Enfrentando
a
Deficiência
Uma
pessoa pode tornar-se cadeirante por meio de uma doença inesperada,
degenerativa, ou em um acidente.
Essa
mudança repentina irá alterar drasticamente a sua vida.
Tudo
vai ser diferente, até mesmo o seu senso de auto estima.
Perdendo
o controle das funções corporais ou lidar com mobilidade reduzida
pode causar depressão em você.
Estas
são todas as emoções normais e devem ser examinadas e tratadas a
fim de aceitar um novo modo de vida.
A
verdade da questão é que as coisas vão ser diferentes, mas
diferente não tem de significar ruim.
Aceitar
a perda e enfrentar os desafios de frente pode garantir uma
perspectiva de vida positiva e saudável.
Lidar
com a dor e a perda
Perder
uma parte de si mesmo é uma experiência assustadora e esmagadora.
É
perfeitamente natural que se sinta muita dor e raiva por isso.
Você
está lutando pela vida que você teve uma vez e você é forçado a
lidar com as novas alterações que podem tornar tudo diferente.
Estes
sentimentos serão intensos e fortes, permita-se senti-los.
Esses
tipos de alterações de forçar as pessoas a mudar a sua auto imagem
que não é fácil.
Cada
situação é diferente.
Mas
deficiência pode trazer uma série de preocupações para o futuro.
Questões
financeiras devem ser abordadas:
Você
vai receber algum tipo de beneficio?
Você
pode continuar a trabalhar?
Você
tem assistência médica?
Despesas
médicas?
É
importante que você discuta essas questões importantes com seus
familiares.
Há
organizações que irão ajudar você e sua família a caminhar no
rumo certo.
Concentre-se
nas coisas que você pode fazer e comece a se ajustar a seus
novos instrumentos de vida (andadores, cadeiras de rodas, rampas).
Entenda
as novas limitações e trabalhe em maneiras de gerenciar as
atividades diárias.
Um
terapeuta ocupacional pode ajudá-lo a se adaptar a sua nova situação
que pode lhe proporcionar uma sensação de independência e
liberdade.
Alterações
e o que esperar
Incapacidades
e deficiências exigem acomodações na casa e no estilo de vida.
É
imperativo que a casa seja segura e acessível.
Existem
alguns fatores importantes a considerar em uma casa quando se prepara
para uma pessoa recém cadeirante.
Uma
cadeira de rodas não se encaixa através de um tamanho padrão de
porta.
Portas
padrão são normalmente 70 a 75 centímetros de largura.
A
cadeira de rodas geralmente precisam de pelo menos 70 centímetros de
espaço.
Alternando
a porta dobradiças projetadas para cadeiras de rodas podem dar-lhe
um extra de alguns centímetros.
Se
você precisar de mais espaço, pode falar com um empreiteiro que
entenda do assunto.
Alterne
quaisquer maçanetas padrão para alavancas que será mais fácil
para alguém com movimentos limitados nas mãos.
Examine
a casa, se existem degraus ou escadas, é fundamental que você
instale rampas.
Examine
o piso de sua casa.
Tapete
pode dificultar para uma pessoa em cadeiras de rodas, considere mudar
para, laminados, ou revestimento de azulejos.
Portadora
de deficiência não significa que você está confinado à sua casa.
Não
deixe de sair e aproveitar sua vida.
Não
pare de viver
Portadora
de deficiência ou com mobilidade reduzida é um desafio difícil
para qualquer um.
Converse
com outras pessoas, há terapeutas ocupacionais, conselheiros,
médicos, amigos e família que vão ajudá-lo a redescobrir sua vida
e felicidade.
Não
se isole.
Foco
sobre a adaptação às novas ferramentas.
Todas
estas acomodações irão tornar sua vida mais fácil.
Certifique-se
de ter tempo para cuidar de si mesmo emocionalmente.
Concentre-se
em você, saúde mental e física espiritual.
Aqui
são somente 4 dicas que julgo muito importantes, cabe a você
escolher se elas são relevantes em sua vida ou não.
Como
da mesma maneira que você pode optar em ficar a vida toda se
lamentando ou levar uma vida adaptada e feliz a sua nova realidade.
