Acreditar em si mesmo

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quinta-feira, 30 de junho de 2016

Tõ afim de um(a) cadeirante!!!





Tô afim de um(a) cadeirante!!!




Pessoal, recebo muitos e-mails toda semana pedindo ajuda e geralmente falando, estou afim de um(a) cadeirante, como eu faço para chegar nele(a)?

Então resolvi falar um pouco sobre isso, e sobre esse enigma de como expor seus sentimentos para um(a) cadeirante.

1 – Bom seria se o amor, não fosse um sentimento e sim uma equação simples do tipo:

Você linda + Eu inteligente = Dois Apaixonados

Mas infelizmente o amor não é chegado a fazer contas, ele não obedece a razão.

O amor acontece pela empatia, pela afinidade que gera uma conjunção estrelar.

A gente ama uma pessoa pelo cheiro, pelo toque, pelo beijo.

Para amar não precisa conhecimento prévio e nem consulta ao SPC.

Como diria o mestre Renato Russo (E quem disse que existe razão nas coisas feitas pelo coração).

Em cima da frase do mestre, como é amar e estar junto de uma pessoa que foge dos tais “padrões” ditados pela nossa sociedade?

O que logo deixo claro, que quando existe amor, cumplicidade, respeito, admiração e carinho tudo é possível, mas e ai depois que sua vida muda, e ainda mais por uma mudança "obrigatória", e encarar uma realidade totalmente diferente, ai você para e repensa muitas vezes.

Mas isso é normal algo diferente, ou algo que não é de nossa realidade causa inquietação para todo mundo e ainda mais uma mudança tão radical, então nem se fala, e ai aparece aquela perguntinha, como vai ser minha vida amorosa daqui em diante?

Esse preconceito eu costumo dizer que esta na cabeça de cada um, vai depender de como você vai encarar essa diferença, se você viver de igual para igual, como um casal normal, tem muita chance de dar certo.

Por que o preconceito você vai encontrar na sociedade e na família do casal , e você deve estar preparado(a) para isso.

Amar, gostar, por si já é complicado, mas difícil mesmo é manter um relacionamento, cuidar dele, querer fazer dar certo.

Não existe regras, normas ou tratados para isso.

Estar com seu parceiro(a) numa cadeira de rodas, é somente mais um desafio pelo qual você terá que passar e aprender a lidar e tirar de letra, mais essa situação.

E não pense que pelo fato do seu “amigo(a)”, estar em uma cadeira de rodas ele é obrigado a querer ficar contigo ou que ninguém mais vai querer ficar com ele(a).

Como sempre digo, “todo pé cansado, encontra a sua sandália velha” então não adianta depois colocar a culpa em Santo Antônio.

Quando você encontrar a pessoa certa, não meça esforços para fazê-la feliz, em todos os aspectos, e fazer isso significa muitas coisas, isso aqui não é manual de nada, tão pouco eu sou conselheiro amoroso.

Ai "você" me pede no e-mail, como posso chegar no(a) cadeirante?

Meus amigos, cadeirantes são pessoas normais, não pense que a gente não sabe quando tá rolando um clima ou uma paquera.

Tô afim de um cadeirantePara isso somos muito rapidinhos, quando rolou o clima, você não precisa ficar fazendo um rodeio para chegar ao ponto e caso leve um fora, o que pode acontecer também, fica relex ninguém é obrigado a ficar com ninguém e "todo pé cansado...?".

Bom, o post foi para deixar claro, não existe formula mágica para chegar em um(a) cadeirante, é bem provável que você esta com receio de chegar e a pessoa já percebeu a muito tempo o que tá rolando.

Fica a dica, se tá afim, vai a luta e não fica perdendo tempo, lute contra os preconceitos que vão aparecer pelo caminho e se é sua cara metade, ignore e vai ser feliz.



Fonte: - cadeirantes life



O homem e a mulher

São iguais perante Deus o homem e a mulher e têm os mesmos direitos?

Esta pergunta foi feita, no século XIX, por Allan Kardec aos Espíritos Superiores, e a resposta deles foi uma contra pergunta:

Não outorgou Deus a ambos a inteligência do bem e do mal e a faculdade de progredir?

Os Benfeitores lançaram, em pleno século XIX, um desafio para a sociedade da época, que tinha no homem um ser superior à mulher, a quem esta devia obediência e respeito.

É incontestável que homens e mulheres têm os mesmos direitos, com variações apenas quanto ás funções que cabem a cada um junto à sociedade.

Sobre essa questão, Kardec perguntou aos Espíritos:

As funções a que a mulher é destinada pela Natureza terão importância tão grande quanto as deferidas ao homem?

Eis a resposta:

Sim, maior até.

É ela quem lhe dá as primeiras noções de vida.

Nessa afirmativa dos Benfeitores, fica claro que a maternidade é uma das funções que cabe à mulher, bem como as primeiras noções de educação.

Victor Hugo, poeta e romancista francês que viveu no século XIX, escreveu uma belíssima página sobre o homem e a mulher, que vai aqui reproduzida:

O homem é a mais elevada das criaturas.

A mulher é o mais sublime dos ideais.

Deus fez para o homem um trono; para a mulher, um altar.

