreta?

Então resolvemos fazer um manual, sim um manual.

Mas não um manual de dicas para ajudar um cadeirante, mas um manual contra chatinho.


Então para você não ser um chatinho, se liga ai nas dicas.

Não segure ou toque na cadeira de rodas.

Ela é a extensão do corpo do cadeirante.

Apoiar-se ou encostar-se na cadeira é o mesmo que apoiar-se ou encostar-se na pessoa.

Se você desejar, ofereça ajuda, mas não insista.

Se precisar de ajuda, o cadeirante aceitará seu oferecimento e lhe dirá o que fazer.

Se você forçar essa ajuda, a atitude pode, às vezes, até mesmo causar insegurança.

Não tenha receio de usar palavras como “caminhar” ou “correr”

Os cadeirantes também as usam.

Quando você e uma pessoa portadora de deficiência física quiserem sair juntas, preste atenção para evitar eventuais barreiras arquitetônicas ao escolherem um restaurante, uma casa, um teatro ou outro lugar pra visitar.

Se a conversa durar mais do que alguns minutos, sente-se, se possível, de modo a ficar no mesmo nível do seu olhar.

Para uma pessoa sentada, é desconfortável ficar olhando para cima durante um período relativamente longo.

Não estacione seu automóvel em locais reservados às pessoas portadoras de deficiência física.

Tais lugares são reservados por necessidade e não por conveniência.

O espaço reservado é mais largo que o usual, a fim de permitir que a cadeira de rodas fique ao lado do automóvel e o cadeirante possa sair e sentar-se na cadeira de rodas, e vice-versa; além disso, o lugar reservado é próximo à entrada de prédios, para facilitar o acesso dessas pessoas.

Ao ajudar um cadeirante a descer por uma rampa inclinada, ou degraus altos, é preferível usar a marcha a ré, para evitar que pela excessiva inclinação, a pessoa perca o equilíbrio e possa cair para frente.

Nunca diga, Tão bonitinho(a) pena que é cadeirante.

Caso não tenha intimidade com o cadeirante, não pergunte se foi acidente ou se é de nascença.

Se você tiver alguma outra sugestão contra os chatinhos, pode comentar aqui em baixo.

Seguindo essas dicas se você for um chatinho, vai parar de ser um.




Fonte - cadeirantes.life@gmail.com



Comentário

Sabe não é fácil a transição para cadeirante, precisa-se primeiramente aceitar a nova situação de vida e tomar consciência que tudo vai ser bem diferente do que estava acostumado a viver.

Terá que fazer muitas adaptações para se locomover, se alimentar, vestir, higiene pessoal e outras atividades; isso se não for necessário em casos que precisam de um acompanhante para realizar suas atividades.

Pensar em como fará para se sustentar no dia à dia; de onde irá tirar esse dinheiro.

São inúmeras questões que não se sabe responder; nessas horas é fundamental o apoio da família e dos amigos.

Porque estará ingressando em um mundo completamente desconhecido onde terá que recomeçar da estaca zero.

Mas com muita força de vontade, coragem, perseverança, confiança e acreditar em si mesmo poderá superar todos os obstáculos que surgirem.

Ao contrário do que dizem dá para se viver muito bem com as limitações, desde que saiba como usa-las no seu dia à dia, você pode estudar; praticar esportes adaptados; viajar e inúmeras outras coisas.

Tudo depende de cada um de nós; porque tudo é possível.

Existe inúmeros exemplos de cadeirantes bem sucedidos no esporte, nas artes plásticas, escultores, pintores e etc.

Porque não nos espelharmos nesses exemplos e darmos uma virada em nossas vidas.










Um comentário:

  1. Uma coisa é você ser de nascença um deficiente, porque irá aprender todas as coisas dentro do seu biofísico do zero; outra coisa é você se tornar um deficiente através de uma doença, acidente ou outra situação, por onde irá ter que aceitar a nova situação e reaprender da estaca zero, começando uma nova fase de vida totalmente desconhecida sem saber o que vem pela frente.

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