Acreditar em si mesmo

Acreditar em si mesmo

domingo, 13 de novembro de 2016

Tetraplégico supera medo e consegue ser pai




Tetraplégico ao mergulhar em piscina supera medo e consegue ser pai

 

Nem passava pela cabeça de Jonas Kernitskei, de 32 anos, que um mergulho desastrado mudaria a sua vida.

Tetraplégico há quatro anos, ele revela que um dos seus principais medos foi o de não poder ser pai.

Existe um mito de que nós, cadeirantes, não podemos ter filhos.

Eu acreditava porque nunca tinha tido contato com uma pessoa deficiente.

Eu achava que era possível só com tratamentos”, confessa. Mas o João Davi, hoje com 3 meses, veio para provar o contrário.

E de surpresa.


O incidente

Jonas não esquece a data do incidente em Prudentópolis, na região central do Paraná.

Era 28 de novembro de 2010.

Ele se divertia com amigos e, sem saber a profundidade da piscina, arriscou um pulo.

Após um mergulho dado de mau jeito, vieram a lesão na altura da quinta vértebra da coluna cervical e o fatídico anúncio da tetraplegia.

Quando acordei, não conseguia sentir meus braços e minhas pernas.

Achei que a vida terminaria ali”, diz.

Os profissionais explicaram para Jonas que a lesão era incompleta e que havia, sim, chances de ele retomar os movimentos à medida que o inchaço na região diminuísse.

Eu sentia uma pequena sensibilidade nos membros paralisados.

Foi o fio de esperança em que me agarrei”, conta.

Ainda no hospital, ele lembra que começou a sentir uma pequena melhora nos braços.

Após quase 40 dias internado, Jonas voltou para casa.

Além da recuperação no lar, ele também passou por períodos de reabilitação em Curitiba e em Brasília.

Eu coloquei na minha cabeça que meus movimentos iriam voltar em dois anos”, relata.

Mas, infelizmente, eles não voltaram.


Nova realidade

Foi aí que Jonas, torcedor do Flamengo e craque das peladas semanais com os amigos, teve que deixar a prática do esporte de lado.

Ele acabou trocando a bola pelos livros, paixão antiga e esquecida.

Passo a maior parte do meu dia lendo, mas ainda sinto falta de suar, de correr”, conta.

O emprego de bancário também teve que ser abandonado logo no começo. Jonas se aposentou.

Os dois primeiros anos serviram, na verdade, para que ele se adaptasse à nova realidade.

Foi um tempo de adaptação.

Não vou dizer que foi de aceitação porque, para mim, ainda é difícil aceitar”, confessa.

Enfrentar os novos ajustes na rotina, de acordo com ele, só foi possível graças aos cuidados da então namorada, a psicóloga Elaine Rodrigues, de 29 anos.

E, claro, da família.


A ternura de Elaine

À época do incidente, Jonas e Elaine namoravam.

A ternura nos olhos dela era o remédio que me acalmava.

Ela foi minha fortaleza”, relembra.

Com o passar do tempo, a relação dos dois foi se tornando cada vez mais sólida e, em 2012, eles decidiram morar juntos.

A organização do novo lar e a adaptação dele à deficiência de Jonas fizeram com que o plano de ter filhos fosse adiado – principalmente pelo mito de que era necessário algum tipo de tratamento.

Até que um dia, a surpresa:

Elaine contou que estava esperando um bebê.

Foi uma surpresa enorme, tanto para mim, quanto para ela.

É uma sensação impossível de descrever”, explica.

Hoje, ele relata que a família leva uma vida normal.

Eu ajudo no que posso.

Mas, por sorte a minha, não consigo trocar fraldas”, brinca.

Ele conta ainda que pretende aumentar a família.

Primeiro, vamos curtir bastante o João Davi.

Depois, planejamos um companheiro ou uma companheira para ele.

Solidão, agora, só se for no nome do livro de Gabriel García Márquez que estou lendo", garante.


Palavra do médico

Segundo o urologista Lucio Mauro Ajus, o fato de um homem ser cadeirante não interfere, necessariamente, na possibilidade de ele ter filhos biológicos ou não.

Se o paciente tem ereções e estiver tudo certo com o sêmen dele, ele consegue ter seus filhos”, explica.

Ainda de acordo com o médico, o espermograma é um exames simples.

Basta apenas colher o sêmen para que o exame seja feito", afirma.



Foto: Jonas Kernitskei
Fonte: G1
Postador: Laísa Praxedes
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Diante das adversidades da vida





Recuperar-se de um tombo não é uma tarefa das mais fáceis, devemos concordar.

Não são todos que conseguem colocar em prática o refrão popular:

Levanta, sacode a poeira e dá a volta por cima, criado na música de Paulo Vanzolini.

