Acreditar em si mesmo

Acreditar em si mesmo

segunda-feira, 5 de setembro de 2016

Acredito no amor!



Me apaixonei pelo meu
paciente tetraplégico!



Fred conquistou Maria com seu jeito terno e atencioso.

Suas limitações nunca foram obstáculo para o amor do casal.

Eu estava dirigindo meu carro num trânsito que não andava e, de tanto pensar na vida, comecei a conversar com Deus.

Pedi que ele me presenteasse com um amor que me fizesse feliz e segura, e ajudasse a esquecer todos os meus problemas.

Naquela época, 2009, eu passava por uma fase difícil: meu namoro de cinco anos estava por um fio porque brigávamos muito e eu enfrentava vários problemas familiares.

Aí, seis meses depois, uma amiga fisioterapeuta, como eu, me pediu para substituí-la em suas férias para atender um paciente tetraplégico, o Fred.

Eu ainda não sabia, mas naquele instante Deus estava atendendo ao meu pedido, só que de um jeito inesperado: meu príncipe encantado não chegaria em um cavalo branco, mas em uma cadeira de rodas.

Senti que ele me olhava de um jeito diferente.

Na primeira sessão com o Fred, quis saber sobre sua história.

Ele havia sofrido um acidente de moto em 2008 que mudou sua vida.

A quinta vértebra da cervical foi fraturada, o que o tornou paralisado do pescoço pra baixo.

Na época, ele tinha 27 anos, era veterinário e trabalhava em uma das maiores companhias de agronegócios do país.

Era um rapaz jovem e bonito, mas percebi que passava por uma fase difícil de aceitação do acidente.

Mesmo assim, sentia que Fred me olhava de uma forma diferente, como se já me conhecesse.

Me fazia sentir especial.

Nos demos superbem e conversávamos muito.

Um mês depois, meu namoro terminou...

Conforme o tempo foi passando, criamos uma relação de amizade porque tínhamos muitas afinidades, como nossos gostos musicais e o jeito simples e “caipira”.

Contávamos nossos problemas um ao outro, era uma troca muito positiva!

O Fred foi uma pessoa fundamental naquele momento difícil pra mim, pois foi quem mais me ouviu e ajudou a acalmar meu coração quando eu mais precisava.

Nessa fase, não rolava interesse de minha parte – sentia que da parte dele também não.

Mas a amizade e a vontade de estar junto só aumentavam...

Nossa relação foi evoluindo de uma maneira bem natural.

Não sei precisar o momento em que minha consideração atencioso por ele virou algo mais forte, mas, após dois meses de atendimento, o Fred se tornou uma pessoa na qual eu depositava muito carinho e confiança.

E tudo foi caminhando para uma grande paixão...

Quando nos envolvemos, parei de atendê-lo.

Quem tomou a iniciativa de abrir o coração foi o Fred.

Ele me roubou um beijo dentro do seu carro.

Até hoje não esqueço do jeito como me olhou, fazendo carinho no meu rosto antes de tocar os meus lábios.

Foi um dia muito especial para nós, pois percebi que ali era o início de uma linda história de amor.

No começo, nosso romance era meio às escondidas, pois o Fred tinha vergonha.

Não de mim, mas dele mesmo.

Ele achava que suas limitações seriam um problema para nossa relação.

Isso nunca passou pela minha cabeça!

Então, quando percebemos que o relacionamento estava ficando sério, decidimos que eu não seria mais fisioterapeuta dele, por uma questão de ética profissional.

Nosso namoro sempre foi repleto de momentos felizes e carinhosos: jantávamos fora, íamos ao cinema, visitávamos nossas famílias e amigos frequentemente.

Saíamos como qualquer outro casal, mas também gostávamos muito de programas caseiros.

Após três anos de namoro, decidimos dar um passo à frente em nossa vida e confirmar nosso sentimento perante Deus.

Mas, nesse meio tempo, meu avô faleceu e tivemos que adiar o casamento por um tempo.

A deficiência dele nos deixou mais unidos.

Passados os dias de luto, fui pega de surpresa com um jantar familiar.

O Fred organizou tudo.

As duas famílias estavam reunidas e ele preparou meu prato favorito: lasanha de massa verde e bife à parmegiana.

No final, fui surpreendida de novo: meu amor fez um pedido de casamento com as alianças na mão!

Chorei de emoção.

As restrições do Fred nunca foram um problema pra mim.

Muito pelo contrário: eram elas que nos tornavam mais unidos e o relacionamento mais intenso.

Sempre digo que a cadeira dele, para mim, é como uma característica física, tipo a cor dos olhos.

Não o vejo como alguém limitado ou incapaz.

De toda forma, o Fred tem uma cuidadora que mora com a gente.

Ela faz a sua higiene diária e a alimentação.

Na folga dela, sou eu quem assumo essas tarefas.

E, diariamente, à noite sou eu que faço seus cuidados antes de nos deitarmos.

Hoje vivo os dias mais felizes da minha vida.

O Fred é meu companheiro, amigo e parceiro de todos os dias.

Caminhamos lado a lado e sonhamos em aumentar nossa família em breve.

Valeu a pena conversar com Deus para pedir um amor!

MARIA ALICE FURRER, 30 anos, fisioterapeuta, Campo Grande, MS.


Mesmo inseguro, decidi investir.

