Acreditar em si mesmo

Acreditar em si mesmo

domingo, 14 de agosto de 2016

O homem no mundo!!!





Humanizar-se

 

O que difere o ser humano dos outros seres?

Talvez alguns pensem que a pergunta carece de propósito, pois somos tão diferentes dos animais.

Porém, se perguntarmos a um biólogo, esse diria que, geneticamente, pouco nos diferenciamos de inúmeras espécies animais.

Segundo o filósofo alemão Immanuel Kant, o que nos distingue dos animais é a capacidade de nos educarmos, de nos tornarmos humanos.

Para ele, a nossa condição de humanos é adquirida, é conquistada pela educação.

Sem ela, diria Kant, estaríamos muito próximos dos animais.

Percebemos que, biologicamente, fisicamente, guardamos várias semelhanças às espécies animais que habitam o nosso planeta.

Porém, somos infinitamente diferentes deles, justamente porque não somos apenas um ser biológico.

Somos um ser espiritual, com a capacidade de nos educarmos, de alçar voos no rumo da humanização.

Educar é formar e transformar o homem, para que ele desenvolva todas as suas potencialidades e capacidades.

É pelo processo de educação que ganhamos sabedoria e angelitude.

Assim, à medida que investimos em nossa educação, não só intelectual, mas também moral, vamos progredindo, afastando-nos sempre mais da pura condição animal, cada vez mais humanos.

Não é raro encontrarmos pessoas com atitudes que se igualam, por vezes, a das espécies animais, pelo barbarismo, violência ou grosseria.

São almas onde o processo de educação ainda engatinha, ensaia os primeiros e vacilantes passos.

Outros apresentam grandes conquistas intelectuais, porém ainda com valores morais torpes e vis.

Esses desenvolveram sua humanidade em apenas um aspecto, esquecendo-se que também somos seres morais.

E há aqueles sábios em verdade, onde seus profundos conceitos e reflexões ganham coerência com atitudes nobres, pautadas no bem.

Esses são os que já deram passos largos rumo às potencialidades maiores da alma.

Considerando tudo isso, podemos pensar que nossa vida, nossa reencarnação é uma grande oportunidade de nos educarmos, de nos humanizarmos.

Todo o investimento que fizermos para desenvolver nosso intelecto, os estudos e conquistas acadêmicas, nos apoiam nesse sentido.

Porém, também são necessários esforços para adquirirmos e desenvolvermos valores morais.

Jesus, modelo e guia da Humanidade, tinha desenvoltura intelectual para travar diálogos de profundos significados com os mais sábios doutores.

E da mesma forma, a doçura de seu coração era capaz de curar as feridas da carne e as dores da alma de todos que o buscavam.

Por isso Ele é o grande modelo de homem integral para todos nós.

Não somente pleno de conhecimento e sabedoria, mas também sublime nos sentimentos.

Essas são as conquistas que nos aguardam, que esperam nossos esforços.

A larga estrada, que nos conduz, da simplicidade e ignorância até a angelitude e sabedoria.


Fonte: - Momento Espírita. Em 22.11.2014.






Homens
ou
Feras



Conta-se que dois homens andavam juntos pela estrada, quando um deles percebeu que uma vespa se debatia aflita, dentro de uma pequena poça d'água.

O homem parou, abaixou-se e com a própria mão retirou-a da água.

O inseto, assustado, aplicou-lhe uma ferroada no dedo.

O homem, ao sentir a dor fez vibrar a mão e a vespa caiu novamente na água.

Contudo, ele não desistiu.

Apanhou um galho seco e novamente retirou o inseto da poça, salvando-lhe a vida.

O companheiro, impressionado com a ação do amigo, perguntou:

Por que você fez isso?

A vespa o picou e ainda assim você a salvou?

O homem ponderou:

Os animais têm reações próprias quando se sentem ameaçados.

É o instinto.

Mas nós, que somos racionais, devemos ter um comportamento distinto, caso contrário, estaríamos agindo conforme um irracional.

Quando pisamos, sem querer na pata de um animal, este naturalmente, obedecendo ao instinto, desfere um coice, uma chifrada ou uma mordida.

A isso chamamos reação.

O animal reage.

O homem deve agir, pois é racional.

Apesar da singeleza da história podemos extrair dela grandes ensinamentos.

Às vezes, quando lemos os jornais, nos deparamos com fatos que nos deixam dúvidas quanto à racionalidade de alguns comportamentos.

Já houve notícias a respeito de um motorista que desferiu vários tiros em outro veículo que lhe cortou a frente, como vulgarmente se diz, e assassinou uma das passageiras, que estava no banco traseiro do carro.

Outra notícia informa que, por causa de uma barbeiragem de um motorista,  outro motorista, que se sentiu prejudicado, saiu do carro com um martelo na mão e lhe desferiu vários golpes na cabeça.

Chegam notícias também dos campos de futebol, das agressões físicas, das pessoas que se enfrentam a chutes e pontapés.

Vemos pela televisão as pessoas se atracarem umas contra as outras diante das câmeras, quando se reúnem para votar leis ou decidir sobre o destino do país.

E isso também ocorre nos países ditos de Primeiro Mundo.

Nós nos perguntamos: somos homens ou feras?

Será que realmente podemos nos dizer racionais?

Já nos encontramos no século XXI e ainda não conseguimos alijar da nossa intimidade a ferocidade.

Não conseguimos fazer jus à denominação de homo sapiens, dada pelos cientistas, que quer dizer homem que pensa.

