10
Coisas que você precisa saber sobre um Deficiente físico.
As
pessoas que não possuem nenhum tipo de deficiência física às
vezes trata um deficiente sem ter muita noção se aquilo é a melhor
forma possível.
Para
tentar entender um pouco sobre o dia a dia de um deficiente físico,
o ONDDA bateu um papo com a nossa colaboradora Beatriz Bebiano, de 20
anos.
As
“10 coisas que você precisa saber sobre um deficiente físico“.
por
Márcio Apolinário
Veja
a lista abaixo:
Ela
é uma posse, uma coisa muito nossa, por mais egoísta que isso soe,
e não é algo que nos caracteriza ou nos faz melhores do que quem
não tem numa.
2
- O andador, a muleta, a cadeira de rodas ou qualquer outra coisa que
a pessoa use pra se locomover fazem parte do corpo, então não dá
pra ficar brincando ou se apoiando nela.
É
a mesma coisa de alguém pegar o seu braço e começar a brincar de
espadinha igual fazem com uma muleta ou te empurrar por aí rápido,
sem delicadeza nenhuma, igual fazem com a cadeira de rodas, tendo ou
não alguém sentado nela.
3 - Quando estiver conversando com alguém que está sentado,
independentemente de usar cadeira de rodas ou não, sente também,
pra falar de igual pra igual e olhar nos olhos.
Quem
tá sentado não precisa ficar com dor no pescoço por ficar olhando
pra cima e você também não tem que passar pelo mesmo incômodo por
ficar olhando pra baixo.
Não
vejo ninguém sentando nas cadeiras da frente do cinema justamente
por isso.
4
- Se a vaga ou o banheiro não são destinados para o seu uso, não
os use.
Eles
têm um motivo pra serem espaços maiores e em lugares estratégicos,
prometo que não estão lá por estar.
Não
importa se você vai demorar dois, quinze ou 250 mil minutos.
5
- A deficiência física é focada em um membro só, e não no corpo
todo. Isso quer dizer que não importa o grau de limitação que tal
pessoa tem, ela é capaz igual você.
Competimos
de igual para igual, podemos trabalhar, podemos namorar, podemos
passear, podemos viajar e fazer qualquer outra coisa que a gente
queira.
6
- Você gosta que te olhem com cara de dó?
Como
se você fosse um coitado ou um ser de outro planeta?
Tenho
certeza que não, e olha a novidade: a gente também não gosta
disso.
7
- Sempre que estamos acompanhados e alguém vem perguntar alguma
coisa sobre nós essa pessoa insiste em perguntar pra quem está com
a gente, em vez de ser diretamente pra nós.
Falo
de novo: a deficiência física está em um membro só e não no
corpo todo, então pode falar com a gente sim.
8
- Quando se oferecer para ajudar alguém, se a pessoa aceitar ajuda,
pergunte sempre qual é a melhor forma de fazê-lo.
Às
vezes, só oferecer a mão já é suficiente e não abraçar pela
cintura, pode acabar machucando e até derrubando quem você está
ajudando.
9
- Sempre que for chamar alguma pessoa com deficiência pra sair e já
tiver lugar planejado, descubra antes se esse lugar está preparado
pra receber essa pessoa.
Prometo
que isso faz toda a diferença, em todos os sentidos possíveis.
A
dor de cabeça vai ser mil vezes menor e seu convidado vai se sentir
muito bem também.
10
- Por último, mas com certeza não menos importante, se você não
precisa, não use elevadores.
Eles
estão lá pra serem usados por quem realmente não tem como subir
uma escada.
Fonte:
- ondda.com
Jovem
paraplégica faz relato inspirador sobre sexo
Na
maioria das vezes, sexo entre deficientes físicos é visto como
tabu.
Rachelle
Chapman, de 29 anos, é paraplégica e se abriu sobre sua vida
sexual, com uma mensagem inspiradora e empoderadora.
Créditos:
Reprodução/Facebook
Ela
ainda luta contra suas próprias inseguranças
A
americana, de Raleigh na Carolina do Norte, perdeu o movimento de
seu corpo do pescoço para baixo ao ser empurrada para dentro de uma
piscina durante sua festa de despedida de solteira em 2009.
Depois
do acidente, um dos maiores medos da jovem era de nunca mais sentir
prazer sexual.
Desde
então, ela sempre conseguiu fazer sexo normalmente, mas não chega
mais ao orgasmo como antes.
Por
isso, com a ajuda de sua equipe de reabilitação, aprendeu novas
maneiras de aproveitar a relação.
Como
Rachelle ainda tem sensações em seu pescoço, seu marido passou a
utilizar essa parte do corpo como zona erógena.
Para
acabar com a impressão - errônea - que as pessoas têm sobre a
vida sexual de deficientes físicos, ela decidiu pousar semi-nua
para uma campanha empoderadora.
"Eu
espero que isso inspire outras pessoas a focarem nas coisas que amam
sobre si mesmas e não serem tão críticas", disse a jovem em
entrevista à People.
Além
disso, ela teve sua própria iniciativa inspiradora no Twitter e
Facebook.
"Eu
estou encorajando todo mundo a utilizar as redes sociais para dizer
algo sobre que amam em si mesmos com a hashtag #WhatMakesMeSexy (O
que me faz ser sexy, em inglês)".
