Acreditar em si mesmo

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sábado, 27 de agosto de 2016

A diferença entre paraplegia e tetraplegia





PARAPLEGIA





A paraplegia, tal como a tetraplegia, é resultante de uma lesão medular.

Este tipo de lesão classifica-se como completa ou incompleta, dependendo do fato de existir ou não controle e sensibilidade abaixo de onde ocorreu a lesão medular.

A paraplegia traduz-se na perda de controle e sensibilidade dos membros inferiores, impossibilitando o andar e dificultando permanecer sentado.

Normalmente as lesões que resultam em paraplegia situam-se ao nível da coluna dorsal ou coluna lombar sendo que quanto mais alta for a lesão maior será a área de impacto, abrangendo o controle e sensibilidade, uma vez que a medula é afetada.

Após uma lesão medular da qual resulta paraplegia é possível que os membros afetados deixem de receber permanentemente qualquer tipo de estímulo, tornando os músculos flácidos, o que acarreta uma acentuada diminuição de massa muscular facilmente visível.

Em determinados casos ocorre um fenômeno denominado espasticidade o qual ainda não é totalmente compreendido pela comunidade científica.

Este fenômeno mantém os músculos ativos através de movimentos involuntários, os quais no ponto de vista da pessoa afetada tornam-se incômodos e em determinadas situações limitar a vida ativa, ou até mesmo impossibilitá-la.

Outro tipo de efeito relacionado com a paraplegia prende-se com o sistema fisiológico da pessoa afetada que sofre um grande impacto uma vez que a pessoa perde na maioria dos casos o controle das suas necessidades fisiológicas, este fato leva a que seja necessário, em algumas situações, proceder a algaliação que têm como objetivo permitir remover a urina acumulada na bexiga.

Muitas vezes este processo gera infecção urinária.

Índice:

1 Definição

2 Tipos

3 Sinais e sintomas

4 Causas

5 Tratamento

Definição

A paraplegia ocorre no momento em que as vias motrizes do sistema piramidal do sistema nervoso periférico, habitualmente a nível da medula espinhal, são interrompidas medial e bilateralmente.

A paralisia afeta os membros inferiores, ou toda parte inferior do corpo.

Tipos:

Pode ser de três tipos:

Flácida: Onde se verifica a perda de tônus muscular e que é acompanhada habitualmente por anestesia cutânea e abolição dos reflexos tendinosos;

Espástica: Onde se verifica a hipertonia dos músculos.

Ambas (Flácida e Espástica )

Geralmente, as paraplegias são:

Irreversíveis – É causada por um corte transversal da medula ou por causas congénitas;

Reversíveis – Pode ser causada por:

Compressão medular – Pode ser travada quando é possível intervir a tempo para remover cirurgicamente a causa da compressão;

Doenças infecciosas ou degenerativas – As possibilidades de tratamento existem, mesmo se são limitadas.

Sinais e sintomas:

Incapacidade de mover os membros inferiores;

Perda de sensibilidade e formigueiro na parte inferior do corpo;

Incontinência urinária.

Causas:

Muitas doenças ou acidentes que afectam o cérebro ou a medula espinhal podem provocar paraplegias, como é caso de:

Lesões da medula espinhal – Quando um traumatismo provocou um corte completo da medula espinal (corte transversal) em que se verificou a nível das vértebras torácicas ou lombares, manifesta-se uma paraplegia, geralmente do tipo espástico;

Compressão medular - Quando a medula é comprimida pode manifestar-se uma paraplegia. Isto pode verificar-se em caso de alterações ósseas congénitas ou degenerativas, fracturas da coluna vertebral, tumores intra ou extramedulares e fístulas artério-venosas;

Doenças infecciosas – Algumas doenças, conforme a sua evolução, podem provocar paraplegia, como é o caso da tuberculose óssea (doença de Pott), sífilis meningovascular e a poliomielite;

Intoxicações – Refere-se sobretudo à intoxicação causada por amoníaco, que se pode verificar em caso de alcoolismo crónico grave e prolongado, e pode provocar paraplegia nas fases avançadas deste último;

Paraplegia espástica infantil– É uma doença congénita da primeira infância que surge devido a lesões do córtex cerebral que se verificaram durante o parto, a hemorragias cerebrais obstétricas ou alterações no desenvolvimento do cérebro.

Tratamento:

Sintoma de diversas patologias em associação com outros sintomas neurológicos –' O tratamento é aquele da doença que a provocou;

Irreversível – O doente tem que se adaptar a essa condição permanente.

