Disciplina
Muitos
de nós, quando ouvimos falar em disciplina, logo imaginamos
estruturas militares rigorosas, normas que amedrontam, ou algo assim.
No
entanto, disciplina é “a ordem que convém ao funcionamento
regular de uma organização”, observação de preceitos ou
normas”.
Nosso
lar é a primeira organização da qual fazemos parte, e é aí,
portanto, que deve começar a disciplina.
Sem
dúvida, alguns de nós damos aos filhos uma comodidade que resulta
mais tarde em indisciplina.
Talvez
não o façamos com essa intenção, mas o resultado nos escapa e nos
desagrada.
Movidos
pelo afeto, tantas vezes nos esquecemos de estabelecer normas que
convêm ao bom funcionamento dessa organização chamada de lar.
Envolvemos
os pequeninos em cuidados e zelos, e às vezes exageramos na dose,
prejudicando a sua formação moral.
Alguns
de nós criamos nossos filhos como se fossem príncipes ou princesas,
fazendo tudo por eles.
Ensinando-lhes
que só têm direitos, e nenhum dever.
Em
contrapartida, passamos a eles a ideia de que nós, pais, só temos
deveres e nenhum direito.
Se
chegamos em casa e vamos fazer nossa refeição, e o pequeno solicita
nossa atenção, imediatamente largamos o prato e vamos atendê-lo.
Se
estamos ao telefone e ele fala conosco, deixamos de dar atenção ao
outro lado da linha para ouví-lo.
Ele
tem o direito a falar quando quiser, no volume que achar conveniente.
Tem
o direito a fazer suas refeições tranquilamente, dormir a hora que
desejar, jogar as roupas sujas onde quiser.
Deixar
seus brinquedos espalhados pela casa inteira.
Alguém
fará tudo por ele.
Nossos
filhos crescem.
Envolvem-se
numa outra organização a que chamamos sociedade, e aí começam os
problemas.
Aqueles
a quem ensinamos que só tinham direitos, agora cobram da sociedade o
mesmo tratamento que lhes foi dispensado dentro do lar, ao longo da
infância e adolescência.
Quando
saem no trânsito, querem que todos abram alas.
Afinal eles querem
passar.
Não
se importam se irão obstruir os cruzamentos, nos semáforos,
impedindo a passagem dos outros, ou se irão atrapalhar em filas
duplas.
Afinal
eles sempre tiveram a preferência.
Quando
necessitam de algum processo junto aos órgãos competentes, querem
ser atendidos primeiro.
Seus
direitos vêm sempre em antes.
É
importante que reflitamos acerca de como tem sido o nosso
comportamento diante dos filhos.
É
importante estabelecer limites, que devem ser respeitados.
Importante
dar aos filhos responsabilidades desde a infância, como ajudar a
manter a casa em ordem, respeitar os direitos dos demais membros da
família, etc.
E
jamais devemos esquecer que o exemplo é a melhor forma de educação.
Se
somos daqueles que acreditamos que a disciplina não é necessária,
observemos um veículo rodando sem freios, e poderemos ter uma ideia
do que seja a falta de limites.
Pense
nisso!
Se
queremos ver nossos direitos respeitados, comecemos por respeitar os
dos outros.
Se
queremos um trânsito organizado, sejamos disciplinados, respeitando
os direitos de todos os que circulam pelas ruas.
Se
todos observarmos nossos limites, nossos deveres, nossas obrigações,
teremos uma sociedade harmoniosa.
Pense
nisso, mas pense agora!
Fonte: - Equipe
de Redação do Momento Espírita, com base no livro Desafios da
educação, ed. Fráter
Disciplina
do Pensamento
Você
consegue imaginar quantos pensamentos temos por dia?
Estudiosos
informam que temos entre sessenta a noventa e cinco mil pensamentos
em vinte e quatro horas.
É
uma quantidade realmente muito grande...
Isso
significa, por exemplo, que durante esta mensagem poderemos chegar a
ter entre duzentos a trezentos e trinta pensamentos!