Ora, pensar é raciocinar, é usar a razão.

O que é mais triste...

Grande parte dessas pessoas se diz cristã.

E nós nos recordamos dos ensinamentos do Cristo de amar o próximo como a nós mesmos, de fazer ao próximo o que gostaríamos que o próximo nos fizesse.

O Mestre, que dizemos seguir, quando estava de mãos atadas, em julgamento arbitrário, foi esbofeteado por um soldado.

Embora ainda lhe restassem os pés soltos, Jesus não reagiu.

Ao contrário, disse serenamente ao seu irmão equivocado:

Se Eu errei aponta meu erro.

Mas se não errei, por que me bates?

Mostrar a outra face é justamente mostrar o outro lado da situação, de conformidade com a ação do Cristo, se estivesse no nosso lugar.


Quando a esposa de Sócrates, o filósofo grego, soube que iriam obrigá-lo a beber cicuta, disse- lhe:

Mas você é inocente!

Sócrates, no entanto, respondeu com sabedoria:

E você preferiria que eu fosse culpado?

Quis com isso dizer que é preferível sofrer a cometer uma injustiça.


Fonte - Momento Espírita.



O Homem no mundo


Observar a atual situação do mundo por vezes é desanimador.

Em toda parte há violência, desonestidade e sofrimento.

Ante esse contexto, muitas criaturas experimentam o desejo de desvincular-se da vida em sociedade.

A pretexto de manter-se em paz procuram conviver o mínimo possível com seus parentes, vizinhos e colegas de trabalho.

Para justificar-se perante a própria consciência, buscam nas palavras do Cristo embasamento para seu proceder.

Nesse afã, algumas passagens do Evangelho são consideradas como incentivo para a criatura desligar-se da realidade que a cerca.

Afirma-se que, como o Reino de Deus não é deste mundo, então o mundo não tem muito valor.

Tendo em vista que a riqueza e os prazeres materiais dificultam o acesso ao Reino dos Céus, o melhor é abdicar deles de vez.

Nessa linha de pensar, afastar-se dos afazeres do mundo parece o caminho da redenção.

Ao longo da História não faltaram congregações religiosas dedicadas à vida contemplativa.

Ocupados em louvar a Deus, seus membros não mantinham contato com os sofredores.

Ocorre que o conjunto da mensagem do Cristo não encoraja o isolamento.

A própria vida do Messias demonstra o contrário.

A título de preservar Sua paz, Jesus não Se furtou de conviver com o povo ignorante.

Ele afirmou textualmente que os sãos não necessitam de médico.

Conviveu com prostitutas, ladrões, ignorantes e desequilibrados de toda ordem.

A todos amou, amparou e esclareceu.

Quem se afirma cristão não pode ignorar a clareza dos exemplos dados pelo Cristo.

Ademais, Jesus afirmou que toda a Lei Divina resume-se em amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo.

É incoerente amar a Deus acima de tudo, mas desprezar o mundo que Ele criou.

O amor ao Criador é revelado por nossas tentativas de entender e respeitar a Sua obra.

O papel que nos cabe no concerto da Criação é colaborar para que a sociedade em que estamos inseridos se aprimore.

Quem ama a Deus não pode desistir quando o bom combate está apenas começando.

Por outro lado, o amor ao próximo também se insere no resumo das Leis Divinas feito por Jesus.

Não é possível manifestar esse amor fugindo do semelhante.

Para cumprir a Lei Divina, impõe-se sejamos solidários uns com os outros.

Quem pode e sabe mais, deve auxiliar e esclarecer.

É necessário que nos amparemos, não que nos evitemos.

Constitui rematado equívoco achar que a preservação da paz implica afastamento dos semelhantes.

A paz pressupõe a consciência tranquila pelo dever bem cumprido.

Nosso dever é evidenciado pela vida, ao nos colocar em determinado contexto familiar e social.

Conquistamos nosso aprimoramento e a paz vivendo nesse ambiente de forma nobre e pura.

A tarefa do cristão não é fugir do mundo, mas abandonar as ilusões.

O céu não é um local, mas um estado de consciência em harmonia com as Leis Divinas.

Como a Lei Divina resume-se no amor, ninguém conquista o paraíso ignorando o sofrimento alheio.

Assim, vivamos no mundo com sabedoria.

Quaisquer que sejam os nossos recursos e talentos, busquemos utilizá-los na construção de um mundo melhor.

Esta é a nossa missão.


Pensemos nisso.


Fonte: - Momento Espírita. Em 08.03.2010.




Muitas vezes a vida se apresenta com dificuldades que parecem difíceis de superar.

A carga parece pesada demais.

Você se sente sozinho no caminho.

Mas você se esforça e continua.

Porque desistir é para os fracos.

Não importa quantas vezes você precisou parar, tomar fôlego, descansar... movido pelo desânimo.

Dentro de você há uma Força Maior que te move e te instiga a continuar.

Não espere o futuro acontecer.

Faça -o acontecer.

Porque o futuro é consequência do presente.

E se você confia em Deus.

"Ele te sustentará".

Seja qual for a dificuldade, "segura na mão de Deus e vai"!








Um comentário:

  1. Como diz a postagem o homem deve viver as coisas que o mundo lhe oferece desde que saiba até onde vai seus direitos e onde começa o direitos do outro; agindo assim com moderação e serenidade ocupando o espaço que lhe cabe, assim está fazendo o melhor possível a sua parte, desta forma estará contribuindo para o progresso e a evolução do mundo.

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