Acreditar em si mesmo

Acreditar em si mesmo

sábado, 31 de dezembro de 2016

Tetraplégicos superando os seus limites





Tetraplégicos superando limites



Lesões nas vértebras cervicais, como ocorreu com uma ginasta brasileira Laís Souza, podem paralisar todo o corpo e exigir o uso de aparelho para respirar, mas eles mostram que é possível reconstruir a vida mesmo diante de uma perspectiva tão diferente, vejam alguns casos:

Marcelo Da Cunha: 44 Anos, Designer Gráfico – Recuperou Parte dos Movimentos dos bracos.

Marcelo da Cunha

Eu gostava de Tela da sports, participei Duas Vezes da São Silvestre e era Desenhista Gráfico. Sofri o Acidente EAo 21 Anos EM UM EM UMA Mergulho Cachoeira de SEIS metrôs, no Rio de Janeiro, EM 1991. Caí de Cabeça nenhum banco de Areia e Perdi OS Movimentos na Hora. Fraturei um C5 e C6.

Inicialmente, coloquei Tração E Depois retornei ao Rio de Janeiro, Onde fiquei Sete Meses internado na Associação Brasileira Beneficente de Reabilitação (ABBR). Cirurgias Fiz, passei Pelo PERÍODO traumático e Fiz fisioterapia, mas Localidade: Não tiva tanta Melhor Como eu imaginava.

Logo DEPOIS da Lesão Perdi de Todos os Movimentos fazer Pescoço parágrafo Baixo. Com o Tratamento, ganhei Movimento de Braço, mas nao tenho Movimentos nn Dedos NEM NA MAO.

Consigo comer e escovar OS Dentes sozinhos, mas Tudo com Objetos adaptados. Localidade: Não Consigo Levantar da cama Sozinho, Dirigir e Toda a Minha Vida E adaptada. Ficar tetraplégico FOI Bastante traumático, principalmente porqué do semper Tive dificuldade Das los Depender PESSOAS, Nao FOI Fácil. Tivemos Opaco reaprender Tudo.

Nos Primeiros Três Anos Veio uma Depressão, Revolta e questionamentos. FOI um Pintura Opaco me ajudou, o Porque o Que Mais me deprimia era Localidade:

Não ter Vida Produtiva ea arte permitiu ISSO. Graças um Tecnología, Hoje eu utilizo Computadores e existem Cadeiras Motorizadas Opaco na Época Localidade:

Não existiam los grande Oferta. Me casei EAo 35 Anos, E Minha Mulher Que me Ajuda los Tudo e tenho UMA Vida sexual normal.

Sou Escritor e palestrante, ISSO TUDO auxilia nd Minha autoestima.

Levo a Vida com Otimismo, Muita Fé e acredito Opaco E Possível ser feliz MESMO COM Todas como limitações.

E de suma importância Aceitar como limitações e adaptações, o Porque Localidade:

Não Consigo MESMO Fazer como mesmas Coisas de antes. Leio, escrevo, saio e viajo, tenho UMA Vida Muito Produtiva e faço Exposições.


Lígia Fonseca: 29 anos, Ex- Ginasta – Perdeu todos os movimentos abaixo do pescoço.

Lígia Fonseca

Antes do acidente eu ia para a escola, chegava meio-dia, almoçava e às 14h ia para o Taubaté Tênis Clube.

Eu dava aulas de ginástica artística para as crianças da academia até 18h30.

Em seguida, começavam os treinos que iam até 20h30.

Era bastante cansativo, mas eu amava e ainda amo o que eu fazia.

Eu estava treinando ginástica artística à tarde, porque à noite viajaríamos para Brasília, para uma competição.

Eu estava fazendo um exercício nas paralelas assimétricas e quando fui fazer a saída, minhas mãos escorregaram e eu caí de cabeça. Lesionei a C1, fiquei tetraplégica e respirando através de um marca-passo diafragmático, não vivo sem ele.

Na época, nenhum médico acreditava que eu sobreviveria porque a lesão que eu tive é raríssima e quase todas as pessoas morrem.

A minha sorte foi que Deus quis que eu ficasse aqui por mais um bom tempo.

Tive um resgate rápido e meu ex-técnico ficou fazendo respiração boca a boca em mim por sete minutos seguidos.

