Acreditar em si mesmo

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quinta-feira, 9 de março de 2017

Respeito - pela vida, civilidade, dos amigos.




RESPEITO
 

Respeito foi definido por alguém como a capacidade do ser de se importar com o sentimento do outro.

Talvez seja esta a mais completa das definições.

Normalmente, quando nos sentimos ofendidos, desprezados, dizemos apreciar o respeito.

Mas, será que respeitamos os demais?

É fácil sabermos.

Basta que nos perguntemos se somos daqueles que marcamos horário com o médico ou o dentista e, na última hora, por questões de pouca importância, telefonamos desmarcando, sem nos preocuparmos com a agenda do profissional e, muito menos, com eventuais clientes que estariam aguardando em lista de espera por aquela hora que agora não será aproveitada por ninguém.

Acaso somos daqueles que apreciamos estabelecer preço para os serviços profissionais alheios?

Somos dos que pensamos que tal ou qual profissional liberal ganha demais e pode nos fazer um grande desconto?

Mais do que isso.

Alguns de nós dizemos, de maneira desrespeitosa, que o seu trabalho não vale mais do que a quantia que estipulamos.

Desrespeitamos o esforço que o profissional fez para chegar onde se encontra, desconsiderando as inúmeras noites que passou estudando, os plantões intermináveis e exaustivos, as horas de pesquisa.

Não levamos em conta, inclusive, os custos financeiros para completar o curso, para prosseguir no seu aperfeiçoamento, mestrado, doutorado.

Desrespeitamos o trabalho do outro toda vez que lhe dizemos que seu ganho é fácil e rendoso, enquanto o nosso é árduo.

Há falta de respeito sempre que desconfiamos dos outros baseados somente em nossa má fé ou má vontade.

E, no trato com outros profissionais, como os domésticos, jardineiros, pedreiros, carpinteiros, quanta vez os desrespeitamos.

Sempre que estabelecemos jornadas de trabalho muito longas, que exigimos cumprimento de tarefas além do que se considera humanamente possível, que submetemos o outro a situações humilhantes, o estamos desrespeitando.

O respeito deve ser a atitude de todo cristão para com o seu semelhante, seja ele superior ou inferior a si, na escala social e nos degraus da instrução.

Afinal, somos todos membros de uma única família, criados pelo mesmo Deus, nosso Pai.

Acreditemos que, se não aprendermos a respeitar o nosso semelhante, desde as mínimas coisas, não estaremos agindo dentro da Lei de justiça, amor e caridade.


Nas linhas do respeito, atentemos para a natureza que nos cerca.

E, ensinando valores aos nossos pequenos, iniciemos desde cedo a lhes falar do respeito a tudo que nos rodeia e serve.

Falemos-lhe do respeito que nos merecem os animais, as árvores, as flores, os jardins.

E, então, bem mais fácil lhes será entender, na sequência, o respeito aos seres humanos, familiares, idosos, professores, serviçais.

Pensemos nisso.

  
Fonte: - Momento Espírita. Em 21.05.2010




RESPEITO PELA VIDA
 
O respeito pela vida abrange o sentimento de alta consideração por tudo quanto existe.

Não apenas se detém na pessoa, mas sim em todas as expressões da natureza.

Quando não existe essa manifestação, os valores éticos se enfraquecem e todos os anelos superiores perdem a significação.

A criatura humana, impulsionada por ilusões da conquista do sucesso aparente, tem-se esquecido disso, sem se dar conta da gravidade de tal atitude.

O egoísmo avassalador tem controlado os sentimentos, impondo o seu interesse, em detrimento de todos os valores mais dignos.

Os membros da sociedade têm sido separados lamentavelmente, dividindo-se em classes medidas pelos recursos sociais, econômicos, porém nunca morais.

Surge, então, um inevitável abismo entre os seres.

Reações de animosidade convertem-se em ódios insanos, abrindo campo para as batalhas da violência doméstica e urbana.

Mais adiante, apresentam-se como atos de terrorismo e como guerras nefandas.

Alguns acreditam que possuindo dinheiro e desfrutando de projeção política ou social, serão capazes de conseguir afeição e companheirismo.

Amargo engano.

Afeto e amizade não se compram, nem tampouco se impõem.

Alguns deixam-se seduzir por esses recursos transitórios.

Iludem-se pensando que a criatura pode ser confundida pelo que possui e não pelo que realmente é.

Essas fantasias, porém, são passageiras, porque as riquezas trocam de mãos rapidamente.

A beleza e o poder não adornam por longos anos as mesmas frontes.

Tocadas pela brisa do tempo, elas desaparecem a olhos vistos, e cedem lugar à verdadeira essência dos seres.

Ninguém consegue ser feliz individualmente no deserto por onde perambula.

