Acreditar em si mesmo

Acreditar em si mesmo

quinta-feira, 21 de abril de 2016

Por que se apegar ao que já viveu tantas vezes?



  
Por que se

apegar ao que

você já viveu 

tantas vezes?




Acho que eu nunca vou aprender essa lição...

Eu morro apanhando mas insisto...

Mas rogo a Deus que essa tenha sido a última.

Porque eu não aguento mais...

Eu me policio tanto pra não me apegar a ninguém, me policio tanto pra não dizer que considero alguém por tanto achar que esse termo é sério e importante demais, especialmente nos dias atuais onde todos são descartáveis, pra ser banalizado pra qualquer um...

Morro por um sorriso, faço qualquer coisa pra pessoa se sentir a pessoa mais importante da Terra e o que eu ganho em troca é mentira, falsidade...

E muito provavelmente pena e interesse.

O que eu já devo ter sido motivo de piada e deboche...

Meu Deus...

E eu só queria que a pessoa se sentisse querida e especial.

Mal sabe que eu sei a verdade.

Mal sabe que não adianta mentir pra mim...

Tão mais fácil é simplesmente se afastar demonstrando frieza por você, pra que assim você perceba que essa pessoa não te valoriza e não te quer por perto.

É foda...

Faz uma coisa e diz outra.

E acha que eu sou idiota de acreditar nas conversas estapafúrdias sendo que ninguém me contou nada, eu vi.

Mais uma vez...

Essa indiferença, esse comportamento enojado, repulsivo que as pessoas têm por quem é assim como eu.

O mais de lascar de tudo é que eu não me arrependo de nenhum sacrifício feito para garantir um bom dia pra ninguém.

E dói. Pacas...

Que ensinamento doloroso meu Deus...

Por que as pessoas são assim?

Por que elas interpretam nossas ações de uma forma tão ridícula?

Por que simplesmente não colocam na cabeça que a nossa intenção não é nada além de amizade, de gentileza.

Que elogios acontecem despretensiosamente, acontecem por consideração.

Se você considera alguém bonito, é porque ela tem qualidades que a tornam uma pessoa bonita, mas isso não quer dizer que você a quer de outra forma...

Pelo amor de Deus...

De saber que pode contar com alguém, mesmo que ela não diga nada.

Mas que droga...

Esqueci de um mero detalhe...

Todas as pessoas fisicamente “normais” sempre nos olham como se fôssemos pobres coitadinhos...

Tantas pessoas que conquistaram minha atenção e hoje, quando as procuro sou completamente ignorada.

O tempo passa e elas simplesmente esquecem.

Me sinto estagnada no tempo.

Todo mundo avançando e apenas eu em modo pause.

Me sinto como uma pessoa parada no centro de uma sala enorme e lotada, onde todos falam uns com os outros mas não percebem minha presença.

E quando o fazem, é com aquele tratamento nojento de "a bichinha tá sozinha" e aí vem conversar comigo como se eu tivesse 5 anos.

Tô farta disso.

Prefiro ficar sozinha, longe de tudo e de todos, protegida no meu mundo recluso onde ninguém será capaz de me magoar.

Onde eu não crio expectativas com ninguém.

Mas a culpa realmente nessa história é minha.

Por ter permitido essa aproximação.

Não deveria ter deixado.

Não deveria ter me apegado.

Nem me preocupado.

Nem parado tudo o que estava fazendo pra ajudar ninguém.

Porque na hora que a gente mais precisa, a atitude que recebemos é essa.

E aí, quando a gente esfrega na cara, a pessoa vem com o rabo entre as pernas falando coisas patéticas achando que eu nasci ontem.

Eu devo ter cara de otária mesmo né?

Tantos momentos que perdi, oportunidades...

Larguei tudo pra ajudar...

Outra burrice cometida...

Me oferecer para o que precisasse...

Até de tapete pra limpar os pés



Fonte – deficiente&eficiente.blogspot.com.br





Comentário:



Verdadeiro e inigualável amor

Um amor que vara as décadas e permanece, mesmo quando um dos parceiros apresenta sérias dificuldades mentais, é amor sólido.

É um sentimento que está acima da aparência física e do que possa receber em troca.

Um sentimento que está preocupado em doar-se e auxiliar a dificuldade do parceiro de jornada, nada aguardando em troca.

Um exemplo para tantos que pensamos que o verdadeiro amor é feito de alegrias e juventude, beleza e reciprocidade.

Com certeza, é maravilhoso tudo compartilhar nos verdes anos, quando a beleza impera e as energias se apresentam vigorosas.

Quando se pode entrelaçar as mãos e sair a passeio; quando as frases de ternura são recíprocas e o carinho é partilhado.

