Acreditar em si mesmo

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terça-feira, 14 de junho de 2016

Dicas de como ajudar um deficiente físico.



O que difere um deficiente físico dos não deficientes é a forma de locomover-se.


Portanto, devemos abordar e tratá-los com naturalidade, sem preconceito ou discriminação.


Deficiência física(em cadeira de rodas).

O que difere um deficiente físico dos não deficientes é a forma de locomover-se.

Portanto, devemos abordar e tratá-los com naturalidade, sem preconceito ou discriminação.

Se quiser oferecer ajuda, pergunte antes e nunca insista.

Caso aceite a ajuda, deixe o deficiente físico dizer como quer ser ajudado.

Ao ajudar um usuário de cadeira de rodas a descer uma rampa ou degrau, use a marcha a ré. Isso evita que a pessoa perca o equilíbrio e caia para frente.

Caso tenha curiosidade sobre o defeito físico, pergunte com naturalidade, sem ficar se lamentando sobre o que gerou o problema físico ou o que isso traz de dificuldades no dia a dia, porque, só assim, a sociedade ficará esclarecida e informada sobre o assunto, diminuindo o preconceito, a discriminação e quebrando tabus e inverdades;

Caso queira convidar o deficiente para visitar algum lugar, eventos sociais, restaurantes, cinemas, viagens, etc, nunca diga que o lugar é impossível para ele ir.

Se conhecer o local, o acesso, expliquem quais são as dificuldades, facilidades e dê a sugestão de pesquisar sobre os assuntos, para que ele analise os prós e contras e decida o que fazer, sem causar transtornos a ele e às pessoas que o cercam.

Trate naturalmente, converse com naturalidade, fale a respeito de todos os assuntos, mesmo aqueles em que o deficiente não pode atuar fisicamente, como algumas modalidades esportivas, danças, etc.

Olhe nos olhos;

Não segure a cadeira de rodas.

Você pode estar querendo ajudar, mas é preciso lembrar que ela faz parte do espaço corporal da pessoa, quase uma extensão do seu corpo;

Se a conversa com um deficiente físico, principalmente se este usar cadeira de rodas, se alongar um pouco, procure sentar.

É incômodo ficar olhando para cima;

Não fique constrangido ao usar os termos "andar" ou "correr".

As pessoas que usam cadeiras de rodas também usam estas palavras;

Fique atento com a presença de barreiras físicas que impeçam que o deficiente possa se deslocar livremente;

Em muitas cidades já existem vagas especiais para os deficientes físicos estacionarem seus carros.

Não ocupe estas, pois isto faz parte de uma grande conquista;

A arquitetura da maior parte dos prédios não está adaptada para as necessidades especiais destas pessoas.

Se de alguma forma você pode influir na construção de qualquer obra, lembre-se de projetar acessos para os deficientes.

Deficiência física (com muletas)

Antes de ajudar, pergunte se a pessoa quer ajuda e como a quer.

Acompanhe o ritmo de sua marcha.

Tome cuidado para não tropeçar nas muletas.

Deixe as muletas sempre ao alcance da pessoa portadora de deficiência.

Nunca pegue no braço de alguém usando bengalas, muletas ou andadores, pois isso poderá derrubá-lo

Deficiência mental

A pessoa com deficiência mental, na maioria das vezes, é carinhosa, disposta e comunicativa.

Lembre-se de que a deficiência mental pode ser consequência de uma doença, mas não é uma doença , é uma condição de ser.

É importante oferecer ajuda ou apoio aos pais de deficientes mentais porque geralmente ficam isolados de qualquer vida social por não terem com quem deixar seu filho.

Não use palavras como "doentinho" ou "maluquinho", quando se referir a uma pessoa com deficiência mental.

Trate-a normalmente como tratas qualquer outra pessoa;

Quando for uma criança, trate-a como criança.

Se for adolescente ou adulto, trate-o como tal.

Dê atenção, expresse alegria e converse com ele até onde for possível.

Evite superproteção.

Ajude somente quando for necessário.

A pessoa com alguma deficiência ,deve tentar fazer o maior número de coisas sozinha.

Não vire o rosto ou evite um deficiente mental.

Esta é uma realidade que deve ser enfrentada com naturalidade;

Se você depositar alguma confiança e lhe destinar tarefas que podem ser monitoradas, ele certamente corresponderá.

Lembre-se que se trata de um ser humano como você!

Paralisia Cerebral

Em geral, a pessoa com paralisia cerebral é inteligente e sensível.

