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UNIÃO
Um
homem que costumava participar assiduamente de determinado grupo, um
dia se afastou sem deixar nenhum aviso.
Após
algumas semanas, o líder do grupo decidiu visitá-lo.
Era
uma noite muito fria.
Ele
encontrou o homem em casa, sozinho, sentado diante de um grande fogo.
Supondo
a razão para a visita, o homem lhe deu boas vindas.
Depois
o conduziu até uma grande cadeira, perto da lareira.
E
ficou quieto, esperando.
O
líder não disse nada.
No
silêncio sério, contemplou a dança das chamas em torno da lenha
ardente.
Após
alguns minutos, o líder examinou as brasas.
Cuidadosamente,
apanhou uma brasa ardente e a deixou de lado.
Então
voltou a se sentar e permaneceu silencioso e imóvel.
O
anfitrião prestou atenção a tudo, fascinado e quieto.
A
chama da solitária brasa diminuiu.
Houve
um brilho momentâneo e seu fogo apagou de vez.
Logo
estava frio e morto.
Nenhuma
palavra tinha sido dita, desde o cumprimento inicial.
O
líder, antes de se preparar para sair, recolheu a brasa fria e
inoperante, e colocou-a de volta no meio do fogo.
Imediatamente,
começou a incandescer uma vez mais, com a luz e o calor dos carvões
ardentes, em torno dela.
Quando
o líder alcançou a porta para partir, seu anfitrião lhe disse:
Obrigado
por sua visita e pelo seu sermão.
Voltarei
ao convívio do grupo.
Uma
pessoa sozinha pode realizar grandes coisas, mas um grupo de pessoas
pode revolucionar o mundo.
Uma
pessoa pode sanear sua rua, seu bairro.
Um
grupo unido pode modificar uma cidade inteira.
A
mensagem do Cristo é de união.
Porque
união representa força.
Vinculados
a um grupo de serviço, a uma crença religiosa, participemos, dando
nossa contribuição ativa.
Somos
semeadores do tempo melhor.
Somos
os pomicultores da Era Nova.
A
colheita que faremos em nome de Jesus nos caracterizará o trabalho.
Unamo-nos
em torno do bem.
Demo-nos
as mãos e ajudemo-nos.
Esqueçamos
opiniões contraditórias e avancemos na busca da aurora dos novos
tempos.
Convidados
à dinâmica do amor, sejamos os honrados continuadores da obra que o
Mestre Jesus nos conclama.
Imprescindível
que nos unamos como irmãos e que, afeiçoados a um grupo que labora
em nome do amor, calemos disputas e divergências, pensando no bem
maior.
O
trabalho a que somos chamados, na qualidade de cristãos, é
incessante, porque jamais terminaremos o serviço.
Servidores
imperfeitos, vivamos o Cristo em nossas atitudes, não deixando que
opiniões pessoais e pequenas divergências nos distanciem das
tarefas abraçadas e dos irmãos que conosco vibram, no mesmo ideal.
Quando
as clarinadas de um novo dia em luz nos anunciam os chegados tempos
do Senhor; quando uma era de paz prepara a nova Humanidade,
somos convidados à responsabilidade maior de amar e servir.
Jesus
é mais do que um símbolo.
É
uma realidade em nossa existência.
Não
é apenas um ser que transitou da manjedoura à cruz, mas o exemplo,
cuja vida se transformou num evangelho de realizações, chamando por
nós.
Aprofundemos
o pensamento nesse Evangelho de luz, a fim de viver Jesus em toda a
plenitude.
Fonte:
- Momento Espírita, com base no texto A
brasa isolada, de
autor ignorado e no cap. 15, do livro Sementes
de vida eterna,
por Espíritos diversos, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed.
LEAL. Em 15.9.2015.
UNIÃO VERDADEIRA
Um
homem sentado ao lado do caixão daquela que fora sua companheira por
muitos anos, olhava o corpo inerte com o coração amargurado e
triste.
Mergulhado
em pensamentos profundos, começou a perceber que em sua mente se
desenhavam formas belas e brilhantes, leves e agradáveis que lhe
traziam alento ao coração.
Diante
de tanta beleza ousou perguntar quem eram aquelas formas.
Elas
lhe responderam que eram as palavras que ele poderia ter dito à
esposa.
Ah,
fiquem comigo! -
implorou o homem.
Apesar
de cortarem meu coração como um punhal, fiquem comigo, pois agora
ela está fria e eu estou me sentindo tão sozinho.
Mas
elas responderam com firmeza:
Não,
não podemos ficar porque não temos existência.