Contudo, quando o amor vence a invernia das dores e dos cabelos brancos, do depauperar das forças; quando o amor permanece, apesar das limitações físicas e do crepúsculo mental; quando o amor a tudo supera e continua forte, rijo, em manifestações seguras e permanentes... então, atingiu a
excelência.

Um amor assim é Deus manifestando-se através das Suas criaturas.

É verdadeiro e inigualável amor.

Um amor feito de criatividade, de arte, de engenhosidade íntima.


No inicio da minha reabilitação passei por muitas dificuldades, não aceitando a minha nova situação, como se tudo tivesse chegado ao fim e no mesmo instante não via nenhuma perspectiva em relação ao meu futuro.

Mas, tudo isso porque a situação em que me encontrava era totalmente nova e ao mesmo tempo desconhecida; me encontrava completamente perdido sem saber o que fazer ou que rumo tomar........

Fiz vários questionamentos sobre tudo e todos, e não conseguia ter nenhuma resposta conclusiva!

E o tempo passando e nada...

Depois de algum tempo comecei a tomar ciência da minha nova vida com mais serenidade; foi onde comecei a ver a situação por um novo ângulo.

Desse momento em diante concluir que o passado ficou para trás, era um novo recomeço ou seja estava iniciando uma nova etapa da minha vida de agora em diante.

O primeiro passo estava preste a dar que era a aceitação da minha nova vida daqui para frente, a qual seria um enorme desafio.

Resolvi aceitar o desafio e seguir em frente com a minha reabilitação; afinal se Deus me deu uma segunda chance, era porque ele tinha certeza que eu conseguiria superar essa adversidade.

Foi onde me empenhei com afinco na minha reabilitação e recuperação de meus movimentos, para alcança a independência.

Mas o destino me pregou uma peça quando tudo estava transcorrendo bem durante um ano e meio; vim a perder minha esposa por insuficiência respiratória e renal, foi um segundo choque na vida.

Aquela notícia me desanimou por algum tempo, passei a não me interessar mais pela minha recuperação nada fazia ou tinha mais sentido para mim.

Mas, graças a uns amigos que me aconselhavam e me incentivavam a continuar, consegui dar a volta por cima; pensei comigo a minha esposa não iria querer que eu me sentisse um coitado, afinal a vida continua,,,, e assim resolvi continuar minha luta.

No decorrer do tempo estava alcançando alguns progressos e resultados satisfatórios com a reabilitação.

Novamente a vida me prega mais uma peça no decorrer de um bom momento que estava vivendo com a reabilitação; recebo a notícia de que a minha mãe tinha falecido no hospital por insuficiência cardíaca.

Vocês podem imaginar o que passei ao receber tal notícia; em menos de três anos após o acidente, sofrer dois enormes choque como esses a perda da minha esposa e da minha mãe; é para fazer qualquer um sucumbir e desanimar de seguir em frente.

Mais uma vez apesar das dores consegui depois de algum tempo dar a volta por cima e retornar a minha luta.

Agora eu só pensava na minha reabilitação e mais nada; sabia que me encontra sozinho afetivamente, e que ninguém iria olhar pra mim se não fosse apenas com o sentimento compaixão.

Criei um barreira intimamente em relação a encontrar uma pessoa que me visse com os olhos da alma e do coração com amor; e assim passei a vivenciar esse mundo particular meu.

E o tempo foi passando na instituição em que eu vivia, estava conseguindo inúmeros progressos na minha reabilitação.

Quando num certo dia estava na enfermaria para fazer meus curativos diários de minhas escáras e conversando com um amigo numa conversa informal falei:

Estou jogado para as traças ninguém me quer..., em tom de brincadeira.

Quando entrou uma enfermeira e observando a conversa disse:

Também estou jogada para as traças ninguém me quer.

Então respondi já que ninguém nos quer porque não............

Ela saiu e não disse nada

Passado algumas horas eu me encontrava na biblioteca da instituição, pela qual eu era responsável pela organização; quando ela entrou e  me pergunto se eu tinha falado serio lá na enfermaria eu disse que sim.

Foi daí em diante que passamos a nos conhecer melhor e ver que ambos tínhamos muita afinidade e afetividade um pelo outro.

Depois de um tempo de namoro resolvemos formar uma família, saí da instituição depois de quatorze anos lá internado.

Hoje vivo com ela a mais de dez anos muito bem e feliz com nossa família; tudo em nossas vidas é apenas questão de tempo.

É preciso ser paciente e saber esperar, Deus não deixa ninguém desamparado porque ele nos ama e só quer o nosso bem


Um abraço a todos!












Um comentário:

  1. Concordo com este artigo não devemos nos apegar com o que já vivemos e sim olhar para a frente e seguir numa nova caminhada com novos desafios e metas para alcançar; porque o passado não volta, mas o presente é agora e o futuro ainda virá, portanto vamos nos dedicar ao máximo hoje e veremos o que acontecerá amanhã.

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