A reeducação física e a aprendizagem a um uso correto dos auxílios à mobilidade, como a cadeira de rodas, podem melhorar a condições de vida dos paraplégicos, sobretudo se existe a colaboração constante por parte do paciente;

Reversível – É possível a recuperação parcial ou total, porém esta requer um programa de intervenções de reabilitação física e recuperação funcional longo e completo







TETRAPLEGIA



 
A tetraplegia ou quadriplegia é quando uma paralisia afeta todas as quatro extremidades, juntamente à musculatura do tronco

À impossibilidade de mover os membros, em grau variável, distúrbios da mecânica respiratória, podendo causar demência leve.

Índice:

1 Causas

2 Referências

3 Tratamento e evolução

4 Como evitar as paralisias

Causas:

As tetraplegias são um sintoma entre os tantos de doenças neurológicas muito graves que compreendem lesões do cérebro ou da medula espinhal, tais como:

Hemorragias cerebrais – Ocorre tetraplegia quando a ruptura de uma artéria cerebral em seguida a traumatismos, a distúrbios da coagulação ou então a alterações vasculares congênitas ou adquiridas, em que se verifica hemorragia no tronco encefálico; é causado também pela invasão de líquido cefalorraquidiano dentro das meninges, alcançando a medula.

Insuficiência vértebro-basilar – É um ataque isquémico com manifestação aguda derivante de uma insuficiência da irrigação sanguínea improvisa no território da artéria basilar.

A sintomatologia é caracterizada por vertigens rotatórias, distúrbios do campo visual, cefaleia, quedas inesperadas e repentinas e a tetraplegia (nos casos mais graves);

Esclerose lateral amiotrófica – Provoca atrofia progressiva e paralisias dos músculos esqueléticos.

Na fase avançada a paralisia afeta todos os quatro membros, propagando-se em seguida também aos músculos do pescoço e da língua;

Lesões da medula espinhal – Os traumatismos de qualquer natureza que compreendam uma secção parcial ou total da medula espinhal no trato compreendido entre a primeira e a sétima vértebras cervicais podem ter como consequência, se não são mortais, uma tetraplegia.

Referências:

PINHEIRO, Daniel Faria de Campos et al. Valor diagnóstico da tomografia de coluna cervical em vítimas de trauma contuso. Rev. Col. Bras. Cir. [online]. 2011, vol.38, n.5 [citado 2012-04-17], pp. 299-303.

Disponível em: <http://www.scielo.br


Tratamento e evolução:

As tetraplegias são frequentemente consequências irreversíveis de patologias neurológicas ou neurocirúrgicas graves.

O doente tetraplégico que sobrevive torna-se uma pessoa desprovida de auto suficiência que terá necessidade de assistência contínua durante toda a vida.

Assim, necessita da intervenção de outras pessoas não só para lhe assegurar uma certa mobilidade, mas também para realizar os atos cotidianos necessários à sobrevivência, como comer ou praticar a higiene pessoal, ou vários tipos de auxílios muito complexos, como por exemplo:

Cadeiras de rodas especiais que se podem comandar com o queixo (controle mentoniano);

Aparelhos verticais eletro-hidráulicos para assegurar a posição ereta;

Respiração assistida.

Observação:

Tetraplegia se trata de lesão medular alta(comprometimento dos quatro membros)

Quadriplegia se trata de lesão encefálica(comprometimento dos quatro membros)

Plegias (mesmo que paralisia ou perda total)

Paresias (perda parcial).

Como evitar as paralisias:

As paralisias podem ser evitadas de diferentes maneiras consoante aquilo que as provocou, sendo assim:

Para evitar as lesões da medula espinhal:

Apertar o cinto de segurança no carro e usar o capacete na moto;

Usar um equipamento protector quando se praticam desportos violentos;

Não cometer imprudências quando se mergulha, verificar que a água seja bastante profunda.

Para evitar a transmissão hereditária:

Em caso de precedentes familiares, tais como distrofia muscular ou Coreia de Huntington, deve-se consultar um geneticista antes da gravidez ou detectar a presença de doenças genéticas durante esta última.

Para evitar predisposições:

Levar uma vida saudável para prevenir acidentes vasculares cerebrais e tumores;

Efectuar uma alimentação equilibrada, pobre de gorduras e colesterol;

Beber bebidas alcoólicas com moderação;

Evitar a sobrecarga ponderal;

Manter-se em exercício físico;

Não fumar;

Controlar regularmente a pressão arterial e seguir os conselhos do médico em caso de hipertensão.



Fonte: - wikipedia.org


















Um comentário:

  1. Esta matéria nos dá uma visão geral da diferença entre paraplegia e tetraplegia para pessoas leigas no assunto como eu; para mim era tudo uma coisa só mas não é, há uma diferença enorme entre uma e outra. Sempre é bom ter um pouco de conhecimento sobre o assunto para poder lidar com a pessoa.

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