Acreditar em si mesmo

Acreditar em si mesmo

sexta-feira, 21 de abril de 2017

Como anda sua escala de valores?




VALORES



Como anda a sua escala de valores?

Ser imortal que você é, tem buscado valorizar o que tem valor efetivo, ou ainda tem dado importância às coisas efêmeras e fúteis?

Tem ocupado seu tempo com coisas úteis ao seu progresso intelectual e moral ou somente com as coisas passageiras, na busca de satisfações imediatas?

Esses questionamentos devem ser uma constante em nossas vidas, ou, pelo menos, na vida daqueles que realmente anseiam por melhores dias.

Alguns de nós dedicamos muito tempo relembrando ou lamentando o passado.

Ou, ainda, pensando no futuro próximo nos esquecemos de viver o presente.

O momento atual. O nosso hoje.

O passado deve nos servir de lição, de experiência, mas é passado e não pode ser modificado.

O futuro, esse sim, é construído agora, no momento atual.

E não pode ser antecipado.

Por vezes, a sociedade tem se ocupado com coisas que não contribuem em nada e até são prejudiciais ao desenvolvimento do ser.

Exemplo disso, nós encontramos na mídia.

Madre Teresa, que dedicou sua vida ao bem, fazendo das suas mãos uma extensão das mãos do suave Rabi da Galileia, atendendo os necessitados de Calcutá, dava menos Ibope, nos meios de comunicação, do que uma luta de boxe, por exemplo.

Homens se esbofeteando ocupam os horários nobres nos telejornais, nas revistas e em outras mídias.

São pagos milhões de dólares para vê-los esmurrarem-se mutuamente e ficamos satisfeitos.

Cientistas que dedicam a vida inteira, comprometendo a saúde, em busca de melhores dias para a Humanidade, são desconhecidos, quase não se ouve falar deles.

Os piores traficantes, assassinos, sequestradores, esses sim, são notícia.

Talvez esses venham a ser os ídolos dos nossos filhos, pois desses eles ouvem falar, e muito.

Assim, vale a pena pensar sobre o que temos valorizado. Sobre quais valores temos passado aos nossos filhos.

Enquanto pessoas vazias dão respostas tolas, quando entrevistadas, Madre Teresa expressou um pouco da sua grande sabedoria, ao responder um pequeno questionário:

O dia mais belo? Hoje.

A coisa mais fácil? Errar.

O maior obstáculo? O medo.

O maior erro? O abandono.

A raiz de todos os males? O egoísmo.

A distração mais bela? O trabalho.

A pior derrota? O desânimo.

Os melhores professores? As crianças.

A primeira necessidade? Comunicar-se.

O que mais a faz feliz? Ser útil aos outros.

O maior mistério? A morte.

O pior defeito? O mau humor.

A pessoa mais perigosa? A mentirosa.

O pior sentimento? O rancor.

O presente mais belo? O perdão.

O mais imprescindível? O lar.

A rota mais rápida? O caminho certo.

Sensação mais agradável? A paz interior.

A proteção efetiva? O sorriso.

O melhor remédio? O otimismo.

A força mais potente do mundo? A fé.

As pessoas mais necessárias? Os pais.

A mais bela de todas as coisas? O amor.

Vale a pena anotar essas pérolas de sabedoria de alguém que foi um exemplo de vida, comprometida com os mais nobres e duradouros valores.


Um dia, Jesus nos chamou a atenção dizendo:

Porque onde estiver o teu tesouro, aí estará também o teu coração.

Nesta frase curta e profundamente filosófica, Jesus nos deu uma fórmula infalível de avaliar onde estão depositados nossos verdadeiros valores, que é onde nosso coração está empenhado.


Fonte: - Momento Espírita. Disponível no cd Momento Espírita, Coletânea v. 8/9 e no livro Momento Espírita, v. 5, ed. Fep. Em 13.03.2012.





O VALOR DE CADA UM




Conta-se que um carregador de água, na Índia, conduzia dois potes grandes, cada um pendurado numa das pontas de uma vara que levava sobre os ombros.

Um dos potes tinha uma rachadura, enquanto o outro era perfeito e sempre chegava cheio do líquido, no fim da longa jornada entre o poço e a casa do chefe.

O pote rachado chegava apenas pela metade.

Foi assim por dois anos, diariamente.

O carregador entregava um pote e meio de água na casa de seu chefe.

Claro, o pote perfeito estava orgulhoso de suas realizações.

O mesmo não acontecia com o pote rachado, que estava envergonhado de sua imperfeição e, sentindo-se imprestável, por não ser capaz de realizar sua tarefa por inteiro.

Após perceber que, por dois anos, havia cumprido pela metade a sua missão, o pote rachado falou para o homem à beira do poço:

Estou envergonhado, e quero pedir-lhe desculpas.

