Acreditar em si mesmo

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domingo, 3 de abril de 2016

O que é terapia ocupacional?






Terapia Ocupacional



A Terapia Ocupacional é uma profissão da àrea da saúde, regulamentada a nível superior e tem como alvo principal de intervenção a disfunção ocupacional.

O tratamento se dirige para dificuldades no engajamento e participação nas ocupações e para atividades que o indivíduo atribui como significativas, desejadas ou necessárias, sejam estas em casa ou na comunidade.

Essas dificuldades ocupacionais podem se mostrar presentes em qualquer fase da vida, ou por qualquer razão e em decorrência de uma série de causas, entre elas cognitivas, motoras, educacionais ou sociais, o que acaba por interfeir significativamente na qualidade de vida da pessoa.

O papel do terapeuta ocupacional está relacionado com a educação, emoções, desejos, potencialidades, organização de tempo e conhecimento do corpo em atividade, com o intuito máximo de facilitação, promoção, prevenção, desenvolvimento, tratamento, adaptação, inclusão e recuperação de pessoas ou grupos de pessoas que apresentam qualquer alteração na realização de atividades de vida diária, atividades instrumentais de vida diária, educação, trabalho, brincar/ lazer ou interação social, melhorando não só o seu desempenho funcional e reduzindo suas desvantagens, bem como à rede familiar e social da pessoa assistida.

A intervenção prática da T.O. foca as atividades humanas e o ambiente que o cerca, fazendo uso de diferentes técnicas, baseadas nas atividades de interesse do indivíduo, que podem variar das mais simples, como fazer a barba, escovar os dentes, cortar as unhas e comer, às mais complexas, como cuidar de uma criança, frequentar a escola, administrar o lar, cuidar da saúde ou dirigir uma empresa.

Quem pode se beneficiar?

O tratamento de Terapia Ocupacional abrange todas as faixas etárias do desenvolvimento humano.

Qualquer pessoa que possua alteração no envolvimento e na participação em uma área de ocupação (atividades de vida diária, atividades instrumentais de vida diária, educação, trabalho, brincar, lazer ou interação social) é elegível para o tratamento terapêutico ocupacional.

Comumente, pessoas com determinadas patologias são encaminhadas ao terapeuta ocupacional pelas características/ sequelas das doenças patologias abaixo citadas, por provocarem perda definitiva ou temporária da funcionalidade, sejam por alterações motoras, sensoriais, emocionais, perceptuais ou cognitivas.

São elas:

Acidente Vascular Encefálico ou “Derrame” (AVE)

Traumas e Lesões dos Membros Superiores

Parkinson

Alzheimer / Demências em geral

Malformação congênitas

Queimaduras

Lesão Medular
Amputação de Membros Superiores
Doenças Neuromusculares

Trauma Crânio Encefálico (TCE)
Paralisia Cerebral
Paralisia Braquial Obstétrica
Mielomeningocele

Onde atua a Terapeuta Ocupacional?

O terapeuta ocupacional está inserido em todos os contextos de promoção e prevenção à saúde:

Hospitais gerais e especializados; ambulatório, enfermaria e UTI

Clínicas e Consultórios

Centros de Reabilitação

Centros de Saúde

Escolas, creches e brinquedotecas

Oficinas Terapêuticas

Oficinas Profissionalizantes

CAPS

NASF/ PSF

Centros de Referência em Saúde do Trabalhador

Domicílio Instituições Penais

Instituições Geriátricas

Centros Comunitários  

Empresas

Instituições de Ensino Superior (docência, pesquisa, gestão em saúde, consultoria, assessoria, etc.)

Intervenções da TO

A Terapia Ocupacional possui ampla gama de intervenções, a citar as práticas em Terapia Ocupacional Social e Saúde Mental.

Indice

Estimulação Funcional dos Membros Superiores

Terapia de Contensão Induzida (TCI)

Comunicação Suplementar e Alternativa (CSA)

Órteses

Estimulação Sensorial

Treino e Vivência de Atividades Básicas de Vida Diária (ABVD) e Atividades Instrumentais de Vida Diária (AIVD)

Estimulação Cognitiva

Terapia de Mão - Ortopedia e Traumatologia

Tecnologia Assistiva

Adaptação ambiental e Desenho Universal

Estimulação Visual

Treino Pré Protético e Protético

Prescrição de Cadeira de Rodas

Adequação Postural em Cadeira de Rodas

Indicação de Almofada para Assento

Transferências e manejo de cadeira de rodas

Integração Sensorial

Atendimento em Grupo de Terapia Ocupacional

Estimulação Sensorial em Paciente Comatosos

Acompanhamento Terapêutico (AT)

Fisioterapia e Terapia Ocupacional

Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional

Acupuntura e Terapia Ocupacional

Inclusão escolar

Estimulação Funcional dos Membros Superiores

Quão importante é a função de nossas mãos para os movimentos bem sucedidos durante nossas atividades cotidianas?

Pare por um momento e lembre-se de todas as atividades que você executou na primeira hora do seu dia.

Provavelmente você escovou os dentes, realizou suas higiene pessoal, penteou os cabelos, abotoou suas roupas e mexeu seu café com uma colher.