Trazemos
então uma primeira reflexão:
Quantos
desses tantos pensamentos diários são bons, úteis?
Quantos
são maus, inúteis?
Infelizmente
a maioria deles ainda não pode ser classificada como pensamentos
saudáveis e construtivos, porém, existem formas de se disciplinar o
pensar, pois bem pensar é a elevada forma de se viver.
Aqui
vão alguns ensinamentos importantes a respeito da disciplina do
pensamento.
Se
meditarmos em assuntos elevados, na sabedoria, no dever, no
sacrifício, nosso ser impregna-se, pouco a pouco, das qualidades de
nosso pensamento.
É
por isso que a prece improvisada, ardente, o impulso da alma para as
potências infinitas, tem tanta virtude.
É
preciso aprender a fiscalizar os pensamentos, a discipliná-los, a
imprimir-lhes uma direção determinada, um fim nobre e digno.
Cada
tipo de pensamento tem que ter a sua hora, o seu lugar.
Não
devemos estar em casa, com a família, e com os pensamentos em outro
lugar, como, por exemplo, no ambiente de trabalho.
Cada
vez que surja um mau pensamento, essa fiscalização fará com que um
alerta se acenda em nós, e tomemos alguma atitude para expulsá-lo o
mais rápido possível.
É
bom também viver em contato, pelo pensamento, com escritores de
gênio, com os autores verdadeiramente grandes de todos os tempos e
países, lendo, meditando sobre suas obras, impregnando o nosso ser
da substância de suas almas.
É
necessário escolhermos com cuidado nossas leituras, depois
amadurecê-las e assimilar-lhes a quintessência.
Em
geral lê-se demais, lê-se depressa e não se medita.
O
estudo silencioso e recolhido é sempre fecundo para o
desenvolvimento do pensamento. É no silêncio que se elaboram as
obras fortes.
Há
também a prática de meditar.
Na
meditação o Espírito se concentra, volta-se para o lado grave e
solene das coisas.
A
luz do mundo espiritual banha-o com suas ondas.
Evitemos
as discussões ruidosas, as palavras vãs, as leituras frívolas.
Sejamos
sóbrios de jornais, TV e Internet.
O
contato com essas mídias, fazendo-nos passar continuamente de um
assunto para outro, torna o Espírito ainda mais instável.
A
alma oculta profundezas onde o pensamento raras vezes desce, porque
mil objetos externos ocupam-no incessantemente.
Disciplinar
os pensamentos significa disciplinar a vida, e escolher caminhos mais
seguros.
Na
nascente de todos os atos, palavras e ideias estão os pensamentos.
Mudemos
a matriz e teremos uma vida renovada e mais feliz.
Lembremo-nos:
bem pensar é a elevada forma de viver!
Fonte: - Redação
do Momento Espírita com base no cap. XXIV, do livro O
problema do ser, do destino e da dor,
de Léon Denis, ed. Feb. Em
24.05.2011
Disciplina
fundamento da educação
Quando
se fala em delinquência, muitos pais sofrem só em pensar no que
esse termo representa.
Alguns
de nós pensamos e repensamos em como pode uma criança cordata,
amável durante a infância, tornar-se um delinquente na
adolescência e juventude.
Nós
não nos damos conta, mas somos, enquanto educadores, os maiores
responsáveis pela delinquência que vige no mundo.,
O
Departamento de Polícia de Houston, Texas, elaborou uma lista
enumerando :
9 -
MANEIRAS FÁCEIS DE COMO CRIAR UM DELINQUENTE.
A
lista é a seguinte:
1
- comece, na infância, a dar ao seu filho tudo o que ele quiser.
Assim,
quando crescer, acreditará que o mundo tem obrigação de lhe dar
tudo o que deseja.
2
- quando ele disser palavrões, ache graça.
Isso
o fará considerar-se interessante.
3
- nunca lhe dê orientação religiosa.
Espere
até que ele chegue aos 21 anos, e “decida por si mesmo”.
4
- apanhe tudo o que ele deixar jogado: livros, sapatos, roupas.