Eu não mexo nenhuma parte do meu corpo e não sinto nada do pescoço para baixo.

Tive o melhor tratamento no Hospital Sarah, em Brasília.

Eles preparam os deficientes físicos para viver o melhor possível nas condições em que estamos.

Fizeram um mouse para mim, consigo mexer no computador sozinha e pude me formar em marketing à distância.

Eu tive depressão, tinha vergonha de sair de casa, mas tive ajuda dos médicos e de outros deficientes que se tornaram grandes amigos.

Comecei a pintar por causa de uma grande amiga, a Eliana Zagui, que conheci no Hospital das Clínicas, em São Paulo, ela mora lá. A pintura é tudo na minha vida.

É fazer alguma coisa sem precisar de alguém.

Eu também adoro assistir a quase todos os tipos de esportes e faço fisioterapia.

A gente tem que dar muito valor para a vida, porque de uma hora para outra, você pode perder tudo.

Às vezes dá vontade de sair correndo, mas passa logo.

Deus me deu a oportunidade de ficar com as pessoas que me amam, continuar com meus amigos de verdade e aprender que a gente, para ser feliz, precisa de muito menos coisas.

Precisa de amor e eu sou eternamente grata pela família que eu tenho.

Mara Gabrilli: 45 anos, Deputada Federal- Não move o corpo abaixo do pescoço.

Mara Gabrilli

Eu costumo dizer que “tive a sorte” de sofrer o acidente quando já era formada em publicidade e psicologia.

O acidente aconteceu em agosto de 1994.

Estava voltando de uma viagem de final de semana para o litoral paulista, com meu ex-namorado.

Na volta, na serra entre Ubatuba e Taubaté, o Paulo estava correndo muito. Havíamos brigado e sempre que isso ocorria, ele gostava de acelerar o carro.

Ele perdeu o controle do carro, que rodou na pista e caiu cerca de 20 metros barranco abaixo, capotando.

Eu fiquei presa nas ferragens, com a cabeça para fora do carro.

Sentia uma dor insuportável no pescoço.

Enquanto esperava socorro, eu ainda podia mover os braços.

Depois, os movimentos foram diminuindo.

Quando acordei, horas depois já no hospital, eu já não tinha nenhum tipo de movimento do pescoço para baixo.

Tive fraturas nas vértebras C3 e C4 da coluna, o que me deixou tetraplégica.

Perdi os movimentos do pescoço para baixo.

Nos primeiros dias, fiquei sob observação no hospital Albert Einstein.

Eu já não me mexia e, além disso, também não conseguia falar, pois fui submetida a uma traqueostomia e só conseguia respirar com a ajuda de aparelhos.

Havia risco de continuar assim para sempre.

Eu me comunicava através de uma tabela com letras, na qual alguém ia apontando as letras e eu ia fazendo que “sim” ou “não” com a cabeça, letra a letra, até que fossem formadas palavras e frases.

Um tempo depois, quando eu pude respirar sem aparelho e voltar a falar, senti uma sensação de liberdade muito grande.

E até por isso, acho que o fato de eu não andar mais não pesou tanto.

Após um tempo, quando já tinha condição, fui transferida para os Estados Unidos.

Primeiro, para um centro de reabilitação em Boston.

Depois, para uma clínica especializada em Pittsburgh, onde fiquei por mais três meses.

Acho que uma das minhas grandes virtudes foi nunca olhar para trás e ficar pensando no que eu perdi após o acidente.

Eu sempre batalhei para melhorar.

Não deixei de viver após o acidente.

Fundei uma ONG, continuei a trabalhar, malho todos os dias, vou a festas, gosto de namorar, fui secretária da prefeitura em São Paulo, consegui me eleger vereadora e deputada federal.

Tenho minha cadeira, que me leva para cima e para baixo, e que é flexível, podendo me deixar em pé quando eu quiser.

Na Câmara dos Deputados, como não mexo as mãos, utilizo um sistema pelo qual posso votar através da leitura facial.

Sou a maior prova de que ninguém faz nada sozinho.

Como não tenho movimento de nada abaixo do pescoço, conto com uma cuidadora 24 horas ao meu lado, para me auxiliar em todas as atividades que faço, desde empurrar minha cadeira até tomar banho.