Fonte - cadeirantes.life@gmail.com
Manual do cadeirante contra chatinhos
Dicas
de como agir
Vai
dizer que você nunca teve aquele chatinho do seu lado, aquele
mesmo que fica brincando no frio da cadeira de rodas, ou ainda
quem sabe dando chutinho no pneu ou fazendo aquela pergunta
indiscreta?
Então
resolvemos fazer um manual, sim um manual.
Mas
não um manual de dicas para ajudar um cadeirante, mas um manual
contra chatinho.
Então
para você não ser um chatinho, se liga ai nas dicas.
Não
segure ou toque na cadeira de rodas.
Ela
é a extensão do corpo do cadeirante.
Apoiar-se
ou encostar-se na cadeira é o mesmo que apoiar-se ou encostar-se
na pessoa.
Se
você desejar, ofereça ajuda, mas não insista.
Se
precisar de ajuda, o cadeirante aceitará seu oferecimento e lhe
dirá o que fazer.
Se
você forçar essa ajuda, a atitude pode, às vezes, até mesmo
causar insegurança.
Não
tenha receio de usar palavras como “caminhar” ou “correr”
Os
cadeirantes também as usam.
Quando
você e uma pessoa portadora de deficiência física quiserem sair
juntas, preste atenção para evitar eventuais barreiras
arquitetônicas ao escolherem um restaurante, uma casa, um teatro
ou outro lugar pra visitar.
Se
a conversa durar mais do que alguns minutos, sente-se, se
possível, de modo a ficar no mesmo nível do seu olhar.
Para
uma pessoa sentada, é desconfortável ficar olhando para cima
durante um período relativamente longo.
Não
estacione seu automóvel em locais reservados às pessoas
portadoras de deficiência física.
Tais
lugares são reservados por necessidade e não por conveniência.
O
espaço reservado é mais largo que o usual, a fim de permitir que
a cadeira de rodas fique ao lado do automóvel e o cadeirante
possa sair e sentar-se na cadeira de rodas, e vice-versa; além
disso, o lugar reservado é próximo à entrada de prédios, para
facilitar o acesso dessas pessoas.
Ao
ajudar um cadeirante a descer por uma rampa inclinada, ou degraus
altos, é preferível usar a marcha a ré, para evitar que pela
excessiva inclinação, a pessoa perca o equilíbrio e possa cair
para frente.
Nunca
diga, Tão bonitinho(a) pena que é cadeirante.
Caso
não tenha intimidade com o cadeirante, não pergunte se foi
acidente ou se é de nascença.
Se
você tiver alguma outra sugestão contra os chatinhos, pode
comentar aqui em baixo.
Seguindo
essas dicas se você for um chatinho, vai parar de ser um.
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Fonte - cadeirantes.life@gmail.com
Comentário
Sabe
não é fácil a transição para cadeirante, precisa-se
primeiramente aceitar a nova situação de vida e tomar consciência
que tudo vai ser bem diferente do que estava acostumado a viver.
Terá
que fazer muitas adaptações para se locomover, se alimentar,
vestir, higiene pessoal e outras atividades; isso se não for
necessário em casos que precisam de um acompanhante para realizar
suas atividades.
Pensar
em como fará para se sustentar no dia à dia; de onde irá tirar
esse dinheiro.
São
inúmeras questões que não se sabe responder; nessas horas é
fundamental o apoio da família e dos amigos.
Porque
estará ingressando em um mundo completamente desconhecido onde terá
que recomeçar da estaca zero.
Mas
com muita força de vontade, coragem, perseverança, confiança e
acreditar em si mesmo poderá superar todos os obstáculos que
surgirem.
Ao
contrário do que dizem dá para se viver muito bem com as
limitações, desde que saiba como usa-las no seu dia à dia, você
pode estudar; praticar esportes adaptados; viajar e inúmeras outras
coisas.
Tudo
depende de cada um de nós; porque tudo é possível.
Existe
inúmeros exemplos de cadeirantes bem sucedidos no esporte, nas artes
plásticas, escultores, pintores e etc.
Porque
não nos espelharmos nesses exemplos e darmos uma virada em nossas
vidas.
Uma coisa é você ser de nascença um deficiente, porque irá aprender todas as coisas dentro do seu biofísico do zero; outra coisa é você se tornar um deficiente através de uma doença, acidente ou outra situação, por onde irá ter que aceitar a nova situação e reaprender da estaca zero, começando uma nova fase de vida totalmente desconhecida sem saber o que vem pela frente.
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