Por quê?

Perguntou o homem.

De que você está envergonhado?

Nesses dois anos eu fui capaz de entregar apenas a metade da minha carga, porque essa rachadura no meu lado faz com que a água vaze por todo o caminho até a casa do seu senhor.

Por causa do meu defeito, você tem que fazer esse trabalho e não ganha o salário completo dos seus esforços, disse o pote.

O homem ficou triste pela situação do velho pote e, com compaixão, falou:

Quando estivermos voltando para a casa do meu senhor, quero que observe as flores ao longo do caminho.

De fato, à medida que eles subiam a montanha, o velho pote rachado notou flores selvagens à beira do caminho e isto lhe deu certo ânimo.

Mas, ao fim da estrada, o pote ainda se sentia mal porque tinha vazado a metade e, de novo, pediu desculpas ao homem por sua falha.

O homem lhe falou com doçura:

Você notou que pelo caminho só havia flores no seu lado?

É que eu, ao perceber o seu defeito, tirei vantagem dele e lancei sementes de flores no lado em que você estava e, cada dia, enquanto voltávamos do poço, você as regava.

Por dois anos eu pude colher flores para enfeitar a mesa do meu senhor.

E se você não deixasse vazar a água, ele não poderia ter as flores para perfumar sua casa.


Cada um de nós tem seus próprios e únicos defeitos, mas isto não deve nos impedir de dar utilidade à nossa vida.

Se é verdade que temos nossas fragilidades, também é que temos algum valor.

O importante é que busquemos conhecer, igualmente, nossas imperfeições e nossos valores.

Aos valores já adquiridos devemos dar o devido reforço e aos defeitos a devida atenção para transformá-los em virtudes, como o caso do pote rachado.

Agindo assim, não nos deteremos à beira do caminho a lamentar as nossas limitações, mas agiremos rápido para superá-las e seguir adiante.


Se você está triste ou sentindo-se infeliz ou inútil, lembre-se que o Criador confia em seu potencial, senão Ele não teria criado você.

E lembre-se, ainda, que a cada manhã Ele lhe renova a oportunidade de crescimento, apostando na sua coragem e na sua disposição de autossuperar-se, pois ele sabe que cada um de Seus filhos tem seu próprio e único valor.

Pense nisso!


Fonte: - Momento Espírita com base em texto recebido pela Internet. Em 20.08.2010.





VALORIZANDO A VIDA



Se hoje você pudesse fazer um único pedido, o que você faria?

Se um gênio da lâmpada lhe aparecesse como por milagre, o que você pediria?

Muitos, nessa fantasia, imaginam pedir largas somas em dinheiro.

Outros, a passar temporadas infindas de férias em algum lugar paradisíaco.

Outros mais desejariam largos períodos de tempo para satisfazer sensações e paixões.

Porém, se perguntássemos para um tetraplégico qual seria seu maior desejo ou para um cego, o que responderiam?

Para o portador de uma doença incurável, qual seria seu pedido?

A resposta parece clara, em qualquer desses casos.

Eles desejariam milagres de que nós, que não estamos nessas situações, somos portadores.

Por vezes desejamos coisas sem sentido ou infantilidades, esquecendo que somos presenteados com milagres da vida todos os dias.

Desejamos ter olhos mais expressivos, ou de outra cor, outro formato...

E alguns apenas desejariam enxergar.

Desejamos ter um corpo mais magro, mais atlético, um corpo de formas mais harmoniosas.

E alguns... apenas um corpo com saúde.

Tantos reclamam desejando serem mais altos, terem pernas mais proporcionais.

Outros reclamam dos pés que julgam feios.

E alguns... apenas desejariam andar.

São tantos a reclamar da voz estridente de alguém, do barulho da rua, do choro da criança que mora ao lado.

E alguns... apenas desejariam escutar.

Diariamente o milagre da vida e suas riquezas oferecem-nos presentes, pois nos dão a oportunidade de presenciar e vivenciar a grandiosidade das coisas de Deus.

São inúmeros os milagres que nos sucedem e que poucas vezes nos damos conta.

Afinal, qual foi a última vez que lembramos de agradecer a Deus pela saúde?

Quando nos lembramos de agradecer ao Pai pela família, pelos amigos, por termos a quem amar e por sermos amados?

Qual foi a última vez que agradecemos pelo corpo que dispomos, pelas condições em que vivemos, pelas oportunidades que a vida nos oferece?

Sempre que formos imaginar a necessidade de um grande gênio da lâmpada a surgir na nossa frente a fim de fazer algum milagre que desejamos, é necessário lembrar que estamos cercados de milagres da vida.