O trono exalta; o altar santifica.

O homem é o cérebro; a mulher o coração.

O cérebro produz luz; o coração, o amor.

A luz fecunda; o amor ressuscita.

O homem é o gênio; a mulher o anjo.

O gênio é imensurável; o anjo indefinível.

A aspiração do homem é a suprema glória; a aspiração da mulher, a virtude extrema.

A glória traduz grandeza; a virtude traduz divindade.

O homem tem supremacia; a mulher, a preferência.

A supremacia representa a força; a preferência o direito.

O homem é forte pela razão; a mulher é invencível pela lágrima.

A razão convence; a lágrima comove.

O homem é capaz de todos os heroísmos; a mulher, de todos os martírios.

O heroísmo enobrece; o martírio sublima.

O homem é o código; a mulher, o Evangelho.

O código corrige, o Evangelho aperfeiçoa.

O homem é um templo; a mulher um sacrário.

Ante o templo, nos descobrimos; ante o sacrário, ajoelhamo-nos.

O homem pensa; a mulher sonha.

Pensar é ter cérebro; sonhar é ter na fronte uma auréola.

O homem é um oceano; a mulher, um lago.

O oceano tem a pérola que o embeleza, o lago tem a poesia que o deslumbra.

O homem é a águia que voa; a mulher, o rouxinol que canta.

Voar é dominar o espaço; cantar é conquistar a alma.

O homem tem um farol: a consciência; a mulher tem uma estrela: a esperança.

O farol guia, a esperança salva.

Enfim, o homem está colocado onde termina a Terra; a mulher, onde começa o Céu.


O homem é, assim como o pássaro, muitas vezes obrigado a enfrentar a tempestade, fora do ninho, para que o ninho desfrute alegria e abastança.

A mulher é o anjo desse mesmo ninho em que o homem procura paz e refazimento.



Fonte:: - Momento Espírita com base nos itens 817 e 821 de O livro dos Espíritos, de Allan Kardec, ed. Feb e em poesia de Victor Hugo, extraída do v. 5 da Coleção Antologia do pensamento mundial, ed. Logos e do verbete Homem, do livro Dicionário da alma, de Autores diversos, psicografado por Francisco Cândido Xavier, ed. Feb. Disponível no livro Momento Espírita, v. 1 e no CD Momento Espírita, v. 4, ed. Fep. Em 29.03.2010.



Comentário

Muitos cadeirantes acham que por estar numa cadeira de rodas esta condenado a viver sozinho na vida, que nunca irá ter uma companheira e assim se isolam de todos.

Principalmente aqueles que por um imprevisto da vida como uma doença, um acidente e outras consequências os deixam numa cadeira de rodas; para estes suas vidas acabaram e não vêm expectativas futuras, a não ser a morte.

Nos dois casos são preconceitos dos próprios cadeirantes que o fazem se isolar dos relacionamentos, mas, também há um certo preconceito das pessoas e uma certa maledicência em relação ao relacionamento destes pelas pessoas.

Infelizmente na sociedade em que vivemos esta presa a padrões já concebidos e tudo que saem fora desses é anormal; como se todos fossem modelos de perfeição; padrões esses de perfeição que esta bem aquém da verdadeira perfeição.

Não devemos nos apegar a esses padrões, porque todo ser humano tem direito ao seu espaço no planeta e na sociedade.

Então vamos a luta deixando de lado o preconceito e a maledicências das pessoas; assim vamos correr atrás da nossa felicidade.

Porque numa relação quando existe afinidade e amor, tudo se supera e vem em segundo plano, o amor fala mais alto e não vê diferença um no outro.

Conheço vários amigos que são cadeirantes como eu que namoraram , noivaram e casaram e já vivem a anos juntos e com filhos formando uma bela família.

Um cadeirante ou uma cadeirante são pessoas comuns como qualquer outra e não seres de outro planeta.

Quer ser feliz corra atrás da felicidade.

Pense e reflita!



Um abraço a todos.



"Enquanto não superarmos a ânsia do amor sem limites, não podemos crescer emocionalmente.

Enquanto não atravessarmos a dor de nossa própria solidão, continuaremos
a nos buscar em outras metades.

Para viver a dois, antes, é necessário ser único."

Desconhecido



Quando o amor não supera as diferenças, ele fica igual aos que não sabe amar.

Porque não há amor que não vá além do superável.

E não existe amor, quando ele se iguala a certos ínfimos sentimentos.

Amor é grande.

Amor é diferente.

Amor é, maravilhosamente, singular.

Gil Buena





 




2 comentários:

  1. Talvez muitas pessoas achem um absurdo uma pessoa normal ou melhor um andante possa interessar por um(a)cadeirante para namorar ou casar; eu vejo como normal, não há nada que impeça a afinidade entre duas pessoas porque o amor supera tudo.

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  2. Para duas pessoas que se amam o que faz a diferença é a afeição de um pelo outro independente de qualquer outra coisa só sentem amor, e onde o amor está presente tudo em volta não importa e é superável o que importa é a afeição, comunhão de sentimentos e nada mais; por isso que se diz que o amor supera todas as adversidades e barreiras.

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