Acreditar em si mesmo

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segunda-feira, 25 de abril de 2016

Infecção urinária um pesadelo para os cadeirantes.


 
 
Disfunção Urinária e Cateterismo Intermitente.
 
 

A maioria das pessoas com lesão medular não possui controle urinário normal.

O sistema urinário é responsável pela produção, armazenamento e eliminação da urina e é formado pelos rins, ureteres, bexiga e uretra (Figura 5).

A urina é produzida pelos rins.

Depois que os rins produzem a urina, esta passa pelos ureteres e é armazenada na bexiga.

A bexiga é como um “saco muscular”.

Quando ela enche, os músculos da bexiga se contraem e a urina é eliminada através da uretra.

No momento em que os músculos da bexiga se contraem o esfíncter da uretra, que também é um músculo, se relaxa para facilitar a saída da urina.

Normalmente ocorre um funcionamento sinérgico entre a bexiga e a uretra, ou seja, durante o enchimento, a musculatura da bexiga está relaxada para acomodar a urina proveniente dos rins, enquanto o músculo do esfíncter da uretra está contraído para evitar a saída da urina coletada na bexiga.

Ao contrário, quando a bexiga se contrai para eliminar o seu conteúdo, o esfíncter relaxa para permitir a eliminação da urina.

Para isso acontecer normalmente, é preciso haver coordenação entre os músculos da bexiga e do esfíncter da uretra.

Quando este trabalho não ocorre de maneira integrada, acontece o que se chama dissinergismo vésico-esfincteriano, situação que contribui para a ocorrência de complicações.

Se a bexiga e o esfíncter se contraírem ao mesmo tempo, haverá um esforço maior da musculatura da bexiga para conseguir vencer a resistência do músculo da uretra.

Este esforço leva, com o tempo, a um enfraquecimento da parede da bexiga e a formação de divertículos que acumulam urina residual, diminuindo a resistência a infecções, favorecendo a formação de cálculos e o refluxo de urina da bexiga para os rins, colocando em risco a função renal.

O cérebro e a medula espinhal são responsáveis pelo trabalho coordenado entre a bexiga e o esfíncter uretral, garantindo o controle urinário.

Uma lesão medular pode comprometer a comunicação entre o cérebro e o sistema urinário e a eliminação da urina armazenada na bexiga deixa de ser automática.

Se a lesão for incompleta, é possível haver recuperação parcial ou até total com o tempo. Mas até que esta recuperação aconteça, a utilização de alguma técnica para esvaziar a bexiga pode ser necessária.

Dependendo do nível da lesão medular, a bexiga pode passar a ter dois tipos de comportamento:

Passa a acumular uma quantidade menor de urina do que antes da lesão medular e os músculos da bexiga passam a ter contrações involuntárias com perdas frequentes de urina – bexiga espástica, comum nas lesões medulares acima do nível sacral (acima de T12).

Passa a acumular uma quantidade maior de urina do que antes da lesão medular porque os músculos da bexiga não se contraem mais e isto faz com que grande quantidade de urina fique retida dentro da bexiga, muito acima da capacidade normal – bexiga flácida, comum nas lesões medulares ao nível sacral (abaixo de T12).

O diagnóstico do tipo de bexiga é importante para a definição do tipo de tratamento que, de qualquer maneira, tem como principais objetivos: manter a bexiga com baixa quantidade de urina e com baixa pressão em seu interior, evitando o refluxo de urina da bexiga para os rins, prevenir infecções urinárias, promover a continência e preservar a função dos rins.

O método mais utilizado para esvaziamento da bexiga é o cateterismo intermitente.

A técnica é simples e pode ser aprendida facilmente.

O cateterismo intermitente é um procedimento no qual é introduzido um catéter (tubo) limpo através da uretra para esvaziar a bexiga, a cada três ou quatro horas durante o dia, procurando manter a pressão dentro da bexiga em níveis normais e evitando as perdas urinárias.

Se, mesmo com o cateterismo realizado adequadamente, continuar havendo perdas, existem medicações que interferem na contração ou no relaxamento da bexiga ou da uretra que, associadas ao cateterismo, vão permitir melhores condições de armazenamento e esvaziamento.

Cateterísmo Intermitente

Mas o que é o cateterismo intermitente?

O cateterismo intermitente é um método de promover o esvaziamento da bexiga através da introdução de uma sonda na uretra, devendo essa sonda ser retirada assim que a bexiga estiver vazia.

Os objetivos do cateterismo intermitente são: não deixar que a bexiga fique cheia demais, promover seu esvaziamento completo cada vez que a sonda (ou cateter) por introduzido na uretra, e evitar o uso das sondas permanentes.

O uso de sondas permanentes (aquelas que ficam o tempo todo introduzidas na bexiga, sendo apenas trocadas de tempos em tempos) pode prejudicar muito o aparelho urinário, e deve ser evitado a todo custo, principalmente em paciente portadores de bexiga neurogênica.

Na maioria das vezes os pacientes que são orientados a realizarem o cateterismo intermitente resistem inicialmente à idéia: o procedimento dá trabalho, a idéia assusta, mas é um cuidado necessário.

Mesmo em crianças pequenas, que nascem com um problema na medula (mielomeningocele), este procedimento é realizado, e várias pesquisa provam que as crianças assim tratadas evoluem melhor do que aquelas que não realizam o cateterismo intermitente.

Mas a bexiga neurogênica tem cura?