Mesmo
mostrando confiança durante o ensaio, ela ainda luta contra suas
próprias inseguranças - especialmente sobre seu cateter, que é
visível em todas as imagens.
"Eu
quero dar uma nova cara para a deficiência", contou com o
objetivo de atingir outras mulheres paraplégicas.
"Nós
todos temos defeitos, e pela primeira vez na minha vida não estou
escondendo meu cateter.
Eu
não vou me esconder mais."
Em
2015, Rachelle teve sua primeira filha - de uma gravidez de barriga
de aluguel - e supera suas dificuldades um dia de cada vez.
"Pessoas
acham que como paraplégica eu não consigo mover nada, mas não é
verdade", desabafou.
"Isso
é principalmente para educar pessoas em relação a maternidade, do
que sou capaz, como é ter uma lesão na espinha e meu
relacionamento.
Tem
muita coisa que eu posso fazer e eu quero que as pessoas vejam
isso."
Créditos:
Reprodução/Facebook
Sua
filha se chama Kaylee
Fonte:
- catracalivre.com.br
"Barbie
cadeirante" para de ser produzida pelo motivo mais irônico
possível.
Do
UOL
Reprodução
A
boneca Becky, que é amiga da Barbie
Em
2016, a Mattel –empresa que produz a Barbie—anunciou que ia
diversificar o mundo da boneca, com novas cores de pele e tipos de
corpo, para torná-la mais realista.
O
mesmo discurso foi adotado em 1997 quando se lançou Becky, a amiga
cadeirante da Barbie.
Segundo
o site "Pri", que reúne informações sobre a programação
das emissoras de rádio públicas dos Estados Unidos, Becky deixará
de ser produzida por não caber na Dreamhouse, a emblemática casa
da sua amiga mais famosa.
Becky
não passa pelas portas da casa da Barbie nem consegue entrar no
elevador.
Se
a Dreamhouse fosse da cadeirante,ela não poderia lavar louça, já
que não como a sua cadeira encaixar sob a pia da cozinha.
A
questão principal é que a inacessibilidade foi constatada logo
após o lançamento de Beck.
Na
época, após ativistas pelos direitos das pessoas deficientes se
manifestarem, a Mattel disse que adaptaria a casa e todos os
acessórios Barbie, para que a personagem pudesse efetivamente
participar da "vida" da amiga.
De
acordo com o site "Pri", recentemente, o produtor Renee
Gross fez um teste.
Comprou
uma versão atualizada da Dreamhouse e uma Becky e levou os itens
para Monique Kulick,uma advogada especializada nos direitos dos
deficientes. Juntos, eles constaram que a boneca continuava sem
caber na casa, mesmo 20 anos depois de seu lançamento.uma advogada
especializada nos direitos dos deficientes.
Juntos,
eles constaram que a boneca continuava sem caber na casa, mesmo 20
anos depois de seu lançamento.
A
Mattel informou que, por enquanto, Becky deixará de ser produzida,
mas há a intenção de trazê-la de volta, com uma cadeira menor,
possível de transitar pela casa da Barbie.
"Existem
muitas maneiras de pensar sobre deficiência, mas falamos sobre
consertá-las, em vez de colocar o foco em 'consertar' a
sociedade",afirmou a blogueira Karin Hitselberger, que tem
paralisia cerebral e usa cadeira de rodas, para o "Pri".
Becky não chegou a ser vendida no Brasil.
Fonte:
- noticias.bol.uol.com.br
Podemos
passar inúmeras dificuldades, e ter de batalhar muito para alcançar
certos objetivos e, ainda assim, morrermos na praia.
Podemos
deixarmo-nos consumir pelo trabalho, e perder noites de sono ou
deixar de passar finais de semana com a família apenas por que temos
extrema necessidade de conseguir recursos para mantermos uma vida
digna, ou amargarmos um período obscuro de desemprego.
Podemos
assistir a injustiça bater à nossa porta e perceber, infelizmente,
que em algumas ocasiões não há absolutamente nada a fazer.
Podemos
chorar com o coração partido a perda da pessoa amada ou de um ente
querido.
Podemos,
por tanta coisa negativa que aconteça, julgarmos que tudo sempre dar
errado conosco e maldizermos nossa sorte.
Depois
de tudo isto até podemos deixar passar pela cabeça a estúpida
idéia de fazer uma grande besteira consigo mesmo, desde que seja
exatamente assim:que tal idéia passe – e nunca mais volte, por que
a Vida é Superação!
Nós
não nascemos andando, não nascemos falando, nem pensando tanta
bobagem - e o que não podemos em hipótese alguma é perdermos o
ânimo, o espírito, e nossa capacidade de amar, de se superar e de
viver!
Augusto
Branco
As pessoas precisam entender e se conscientizarem de que o deficiente não é definido pela sua deficiência, cada um tem sua particularidade única e jamais a deficiência vem a nos definir, porque cada um tem seu projeto e meta de vida que deseja alcançar na sociedade.
ResponderExcluirnossa, amei seu site, vou começar a acompanhar! Achei super interessante
ResponderExcluirsohprahsaber.wixsite.com/soprasaber