
O
que difere um deficiente físico dos não deficientes é a forma de
locomover-se.
Portanto,
devemos abordar e tratá-los com naturalidade, sem preconceito ou
discriminação.
Deficiência
física(em cadeira de rodas).
O
que difere um deficiente físico dos não deficientes é a forma de
locomover-se.
Portanto,
devemos abordar e tratá-los com naturalidade, sem preconceito ou
discriminação.
Se
quiser oferecer ajuda, pergunte antes e nunca insista.
Caso
aceite a ajuda, deixe o deficiente físico dizer como quer ser
ajudado.
Ao
ajudar um usuário de cadeira de rodas a descer uma rampa ou degrau,
use a marcha a ré. Isso evita que a pessoa perca o equilíbrio e
caia para frente.
Caso
tenha curiosidade sobre o defeito físico, pergunte com
naturalidade, sem ficar se lamentando sobre o que gerou o problema
físico ou o que isso traz de dificuldades no dia a dia, porque, só
assim, a sociedade ficará esclarecida e informada sobre o assunto,
diminuindo o preconceito, a discriminação e quebrando tabus e
inverdades;
Caso
queira convidar o deficiente para visitar algum lugar, eventos
sociais, restaurantes, cinemas, viagens, etc, nunca diga que o lugar
é impossível para ele ir.
Se
conhecer o local, o acesso, expliquem quais são as dificuldades,
facilidades e dê a sugestão de pesquisar sobre os assuntos, para
que ele analise os prós e contras e decida o que fazer, sem causar
transtornos a ele e às pessoas que o cercam.
Trate
naturalmente, converse com naturalidade, fale a respeito de todos os
assuntos, mesmo aqueles em que o deficiente não pode atuar
fisicamente, como algumas modalidades esportivas, danças, etc.
Olhe
nos olhos;
Não
segure a cadeira de rodas.
Você
pode estar querendo ajudar, mas é preciso lembrar que ela faz parte
do espaço corporal da pessoa, quase uma extensão do seu corpo;
Se
a conversa com um deficiente físico, principalmente se este usar
cadeira de rodas, se alongar um pouco, procure sentar.
É
incômodo ficar olhando para cima;
Não
fique constrangido ao usar os termos "andar" ou "correr".
As
pessoas que usam cadeiras de rodas também usam estas palavras;
Fique
atento com a presença de barreiras físicas que impeçam que o
deficiente possa se deslocar livremente;
Em
muitas cidades já existem vagas especiais para os deficientes
físicos estacionarem seus carros.
Não
ocupe estas, pois isto faz parte de uma grande conquista;
A
arquitetura da maior parte dos prédios não está adaptada para as
necessidades especiais destas pessoas.
Se
de alguma forma você pode influir na construção de qualquer obra,
lembre-se de projetar acessos para os deficientes.
Deficiência
física (com muletas)
Antes
de ajudar, pergunte se a pessoa quer ajuda e como a quer.
Acompanhe
o ritmo de sua marcha.
Tome
cuidado para não tropeçar nas muletas.
Deixe
as muletas sempre ao alcance da pessoa portadora de deficiência.
Nunca
pegue no braço de alguém usando bengalas, muletas ou andadores,
pois isso poderá derrubá-lo
Deficiência
mental
A
pessoa com deficiência mental, na maioria das vezes, é carinhosa,
disposta e comunicativa.
Lembre-se
de que a deficiência mental pode ser consequência de uma doença,
mas não é uma doença , é uma condição de ser.
É
importante oferecer ajuda ou apoio aos pais de deficientes mentais
porque geralmente ficam isolados de qualquer vida social por não
terem com quem deixar seu filho.
Não
use palavras como "doentinho" ou "maluquinho",
quando se referir a uma pessoa com deficiência mental.
Trate-a
normalmente como tratas qualquer outra pessoa;
Quando
for uma criança, trate-a como criança.
Se
for adolescente ou adulto, trate-o como tal.
Dê
atenção, expresse alegria e converse com ele até onde for
possível.
Evite
superproteção.
Ajude
somente quando for necessário.
A
pessoa com alguma deficiência ,deve tentar fazer o maior número de
coisas sozinha.
Não
vire o rosto ou evite um deficiente mental.
Esta
é uma realidade que deve ser enfrentada com naturalidade;
Se
você depositar alguma confiança e lhe destinar tarefas que podem
ser monitoradas, ele certamente corresponderá.
Lembre-se
que se trata de um ser humano como você!
Paralisia
Cerebral
Em
geral, a pessoa com paralisia cerebral é inteligente e sensível.
A
pessoa com paralisia cerebral faz gestos faciais involuntários,
anda com dificuldade ou, às vezes, não anda.
