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Deficiência
Quando
um ventre se enche de vida, a esperança aflora no Mundo.
Os
pais se preparam para receber alguém e se enchem de expectativas:
Meu
filho será belo, forte, saudável, feliz.
Ninguém
pensa em coisas desagradáveis.
Quando
a criança nasce, contamos os dedinhos, avaliamos cuidadosamente
cada centímetro do corpo, em busca da certeza de que tudo está
bem.
Mas...
E
quando o anjo que chega tem as asas quebradas?
Quando
a criancinha traz os olhos velados, os ouvidos fechados, a voz
emudecida?
Cegueira,
paralisia, surdez, nanismo, Síndrome de Down.
Nunca
pensamos que o nosso filho possa ser portador de deficiências desse
tipo.
Não
nos preparamos para isso.
E,
por essa razão, choramos lágrimas amargas, certos de que Deus nos
esqueceu ou nos castigou.
Enganosa
conclusão.
Deus
jamais castiga.
Nosso
Pai Divino, Perfeito e Bom, é todo amor por Seus filhos.
Então:
O
que aconteceu?
Por
que aconteceu?
Por
que comigo?
Essas
perguntas, que nos transtornam as almas, muitas vezes permanecem sem
resposta.
Mas,
acredite que há uma forte razão para que isso tenha ocorrido.
Estamos
todos inseridos em uma lei perfeita, que rege nossas vidas, de
acordo com nossos atos e nossa capacidade de superação.
Assim,
quem recebe uma criança deficiente, deveria fazer novas perguntas:
Para
que Deus me deu de presente um de Seus filhos, nessa circunstância?
Que
tenho eu de tão especial e bom para que Ele me escolhesse para
cuidar de um de Seus filhos mais necessitados de proteção e afeto?
Que
lições posso tirar dessa experiência?
Sim,
não se confia missões importantes a pessoas despreparadas.
Para
as situações mais delicadas, que exigem dedicação e maturidade,
escolhem-se os mais dedicados e maduros.
E
você acha que Deus sabe menos do que nós?
Claro
que não. Ele sabe escolher bem.
Por
outro lado, muitas vezes, aquilo que imaginamos ser uma situação
infeliz, torna-se um belo desafio.
Ou
uma oportunidade de renovação.
Basta
descobrir a razão porque Deus nos permitiu passar por isso.
Se
pensarmos assim, vamos descobrir uma força interior capaz de mover
mundos.
Uma
capacidade de improvisar diante do inesperado.
E
essa força será movida pelo amor.
Quem
sabe se essa experiência é a que nos fará despertar para a
desigualdade do Mundo em que vivemos?
Quem
sabe se não é o estímulo que faltava para que olhássemos para os
lados e víssemos que precisamos de escolas mais preparadas, de
profissionais treinados, de ruas e prédios adequados?
Enfim,
com a experiência de um ser amado, portador de deficiência,
aprendemos a conviver e a amar muito os que são diferentes de nós.
E
mais: descobrimos que a diferença está apenas na aparência, pois
a alma é igual à nossa: cheia de sonhos e esperança.
Carente
de respeito e, principalmente, de amor verdadeiro.
Fonte:- Momento
Espírita. Disponível no livro Momento Espírita, v. 6, ed. FEP. Em
9.1.2014.
Depende
de nós
Conta-se
que um sábio seguia por um caminho, com seus discípulos.
A
via era tortuosa, difícil.
Em
certo trecho, encontraram um carro mergulhado em um atoleiro.
Admirados,
viram que, ao lado do veículo, seu dono estava de joelhos, os olhos
cerrados, orando fervorosamente para que Deus retirasse seu carro
daquela situação.
O
grupo olhou aquele homem, mergulhado na prece, sensibilizou-se e
prosseguiu a sua caminhada.
Alguns
quilômetros vencidos, encontraram outro homem com o carro igualmente
mergulhado num lamaçal.
Ao
contrário do primeiro, esse empreendia todos os esforços para
tentar tirar o carro do atoleiro.
Empurrava,
colocava pedras como calços, tornava a empurrar.
Enquanto
tudo isso fazia, no entanto, ele reclamava, esbravejava, gritava.
O
sábio olhou a cena, olhou para seus discípulos e os convidou a que
todos juntos auxiliassem aquele desafortunado homem.
Reunidas
todas as forças, breve o carro foi retirado e o viajante,
agradecendo, prosseguiu feliz a sua jornada.
Os
aprendizes, surpresos, indagaram ao mestre:
Senhor,
explique-nos por favor.
O
primeiro homem que encontramos, estava orando.
Era
piedoso, tinha fé em Deus e não o ajudamos.
Mas
esse homem estava esbravejando, reclamando, era rebelde e, contudo,
recebeu nosso apoio.
Por
quê?