Somos
apenas luz que nunca brilhou.
E,
dizendo isto, desapareceram de sua tela mental.
O
homem continuou triste e pensativo.
De
repente, outras formas se lhe desenharam na consciência.
Eram
formas terríveis, amargas e sem vida.
Quem
são vocês, formas horrendas?
Perguntou
ele espantado.
Nós
somos as palavras que ela ouviu da sua boca a vida inteira.
O
homem gritou estremecido:
Saiam
daqui, me deixem só!
Mas
elas permaneceram ali, em silêncio, desenhando-se constantemente em
sua memória.
Quantos
de nós, desatentos, deixamos passar muitas oportunidades de acender
luzes em nossa consciência, no convívio diário com aqueles a quem
dizemos amar.
As
palavras gentis e belas, as frases bem elaboradas fazem parte do
nosso vocabulário, sim, mas não para os de casa.
Raramente
nos dirigimos ao esposo ou esposa, filhos ou demais familiares, com
o mesmo respeito com que nos dirigimos aos amigos, clientes ou
colegas de trabalho.
Mas
os anos passam...
E
um dia, também nós estaremos diante do caixão de um ser querido
que se despede da existência física.
Também
em nossa memória desfilarão as palavras mais proferidas no
convívio diário...
Também
em nossa mente se desenharão os gestos mais comuns do cotidiano...
E
o nosso coração sentirá alegria ou tristeza de conformidade com
as nossas ações mais constantes.
Assim,
comecemos hoje mesmo a tratar nossos entes caros de forma gentil e
carinhosa para que nossas palavras não nos tragam amargura e
remorso amanhã.
Todas as palavras amargas que você deixa de dizer são escravas suas, obedecendo-lhe a vontade.
Mas
aquelas que você disser fazem de você um escravo, pois não as
conseguirá apagar da consciência, nem evitar os dissabores que
irão causar.
Por
essa razão, vale a pena falar somente o que nós também
gostaríamos de ouvir com alegria. Agindo assim, jamais nos
arrependeremos.
Fonte:
- Momento Espírita com base no cap. Lembrete,
adaptação de Laura E. Richards de O
livro das virtudes, v. II, de
William J. Bennett, ed.Nova Fronteira. Em 01.06.2009.
UNIÃO FRATERNAL
Todos
devemos concorrer para o progresso ajudando-nos mutuamente.
Nenhum
de nós possui todos os conhecimentos.
Pelas
relações sociais é que nos completamos, nesse objetivo de
assegurar nosso em-estar e progredir.
É
por isso que, tendo necessidade uns dos outros, somos feitos para
viver em sociedade e não isolados.
A
vida social nos apresenta, então, diversos desafios.
Somos
muito diferentes uns dos outros.
Nossas
bagagens culturais, intelectuais e morais nos diferenciam
intensamente.
Não
é fácil conviver.
Porém,
a união fraternal é o único caminho para a felicidade verdadeira.
O
Espírito Emmanuel nos deixa uma mensagem muito esclarecedora sobre
o tema:
À
frente de teus olhos, mil caminhos se descerram, cada vez que te
lembras de fixar a vanguarda distante.
São
milhões de sendas que marginam a tua.
Não
olvides a estrada que te é própria e avança, destemeroso.
Estimarias,
talvez, que todas as rotas se subordinassem à tua e reportas-te à
união, como se os demais viajores da vida devessem gravitar ao
redor de teus passos.
Une-te
aos outros, sem exigir que os outros se unam a ti.
Procura
o que seja útil e belo, santo e sublime e segue adiante...
A
nascente busca o regato, o regato procura o rio e o rio liga-se ao
mar.
Não
nos esqueçamos de que a unidade espiritual é serviço básico da
paz.
Observas
o irmão que se devota às crianças?
Reparas
o companheiro que se dispôs a ajudar aos doentes?
Identificas
o cuidado daquele que se fez o amigo dos velhos e dos jovens?
Assinalas
o esforço de quem se consagrou ao aprimoramento do solo ou à
educação dos animais?
Aprecias
o serviço daquele que se converteu em doutrinador na extensão do
bem?
Honra
a cada um deles, com o teu gesto de compreensão e serenidade,
convencido de que só pelas raízes do entendimento pode
sustentar-se a árvore da união fraterna, que todos ambicionamos
robusta e farta.
Não
admitas que os outros estejam enxergando a vida através de teus
olhos.
A
evolução é escada infinita.
Cada
qual abrange a paisagem de acordo com o degrau em que se coloca.