Tentando ignorar essa verdade, muitos valem-se de subterfúgios infelizes.

Buscam no álcool, nas drogas químicas, na baixeza emocional e sexual, a fuga da solidão e do desconforto em que vivem.

Eis aí outro equívoco que leva as pessoas a tragédias ainda mais dolorosas.

A vida só se faz digna e próspera, quando se estrutura na pedra fundamental do respeito.

O respeito pela vida eleva o padrão de conduta, dignificando aqueles a quem é direcionado e elevando moralmente quem o observa.

A honestidade, por sua vez, indispensável no sucesso dos relacionamentos humanos, proporciona confiança e bem-estar aos seres.

Elabore uma lista de desafios íntimos que o levam a situações embaraçosas.

Trabalhe item a item, cada dia, experimentando as indescritíveis alegrias que decorrem do respeito pela vida.

Você redescobrirá o amor e a satisfação de repartir e de compartilhar os júbilos com o próximo.

Constatará o resultado decorrente da renovação íntima que você se dispôs a realizar.

Respeitando a vida, você passará a ser respeitado e estimado por todas as expressões dela própria.

Notará em você mesmo a indescritível satisfação de estar em paz com a própria consciência.

Lembre-se: a vida é sublime concessão de Deus e jamais poderá ser desconsiderada, por quem quer que seja.


Fonte: - Momento Espírita, com base no cap. 19 do livro Libertação pelo amor, pelo Espírito Joanna de Ângelis, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. Leal. Em 04.01.2010.




RESPEITO E CIVILIDADE


As crianças geralmente são lições vivas que retratam os ensinos que recebem de seus pais e professores.

E é gratificante perceber os frutos dessas lições, quando os filhos não estão com os adultos e mesmo assim agem conforme o que aprenderam.

Um dia desses aconteceu um fato interessante, que nos chamou atenção.

Uma menina de 9 anos e um garoto de 3 foram passar uns dias na casa de uma tia, aproveitando as férias de julho.

As crianças levantaram tarde, pois o inverno, no sul, é um convite para ficar um pouco mais debaixo das cobertas...

Após um leve desjejum, as crianças foram brincar no parquinho, enquanto a tia já preparava o almoço para logo mais.

Poucos minutos depois, os dois entraram em casa novamente.

O que houve?”

Perguntou a tia.

E a menina falou, com tranqüilidade:

Tinha um senhor varrendo as folhas secas do parquinho, e a gente não quis atrapalhar.”

E foi ele que pediu para vocês saírem?”, questionou a tia, desejando saber se a iniciativa era deles mesmo.

Não, a gente achou melhor sair”, respondeu a garota.

Impressionante que o pequeno também voltou com a irmã mais velha, sem fazer escândalo.

Não havia revolta, nem reprovação, por parte dos dois.

Ambos agiram com a naturalidade de quem sugou as lições de respeito ao próximo, com o leite materno.

Sem dúvida, uma atitude que merece reflexão por parte dos adultos.

Não havia ninguém por perto para dizer àquela menina que ela deveria respeitar a pessoa que estava limpando o parquinho.

Ela tomou a decisão com autonomia.

Atitudes como essa denotam que o respeito e a civilidade são lições que valem a pena.

Reportagens feitas nas ruas, e exibidas na TV, demonstraram que a grande maioria dos adultos não nota os varredores de rua.

Tanto isso é verdade, que alguns atores famosos se vestiram de garis e passaram um bom tempo representando esse papel, em locais movimentados, sem que ninguém os reconhecesse.

E se esses trabalhadores não são sequer notados, como serão respeitados?

Isso é fruto de uma visão equivocada, em que as pessoas valem pelo que têm, ou parecem ter, em vez de serem valorizadas pelo simples fato de existirem.

O respeito é um valor básico, e deveria reger as relações sociais.

As noções de civilidade deveriam fazer parte das primeiras lições na infância.

O respeito é uma matéria que deveria compor o currículo normal das escolas, e ser ensinado pela teoria e também pelo exemplo dos educadores.

Quando o respeito não é levado em conta, na base da educação, a sociedade periclita.

A falta de respeito gera conflitos de difícil solução, e é causa de muitas guerras.

O respeito, levado às últimas conseqüências, seria a chave para a solução de inúmeros problemas sociais.

Quando a sociedade respeitar os direitos básicos de cada cidadão, não haverá ninguém a quem falte o necessário.

E um cidadão que vê seus direitos respeitados não tem razões para ser violento.

E o primeiro de todos os direitos do ser humano, é o direito de viver.

E para viver, algumas necessidades básicas devem ser atendidas.

Entre elas estão a educação e o trabalho.

As demais, o homem constrói com dignidade, pois o trabalho tudo vence.