O
professor, sem se perturbar, explicou:
Aquele
que estava orando, esperava simplesmente que Deus viesse fazer a
tarefa que lhe competia.
Esse
outro, embora desesperado em sua ignorância, empenhava-se,
esforçava-se, merecendo, portanto, auxílio.
A
breve narrativa nos convida a nos indagarmos: seremos daquelas
criaturas que somente reclamam do insucesso, dos dissabores, da
enfermidade?
Somos
dos que somente fazemos reclamar por não ter um amor, por não
termos conseguido realizar o planificado para nossa própria
existência?
Somos
daqueles que acreditamos que nascemos para sofrer, penar, sermos
infelizes?
Aprendemos,
sim, que existem expiações que são inevitáveis, situações das
quais não poderemos fugir, porque são o reflexo dos desmandos de
vidas anteriores.
Contudo,
elas podem ser alteradas, atenuadas ou até liberadas.
Isso
porque os atos saudáveis conquistam méritos para superar as ações
danosas.
Mas,
para isso, se faz necessário empreender esforços.
Podemos
e devemos alterar para melhor o clima que respiramos, o ambiente no
qual nos encontramos.
Preciso
se faz alteração de rota, movimento, realização.
Abandonar
a queixa, os pensamentos negativos, a mesmice de cada dia.
Abandonar
as ideias negativas, o pessimismo porque, enquanto os alimentarmos,
eles não nos abandonarão.
Planejemos
o presente, estabeleçamos metas para o futuro e ponhamo-nos a
trabalhar, sem amargura.
Lembremos,
sobretudo, que não basta pedirmos ajuda a Deus.
Precisamos
fazer a nossa parte.
E
nossa parte se chama esforço pessoal, bom ânimo, perseverança.
Saúde
ou doença, bem ou mal-estar, felicidade ou infelicidade dependem de
cada um de nós.
Perguntemo-nos:
O
que desejamos para nosso amanhã?
Fonte: - Momento
Espírita, com base no cap. 5, do livro Momentos de saúde, pelo
Espírito Joanna de Ângelis, psicografia de Divaldo Pereira Franco,
ed. Leal. Em
18.3.2013
Comentário:
As
duas mensagens acima parecem uma divergir da outra.
A
deficiência e Depende de nós qual a relação que existe entre
ambas.
A
primeira fala de um nascimento de uma criança deficiente em uma
família, a qual aguardava uma criança perfeita; nos primeiros
momentos ficam chocados e perplexos com o fato.
Passando
a questionar o que aconteceu com inúmeros porquês?...
Não
conseguem assimilar a situação em que se encontram.
A
segunda nos coloca dois carroceiros em situações iguais.
Um
monge e seu discípulos passa pelo primeiro e o vê ajoelhando
fervorosamente a Deus e seguem em frente.
Quando
se aproximam do segundo o vê lutando e se esforçando para tirar o
carroça do atoleiro e ao mesmo tempo esbravejando impropérios, e o
mestre pede ao discípulo que o ajudem a retirar a carroça.
Pode
não parecer mais ambas as mensagens se relacionam perfeitamente uma
com a outra.
Simplesmente
em ambas lições nota se que a solução está dependendo de cada um
de nós.
A
mãe e o pai do deficiente o aceitá-lo com muito amor, carinho e
afeto, se Deus lhes deu aquela criança é porque sabia esta estava
em boas mãos, e assim os incumbiu daquela missão.
Por
saber que estes não mediriam esforços para a criança ter o melhor
possível e ser feliz; além de saberem que era uma dádiva que Deus
lhes tinham presenteado.
Assim
sabiam que só dependia deles a felicidade da criança, com as graças
e bênçãos de Deus.
Já
os carroceiros um reza e esperava que a ajuda caísse dos céus;
enquanto o outro mesmos esbravejando com xingamentos arregaçou as
mangas e foi a luta.
E
assim com seu esforço consegui receber ajuda dos discípulos.
Em
ambos os casos podemos concluir que para qualquer adversidades de
nossas vidas a solução depende única e exclusivamente de cada um
de nós.
Façamos
a nossa parte que Deus fará a D'ele dando-nos a ajuda necessária e
nos recompensando pelo nosso esforço.
Um
abraço a todos!
Sua
existência.
"Não
há bênção maior do que sua existência
Seja
num corpo perfeito ou mesmo deformado
Vale
a pena viver isto já está confirmado.
Agradeça
ao criador pelo momento vivido
Que
como forma de amor foi a você concedido.
Dê
o melhor de seu ser por onde você passar
E
procure nunca esquecer que vale a pena lutar!"
Muitas mães de deficientes acham que são culpadas pela má formação dos filhos, sentem que foram punidas por Deus; mas na realidade e pensando bem no assunto podemos chegar a conclusão que se Deus lhe deu um filho deficiente é porque ele sabe que esta em boas mãos e este será muito bem cuidado e assistido.
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