Acreditar em si mesmo

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sexta-feira, 18 de novembro de 2016

9 motivos para sentir orgulho de ser cadeirante!!



9 motivos para sentir orgulho de ser cadeirante!


Ao longo dos séculos, nós pessoas com deficiência fomos sempre condicionados a ficar numa posição de coitadinhos.

9 motivos para sentir orgulho de ser cadeirante!

Ao longo dos séculos, nós pessoas com deficiência fomos sempre condicionados a ficar numa posição de coitadinhos.

Isso baixa a autoestima de todo e qualquer ser humano.

Estar numa posição pela qual ninguém sente admiração, ao contrário, sente piedade é de morrer.

Eu sempre me recusei a isso.

Nunca aceitei ser coitado.

Nunca aceitei este estigma.

E tudo está mudando.

O advento da internet ajudou demais.

Pelo mundo afora começaram a pipocar os mais diversos tipos de cadeirantes e de pessoas com deficiência mostrando suas habilidades, mostrando suas conquistas, mostrando suas competências e, sim, mostrando sua alegria de viver e de causar felicidade a outras pessoas, inclusive com lindas e maravilhosas histórias de amor.

Quando eu digo que tenho 9 motivos para sentir orgulho de ser cadeirante, muitos torcem o nariz. Imagine… alguém ter orgulho de uma deficiência física?!


Vamos então aos 9 motivos para ter orgulho de ser cadeirante:

01 - Não, eu não escolhi ser deficiente físico.

Mas eu escolhi o que fazer com essa deficiência.


02 - Minha escolha foi positiva.

Este já é um grande motivo de orgulho, pois me recusei a jogar a toalha, a entregar os pontos.


03 - Muitos receberam da vida um corpo mais do que perfeito, entretanto escolheram usá-lo ou para o mal ou para nada produzir neste mundo.

Em relação a esses, eu tenho, sim, motivo de orgulho de ser cadeirante.


04 - A cadeira de rodas me deu riquezas que pouquíssimas pessoas têm a chance de conhecer na vida.

Ela me permitiu conhecer o melhor e o pior do ser humano.

E eu tenho, sim, orgulho desse conhecimento de vida.


05 - A cadeira de rodas me permitiu ver que o verdadeiro amor existe, pois mesmo deficiente físico e sem nenhuma riqueza material que pudesse me causar qualquer desconfiança, eu consegui conquistar alguns corações ao longo da vida.

E hoje vivo feliz, em paz e sereno, casado com meu grande amor, minha amada, sem precisar levantar e andar para ter essa história em minha vida.


06 - Mesmo sendo cadeirante, consegui me sobressair nos estudos, consegui alcançar, dentro de todas as dificuldades de uma época em que sequer se falava a palavra acessibilidade, o sonho de me formar em Direito.


07 - Sendo cadeirante, consegui me sobressair no mercado de trabalho, vencendo todos os meus concorrentes andantes, em um tempo em que não se falava em cotas para pessoas com deficiência dentro das empresas.

Sim, tenho muito orgulho disso.


08 - Sendo cadeirante, não me tornei um estorvo para minha família como muitos lá atrás previam, a ponto de sentir piedade de meus pais.

Não, hoje eu sustento meus pais, dou conforto a eles, como resultado de minha vitória na vida em cima, sim, de uma cadeira de rodas.

Como não ter orgulho de ser cadeirante?


09 - Ao longo de toda minha vida pude, através de minha experiência, ajudar muitas pessoas com e sem deficiência, no sentido de mostrar a elas, através de minha própria história, que quando se tem sonho, foco, força de vontade e fé, tudo é possível, inclusive ter orgulho de ser cadeirante.


Pense, reflita.

Você também não tem orgulho de ser cadeirante?



Fonte: - vaicadeirante.com - cantinhodoscadeirantes.com.br










 Quem Namoraria uma Pessoa com Deficiência????




Ótima pergunta quem namoraria uma pessoa com deficiência????

Sei lá!!!

Pessoa com deficiência namora???

Ué, a sociedade acha que a pessoa com deficiência, é um ser invalido, um objeto e, claro, assexuado!!

Um ser digno de pena, coitado!!!

Não vou aqui, nem falar da beleza, pois vou deixar para o outro post, porque merece e é abstrato para somente, citar aqui, requer uma reflexão.


Mas vamos lá para a questão, quem namoraria uma pessoa com deficiência???

Para muita gente, a resposta, é simples, ninguém!!!

Muito difícil, namorar uma pessoa com deficiência da muito trabalho, dependendo da deficiência, é quase um enfermeiro, fora às questões que citei lá no inicio..

Não estou sendo irônica, tudo que falei, infelizmente, é verdade.

No entanto, graças a Deus, os paradigmas estão caindo, devagar mas então.

Então hoje.

Já tem gente que olha para a pessoa com deficiência, como ela é um ser humano!!!

Um ser humano é cheio de qualidades, que pode atrair o outro e ser atraído.

Paixão, amor, acontece porque somos atraídos pelas qualidades do outro, não é nada diferente na pessoa com deficiência, ela também tem as suas.

A pessoa com deficiência ama, como qualquer um!!!

A pessoa com deficiência ama ser amado, como qualquer um!!!!!

A pessoa com deficiência tem prazer, desejo, como qualquer um!!!!!!

A pessoa com deficiência tem sexualidade, como qualquer um!!!!!!!

É possível sim, se apaixonar por uma pessoa com deficiência, ter como um parceiro para a vida.

