Por
que se
apegar ao que
você já viveu
tantas vezes?
Acho
que eu nunca vou aprender essa lição...
Eu
morro apanhando mas insisto...
Mas
rogo a Deus que essa tenha sido a última.
Porque
eu não aguento mais...
Eu
me policio tanto pra não me apegar a ninguém, me policio tanto pra
não dizer que considero alguém por tanto achar que esse termo é
sério e importante demais, especialmente nos dias atuais onde todos
são descartáveis, pra ser banalizado pra qualquer um...
Morro
por um sorriso, faço qualquer coisa pra pessoa se sentir a pessoa
mais importante da Terra e o que eu ganho em troca é mentira,
falsidade...
E
muito provavelmente pena e interesse.
O
que eu já devo ter sido motivo de piada e deboche...
Meu
Deus...
E
eu só queria que a pessoa se sentisse querida e especial.
Mal
sabe que eu sei a verdade.
Mal
sabe que não adianta mentir pra mim...
Tão
mais fácil é simplesmente se afastar demonstrando frieza por você,
pra que assim você perceba que essa pessoa não te valoriza e não
te quer por perto.
É
foda...
Faz
uma coisa e diz outra.
E
acha que eu sou idiota de acreditar nas conversas estapafúrdias
sendo que ninguém me contou nada, eu vi.
Mais
uma vez...
Essa
indiferença, esse comportamento enojado, repulsivo que as pessoas
têm por quem é assim como eu.
O
mais de lascar de tudo é que eu não me arrependo de nenhum
sacrifício feito para garantir um bom dia pra ninguém.
E
dói. Pacas...
Que
ensinamento doloroso meu Deus...
Por
que as pessoas são assim?
Por
que elas interpretam nossas ações de uma forma tão ridícula?
Por
que simplesmente não colocam na cabeça que a nossa intenção não
é nada além de amizade, de gentileza.
Que
elogios acontecem despretensiosamente, acontecem por consideração.
Se
você considera alguém bonito, é porque ela tem qualidades que a
tornam uma pessoa bonita, mas isso não quer dizer que você a quer
de outra forma...
Pelo
amor de Deus...
De
saber que pode contar com alguém, mesmo que ela não diga nada.
Mas
que droga...
Esqueci
de um mero detalhe...
Todas
as pessoas fisicamente “normais” sempre nos olham como se
fôssemos pobres coitadinhos...
Tantas
pessoas que conquistaram minha atenção e hoje, quando as procuro
sou completamente ignorada.
O
tempo passa e elas simplesmente esquecem.
Me
sinto estagnada no tempo.
Todo
mundo avançando e apenas eu em modo pause.
Me
sinto como uma pessoa parada no centro de uma sala enorme e lotada,
onde todos falam uns com os outros mas não percebem minha presença.
E
quando o fazem, é com aquele tratamento nojento de "a bichinha
tá sozinha" e aí vem conversar comigo como se eu tivesse 5
anos.
Tô
farta disso.
Prefiro
ficar sozinha, longe de tudo e de todos, protegida no meu mundo
recluso onde ninguém será capaz de me magoar.
Onde
eu não crio expectativas com ninguém.
Mas
a culpa realmente nessa história é minha.
Por
ter permitido essa aproximação.
Não
deveria ter deixado.
Não
deveria ter me apegado.
Nem
me preocupado.
Nem
parado tudo o que estava fazendo pra ajudar ninguém.
Porque
na hora que a gente mais precisa, a atitude que recebemos é essa.
E
aí, quando a gente esfrega na cara, a pessoa vem com o rabo entre as
pernas falando coisas patéticas achando que eu nasci ontem.
Eu
devo ter cara de otária mesmo né?
Tantos
momentos que perdi, oportunidades...
Larguei
tudo pra ajudar...
Outra
burrice cometida...
Me
oferecer para o que precisasse...
Até
de tapete pra limpar os pés
Fonte
– deficiente&eficiente.blogspot.com.br
Comentário:
Verdadeiro
e inigualável amor
Um
amor que vara as décadas e permanece, mesmo quando um dos parceiros
apresenta sérias dificuldades mentais, é amor sólido.
É
um sentimento que está acima da aparência física e do que possa
receber em troca.
Um
sentimento que está preocupado em doar-se e auxiliar a dificuldade
do parceiro de jornada, nada aguardando em troca.
Um
exemplo para tantos que pensamos que o verdadeiro amor é feito de
alegrias e juventude, beleza e reciprocidade.
Com
certeza, é maravilhoso tudo compartilhar nos verdes anos, quando a
beleza impera e as energias se apresentam vigorosas.
Quando
se pode entrelaçar as mãos e sair a passeio; quando as frases de
ternura são recíprocas e o carinho é partilhado.
Contudo,
quando o amor vence a invernia das dores e dos cabelos brancos, do
depauperar das forças; quando o amor permanece, apesar das
limitações físicas e do crepúsculo mental; quando o amor a tudo
supera e continua forte, rijo, em manifestações seguras e
permanentes... então, atingiu a
excelência.