Após o acidente de moto que sofri, me vi numa cadeira de rodas e a depressão me abraçou de vez.

Na época, estava tão desanimado que relutei a fazer fisioterapia.

Depois de muita insistência da minha mãe, comecei a ser atendido pela Naila.

Até que um dia deparo com a Maria Alice, que substituiu minha fisioterapeuta.

Assim que a vi, fiquei bem animado.

Ela era muito bonita e atraente.

Além disso, sua simpatia e sua paixão pela profissão me encantaram.

Nossa relação de paciente e fisioterapeuta logo se transformou em amizade.

Em pouco tempo, sentia uma grande vontade de estar com ela e percebi que estava apaixonado.

Mas achava que seria impossível voltar a me relacionar com alguém por causa das minhas limitações.

Mesmo com minha insegurança, resolvi investir.

Apesar de sentir muita tristeza por saber que eu deixaria a desejar em vários aspectos devido à minha deficiência, com o tempo fui descobrindo novas formas de substituir algumas gentilezas por outras: ajudava a resolver seus problemas, incentivava a alçar voos mais ousados na profissão, dava presentinhos, fazia elogios...

E assim a conquistei!

Quando pedi a mão dela em casamento, tinha certeza de que a Maria Alice era a mulher de minha vida.

Ela me fez enxergar além do que minha visão de “depressivo” conseguia ver, me mostrando novas possibilidades, novas maneiras de realizar atividades que eu fazia antes do acidente.

Minha mulher foi um anjo que apareceu em minha vida.

FREDERICO RIOS, 34 anos, veterinário, Paranaíba, MS.







Gosto


Gosto do teu jeito de falar manso, da sua forma adocicada de pronunciar o meu nome, dos inúmeros jeitos de chamar-me carinhosamente.

Ainda mais quando são antecedidos de minha - Minha, como eu o chamo de meu.

Mas não com o significado de posse, mas como o verdadeiro pronunciar do quão existe de você em mim e o meu eu em você.

Gosto da forma em que sussurras no meu ouvido.

As palavras bailam em minha mente, em cada parte da minh’alma, aconchegando em meu coração.

Do seu olhar que envolve-me, hipnotiza-me de tamanha beleza e faz-me cada vez mais repleta de ti - parece que sorri por eles (que sorriso lindo por sinal).

Gosto da forma que entrelaça as suas mãos nas minhas.

Como brincas com os meus dedos e diz como ficará bela a aliança no meu dedo anular, de como sorri só de imaginar…

Gosto quando inclui-me no seu presente e em todos os seus planos futuros.

Gosto de ver cada expressão tua, cada mínimo gesto teu.

Gosto da forma que cuidas de mim.

Das suas ações, manifestações, gestos, trejeitos.

Gosto-te por inteiro - até os seus defeitos.

Gosto da forma que tornas-me única aos teus olhos.

Gosto do que tornaste-me.

Gosto de ser amor, de exalar amor por ti.

Gosto, amo-te de todas as formas possíveis e de todos os ângulos.

Gosto da nossa vivencia juntos, do nosso laçar, da nossa eternidade…

Gosto, ah amor, como eu gosto.

Gosto tanto, que eu o amo, te cuido, te venero, te mimo.






 Sempre Amor


Eu posso ter mil e uma paixões, mas será sempre você o meu amor, é o que eu tenho de mais bonito, profundo, não é exagero se eu disser que daria a minha vida por você, é a verdade, por que a minha vida não faria sentido sem a sua, eu te amo como nunca amei ninguém, eu já amei, mas é a primeira vez que é assim, incondicional, eu não tenho nada seu que possa chamar de meu, nada do que eu realmente queira.

Houve um tempo em que eu me tornei obsessiva, houve um tempo em que pensei está louca, mas esse tempo felizmente passou, hoje eu tenho fixado cravado em mim esse sentimento que só Deus sabe a dimensão, e eu sei, é amor.

Eu te amo de todas as formas que se possa amar uma pessoa, e não importa o tempo que passar, vai ser amor, talvez ele mude se transforme, mas será amor, lindo, e por ser amor, ele é livre, o meu maior conforto é a sua felicidade, eu não sei quando comecei a te amar assim, eu nem sabia que era amor, mas aconteceu, e eu entreguei nas mãos daquele que te colocou no meu caminho, tudo tem uma razão de ser, não vai ser em vão, eu sei.

Eu vou está aqui quando ninguém mais estiver, e você sabe disso, vou te deixar sem mim quando me pedir isso, e mesmo assim vou procurar saber como você está, como eu já disse, é amor, não importa se estou perto ou longe, se você me ama ou odeia, é e sempre vai ser amor.











2 comentários:

  1. Quando o ser humano desacreditar do amor a vida não terá nenhum sentido ou seja uma vida vazia sem perspectiva alguma; porque é o amor que nos impulsiona e faz com que apreciemos o que a vida e a natureza nos oferece de melhor com toda sua magnitude.

    ResponderExcluir
  2. Gostei imenso das suas partilhas.
    Que linda estória de amor. Lá no fundo, tudo o que procuramos nesta vida é uma amor genuíno, único e para toda a vida. Que um dia a vida me abençoe com um amor assim!
    Beijinhos e continuação de um excelente trabalho. 😘
    https://anitaeseussonhos.blogspot.pt

    ResponderExcluir