9
motivos para sentir orgulho de ser cadeirante!
Ao
longo dos séculos, nós pessoas com deficiência fomos sempre
condicionados a ficar numa posição de coitadinhos.
9
motivos para sentir orgulho de ser cadeirante!
Ao
longo dos séculos, nós pessoas com deficiência fomos sempre
condicionados a ficar numa posição de coitadinhos.
Isso
baixa a autoestima de todo e qualquer ser humano.
Estar
numa posição pela qual ninguém sente admiração, ao contrário,
sente piedade é de morrer.
Eu
sempre me recusei a isso.
Nunca
aceitei ser coitado.
Nunca
aceitei este estigma.
E
tudo está mudando.
O
advento da internet ajudou demais.
Pelo
mundo afora começaram a pipocar os mais diversos tipos de
cadeirantes e de pessoas com deficiência mostrando suas
habilidades, mostrando suas conquistas, mostrando suas competências
e, sim, mostrando sua alegria de viver e de causar felicidade a
outras pessoas, inclusive com lindas e maravilhosas histórias de
amor.
Quando
eu digo que tenho 9 motivos para sentir orgulho de ser cadeirante,
muitos torcem o nariz. Imagine… alguém ter orgulho de uma
deficiência física?!
Vamos
então aos 9 motivos para ter orgulho de ser cadeirante:
01
- Não, eu não escolhi ser deficiente físico.
Mas
eu escolhi o que fazer com essa deficiência.
02
- Minha escolha foi positiva.
Este
já é um grande motivo de orgulho, pois me recusei a jogar a
toalha, a entregar os pontos.
03
- Muitos receberam da vida um corpo mais do que perfeito, entretanto
escolheram usá-lo ou para o mal ou para nada produzir neste mundo.
Em
relação a esses, eu tenho, sim, motivo de orgulho de ser
cadeirante.
04
- A cadeira de rodas me deu riquezas que pouquíssimas pessoas têm
a chance de conhecer na vida.
Ela
me permitiu conhecer o melhor e o pior do ser humano.
E
eu tenho, sim, orgulho desse conhecimento de vida.
05
- A cadeira de rodas me permitiu ver que o verdadeiro amor existe,
pois mesmo deficiente físico e sem nenhuma riqueza material que
pudesse me causar qualquer desconfiança, eu consegui conquistar
alguns corações ao longo da vida.
E
hoje vivo feliz, em paz e sereno, casado com meu grande amor, minha
amada, sem precisar levantar e andar para ter essa história em
minha vida.
06
- Mesmo sendo cadeirante, consegui me sobressair nos estudos,
consegui alcançar, dentro de todas as dificuldades de uma época em
que sequer se falava a palavra acessibilidade, o sonho de me formar
em Direito.
07
- Sendo cadeirante, consegui me sobressair no mercado de trabalho,
vencendo todos os meus concorrentes andantes, em um tempo em que não
se falava em cotas para pessoas com deficiência dentro das
empresas.
Sim,
tenho muito orgulho disso.
08
- Sendo cadeirante, não me tornei um estorvo para minha família
como muitos lá atrás previam, a ponto de sentir piedade de meus
pais.
Não,
hoje eu sustento meus pais, dou conforto a eles, como resultado de
minha vitória na vida em cima, sim, de uma cadeira de rodas.
Como
não ter orgulho de ser cadeirante?
09
- Ao longo de toda minha vida pude, através de minha experiência,
ajudar muitas pessoas com e sem deficiência, no sentido de mostrar
a elas, através de minha própria história, que quando se tem
sonho, foco, força de vontade e fé, tudo é possível, inclusive
ter orgulho de ser cadeirante.
Pense,
reflita.
Você também não tem orgulho de ser cadeirante?
Fonte:
- vaicadeirante.com - cantinhodoscadeirantes.com.br
Quem
Namoraria uma Pessoa com Deficiência????
Ótima
pergunta quem namoraria uma pessoa com deficiência????
Sei
lá!!!
Pessoa
com deficiência namora???
Ué,
a sociedade acha que a pessoa com deficiência, é um ser invalido,
um objeto e, claro, assexuado!!
Um
ser digno de pena, coitado!!!
Não
vou aqui, nem falar da beleza, pois vou deixar para o outro post,
porque merece e é abstrato para somente, citar aqui, requer uma
reflexão.
Mas
vamos lá para a questão, quem namoraria uma pessoa com
deficiência???
Para
muita gente, a resposta, é simples, ninguém!!!
Muito
difícil, namorar uma pessoa com deficiência da muito trabalho,
dependendo da deficiência, é quase um enfermeiro, fora às questões
que citei lá no inicio..
Não
estou sendo irônica, tudo que falei, infelizmente, é verdade.
No
entanto, graças a Deus, os paradigmas estão caindo, devagar mas então.
Então
hoje.
Já
tem gente que olha para a pessoa com deficiência, como ela é um ser
humano!!!
Um
ser humano é cheio de qualidades, que pode atrair o outro e ser atraído.
Paixão,
amor, acontece porque somos atraídos pelas qualidades do outro, não
é nada diferente na pessoa com deficiência,
ela também tem as suas.
A
pessoa com deficiência ama, como qualquer um!!!
A
pessoa com deficiência ama ser amado, como qualquer um!!!!!
A
pessoa com deficiência tem prazer, desejo, como qualquer um!!!!!!
A
pessoa com deficiência tem sexualidade, como qualquer um!!!!!!!
É
possível sim, se apaixonar por uma pessoa com deficiência, ter como
um parceiro para a vida.
A
deficiência não limita a pessoa a viver o amor, a paixão, a
aventura, o prazer, o desejo, o sexo!!!!!!!