Um dia, nosso corpo se iniciou com apenas uma célula, e hoje são trilhões delas a nos oferecer a imensa oportunidade da experiência terrena, do aprendizado, do ressarcimento de nossas economias morais perante a Lei de Deus.

Isso já é suficiente para termos o coração pleno de gratidão.

E, se por acaso, um dia, um gênio da lâmpada nos perguntar qual o nosso pedido, que possamos ter a alegria de responder que nada temos a pedir, somente a agradecer, frente a tudo que a vida nos ofereceu até o dia de hoje.


Fonte: - Momento Espírita. Em 09.07.2010.





O VALOR DO TEMPO.



 É impressionante o poder que algumas pessoas têm de inverter o valor das coisas.

E uma dessas inversões bem marcante é a que se tenta fazer com o valor do tempo.

Algumas apostilas de treinamento para vendedores, administradores, gerentes e outros tipos de profissões, buscam massificar a ideia de que tempo é dinheiro.

Buscam incutir na cabeça das pessoas que elas são máquinas de produzir lucros e mais lucros.

Cada minuto é importante para cumprir metas estabelecidas visando apenas resultados financeiros.

Esse tipo de treinamento tem ganhado espaço nas empresas que adotam essa filosofia.

Todavia, as pessoas não são máquinas de fazer dinheiro, são seres que sonham conquistar a própria felicidade e esta não está vinculada aos bens materiais, às posses financeiras.

É importante lembrar que os funcionários são gente.

São pais, esposos, filhos.

Se perguntássemos a um milionário que acabou de perder um filho quanto vale o sorriso de seu filho, ele certamente responderia que vale todo o dinheiro do mundo mas, infelizmente, descobriu isso tarde demais.

Por essa razão, tempo também foi feito para ser gasto com os filhos.

Quanto vale seu casamento?

Muitas pessoas só se dão conta da riqueza do casamento depois da separação, quando descobrem que perderam o grande amor da sua vida por causa das muitas horas dedicadas exclusivamente ao trabalho.

Por essa outra razão, tempo também serve para ser compartilhado com a pessoa amada.

Quanto vale um amigo verdadeiro?

Talvez isso só possa ser aquilatado nos momentos difíceis, quando nos damos conta de que todos se afastaram por causa da nossa cegueira, que só nos permitia usar o tempo para engordar a conta bancária.

Por mais essa razão, tempo também existe para ser investido na conquista e manutenção das amizades, que nos garantem um ombro amigo quando dele necessitamos.

O que precisamos avaliar, de fato, é por quais metas estamos lutando.

Será que tem valido a pena tanta correria? Tanto cansaço? Tanto estresse?

É importante pensar na conquista da felicidade, sim.

Felicidade que nem sempre o dinheiro proporciona.

É importante repensar o valor do tempo.

A autorrealização é uma meta indispensável que pode ser alcançada com a boa utilização do tempo.

Trabalhar é importante e necessário para o progresso geral e individual mas sentir prazer no que faz é essencial.

A maioria das pessoas passa a vida procurando sentir-se importante para ter a sensação do sucesso.

Mas sucesso sem qualidade de vida não é sucesso, é ilusão.

E qualidade de vida é ter a consciência tranquila por não violar as leis, por não trapacear, por não se corromper nem corromper a ninguém.

Qualidade de vida é conviver em harmonia com a família, com os amigos, consigo mesmo.

Se ter abastança financeira fosse garantia de felicidade, pessoas ricas jamais sentiriam tristeza, solidão ou outro desgosto qualquer.

Por isso, vale a pena avaliar com muita atenção essa proposta enganosa de que tempo é dinheiro, que visa a enriquecer os bolsos dos interessados.

Não caiamos nessa armadilha.

Usemos o tempo que Deus nos empresta para construir a nossa verdadeira felicidade e a daqueles que nos rodeiam.


A profissão é instrumento de progresso e realização do ser humano.

Deve servir para a construção de algo bom e útil em prol da sociedade em que se vive.

E nem sempre ganhar dinheiro proporciona essa realização.

O médico sanitarista Oswaldo Cruz não estava preocupado com o contracheque quando travou uma batalha com a febre amarela e descobriu sua vacina.

O compositor Villa Lobos não compôs suas melodias de olho na conta bancária.

E se Albert Einstein tivesse a ilusão de que tempo é dinheiro, jamais teria legado à Humanidade o fruto de suas pesquisas científicas.

Pense nisso e lembre-se sempre: tempo é oportunidade.


Fonte: - Momento Espírita com base no livro Os donos do futuro, de Roberto Shinyashiki. Em 01.03.2010.











Um comentário:

  1. Desde que nascemos convivendo como é viver em sociedade através da família onde aprendemos que o nosso direito termina a onde começa o dos outros, que temos deveres com esta e os primeiras noções de valores, os quais os levaremos para o resto da vida como normas de conduta.

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