Me
apaixonei pelo meu
paciente tetraplégico!
Fred
conquistou Maria com seu jeito terno e atencioso.
Suas
limitações nunca foram obstáculo para o amor do casal.
Eu
estava dirigindo meu carro num trânsito que não andava e, de tanto
pensar na vida, comecei a conversar com Deus.
Pedi
que ele me presenteasse com um amor que me fizesse feliz e segura, e
ajudasse a esquecer todos os meus problemas.
Naquela
época, 2009, eu passava por uma fase difícil: meu namoro de cinco
anos estava por um fio porque brigávamos muito e eu enfrentava
vários problemas familiares.
Aí,
seis meses depois, uma amiga fisioterapeuta, como eu, me pediu para
substituí-la em suas férias para atender um paciente tetraplégico,
o Fred.
Eu
ainda não sabia, mas naquele instante Deus estava atendendo ao meu
pedido, só que de um jeito inesperado: meu príncipe encantado não
chegaria em um cavalo branco, mas em uma cadeira de rodas.
Senti
que ele me olhava de um jeito diferente.
Na
primeira sessão com o Fred, quis saber sobre sua história.
Ele
havia sofrido um acidente de moto em 2008 que mudou sua vida.
A
quinta vértebra da cervical foi fraturada, o que o tornou paralisado
do pescoço pra baixo.
Na
época, ele tinha 27 anos, era veterinário e trabalhava em uma das
maiores companhias de agronegócios do país.
Era
um rapaz jovem e bonito, mas percebi que passava por uma fase difícil
de aceitação do acidente.
Mesmo
assim, sentia que Fred me olhava de uma forma diferente, como se já
me conhecesse.
Me
fazia sentir especial.
Nos
demos superbem e conversávamos muito.
Um
mês depois, meu namoro terminou...
Conforme
o tempo foi passando, criamos uma relação de amizade porque
tínhamos muitas afinidades, como nossos gostos musicais e o jeito
simples e “caipira”.
Contávamos
nossos problemas um ao outro, era uma troca muito positiva!
O
Fred foi uma pessoa fundamental naquele momento difícil pra mim,
pois foi quem mais me ouviu e ajudou a acalmar meu coração quando
eu mais precisava.
Nessa
fase, não rolava interesse de minha parte – sentia que da parte
dele também não.
Mas
a amizade e a vontade de estar junto só aumentavam...
Nossa
relação foi evoluindo de uma maneira bem natural.
Não
sei precisar o momento em que minha consideração atencioso por ele
virou algo mais forte, mas, após dois meses de atendimento, o Fred
se tornou uma pessoa na qual eu depositava muito carinho e confiança.
E
tudo foi caminhando para uma grande paixão...
Quando
nos envolvemos, parei de atendê-lo.
Quem
tomou a iniciativa de abrir o coração foi o Fred.
Ele
me roubou um beijo dentro do seu carro.
Até
hoje não esqueço do jeito como me olhou, fazendo carinho no meu
rosto antes de tocar os meus lábios.
Foi
um dia muito especial para nós, pois percebi que ali era o início
de uma linda história de amor.
No
começo, nosso romance era meio às escondidas, pois o Fred tinha
vergonha.
Não
de mim, mas dele mesmo.
Ele
achava que suas limitações seriam um problema para nossa relação.
Isso
nunca passou pela minha cabeça!
Então,
quando percebemos que o relacionamento estava ficando sério,
decidimos que eu não seria mais fisioterapeuta dele, por uma questão
de ética profissional.
Nosso
namoro sempre foi repleto de momentos felizes e carinhosos:
jantávamos fora, íamos ao cinema, visitávamos nossas famílias e
amigos frequentemente.
Saíamos
como qualquer outro casal, mas também gostávamos muito de programas
caseiros.
Após
três anos de namoro, decidimos dar um passo à frente em nossa vida
e confirmar nosso sentimento perante Deus.
Mas,
nesse meio tempo, meu avô faleceu e tivemos que adiar o casamento
por um tempo.
A
deficiência dele nos deixou mais unidos.
Passados
os dias de luto, fui pega de surpresa com um jantar familiar.
O
Fred organizou tudo.
As
duas famílias estavam reunidas e ele preparou meu prato favorito:
lasanha de massa verde e bife à parmegiana.
No
final, fui surpreendida de novo: meu amor fez um pedido de casamento
com as alianças na mão!
Chorei
de emoção.
As
restrições do Fred nunca foram um problema pra mim.
Muito
pelo contrário: eram elas que nos tornavam mais unidos e o
relacionamento mais intenso.
Sempre
digo que a cadeira dele, para mim, é como uma característica
física, tipo a cor dos olhos.
Não
o vejo como alguém limitado ou incapaz.
De
toda forma, o Fred tem uma cuidadora que mora com a gente.
Ela
faz a sua higiene diária e a alimentação.
Na
folga dela, sou eu quem assumo essas tarefas.
E,
diariamente, à noite sou eu que faço seus cuidados antes de nos
deitarmos.
Hoje
vivo os dias mais felizes da minha vida.
O
Fred é meu companheiro, amigo e parceiro de todos os dias.
Caminhamos
lado a lado e sonhamos em aumentar nossa família em breve.
Valeu
a pena conversar com Deus para pedir um amor!
MARIA
ALICE FURRER, 30 anos,
fisioterapeuta, Campo Grande, MS.
Mesmo
inseguro, decidi investir.