Quem
namoraria uma pessoa com deficiência????
Qualquer
um, que se apaixone que olhe além da deficiência!!!!!!
Por
Damião Marcos e Carolina Câmara.
Fonte
– www.inclusaodiferente.net
HISTÓRIAS
DE SUPERAÇÃO
Além
de ser um ponto de visitação turística, o Encontro dos Rios,
localizado na zona Norte de Teresina, é um dos locais prediletos de
Walyson Silva.
Quase
todos os dias o garoto tomava banho no local, onde não hesitava os
seus mortais ao pular na água.
Certo
dia, o impulso para o salto não foi suficiente e Walyson lesionou a
coluna.
O
acidente o deixou sem movimento do ombro para baixo e Walyson deixou
também de fazer outra atividade que gostava muito: desenhar.
Mas
é na sala de arteterapia do Centro Integrado de Reabilitação
(Ceir), onde faz tratamento desde 2012, que Walyson está desafiando
os seus próprios limites e descobrindo um novo hobbie: a pintura.
Walyson
Silva pintando com auxílio da terapeuta Manu Sato (Foto: Ascom
Ceir)
“O
Walyson tinha um enorme desejo de voltar a desenhar e acabou se
encontrando na pintura.
Então
desenvolvemos um trabalho em conjunto com a terapia ocupacional,
adaptando um pincel com mordedor para que ele possa pintar com a
boca”, explica a arteterapeuta do Ceir, Manu Sato.
A
arteterapia de 40 minutos inicia com o jovem, de 19 anos, escolhendo
as cores com que deseja pintar.
“Eu
não penso no que vou fazer.
Só
vou criando.
E
até que é bonito!”, exclama Walyson, que afirma nunca ter
imaginado que seria capaz de pintar após o acidente.
Para
a arteterapeuta Manu Sato, a experiência é nova e também um
desafio.
“É
a primeira vez que trabalho com um paciente tetraplégico.
A
cada terapia é uma surpresa e vibramos juntos”, comenta.
Quando
o Ceir foi inaugurado, no dia 5 de maio de 2008, há oito anos,
Walyson ainda arriscava os seus mortais no Encontro dos Rios.
E
o Centro começava a fazer a diferença na vida de milhares de
pessoas com deficiência do Piauí e tornar realidade o que muitos
certamente duvidaram ser possível um dia.
Atendimento
humanizado
Os
serviços de reabilitação físico-motora,
auditiva
e intelectual
do Centro Integrado de Reabilitação (Ceir) são prestados através
do Sistema Único de Saúde (SUS) e possuem como marca o atendimento
humanizado.
Pessoas
com deficiência têm acesso a terapias como fisioterapia, terapia
ocupacional, fonoaudiologia, psicologia, pedagogia, musicoterapia,
hidroterapia, hidroginástica e reabilitação desportiva.
Além
de atendimentos em várias áreas médicas, como cardiologia,
neurologia, neuropediatria, ortopedia, e não médicas, como
enfermagem, nutrição e odontologia.
“Cada
paciente possui um atendimento personalizado e pensado de acordo com
as suas necessidades e potencialidades.
E
tem uma equipe multiprofissional voltada para a sua melhor evolução
no tratamento”, destaca Francisco José Alencar, superintendente
executivo do Ceir.
Ana
Maria sob o cuidado de um neurologista do Ceir e companhia da sua
mãe. (Foto: Ascom Ceir)
Aos
21 anos, Ana Maria não anda, não fala e não enxerga.
Ela
perdeu todos os seus sentidos depois de sofrer uma inflamação do
cérebro, chamada encefalite.
Ana
está acamada há um ano e cinco meses, período em que é
acompanhada pelo Ceir.
“Devido
ao seu estado, ela não foi enquadrada nas terapias de reabilitação.
Mas
faz consultas periódicas com o neurologista, onde é avaliada e eu
recebo orientações”, comenta a professora Maria Júlia, que não
mede esforços para sua filha.
Maria
e Ana moram em Miguel Alves, a 110 quilômetros de Teresina, mas,
mesmo enfrentando dificuldades, não faltam uma consulta no Ceir.
Nos
corredores da instituição, elas cruzam com a aposentada Ivanilde
Mendes, 62 anos.
Após
sofrer um derrame cerebral, Ivanilde passou por cinco anos de
reabilitação no Centro.
Há
três meses ela recebeu alta de suas terapias, mas toda semana está
no Ceir – ou fazendo consultas periódicas ou revendo os amigos que
fez no local.
“Estou
sempre por aqui, contando minhas histórias e fazendo os outros
rirem”, brinca.
Ivanilde
Mendes sendo atendida por enfermeira do Ceir. (Foto: Ascom Ceir)
Walyson,
Ana, Maria e Ivanilde têm em comum histórias de superação que
marcam os oito anos de atendimentos do Ceir.
“Reabilitando
vidas e realizando sonhos, é assim que a história do Ceir se
mistura à história de cada paciente”, finaliza Benjamim Pessoa
Vale, presidente voluntário da Associação Reabilitar, organização
social que administra o Ceir em parceria público privada com o
Governo do Estado.
Texto:
Cláudia Alves – Comunicação Ceir
Fonte:
- www.ceir.org.br
Sou cadeirante devido ao um acidente de trânsito que me deixou tetraplégico, não tenho vergonha de ser cadeirante, muito pelo contrário foi através da deficiência que descobri um lado novo da vida, foi por onde passei a vê-la com outra visão e a dar mais valor ao dia á dia e também ver o lado obscuro das pessoas infelizmente; mas vou seguindo em frente a jornada.
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