A deficiência não limita a pessoa a viver o amor, a paixão, a aventura, o prazer, o desejo, o sexo!!!!!!!

Quem namoraria uma pessoa com deficiência????

Qualquer um, que se apaixone que olhe além da deficiência!!!!!!


Por Damião Marcos e Carolina Câmara.







HISTÓRIAS DE SUPERAÇÃO



Além de ser um ponto de visitação turística, o Encontro dos Rios, localizado na zona Norte de Teresina, é um dos locais prediletos de Walyson Silva.

Quase todos os dias o garoto tomava banho no local, onde não hesitava os seus mortais ao pular na água.

Certo dia, o impulso para o salto não foi suficiente e Walyson lesionou a coluna.

O acidente o deixou sem movimento do ombro para baixo e Walyson deixou também de fazer outra atividade que gostava muito: desenhar.

Mas é na sala de arteterapia do Centro Integrado de Reabilitação (Ceir), onde faz tratamento desde 2012, que Walyson está desafiando os seus próprios limites e descobrindo um novo hobbie: a pintura.

Walyson Silva pintando com auxílio da terapeuta Manu Sato (Foto: Ascom Ceir)

O Walyson tinha um enorme desejo de voltar a desenhar e acabou se encontrando na pintura.

Então desenvolvemos um trabalho em conjunto com a terapia ocupacional, adaptando um pincel com mordedor para que ele possa pintar com a boca”, explica a arteterapeuta do Ceir, Manu Sato.

A arteterapia de 40 minutos inicia com o jovem, de 19 anos, escolhendo as cores com que deseja pintar.

Eu não penso no que vou fazer.

Só vou criando.

E até que é bonito!”, exclama Walyson, que afirma nunca ter imaginado que seria capaz de pintar após o acidente.

Para a arteterapeuta Manu Sato, a experiência é nova e também um desafio.

É a primeira vez que trabalho com um paciente tetraplégico.

A cada terapia é uma surpresa e vibramos juntos”, comenta.

Quando o Ceir foi inaugurado, no dia 5 de maio de 2008, há oito anos, Walyson ainda arriscava os seus mortais no Encontro dos Rios.

E o Centro começava a fazer a diferença na vida de milhares de pessoas com deficiência do Piauí e tornar realidade o que muitos certamente duvidaram ser possível um dia.

Atendimento humanizado

Os serviços de reabilitação físico-motora, auditiva e intelectual do Centro Integrado de Reabilitação (Ceir) são prestados através do Sistema Único de Saúde (SUS) e possuem como marca o atendimento humanizado.

Pessoas com deficiência têm acesso a terapias como fisioterapia, terapia ocupacional, fonoaudiologia, psicologia, pedagogia, musicoterapia, hidroterapia, hidroginástica e reabilitação desportiva.

Além de atendimentos em várias áreas médicas, como cardiologia, neurologia, neuropediatria, ortopedia, e não médicas, como enfermagem, nutrição e odontologia.

Cada paciente possui um atendimento personalizado e pensado de acordo com as suas necessidades e potencialidades.

E tem uma equipe multiprofissional voltada para a sua melhor evolução no tratamento”, destaca Francisco José Alencar, superintendente executivo do Ceir.

Ana Maria sob o cuidado de um neurologista do Ceir e companhia da sua mãe. (Foto: Ascom Ceir)

Aos 21 anos, Ana Maria não anda, não fala e não enxerga.

Ela perdeu todos os seus sentidos depois de sofrer uma inflamação do cérebro, chamada encefalite.

Ana está acamada há um ano e cinco meses, período em que é acompanhada pelo Ceir.

Devido ao seu estado, ela não foi enquadrada nas terapias de reabilitação.

Mas faz consultas periódicas com o neurologista, onde é avaliada e eu recebo orientações”, comenta a professora Maria Júlia, que não mede esforços para sua filha.

Maria e Ana moram em Miguel Alves, a 110 quilômetros de Teresina, mas, mesmo enfrentando dificuldades, não faltam uma consulta no Ceir.

Nos corredores da instituição, elas cruzam com a aposentada Ivanilde Mendes, 62 anos.

Após sofrer um derrame cerebral, Ivanilde passou por cinco anos de reabilitação no Centro.

Há três meses ela recebeu alta de suas terapias, mas toda semana está no Ceir – ou fazendo consultas periódicas ou revendo os amigos que fez no local.

Estou sempre por aqui, contando minhas histórias e fazendo os outros rirem”, brinca.

Ivanilde Mendes sendo atendida por enfermeira do Ceir. (Foto: Ascom Ceir)

Walyson, Ana, Maria e Ivanilde têm em comum histórias de superação que marcam os oito anos de atendimentos do Ceir.

Reabilitando vidas e realizando sonhos, é assim que a história do Ceir se mistura à história de cada paciente”, finaliza Benjamim Pessoa Vale, presidente voluntário da Associação Reabilitar, organização social que administra o Ceir em parceria público privada com o Governo do Estado.


Texto: Cláudia Alves – Comunicação Ceir

Fonte: - www.ceir.org.br














Um comentário:

  1. Sou cadeirante devido ao um acidente de trânsito que me deixou tetraplégico, não tenho vergonha de ser cadeirante, muito pelo contrário foi através da deficiência que descobri um lado novo da vida, foi por onde passei a vê-la com outra visão e a dar mais valor ao dia á dia e também ver o lado obscuro das pessoas infelizmente; mas vou seguindo em frente a jornada.

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