Um
amor assim é Deus manifestando-se através das Suas criaturas.
É
verdadeiro e inigualável amor.
Um
amor feito de criatividade, de arte, de engenhosidade íntima.
No
inicio da minha reabilitação passei por muitas dificuldades, não
aceitando a minha nova situação, como se tudo tivesse chegado ao
fim e no mesmo instante não via nenhuma perspectiva em relação ao
meu futuro.
Mas,
tudo isso porque a situação em que me encontrava era totalmente
nova e ao mesmo tempo desconhecida; me encontrava completamente
perdido sem saber o que fazer ou que rumo tomar........
Fiz
vários questionamentos sobre tudo e todos, e não conseguia ter
nenhuma resposta conclusiva!
E
o tempo passando e nada...
Depois
de algum tempo comecei a tomar ciência da minha nova vida com mais
serenidade; foi onde comecei a ver a situação por um novo ângulo.
Desse
momento em diante concluir que o passado ficou para trás, era um
novo recomeço ou seja estava iniciando uma nova etapa da minha vida
de agora em diante.
O
primeiro passo estava preste a dar que era a aceitação da minha
nova vida daqui para frente, a qual seria um enorme desafio.
Resolvi
aceitar o desafio e seguir em frente com a minha reabilitação;
afinal se Deus me deu uma segunda chance, era porque ele tinha
certeza que eu conseguiria superar essa adversidade.
Foi
onde me empenhei com afinco na minha reabilitação e recuperação
de meus movimentos, para alcança a independência.
Mas
o destino me pregou uma peça quando tudo estava transcorrendo bem
durante um ano e meio; vim a perder minha esposa por insuficiência
respiratória e renal, foi um segundo choque na vida.
Aquela
notícia me desanimou por algum tempo, passei a não me interessar
mais pela minha recuperação nada fazia ou tinha mais sentido para
mim.
Mas,
graças a uns amigos que me aconselhavam e me incentivavam a
continuar, consegui dar a volta por cima; pensei comigo a minha
esposa não iria querer que eu me sentisse um coitado, afinal a vida
continua,,,, e assim resolvi continuar minha luta.
No
decorrer do tempo estava alcançando alguns progressos e resultados
satisfatórios com a reabilitação.
Novamente
a vida me prega mais uma peça no decorrer de um bom momento que
estava vivendo com a reabilitação; recebo a notícia de que a minha
mãe tinha falecido no hospital por insuficiência cardíaca.
Vocês
podem imaginar o que passei ao receber tal notícia; em menos de três
anos após o acidente, sofrer dois enormes choque como esses a perda
da minha esposa e da minha mãe; é para fazer qualquer um sucumbir e
desanimar de seguir em frente.
Mais
uma vez apesar das dores consegui depois de algum tempo dar a volta
por cima e retornar a minha luta.
Agora
eu só pensava na minha reabilitação e mais nada; sabia que me
encontra sozinho afetivamente, e que ninguém iria olhar pra mim se
não fosse apenas com o sentimento compaixão.
Criei
um barreira intimamente em relação a encontrar uma pessoa que me
visse com os olhos da alma e do coração com amor; e assim passei a
vivenciar esse mundo particular meu.
E
o tempo foi passando na instituição em que eu vivia, estava
conseguindo inúmeros progressos na minha reabilitação.
Quando
num certo dia estava na enfermaria para fazer meus curativos diários
de minhas escáras e conversando com um amigo numa conversa informal
falei:
Estou
jogado para as traças ninguém me quer..., em tom de brincadeira.
Quando
entrou uma enfermeira e observando a conversa disse:
Também
estou jogada para as traças ninguém me quer.
Então
respondi já que ninguém nos quer porque não............
Ela
saiu e não disse nada
Passado
algumas horas eu me encontrava na biblioteca da instituição, pela
qual eu era responsável pela organização; quando ela entrou e
me pergunto se eu tinha falado serio lá na enfermaria eu disse que
sim.
Foi
daí em diante que passamos a nos conhecer melhor e ver que ambos
tínhamos muita afinidade e afetividade um pelo outro.
Depois
de um tempo de namoro resolvemos formar uma família, saí da
instituição depois de quatorze anos lá internado.
Hoje
vivo com ela a mais de dez anos muito bem e feliz com nossa família;
tudo em nossas vidas é apenas questão de tempo.
É
preciso ser paciente e saber esperar, Deus não deixa ninguém
desamparado porque ele nos ama e só quer o nosso bem
Um
abraço a todos!
Concordo com este artigo não devemos nos apegar com o que já vivemos e sim olhar para a frente e seguir numa nova caminhada com novos desafios e metas para alcançar; porque o passado não volta, mas o presente é agora e o futuro ainda virá, portanto vamos nos dedicar ao máximo hoje e veremos o que acontecerá amanhã.
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