Acreditar em si mesmo

Acreditar em si mesmo

quinta-feira, 8 de setembro de 2016

As gentilezas sempre em alta





Gentilezas diárias

 





A vida é repleta de pequenas gentilezas, tão sutis quanto marcantes no nosso cotidiano.

O jardim florido oferece um colorido para a paisagem, o sol empresta suas cores para o céu antes de se pôr, a borboleta ensina suavidade e leveza para quem acompanha seu voo.

A gentileza tem essa característica: sutil mas marcante, silenciosa e ao mesmo tempo eloquente, discreta e contundente.

O portador da gentileza o faz pelo prazer de colorir a vida do próximo com suavidade, para perfumar o caminho alheio com brisa suave que refresca a alma.

A gentileza tem o poder de roubar sorrisos, quebrar cenhos carregados ou aliviar o peso de ombros cansados pelas fainas diárias.

E ela se faz silenciosa, algumas vezes tímida, inesperada na maioria das vezes, surpreendendo quem a recebe.

A gentileza não se pede, muito menos se exige...

É presente de almas nobres, presenteando outras almas, pelo simples prazer de fazer o dia do outro um pouco mais leve.

Você já experimentou o prazer de ser gentil?

Experimente oferecer o seu bom dia a quem encontrar no ponto de ônibus, no elevador ou no caixa do supermercado.

Mas não o faça com as palavras saindo da boca quase que por obrigação.

Deseje de sua alma, com olhos iluminados e o sorriso de quem deseja realmente um dia bom, para quem compartilha alguns minutos de sua vida.

A gentileza é capaz de retribuir com nobreza quando alguém fura a fila no supermercado ou no banco, com a sabedoria de que alguns breves minutos não farão diferença na sua vida.

Esquecemos que alguns segundos no trânsito, oferecendo a passagem para outro carro, ou permitindo ao pedestre terminar de atravessar a rua não nos fará diferença, mas facilitará muito a vida do outro.

E algumas vezes, dentro do lar, a convivência nos faz esquecer que ser gentil tempera as relações e adoça o caminhar.

E nada disso somos obrigados a fazer, mas quando fazemos, toda a diferença se faz sentir...

A gentileza se faz presente quando conseguimos esquecer de nós mesmos por um instante para lembrar do próximo.

Quando abrimos mão de nós em favor do outro, por um pequeno momento, a gentileza encontra oportunidade de agir.

Ninguém focado em si mesmo, mergulhado no seu egoísmo, encontra oportunidade de ser gentil.

Porque, para ser gentil, é fundamental olhar para o próximo, se colocar no lugar do próximo, e se sensibilizar com a possibilidade de amenizar a vida do nosso próximo.

Se não é seu hábito, exercite a capacidade de olhar para o próximo com o olhar da gentileza.

Ofereça à vida esses pequenos presentes, espalhando aqui e acolá a suavidade de ser gentil.

E quando você menos esperar, irá descobrir que semear flores ao caminhar, irá fazer você, mais cedo ou mais tarde, caminhar por estradas floridas e perfumadas pela gentileza que a própria vida irá lhe oferecer.



Fonte: - Momento Espírita. Em 01.09.2009.







Gentilezas
sempre
em alta


Ao contrário do que apontam alguns pessimistas de que hoje em dia ninguém se importa com ninguém, o número desses é muito baixo.

A maioria das pessoas se importa, sim, com os demais e auxilia, sem esperar recompensa, sem sequer dizer seus nomes e endereços para receber depois um muito obrigado.

Uma senhora contou que, após deixar o hospital, acompanhando seu marido, ela foi comprar os medicamentos que lhe tinham sido prescritos.

A dificuldade foi grande porque as farmácias da cidade não queriam aceitar o seu cheque, que era de outra cidade.

Quando ela contou ao médico o que havia acontecido, ele prontamente retirou o seu talão de cheques da pasta, assinou os cheques e disse:

Isso não vai ser mais problema.

Você me devolve quando puder.

Naquela hora, ela não se conteve: chorou de emoção.

Afirmou que se lembrará daquele gesto para sempre.

Tornaram-se amigos e ele continua sendo o médico da família.

Outra pessoa relatou que, todos os dias, às cinco horas da manhã, esperava o ônibus para o trabalho.

Certa manhã, quando estava no ponto aguardando a condução, uma moto estacionou na sua frente.

Era o motorista do ônibus avisando que a linha que ela estava acostumada pegar havia acabado.

E, completou ela, ele percorreu todo o trajeto do ônibus, informando os passageiros sobre o fim daquela linha.

Isso se chama desprendimento, atenção, importar-se com o outro.

Finalmente, existe o relato daquele senhor que foi transferido da agência bancária, em que trabalhava, para uma cidade de Minas Gerais, chamada Passa Quatro.

Mudou-se com a mulher e os quatro filhos.

Fizeram a viagem de carro, chegando na casa que haviam alugado ao mesmo tempo que o caminhão que trazia a mudança.

As crianças estavam com fome, choravam com saudades dos amigos que haviam ficado para trás.

A esposa não sabia se atendia os filhos ou se dava ordens para os homens que estavam descarregando a mudança.

Nessa hora, dona Ana se apresentou como sua vizinha, trazendo nas mãos uma bandeja com uma jarra de suco de laranja, biscoitos e sanduíches.

Não somente alimentou a todos, mas se prontificou a distrair as crianças, enquanto os pais arrumavam os móveis.