Você já imaginou como seria uma sociedade regida, naturalmente, pelo respeito mútuo?

Seria a sociedade ideal, não há dúvida...

Você entraria num restaurante e poderia conversar tranqüilamente com seus amigos, sem precisar gritar...

Jamais haveria alguém fumando na mesa ao lado...

Você só ouviria as músicas que desejasse dentro do seu lar, e não a dos vizinhos...

O erário só seria usado em benefício de todos, e assim por diante.

Pensemos nisso, e façamos a nossa parte para que essa sociedade seja uma realidade um dia.

Fonte: - Texto da Equipe de Redação do Momento Espírita, com base em fatos reais.




RESPEITO DOS AMIGOS


É fácil conquistar amigos.

Basta uma tarde tranquila em local aprazível, na natureza, para se dispor à troca de gentilezas e a um bate papo amistoso.

Trocam-se endereços, números de telefones, marcam-se outros encontros.

Programam-se idas ao teatro, um passeio mais demorado no final de semana com as crianças que, afinal, têm idades próximas.

É fácil iniciar novas amizades.

Basta um pouco de gentileza e um sorriso, um aperto de mão, a quebra do gelo.

Todavia, manter as amizades é um grande desafio.

À medida que passamos a nos conhecer melhor uns aos outros, começamos a perceber defeitos, fragilidades de comportamento.

Horas a mais ao lado e descobrimos que o outro não é exatamente aquilo que dele pensamos no primeiro momento, nos primeiros contatos.

E, no entanto, os amigos são joias delicadas.

Quanto mais velhos, mais preciosos.

Por vezes, substituímos os velhos por novos amigos.

Afinal, é comum os mais velhos se fazerem saudosistas e se tornarem cansativos.

Ser gentil com os amigos idosos é questão de sabedoria porque, se a morte não nos colher antes, também envelheceremos e seremos como eles.

Saudosos e desejando ardentemente não ficarmos sós.

Um amigo idoso é peça de alta tradição e deve ser conservado.

Mesmo porque juntos enfrentamos tantas adversidades e percalços.

No trato com os amigos, importante que não cedamos à tentação de retalhar a vida alheia com o punhal da crítica contínua e da ironia, porque eles pensarão que fazemos o mesmo em relação a eles, quando não estamos juntos.

E não deixam de ter razão.

Não sejamos pessimistas, semeando desesperança e aumentando ainda mais a dureza da vida dos nossos amigos.

Se for preciso falar a respeito do mal, não nos tornemos maus nos comentários.

Tornemo-nos um porto onde a alegria distribua consolação.

Valorizemos o sorriso sem nos tornarmos artificiais.

Sejamos um campo onde as flores da esperança estejam presentes para espantar o desânimo e o desencanto dos nossos amigos.

Ninguém vive sem amigos.

Eles são como anjos nos caminhos dos homens.

Mesmo Jesus, o Mestre Divino, não deixou de ter amigos.

Para o Seu ministério destacou doze companheiros e lhes ensinou as lições mais profundas do que Ele sabia e vinha de Deus.

Abandonado à hora do martírio por eles, não deixou de aceitar o auxílio de um Cireneu, que se fez amigo naquela hora, ajudando-O a carregar o peso do madeiro.

À hora dos sofrimentos mais intensos, na cruz, aceitou no ladrão que lhe pediu auxílio, o amigo retardatário que se candidatava ali mesmo, a marchar com Ele, em busca do reino de Deus.


Os amigos são abençoadas flores da fraternidade.

Alguns são discretos e exalam seu perfume nas horas caladas das noites sofridas.

Outros, mais extrovertidos, deixam escapar o perfume das suas presenças nas horas das alegrias e da descontração, nas tardes cheias de sol.

Uns nos estendem as mãos e nos enxugam as lágrimas.

Outros nos ofertam os ombros fortes para que nos apoiemos, a fim de não sucumbir na caminhada.

Amigos. Presença de Deus materializada na Terra, bálsamo de paz que nos alivia as feridas abertas dos sentimentos dilacerados pelas dificuldades.


Fonte: - Momento Espírita, com base no cap. 32, do livro Legado kardequiano, pelo Espírito Marco Prisco, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. LEAL. Em 22.7.2016.











2 comentários:

  1. Fala-se muito em respeito; mas é preciso que respeitemos primeiro antes de exigi-lo, se não respeitamos a vida, as criança, a natureza e os amigos e conhecidos não temos o direito de exigir. Vivemos em sociedade por isso para uma convivência harmoniosa, equilibrada e saudável é preciso respeitar as normas e regras desta.

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  2. O respeito é fundamenta no convívio em sociedade, por termos nesta direitos e deveres, os nossos direitos termina onde começa o dos outros, por isso devemos respeitá-los para que os nossos não sejam desrespeitados.

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