Aproxima-te
de cada servidor do bem, oferecendo-lhe o melhor que puderes, e ele
te responderá com a sua melhor parte.
A
guerra é sempre o fruto venenoso da violência.
A
contenda estéril é resultado da imposição.
A
união fraternal é o sonho sublime da alma humana, entretanto, não
se realizará sem que nos respeitemos uns aos outros, cultivando a
harmonia, à face do ambiente que fomos chamados a servir.
Somente
alcançaremos semelhante realização "procurando guardar a
unidade do Espírito pelo vínculo da paz".
Fonte:
- Momento Espírita, com base no cap. 49, do livro Fonte
viva,
pelo Espírito Emmanuel, psicografia de Francisco Cândido Xavier,
ed. Feb. Em 13.11.2012.
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UNIÃO E FORÇA
Quando
duas ou mais pessoas se reunirem em meu nome...
Eu
aí estarei!
Jesus.
Jesus,
o grande Pastor de todos nós, ovelhas carentes de amparo e
proteção, afirmou que se nos reuníssemos em Seu nome, estaria
conosco.
Não
Se referiu a nenhuma religião específica, posição social ou
raça.
Simplesmente
disse que se as pessoas se reunissem em Seu nome, Ele ali estaria.
Assegurou
que tudo o que pedíssemos ao Pai, em Seu nome, Ele nos concederia.
Basta
que peçamos com desejo sincero no coração e com as mãos operosas
na ação do bem.
É
momento, pois, de unir-nos em pensamentos otimistas e fraternos, com
vontade firme de mudar a paisagem da Pátria do Evangelho, chamada
Brasil.
Rogar
a Deus que ilumine as mentes e os corações dos governantes, para
que possam tomar decisões acertadas em prol da sociedade.
Rogar
a Deus pelos religiosos, para que estejam atentos à
responsabilidade perante as Leis que regem a vida, para que não
desperdicem a oportunidade de conduzir seus fiéis a Deus.
Rogar
pelos homens que fazem as leis, para que Deus lhes mostre a justiça.
Rogar
pelos enfermos do corpo e da alma, para que tenham forças e superem
as dificuldades com coragem.
Pedir
a Deus pelos criminosos, que eles possam cair em si e retornar ao
Pai que aguarda, amoroso, a volta dos filhos pródigos.
Lembrar
também de pedir pelos demais países da Terra.
Pelos
povos que se digladiam em nome de Deus.
Pelos
que disputam o poder.
Pelos
que alimentam as guerras, dizimando populações inteiras, pois
todos esses se distanciaram do Criador.
Pedir
que Deus envolva em Suas bênçãos as pessoas de boa vontade, para
que possam continuar trabalhando no bem, seja no campo das ciências,
das artes, da religião, no que for.
Já
é tempo de derrubarmos os muros que nos separam uns dos outros
porque discordamos da maneira que esta ou aquela religião busca
adorar a Deus.
É
hora de percebermos o que é bom e apoiarmo-nos.
Afinal,
o bem é sempre o bem, e não deixará de sê-lo porque praticado
por pessoas de religião diversa da nossa.
Quem
é que, tendo o mínimo de sensibilidade, não se comoveu vendo
aquele homem debilitado correndo o mundo em nome da paz?
Aqueles
que realmente querem construir um mundo melhor, não ficaram
indiferentes diante de João Paulo II que, visivelmente enfermo,
viajava pela Terra inteira.
Esse
homem que, com serenidade no olhar cansado, e esforços para vencer
as próprias limitações, buscou sensibilizar seu rebanho para a
valorização da vida, o fortalecimento dos laços de família, o
respeito às Leis de Deus.
Vale
a pena meditarmos sobre essas importantes questões da vida,
lembrando Jesus ao afirmar que um dia haverá um só rebanho, sob a
égide de um só Pastor.
E,
como Ele próprio afirmou, nenhuma das Suas ovelhas se perderá.
E
Suas ovelhas somos todos nós, habitantes dos dois planos da vida,
desta morada do Pai, a que chamamos Terra.
Fonte:
- Momento Espírita. Em 26.08.2009.
Quando nos unimos em prol de alguma coisa produtiva para todos nós obtemos resultados positivos e satisfatórios portanto concluímos que a união faz a força,unidos somos invencíveis.
ResponderExcluirAs pessoas não tem ideia da força que temos unidos, o povo unido pode adquirir muitos benefícios para si mesmo ajudando a melhorar uma cidade e até o país; além disso o povo unido em prol de um ideal pode até derrubar qualquer governo corrupto e tirano.
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