Após
o acidente de moto que sofri, me vi numa cadeira de rodas e a
depressão me abraçou de vez.
Na
época, estava tão desanimado que relutei a fazer fisioterapia.
Depois
de muita insistência da minha mãe, comecei a ser atendido pela
Naila.
Até
que um dia deparo com a Maria Alice, que substituiu minha
fisioterapeuta.
Assim
que a vi, fiquei bem animado.
Ela
era muito bonita e atraente.
Além
disso, sua simpatia e sua paixão pela profissão me encantaram.
Nossa
relação de paciente e fisioterapeuta logo se transformou em
amizade.
Em
pouco tempo, sentia uma grande vontade de estar com ela e percebi que
estava apaixonado.
Mas
achava que seria impossível voltar a me relacionar com alguém por
causa das minhas limitações.
Mesmo
com minha insegurança, resolvi investir.
Apesar
de sentir muita tristeza por saber que eu deixaria a desejar em
vários aspectos devido à minha deficiência, com o tempo fui
descobrindo novas formas de substituir algumas gentilezas por outras:
ajudava a resolver seus problemas, incentivava a alçar voos mais
ousados na profissão, dava presentinhos, fazia elogios...
E
assim a conquistei!
Quando
pedi a mão dela em casamento, tinha certeza de que a Maria Alice era
a mulher de minha vida.
Ela
me fez enxergar além do que minha visão de “depressivo”
conseguia ver, me mostrando novas possibilidades, novas maneiras de
realizar atividades que eu fazia antes do acidente.
Minha
mulher foi um anjo que apareceu em minha vida.
FREDERICO
RIOS, 34 anos, veterinário,
Paranaíba, MS.
Fonte:
- soumaiseu.uol.com.br
Gosto
do teu jeito de falar manso, da sua forma adocicada de pronunciar o
meu nome, dos inúmeros jeitos de chamar-me carinhosamente.
Ainda
mais quando são antecedidos de minha - Minha, como eu o chamo de
meu.
Mas
não com o significado de posse, mas como o verdadeiro pronunciar do
quão existe de você em mim e o meu eu em você.
Gosto
da forma em que sussurras no meu ouvido.
As
palavras bailam em minha mente, em cada parte da minh’alma,
aconchegando em meu coração.
Do
seu olhar que envolve-me, hipnotiza-me de tamanha beleza e faz-me
cada vez mais repleta de ti - parece que sorri por eles (que sorriso
lindo por sinal).
Gosto
da forma que entrelaça as suas mãos nas minhas.
Como
brincas com os meus dedos e diz como ficará bela a aliança no meu
dedo anular, de como sorri só de imaginar…
Gosto
quando inclui-me no seu presente e em todos os seus planos futuros.
Gosto
de ver cada expressão tua, cada mínimo gesto teu.
Gosto
da forma que cuidas de mim.
Das
suas ações, manifestações, gestos, trejeitos.
Gosto-te
por inteiro - até os seus defeitos.
Gosto
da forma que tornas-me única aos teus olhos.
Gosto
do que tornaste-me.
Gosto
de ser amor, de exalar amor por ti.
Gosto,
amo-te de todas as formas possíveis e de todos os ângulos.
Gosto
da nossa vivencia juntos, do nosso laçar, da nossa eternidade…
Gosto,
ah amor, como eu gosto.
Gosto
tanto, que eu o amo, te cuido, te venero, te mimo.
Sempre Amor
Eu
posso ter mil e uma paixões, mas será sempre você o meu amor, é o
que eu tenho de mais bonito, profundo, não é exagero se eu disser
que daria a minha vida por você, é a verdade, por que a minha vida
não faria sentido sem a sua, eu te amo como nunca amei ninguém, eu
já amei, mas é a primeira vez que é assim, incondicional, eu não
tenho nada seu que possa chamar de meu, nada do que eu realmente
queira.
Houve
um tempo em que eu me tornei obsessiva, houve um tempo em que pensei
está louca, mas esse tempo felizmente passou, hoje eu tenho fixado
cravado em mim esse sentimento que só Deus sabe a dimensão, e eu
sei, é amor.
Eu
te amo de todas as formas que se possa amar uma pessoa, e não
importa o tempo que passar, vai ser amor, talvez ele mude se
transforme, mas será amor, lindo, e por ser amor, ele é livre, o
meu maior conforto é a sua felicidade, eu não sei quando comecei a
te amar assim, eu nem sabia que era amor, mas aconteceu, e eu
entreguei nas mãos daquele que te colocou no meu caminho, tudo tem
uma razão de ser, não vai ser em vão, eu sei.
Eu
vou está aqui quando ninguém mais estiver, e você sabe disso, vou
te deixar sem mim quando me pedir isso, e mesmo assim vou procurar
saber como você está, como eu já disse, é amor, não importa se
estou perto ou longe, se você me ama ou odeia, é e sempre vai ser
amor.
Quando o ser humano desacreditar do amor a vida não terá nenhum sentido ou seja uma vida vazia sem perspectiva alguma; porque é o amor que nos impulsiona e faz com que apreciemos o que a vida e a natureza nos oferece de melhor com toda sua magnitude.
ResponderExcluirGostei imenso das suas partilhas.
ResponderExcluirQue linda estória de amor. Lá no fundo, tudo o que procuramos nesta vida é uma amor genuíno, único e para toda a vida. Que um dia a vida me abençoe com um amor assim!
Beijinhos e continuação de um excelente trabalho. 😘
https://anitaeseussonhos.blogspot.pt