Aline Fabiane de Oliveira: 28 anos – Teve um tumor na coluna e na cirurgia perdeu os movimentos abaixo do pescoço.

Aline Fabiane

Desde os meus 10 anos eu sentia dores na região do pescoço e ao longo do tempo fui atrás de médicos.

Minha vida era normal, eu saía, viajava, namorava, trabalhava.

No final de 2005, comecei a ter atrasos na menstruação, infecção urinária, e a dor aumentou, tomava relaxante muscular todo dia.

Em 2006, quando eu estava com 21 anos, comecei a ter déficit motor, de manhã meus braços e pernas formigavam.

Fiz ressonância e descobri um tumor nas vértebras cervicais.

Como podia passar para a lombar e comprometer a parte respiratória, fui operar.

O tumor pegava da C1 a C6 e o médico disse que era um milagre eu estar viva.

Fui para cirurgia sabendo do risco de perder os movimentos.

Conforme os médicos tentavam retirar o tumor, a medula ia junto, cheguei a quase morrer, e só conseguiram retirar um pedaço de 1,5 cm do tumor para biopsia.

Fiquei cerca de 20 dias em coma induzido, foram cerca de dois meses de hospital.

Depois da cirurgia saí sem movimentos do pescoço para baixo.

Faço exames de imagem a cada um ano para acompanhar, ele não cresceu, apenas tomou outro formato.

É um tumor benigno raro que demora a crescer.

Faço fisioterapia três vezes por semana em casa.

Preciso de ajuda para tudo: alimentação, higiene pessoal e troca de roupas.

Mexo no computador por um programa que foca no meu rosto.

Agora tenho um pouco de movimento no braço esquerdo.

Desde que acordei e tive consciência do que aconteceu comigo não chorei, não fiquei revoltada e pensei ‘é o que tem para hoje’.

Nunca fui de lamentar.

O primeiro ano é difícil, mas tenho minha vida normal dentro das limitações.

Vou para estádio de futebol, saio, vou ao teatro e a shows.

Você pode, sim, ter uma vida como qualquer outra pessoa e ser feliz.

Se precisar de ajuda para algo, e daí?


Denise Ferreira – autora do blog Vou de Saia


Fonte: Terra



MÁS INTERPRETAÇÕES DO CRISTO.


Muitas vezes mal interpretado, outras tantas, desprezado, grandemente ignorado pelos homens, o Cristo vem tentando entrar em nossa casa íntima há mais de dois milênios.

Conhecedor do caminho que conduz à felicidade suprema, Jesus continua sendo a Visita que permanece do lado de fora dos corações, na tentativa de ouvir se lá dentro alguém responde ao Seu chamado.

Todavia, muitos O chamamos de Mestre mas não permitimos que Ele nos ensine as verdades da vida.

Grande quantidade de cristãos fala que Ele é o médico das almas, mas não segue as Suas prescrições.

Tantos dizem que Ele é o irmão maior, mas não permitem que coloque a mão nos seus ombros e os conduza por caminhos de luz...

Talvez seja por esse motivo que a Humanidade se debate em busca de caminhos que conduzem a lugar nenhum.

Enquanto o Cristo espera que abramos a porta do nosso coração, nós saímos pelas janelas da ilusão e desperdiçamos as melhores oportunidades de receber esse Visitante ilustre, que possui a chave que abre as portas da felicidade que tanto desejamos.

E se você não sabe como fazer para abrir a porta do seu coração, comece por fazer pequenos exercícios físicos, estendendo os braços na direção daqueles que necessitam da sua ajuda.

Depois, faça uma pequena limpeza em sua casa íntima, jogando fora os detritos da mágoa, da incompreensão, do orgulho, do ódio...

Em seguida, busque conhecer a proposta de renovação moral do Homem de Nazaré.

Assim, quando você menos esperar, Ele já estará dentro do seu coração como convidado de honra, para guiar seus passos na direção da luz, da felicidade sem mescla que você tanto deseja.












Um comentário:

  1. Olha essas histórias de superação são lindas; fiquei admirada com a força de vontade, coragem, persistência deles em busca da superação de seus limites, mostrando que quando se quer pode-se quebrar e superar as barreiras com a força interior que guardamos dentro de nós. Parabéns pelo exemplo, vocês são guerreiros e heróis.

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