Acreditar em si mesmo

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quinta-feira, 13 de abril de 2017

10 Coisas que você precisa saber sobre um deficiente físico.




10 Coisas que você precisa saber sobre um Deficiente físico.



As pessoas que não possuem nenhum tipo de deficiência física às vezes trata um deficiente sem ter muita noção se aquilo é a melhor forma possível.

Para tentar entender um pouco sobre o dia a dia de um deficiente físico, o ONDDA bateu um papo com a nossa colaboradora Beatriz Bebiano, de 20 anos.

As “10 coisas que você precisa saber sobre um deficiente físico“.

por Márcio Apolinário


Veja a lista abaixo:

1 - O básico: a gente não é portador da deficiência física, uma pessoa especial ou um deficiente físico.

Ela é uma posse, uma coisa muito nossa, por mais egoísta que isso soe, e não é algo que nos caracteriza ou nos faz melhores do que quem não tem numa.

2 - O andador, a muleta, a cadeira de rodas ou qualquer outra coisa que a pessoa use pra se locomover fazem parte do corpo, então não dá pra ficar brincando ou se apoiando nela.

É a mesma coisa de alguém pegar o seu braço e começar a brincar de espadinha igual fazem com uma muleta ou te empurrar por aí rápido, sem delicadeza nenhuma, igual fazem com a cadeira de rodas, tendo ou não alguém sentado nela.

3 - Quando estiver conversando com alguém que está sentado, independentemente de usar cadeira de rodas ou não, sente também, pra falar de igual pra igual e olhar nos olhos.

Quem tá sentado não precisa ficar com dor no pescoço por ficar olhando pra cima e você também não tem que passar pelo mesmo incômodo por ficar olhando pra baixo.

Não vejo ninguém sentando nas cadeiras da frente do cinema justamente por isso.

4 - Se a vaga ou o banheiro não são destinados para o seu uso, não os use.

Eles têm um motivo pra serem espaços maiores e em lugares estratégicos, prometo que não estão lá por estar.

Não importa se você vai demorar dois, quinze ou 250 mil minutos.

5 - A deficiência física é focada em um membro só, e não no corpo todo. Isso quer dizer que não importa o grau de limitação que tal pessoa tem, ela é capaz igual você.

Competimos de igual para igual, podemos trabalhar, podemos namorar, podemos passear, podemos viajar e fazer qualquer outra coisa que a gente queira.

6 - Você gosta que te olhem com cara de dó?

Como se você fosse um coitado ou um ser de outro planeta?

Tenho certeza que não, e olha a novidade: a gente também não gosta disso.

7 - Sempre que estamos acompanhados e alguém vem perguntar alguma coisa sobre nós essa pessoa insiste em perguntar pra quem está com a gente, em vez de ser diretamente pra nós.

Falo de novo: a deficiência física está em um membro só e não no corpo todo, então pode falar com a gente sim.

8 - Quando se oferecer para ajudar alguém, se a pessoa aceitar ajuda, pergunte sempre qual é a melhor forma de fazê-lo.

Às vezes, só oferecer a mão já é suficiente e não abraçar pela cintura, pode acabar machucando e até derrubando quem você está ajudando.

9 - Sempre que for chamar alguma pessoa com deficiência pra sair e já tiver lugar planejado, descubra antes se esse lugar está preparado pra receber essa pessoa.

Prometo que isso faz toda a diferença, em todos os sentidos possíveis.

A dor de cabeça vai ser mil vezes menor e seu convidado vai se sentir muito bem também.

10 - Por último, mas com certeza não menos importante, se você não precisa, não use elevadores.

Eles estão lá pra serem usados por quem realmente não tem como subir uma escada.


Fonte: - ondda.com




Jovem paraplégica faz relato inspirador sobre sexo



Na maioria das vezes, sexo entre deficientes físicos é visto como tabu.



Rachelle Chapman, de 29 anos, é paraplégica e se abriu sobre sua vida sexual, com uma mensagem inspiradora e empoderadora.


Créditos: Reprodução/Facebook


Ela ainda luta contra suas próprias inseguranças

A americana, de Raleigh na Carolina do Norte, perdeu o movimento de seu corpo do pescoço para baixo ao ser empurrada para dentro de uma piscina durante sua festa de despedida de solteira em 2009.

Depois do acidente, um dos maiores medos da jovem era de nunca mais sentir prazer sexual.

Desde então, ela sempre conseguiu fazer sexo normalmente, mas não chega mais ao orgasmo como antes.

Por isso, com a ajuda de sua equipe de reabilitação, aprendeu novas maneiras de aproveitar a relação.

Como Rachelle ainda tem sensações em seu pescoço, seu marido passou a utilizar essa parte do corpo como zona erógena.

Para acabar com a impressão - errônea - que as pessoas têm sobre a vida sexual de deficientes físicos, ela decidiu pousar semi-nua para uma campanha empoderadora.

"Eu espero que isso inspire outras pessoas a focarem nas coisas que amam sobre si mesmas e não serem tão críticas", disse a jovem em entrevista à People.



Além disso, ela teve sua própria iniciativa inspiradora no Twitter e Facebook.