Bem, a resposta a essa pergunta depende do problema neurológico que provocou a bexiga neurogênica.

Caso seja uma doença reversível, possivelmente a bexiga e os esfíncteres também voltarão a funcionar normalmente, e nesse caso o cateterismo intermitente deverá ser feito durante a duração da doença, e terá a função maior de preservar o aparelho urinário para que ele volte totalmente ao normal após a cura da lesão do sistema nervoso.

Mas caso a doença neurológica não tenha cura, então a bexiga neurogênica também não terá cura, e o cateterismo intermitente será um tratamento perene.


Converse com seu urologista e com seu neurologista.
Eles saberão lhe dar todas as informações relativas ao problema.










Infecção Urinária um pesadelo para os cadeirantes.

 

Muitos cadeirantes sofrem com as terríveis infecções urinarias, algumas se dão pelo fato de ficar muito tempo sentados decorrendo o surgimento de fungos ou bactérias.

Mas a maioria das pessoas que sofreram alguma lesão medular, pelo fato de necessitar de sondas para fazer o processo de esvaziamento da bexiga, acabam adquirindo com maior facilidade a infecção.

O cérebro e os nervos provenientes da medula espinhal são responsáveis pelo mecanismo coordenado entre a bexiga e o esfíncter uretral o que possibilita um controle eficaz da urina através do sistema urinário.

Um traumatismo de coluna com lesão medular pode comprometer essa comunicação entre o cérebro e o sistema urinário e a eliminação da urina armazenada na bexiga deixará de ser automática.

Por esse motivo, a maioria dos pacientes com lesão medular não possui controle urinário normal.

A infecção ocorre quando surgem corpos estranho, como por exemplo pedras nos rins (cálculos), introdução de objetos na uretra como sonda.

As grandes partes das infecções urinárias são ocasionadas por vírus ou bactérias, fungos e demais micro-organismos

Alguns dos principais sintomas da infecção urinária são:

Ardência

filamentos de muco

urina com mau cheiro e cor opaca

dor e urgência para urinar

dificuldade para urinar e pouca quantidade

Conselho para amenizar a infecção urinaria:

Beber muitos líquidos.

Ao 1º sinal de infecção urinária comece a beber muita água. Deve beber nas primeiras 24 horas o máximo de água que puder, pelo menos 8 a 10 copos dia (no caso de incontinência urinária não o deve fazer).

Urine bastante

Sempre que tiver vontade de urinar faça-o. Tentar segurar a urina é o pior que pode fazer.

Tome um banho de água quente

Nos casos de dores abdominais use compressas quentes ou uma botija, pois além de aliviar facilita a circulação sanguínea.

Use roupa interior de algodão.

Nos homens é preferível usar boxers em vez dos vulgares slipes.

Não beba álcool.

Lave-se muito bem após ter relações sexuais.

Utilize sempre preservativo.

É importante alertar, que uma infecção urinaria tem a característica de se agravar rapidamente, por isso quando você começar a desconfiar que pode estar começando aparecer algum sintoma vá logo a um médico.




Fonte:












3 comentários:

  1. A infecção urinária realmente é um pesadelo para nós cadeirante, por se ficar muito tempo sentado estamos sujeitos a ter infecção por usar sondas de alívio, sondas com coletores; precisamos de acompanhamento do urologista e fazer exames de urina de 3em 3 meses; porque se não tratar pode ofender os rins, e necessário um acompanhamento rigoroso.

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  2. basta pesquisar sobre alimentos que irritam a bexiga e alimentos que prejudicam os rins. depois que quase 40 anos tendo infecção urinaria direto, fazendo muitas pesquisas na internet descobri que a infecção urinaria em quem tem lesão medular ocorre devido ao refluxo urinario, obstrução do fluxo entre os rins e a bexiga, esse refluxo acontece devido a hiperatividade da bexiga, a saida é muito simples não comer alimentos que irritam a bexiga, por isso que no exame de urodinamica, após o resultado do exame vem a recomendação para usar relaxantes de bexiga, exemplo retemic, incontinol, etc.então o que fazer? não comer alimentos que contem muito potassio, não beber muita agua, só 2 litros está bom, assim mesmo bem distriuidos ao longo do dia, não comer alimentos com muita proteina, não comer alimentos citricos, evitar doces, mel, alimentos muito salgados, biscoitos, balas, eu por exemplo não como mamão, laranja, cenoura, leite, queijo, carne vermelha, refrigerantes, alcool, banana, excesso de café, iogurte, minha dieta é café com pão e manteiga só pela manha, alguns caroços de amendoim, só almoço lá para as 5 horas, peito de frango cozido, alface, e 2 rodelas de abacaxi, a noite jejum não como nada, só 600 ml de agua. acabou infecção urinaria, nunca mais, os sintomas sumiram, a bexiga fica calma, não se irrita, meus rins funcionam bem, acabou o refluxo. a bexiga irritada impede os rins de trabalharem normalmente, causam até prisão de ventre, exemplo laranja e mação nunca resolveram meu problema de prisão de ventre, pois essas frutas são ricas em potassio e irritavam minha bexiga. outra coisa a maioria dos medicos pensam que a causa da infecção eram as sondas, nada a ver, sonda foi criada para evitar infecção. beber muita agua é outro mito, nada a ver.

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    1. Olá valtinho, obrigado por compartilhar. Voce continua com a dieta acima, poderia compartilhar mais informações? Obrigado.

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