Para o bebê, mesmo que com funções diferentes, essas capacidades motoras também são de extrema importância pois usam a extremidade superior para realizar descobertas e assim aprender, além de engatinhar, caminhar (sim! lembre-se de como os braços ficam elevados para manter o equilíbrio durante os primeiros passos!), proteger o corpo de quedas e ainda recuperar o equilíbrio.

A mão humana é a ferramenta mais importante para fazer com que o cérebro explore, aprenda, conheça e interaja com o mundo, por isso a recuperação de sua função faz parte do trabalho do terapeuta ocupacional.

Através de exercícios funcionais, busca-se constantemente a maximização do potencial motor e sensorial dos membros superiores.

Terapia de Contenção Induzida (TCI)

Um dos fatores que prejudica a recuperação do membro superior parético é o “uso não aprendido” que o indivíduo pode apresentar já na fase aguda do AVE, o que leva à não utilização do membro superior acometido, devido à fraqueza e outras sequelas neurológicas, “mascarando” alguma habilidade preservada deste membro, ou seja, o termo “não aprendido” é empregado para explicar o aprendizado errado que o cérebro faz pela ausência ou diminuição dos movimentos do braço afetado associado ao uso compensatório do braço não acometido, o que pode ocasionar perdas irreversíveis na capacidade funcional.

A Constraint-induced movement therapy ou Terapia de Contensão Induzida (TCI), é uma técnica que ajuda pacientes com lesões hemisféricas no sistema nervoso central a superar o “não uso aprendido”, desencorajando o uso do braço não afetado com um intensivo treinamento do braço comprometido.

Foi desenvolvida na Universidade do Alabama por Edward Taub onde suas primeiras pesquisas foram através de treinamento do uso forçado do membro superior afetado com restrição do membro contralateral após deaferentação somatosensorial em um antebraço de um macaco.

A técnica envolve treinamento intensivo, repetitivo e orientado do braço através de tarefas adaptadas, que são cronometradas e graduadas conforme a capacidade motora do paciente, além de práticas de tarefas gerais para possibilitar o uso do braço afetado nas atividades funcionais.

Na fase aguda, o protocolo consiste na contensão do braço sadio com uma luva (em caso de adultos) ou gesso (em caso de crianças) por seis horas diárias, por duas semanas, além de treinamento do braço afetado por 3 horas diárias por 10 dias semanais consecutivos, enquanto que nos pacientes crônicos, o treinamento diário aumenta em meia hora e o uso da restrição deve ser por 90% das horas acordadas, por 2 semanas.

Existem vários critérios para aplicação do método, entre eles colaboração, compreensão e comprometimento do paciente e família, além de pré requisitos motores mínimos, os quais o terapeuta ocupacional identificará na primeira avaliação.

A aplicação do método resulta em recuperação funcional importante, evidenciado pela melhora da qualidade e velocidade do movimento do braço acometido.







Comentário

Como pode se ver acima a Terapia Ocupacional é um procedimento fundamental na reabilitação, pois ela atua em várias àreas da saúde.

Fiz questão de falar um pouco da Terapia Ocupacional, para mostrar as pessoas que no processo de reabilitação nos ajuda a voltarmos fazer movimentos que pensavamos serem impossíveis.

Digo isso porque a terapia ocupacional que faço vem me ajudando à me tornar cada vez mais independente no meu dia à dia, além de me deixar mais confiante na realização das minhas atividades diárias como: escrever, tomar banho, me alimentar, trocar de roupa e outras.

Antes da terapia ocupacional eu tinha muita dificuldades nessas atividades simples para muitos mas, para mim era uma enorme dificuldade, eu procurava fazer adaptações por conta própria.

Agora quando comecei a fazer a terapia ocupacional aprendi com os exercícios desenvolver movimentos que eu achava impossível por causa da minha lesão, mas passei a ver que poderia executá-los gradativamente e assim passei a me esforçar mais na sua prática.

Aos poucos estou conseguindo eliminar algumas adaptações que eu usava para realizar algumas atividades como: escrever, digitar, alimentar e outras.

Essa postagem é um pequeno apanhado que pesquisei na internet, se querem saber mais entrem no site fonte desta postagem.

E vejam que a Terapia Ocupacional é abrangente em muitas àreas da saúde.













3 comentários:

  1. A terapia ocupacional é fundamental na reabilitação após um trauma, acidente, AVC e outros casos; ela nos dá qualidade de vida, porque aprendemos conviver com nossas limitações e através dela nos movimentarmos no dia a dia, hoje em dia existem inúmeras adaptações para uso do deficiente; dando assim uma melhor condição de vida.

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  2. Muitas pessoas fazem ou tem uma visão errada com a terapia ocupacional, acham que os exercícios são banais e não produzem efeitos; muito pelo contrário os exercícios são simples, mas com a pratica produzem efeitos funcionais impressionantes dando qualidade de vida e auto estima para os pacientes.

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  3. A terapia ocupacional faz você se reintegrar na sociedade, além de lhe dar auto estima; passa a acreditar em si mesmo e na sua capacidade funcional e assim melhorando seu padrão de vida

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