"Eu estou encorajando todo mundo a utilizar as redes sociais para dizer algo sobre que amam em si mesmos com a hashtag #WhatMakesMeSexy (O que me faz ser sexy, em inglês)".


Mesmo mostrando confiança durante o ensaio, ela ainda luta contra suas próprias inseguranças - especialmente sobre seu cateter, que é visível em todas as imagens.

"Eu quero dar uma nova cara para a deficiência", contou com o objetivo de atingir outras mulheres paraplégicas.

"Nós todos temos defeitos, e pela primeira vez na minha vida não estou escondendo meu cateter.

Eu não vou me esconder mais."

Em 2015, Rachelle teve sua primeira filha - de uma gravidez de barriga de aluguel - e supera suas dificuldades um dia de cada vez.

"Pessoas acham que como paraplégica eu não consigo mover nada, mas não é verdade", desabafou.

"Isso é principalmente para educar pessoas em relação a maternidade, do que sou capaz, como é ter uma lesão na espinha e meu relacionamento.

Tem muita coisa que eu posso fazer e eu quero que as pessoas vejam isso."

Créditos: Reprodução/Facebook



Sua filha se chama Kaylee








"Barbie cadeirante" para de ser produzida pelo motivo mais irônico possível.


Do UOL

Reprodução
A boneca Becky, que é amiga da Barbie
 
A boneca Becky, que é amiga da Barbie

Em 2016, a Mattel –empresa que produz a Barbie—anunciou que ia diversificar o mundo da boneca, com novas cores de pele e tipos de corpo, para torná-la mais realista.

O mesmo discurso foi adotado em 1997 quando se lançou Becky, a amiga cadeirante da Barbie.

Segundo o site "Pri", que reúne informações sobre a programação das emissoras de rádio públicas dos Estados Unidos, Becky deixará de ser produzida por não caber na Dreamhouse, a emblemática casa da sua amiga mais famosa.

Becky não passa pelas portas da casa da Barbie nem consegue entrar no elevador.

Se a Dreamhouse fosse da cadeirante,ela não poderia lavar louça, já que não como a sua cadeira encaixar sob a pia da cozinha.

A questão principal é que a inacessibilidade foi constatada logo após o lançamento de Beck.

Na época, após ativistas pelos direitos das pessoas deficientes se manifestarem, a Mattel disse que adaptaria a casa e todos os acessórios Barbie, para que a personagem pudesse efetivamente participar da "vida" da amiga.

De acordo com o site "Pri", recentemente, o produtor Renee Gross fez um teste.

Comprou uma versão atualizada da Dreamhouse e uma Becky e levou os itens para Monique Kulick,uma advogada especializada nos direitos dos deficientes. Juntos, eles constaram que a boneca continuava sem caber na casa, mesmo 20 anos depois de seu lançamento.uma advogada especializada nos direitos dos deficientes.

Juntos, eles constaram que a boneca continuava sem caber na casa, mesmo 20 anos depois de seu lançamento.

A Mattel informou que, por enquanto, Becky deixará de ser produzida, mas há a intenção de trazê-la de volta, com uma cadeira menor, possível de transitar pela casa da Barbie.

"Existem muitas maneiras de pensar sobre deficiência, mas falamos sobre consertá-las, em vez de colocar o foco em 'consertar' a sociedade",afirmou a blogueira Karin Hitselberger, que tem paralisia cerebral e usa cadeira de rodas, para o "Pri". Becky não chegou a ser vendida no Brasil.





Superação

Podemos passar inúmeras dificuldades, e ter de batalhar muito para alcançar certos objetivos e, ainda assim, morrermos na praia.

Podemos deixarmo-nos consumir pelo trabalho, e perder noites de sono ou deixar de passar finais de semana com a família apenas por que temos extrema necessidade de conseguir recursos para mantermos uma vida digna, ou amargarmos um período obscuro de desemprego.

Podemos assistir a injustiça bater à nossa porta e perceber, infelizmente, que em algumas ocasiões não há absolutamente nada a fazer.

Podemos chorar com o coração partido a perda da pessoa amada ou de um ente querido.

Podemos, por tanta coisa negativa que aconteça, julgarmos que tudo sempre dar errado conosco e maldizermos nossa sorte.

Depois de tudo isto até podemos deixar passar pela cabeça a estúpida idéia de fazer uma grande besteira consigo mesmo, desde que seja exatamente assim:que tal idéia passe – e nunca mais volte, por que a Vida é Superação!

Nós não nascemos andando, não nascemos falando, nem pensando tanta bobagem - e o que não podemos em hipótese alguma é perdermos o ânimo, o espírito, e nossa capacidade de amar, de se superar e de viver!


Augusto Branco










2 comentários:

  1. As pessoas precisam entender e se conscientizarem de que o deficiente não é definido pela sua deficiência, cada um tem sua particularidade única e jamais a deficiência vem a nos definir, porque cada um tem seu projeto e meta de vida que deseja alcançar na sociedade.

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  2. nossa, amei seu site, vou começar a acompanhar! Achei super interessante
    sohprahsaber.wixsite.com/soprasaber

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