Foi essa acolhida carinhosa e alegre que trouxe excelentes consequências.

O casal decidiu construir ali sua casa, e permaneceu na cidade, mesmo após a aposentadoria do pai de família.


A gentileza existe e está em alta.

Há um número muito maior de pessoas que estão atentas ao que acontece ao seu redor e dispostas ao auxílio do que possamos imaginar.

Se desejar engrossar esse número, é muito simples.

Na próxima vez que for ao mercado olhe para os lados e observe se um idoso não está precisando de ajuda para descobrir o preço de alguma mercadoria.

Ou se uma mãe não está tendo alguma dificuldade com seu bebê.

Seja gentil: ajude a colocar as compras no carro, ceda sua vez no caixa, converse enquanto aguarda, acalme uma criança, sossegue alguém irritado com a demora da fila.

É isso que torna o nosso mundo melhor, a cada novo dia.



Fonte: - Momento Espirita, com base no artigo A gentileza de estranhos, de Seleções Reader's Digest, de novembro/2002. Em 29.9.2014.






Gentilezas salvadoras


Quando você afasta do piso uma casca de fruta deixada pela negligência de alguém, não pratica apenas um ato de gentileza.

Evita que algum desavisado escorregue, sofrendo tombo violento.

Ao ceder o lugar no transporte coletivo a um idoso, você não realiza um gesto de cortesia somente.

Atende a um corpo cansado, poupando as energias de quem poderia ser seu avô ou seu pai.

Se você oferece auxílio na condução de um volume qualquer, poupando aquele que o carrega, não pratica unicamente uma delicadeza.

Contribui fraternalmente para a alegria de alguém que, raras vezes, encontra ajuda.

Utilizando a boa palavra em qualquer situação, você não atende exclusivamente à finura do trato.

Realiza entre os ouvintes o culto do verbo são, donde brotam proveitosos e salutares ensinamentos.

Silenciando uma afronta em público, você não demonstra apenas refinamento social.

Poupa-se ao diálogo violento, que dá margem a ódios irremediáveis.

Se você oferece agasalho a quem necessita, não só atende à delicadeza humana, por filantropia.

Amplia a cultura da caridade pura e simples.

Ao sorrir, discretamente, dando oportunidade a um desafeto de refazer a amizade, você não age tão-somente em tributo à educação.

Apaga mágoas e ressentimentos, enquanto "está a caminho com ele".

Procurando ajudar um enfermo cansado a vencer um obstáculo, você não age apenas por uma questão de gentileza.

Coopera para que a vida se dilate no debilitado, propiciando-lhe ensejos evolutivos.

Atendendo uma criança impertinente que o incomoda, num grupo de amigos, você não se situa só na formosura da conduta externa.

Liberta um homem futuro de uma decepção presente.

No exercício da gentileza, a alma dilata recursos evangélicos e vive o precioso ensino do Mestre ao enfático doutor da Lei, com afabilidade e doçura, quando Ele afirmou:

Vai e faze o mesmo!”


No exercício da afabilidade e da doçura, que atrairá para você as correntes da simpatia, use a compaixão para com todos e guarde, acima de tudo, a boa vontade e a sinceridade no coração.

Na alegria ou na dor, no verbo ou no silêncio, no estímulo ou no aviso, acenda a luz do amor no coração.

A doçura é essa gentileza das maneiras, uma das formas de benevolência para com o nosso próximo, caracterizada pela disposição de acolher o outro como alguém a quem queremos bem.

É uma coragem sem violência, uma força sem dureza, um amor sem cólera.

A doçura, a afabilidade, atraem.

A dureza, a cólera, afastam.


Cultive a brandura sem afetação; e a sinceridade, sem espinhos.

Somente o amor sabe ser doce e afável, para compreender e ajudar, usando situações e problemas, circunstâncias e experiências da vida, para elevar o Espírito eterno ao templo da luz Divina.

Se algo sobre a Terra merece o nome de felicidade, é aquela íntima satisfação, aquele íntimo sentimento moral que resulta do emprego das faculdades na pesquisa da verdade e na prática da virtude.


Pense nisso.



Fonte: - Momento Espírita, com base no cap. Gentilezas salvadoras, do livro Glossário espírita-cristão, pelo Espírito Marco Prisco, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. Leal e no cap. Afabilidade e doçura, do livro Escrínio de luz, pelo Espírito Emmanuel, psicografia de Francisco Cândido Xavier, ed. O clarim. Em 21.6.2013.



E se preciso for, supero cada fisgada dessa dor.

Difícil é olhar nos olhos.

O que mais nos resta além de aceitar o que o coração impôs?

Eu fico aqui quietinha, te ouvindo, te entendendo e querendo.

Querendo que tudo volte a ser como nunca foi: simples e fácil.

Mas ta bom!

Prefiro as suas gargalhadas que seu pensamento longe... que nunca esteve em mim.

Me entrego por completo!

Você não nota, mas me sinto realizada.

Tudo tem seu tempo, pelo menos é o que falam.

Eu só tenho medo de te perder nesse tempo, de me perder nesse tempo, de ser só um tempo.

O tic tac do relógio não me deixa em paz, mas tenho que me acostumar com ele.

É ele que nos faz enganar...


Fabiana Gonçalves













Um comentário:

  1. A convivência com as pessoas devem ser com respeito,educação e muito bom senso agindo gentilmente com os outros; se assim não for não se consegue conviver com ninguém em nossa vida.

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