Muitas vezes, quando caímos, por qualquer motivo, como seja o fim de um relacionamento; a perda de um emprego; um acidente, ou até mesmo a pressão do dia a dia, tendemos a ficar estatelados no chão.

Como continuar?

Como seguir adiante?

Vale a pena todo esforço novamente?

Felizmente existem pessoas que conseguem contornar tudo isso com maior facilidade.

Mesmo quando tudo parece conspirar negativamente, elas vão em frente, com um sorriso no rosto e dispostas a enfrentar o que for preciso.

Intrigados em descobrir o que levava algumas pessoas a enfrentar tão bem esses contratempos da vida, especialistas em comportamento humano passaram a estudar os traços desses sobreviventes.

Os primeiros chegaram a concluir que se tratava de uma invulnerabilidade inata, algo como um verdadeiro dom com o qual as pessoas já nasciam.

Porém, parece que isso não respondia tudo, e há pouco mais de uma década começou-se a investigar o termo invulnerabilidade.

Este parecia sugerir que as pessoas seriam 100% imunes  a qualquer tipo de adversidade - o que não seria a realidade.

Embora sejam pessoas que passem pelos problemas com maior facilidade, isso não quer dizer que saiam dessas experiências totalmente ilesas.

Os estudiosos passaram a buscar um termo mais adequado, e foi então que emprestaram uma terminologia da física: resiliência.

Resiliência é uma propriedade de alguns materiais, que mostra sua capacidade em retornar ao seu estado original, após sofrer grande pressão.

Assim seriam as pessoas com alto grau de resiliência: teriam capacidade de encarar as adversidades como oportunidade de mostrar e aprimorar sua competência, seu entusiasmo.

Tais pessoas encontram também soluções criativas e determinadas para se levantar do chão.

Neste instante você poderá estar imaginando qual o seu grau de resiliência, certo?

Cabe destacar aqui que ser resiliente não é ser indiferente, insensível.

Não se trata de sentir ou não sentir, mas sim de como atravessar as experiências.

Seria uma habilidade, que todos podemos adquirir, de suportar o sofrimento, extraindo dele tudo que tem para nos ensinar.

Aí está a chave de tudo.

Léon Denis afirma com propriedade, que se, nas horas de provação, soubéssemos observar o trabalho interno, a ação misteriosa da dor em nós, compreenderíamos melhor sua obra sublime de educação e aperfeiçoamento.


A razão da dor humana procede da proteção divina.

Os povos são famílias de Deus que, à maneira de grandes rebanhos, são chamados ao aprisco do Alto.

A Terra é o caminho.

A luta que ensina e edifica é a marcha.

O sofrimento é sempre o aguilhão que desperta as ovelhas distraídas à margem da senda verdadeira.



Fonte: - Momento Espírita com base em artigo publicado na revista Vida simples, de Janeiro de 2008; no cap. XXVI do livro O problema do ser, do destino e da dor, de Léon Denis, ed. Feb e no cap. 31 do livro Jesus no lar, do Espírito Néio Lúcio, psicografia de Francisco Cândido Xavier, ed. Feb. Em 10.04.2008.






Superação



A verdadeira evolução está na superação,

É preciso compreender que existem obstáculos dispensáveis,

Impostos muitas vezes pela vaidade ou egoísmo,

Causadores somente de grande perda de tempo.

Retroceder, mudar o trajeto, olhar além...

A primeira analise indica covardia,

Mas na realidade,

Pode ser a maneira mais inteligente e rápida de se obter êxito,

O que importa não é a opinião dos espectadores a sua volta,

É somente o seu foco,

Seu bem estar...

Dando certo ou errado os frutos de seus planos sempre serão colhidos,

Colhidos por você e mais ninguém,

A vida oferece companheiros durante a jornada,

Uns amigos, outros nem tanto...

Uns seguem contigo um longo tempo,

Alguns passam como suave brisa,

Outros como violenta tempestade...

O fato é que tudo e todos passam, demore ou não.

Saboreie os momentos,

Se delicie com a vida,

Sem expectativa maior,

Sem culpa,

Sem cobrança,

Sem ressentimento,

Sua evolução como Ser Humano depende de cada um deles,

Respeitando seu semelhante nada mais é importante,

Seja feliz a sua forma,

A sua maneira,

Ao seu tempo,

Só acorde,

Porque para ser feliz não há sorte,

Nem suporte,

Só você possui o passaporte!


Crystiane Bagatelli












Um comentário:

  1. O ser humano é como um camaleão se adequa ao meio ambiente do qual convive e assim se adapta a sua nova realidade, sobrevivendo as adversidades e superando a si mesmo; mas para que tal aconteça é necessário aceitar com resignação sua nova realidade, assim recomeçar do zero sua nova caminhada com muito esforço e trabalho, que a recompensa vem automaticamente.

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