Não
se impressione com seu jeito.
Comporte-se
de forma natural.
Ela
merece todo seu respeito.
Você
pode ajudá-la a seguir seu ritmo.
Se
não entender sua fala (ela pode ter problemas na fala), peça que
repita.
Fonte:
cadeirantegentecomoagente.blogspot.com.br
O
homem certo
Embora
digamos o contrário, ainda guardamos n’alma muito preconceito.
Preconceito
de raça, de cor, de religião.
Costumamos
catalogar as pessoas pela forma como se vestem, como se sentam, como
falam.
Quem
trabalha com voluntários, já deve ter se surpreendido, mais de uma
vez, com resultados de pessoas que pareciam, a princípio, totalmente
inadequadas.
A
psiquiatra Elisabeth Klüber-Ross narra uma das suas mais positivas
experiências.
Ela
fora chamada à casa de um homem para uma consulta.
Largado
em uma cama, totalmente paralisado, incapaz de falar, era um farrapo
humano.
Através
de um quadro de fala que utiliza para se comunicar com doentes que
não conseguem se expressar, a doutora soube do seu drama.
Segundo
ele, a esposa estava tentando se livrar dele.
Há
quatro anos cuidava dele e agora estava fazendo arranjos para o
mandar a um hospital.
Ele
sabia que tinha poucas semanas de vida.
Durante
4 anos ele viu os seus filhos crescerem e isso lhe deu forças para
suportar a doença.
Queria
que a doutora pedisse à esposa que aguentasse só mais algumas
semanas.
Ele
prometia que morreria logo para não continuar a ser uma carga tão
pesada para ela.
Questionada,
a esposa, em lágrimas, confessou que estava procurando um
internamento, sim.
Ela
não suportava mais.
Estava
no fim da sua força física.
Precisava
de um homem, dizia.
Um
homem forte que pudesse ficar com seu marido das 8 da noite às 8 da
manhã, para que ela pudesse dormir.
Todos
os que já cuidaram de um paciente durante 24 horas por dia sabem que
nenhum ser humano consegue fazer isso durante 4 anos, sem exaurir-se.
De
toda forma, a dra. Elisabeth pediu que ela tivesse paciência por 5
dias.
Nesse
período, dispunha-se a encontrar alguém para ajudar.
Era
preciso que fosse um voluntário.
A
família não tinha mais recursos.
Nos
dias que se seguiram, durante as suas aulas, a psiquiatra começou a
procurar o homem ideal.
O
tempo estava se esgotando e só o que conseguiu foi um homem que ela
achava extremista.
Ele
era cheio de manias.
Alimentava-se
somente de arroz integral e vegetais crus.
Viajava
de um lado a outro, à procura de gurus.
Sentava-se
todo encolhido.
Enfim,
nada que o credenciasse.
Contudo,
ele disse: “quero fazer esse tipo de trabalho.”
A
doutora tentou assustá-lo: “estaria ele disposto a trabalhar 12
horas por dia?
A
cuidar de um homem que não consegue falar?
Que
não consegue escrever nem um bilhete?
Dia
e noite?
Sem
remuneração?”
Ele
aceitou todas as condições.
Pois
o voluntário que parecia tão estranho, não somente foi trabalhar
para aquela família como fez o melhor trabalho que qualquer outro
poderia ter feito.
Durante
as semanas que antecederam a morte do paciente, ele lhe preparou
refeições especiais, massageou-lhe os pés, leu para ele.
Realmente
cuidou dele, com carinho, dedicação.
Depois
da morte do enfermo, ainda permaneceu na casa por mais duas semanas.
Queria
ter certeza de que a família ficaria bem.
Não
se deixe enganar pelas aparências.
Nem
faça juízo precipitado de quem você não conhece.
Permita
que a pessoa possa demonstrar os tesouros que guarda na intimidade.
Dê-lhe
um espaço para o trabalho.
Permita-lhe
a floração.
Se
houver necessidade de uma poda, um pequeno arranjo, você poderá
providenciar, na sequência.
Mas
não abafe as sementes da bondade que desejam florescer e frutificar
no coração das criaturas.
Fonte: - Equipe
de Redação do Momento Espírita, com base no cap. O casulo e a
borboleta, do livro O Túnel e a luz da Dra. Elisabeth Kübler-Ross,
ed. Verus.
Olha essas dicas ajuda como devemos agir e se comportar diante de um deficiente, porque não temos noções de como trata-los e essas dicas nos mostra que é só agir com naturalidade ou seja com mesmo comportamento que se age com uma pessoa normal.
ResponderExcluirQue post lindo. Adorei e acho que todo mundo deve ler.
ResponderExcluirObrigado por aprovar a postagem e pelo comentário
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