Faça
tudo para ele, para que aprenda a jogar sobre os outros toda a
responsabilidade.
5
- discuta com freqüência na presença dele.
Assim
não ficará muito chocado quando o lar se desfizer mais tarde.
6
- dê-lhe todo o dinheiro que quiser.
Nunca
o deixe ganhar seu próprio dinheiro.
Por
que terá ele de passar pelas mesmas dificuldades por que você
passou?
7
- satisfaça todos os seus desejos de comida, bebida e conforto.
(Negar pode acarretar frustrações prejudiciais).
8
- tome o partido dele contra vizinhos e policiais. (Todos têm má
vontade para com o seu filho).
9
- quando se meter em alguma encrenca séria, dê esta desculpa:
“nunca consegui dominá-lo.”
Aja
assim, e prepare-se para uma vida de desgosto.
É
o seu merecido destino.
Quando
nos queixamos do desgosto por que nos fazem passar os filhos,
normalmente esquecemos todos esses detalhes enumerados pela polícia
de Houston.
Enquanto
ainda são crianças imaginamos que jamais venham a delinquir.
Em
verdade é esse o nosso mais profundo desejo.
No
entanto, é bem possível que nos equivoquemos procurando acertar.
Procurando
fazer o melhor para os rebentos tão queridos aos nossos corações.
Se
temos a intenção de fazer de nossos filhos cidadãos responsáveis
e dignos, comecemos a prestar mais atenção na forma de educação
que lhes damos.
Ensinar-lhes
a tolerar frustrações, estabelecer regras a serem respeitadas,
limites a serem observados, é sempre de bom alvitre.
Consideremos
sempre que nossos filhos são Espíritos reencarnados, e como tal,
trazem consigo a bagagem de erros e acertos conquistados ao longo das
existências.
Consideremos
ainda, que todos renascemos para galgar degraus na escala evolutiva,
e sejamos os impulsionadores daqueles a quem Deus nos confiou a
educação.
Dessa
forma, de nada teremos que nos arrepender mais tarde, quando tivermos
que prestar contas às Leis divinas.
Você
sabia que é na adolescência que o espírito retoma a bagagem de
experiências acumuladas ao longo da sua caminhada evolutiva?
É
que na adolescência o corpo e o psiquismo já estão preparados para
receber essas informações.
Não
é outro o motivo pelo qual muitos pais desconhecem os filhos, que
passam a ser outra pessoa, dizem, quando chegam à adolescência.
E
você sabia que até aos 7 anos de idade a criança é mais
suscetível aos ensinamentos?
Por
isso devemos nos esmerar para dar-lhes uma educação efetiva, de
forma que esta possa suplantar as informações equivocadas que por
ventura traga o nosso filho, de existências anteriores
Fonte: - Momento espirita
Comentário
Vocês
ao lerem essas três mensagens vão indagar:
O
que elas tem haver com o conteúdo do blog?
Eu
lhes respondo...., tudo.
Porque
tudo, como assim!
Simplesmente
por que quando nos empenhamos em alguma empreitada em nossas vidas se
não disciplinarmos nossos objetivos não chegaremos a lugar algum.
Os
primeiros passos é traçarmos nossas metas uma a uma; depois dar
inicio a todas elas gradativamente.
Vamos
encontrar obstáculos e muitas dificuldades, e nos farão pensar em
desistir, é aí onde seremos testados e veremos se somos pacientes e
disciplinados em busca de nossas metas.
Isso
porque tudo depende de cada um de nós, ninguém fará o nosso
trabalho e para conseguir o que queremos devemos arregaçar as mangas
e botar a mão na massa.
Como
todos nós sabemos a vida não dá nada de graça, tudo requer muito
esforço e trabalho.
Para se obter sucesso em qualquer atividade que planejou é necessário muito trabalho, esforço, perseverança e principalmente muita disciplina assim se consegue realizar com sucesso o seu projeto; o mesmo acontece quando a pessoa se esforça para seguir corretamento um tratamento de reabilitação.
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