A pessoa com paralisia cerebral faz gestos faciais involuntários, anda com dificuldade ou, às vezes, não anda.

Não se impressione com seu jeito.

Comporte-se de forma natural.

Ela merece todo seu respeito.

Você pode ajudá-la a seguir seu ritmo.

Se não entender sua fala (ela pode ter problemas na fala), peça que repita.



Fonte: cadeirantegentecomoagente.blogspot.com.br





O homem certo
 


Embora digamos o contrário, ainda guardamos n’alma muito preconceito.

Preconceito de raça, de cor, de religião.

Costumamos catalogar as pessoas pela forma como se vestem, como se sentam, como falam.

Quem trabalha com voluntários, já deve ter se surpreendido, mais de uma vez, com resultados de pessoas que pareciam, a princípio, totalmente inadequadas.

A psiquiatra Elisabeth Klüber-Ross narra uma das suas mais positivas experiências.

Ela fora chamada à casa de um homem para uma consulta.

Largado em uma cama, totalmente paralisado, incapaz de falar, era um farrapo humano.

Através de um quadro de fala que utiliza para se comunicar com doentes que não conseguem se expressar, a doutora soube do seu drama.

Segundo ele, a esposa estava tentando se livrar dele.

Há quatro anos cuidava dele e agora estava fazendo arranjos para o mandar a um hospital.

Ele sabia que tinha poucas semanas de vida.

Durante 4 anos ele viu os seus filhos crescerem e isso lhe deu forças para suportar a doença.

Queria que a doutora pedisse à esposa que aguentasse só mais algumas semanas.

Ele prometia que morreria logo para não continuar a ser uma carga tão pesada para ela.

Questionada, a esposa, em lágrimas, confessou que estava procurando um internamento, sim.

Ela não suportava mais.

Estava no fim da sua força física.

Precisava de um homem, dizia.

Um homem forte que pudesse ficar com seu marido das 8 da noite às 8 da manhã, para que ela pudesse dormir.

Todos os que já cuidaram de um paciente durante 24 horas por dia sabem que nenhum ser humano consegue fazer isso durante 4 anos, sem exaurir-se.

De toda forma, a dra. Elisabeth pediu que ela tivesse paciência por 5 dias.

Nesse período, dispunha-se a encontrar alguém para ajudar.

Era preciso que fosse um voluntário.

A família não tinha mais recursos.

Nos dias que se seguiram, durante as suas aulas, a psiquiatra começou a procurar o homem ideal.

O tempo estava se esgotando e só o que conseguiu foi um homem que ela achava extremista.

Ele era cheio de manias.

Alimentava-se somente de arroz integral e vegetais crus.

Viajava de um lado a outro, à procura de gurus.

Sentava-se todo encolhido.

Enfim, nada que o credenciasse.

Contudo, ele disse: “quero fazer esse tipo de trabalho.”

A doutora tentou assustá-lo: “estaria ele disposto a trabalhar 12 horas por dia?

A cuidar de um homem que não consegue falar?

Que não consegue escrever nem um bilhete?

Dia e noite?

Sem remuneração?”

Ele aceitou todas as condições.

Pois o voluntário que parecia tão estranho, não somente foi trabalhar para aquela família como fez o melhor trabalho que qualquer outro poderia ter feito.

Durante as semanas que antecederam a morte do paciente, ele lhe preparou refeições especiais, massageou-lhe os pés, leu para ele.

Realmente cuidou dele, com carinho, dedicação.

Depois da morte do enfermo, ainda permaneceu na casa por mais duas semanas.

Queria ter certeza de que a família ficaria bem.



Não se deixe enganar pelas aparências.

Nem faça juízo precipitado de quem você não conhece.

Permita que a pessoa possa demonstrar os tesouros que guarda na intimidade.

Dê-lhe um espaço para o trabalho.

Permita-lhe a floração.

Se houver necessidade de uma poda, um pequeno arranjo, você poderá providenciar, na sequência.

Mas não abafe as sementes da bondade que desejam florescer e frutificar no coração das criaturas.




Fonte: -  Equipe de Redação do Momento Espírita, com base no cap. O casulo e a borboleta, do livro O Túnel e a luz da Dra. Elisabeth Kübler-Ross, ed. Verus.













3 comentários:

  1. Olha essas dicas ajuda como devemos agir e se comportar diante de um deficiente, porque não temos noções de como trata-los e essas dicas nos mostra que é só agir com naturalidade ou seja com mesmo comportamento que se age com uma pessoa normal.

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  2. Que post lindo. Adorei e acho que todo mundo deve ler.

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