OPORTUNIDADES.
Você
já pensou no que significam as oportunidades em sua vida?
Ao
contrário do que muitos imaginam, as oportunidades nem sempre nos
chegam da maneira que desejamos, mas sempre nos são oferecidas de
acordo com nossas necessidades.
A
oportunidade de quitar um débito, por exemplo, não deixa de ser uma
grande chance, que nem sempre sabemos aproveitar.
Isso
aconteceu com uma mulher, de aproximadamente 30 anos, quando
descobriu que estava grávida e que o corpinho do seu bebê era
malformado.
Ela,
desprezando a grande oportunidade que Deus lhe concedia, disse ao
médico que tentava convencê-la a deixar nascer a criança:
Farei
aborto de qualquer forma, pois jamais deixaria nascer um monstrinho
como meu filho.
Se
Deus o mandou para a Terra, eu vou devolvê-lo para o céu.
Desconhecendo
ou ignorando a misericordiosa Lei da reencarnação, aquela mulher
negou o ventre a um Espírito que lhe suplicava uma oportunidade de
voltar ao corpo físico, embora deformado, em busca da redenção
particular que o credenciaria a melhores dias.
Fechando
as portas ao Espírito, negou a si mesma a chance de acolher e
amparar um afeto de outrora que despencou nas valas do desequilíbrio
com sua participação e cumplicidade.
Certamente,
uma grande oportunidade perdida...
Uma
excelente chance de resgatar um débito contraído perante as Leis
Divinas, atirada pela janela da insubmissão, sem a menor reflexão.
Se
aquela mulher tivesse se lembrado de apenas um dos ensinamentos de
Jesus de Nazaré, não teria cometido tal crime.
Bastaria
recordar-se de que a
cada um será dado conforme as suas obras,
e teria agradecido a Deus a oportunidade bendita.
Logicamente
outras oportunidades surgirão, mesmo que através da mensageira que
mais se tem feito ouvir pelas ovelhas rebeldes: a dor.
Mas
nem todas as pessoas agem de forma tão inconsequente.
Uma
jovem mulher, de 22 anos de idade, recebeu a mesma notícia que a
outra, e sua atitude foi completamente diferente, diante do obstetra
que lhe mostrou os exames do feto com má formação.
Disse
ela:
Eu
nem sonho em pensar no aborto.
Quero
agradecer a Deus a confiança depositada em mim, enviando-me um filho
tão fraquinho.
Vou
fazer todo o possível para cuidar bem dele.
Sem
dúvida, uma oportunidade muito bem entendida e aproveitada.
Resta-nos
a pergunta:
Quantas
oportunidades de redenção não temos levado à conta de castigo
Divino, e jogado pela janela?
Infelizmente,
a resposta para esse questionamento quase sempre nos chega tarde
demais.
As
deficiências do corpo físico são provocadas pelo próprio Espírito
nele encarnado.
Um
fumante, por exemplo, que fez uso do cigarro durante muitos anos,
pode lesar seus pulmões a tal ponto que, na próxima reencarnação,
tenha, desde cedo, problemas sérios.
Ou,
então, um alcoólatra inveterado poderá renascer num novo corpo
trazendo consigo os velhos problemas de fígado, conquistados na
existência anterior, e assim por diante.
Por
essa razão, uma existência num corpo enfermo ou deficiente é uma
excelente oportunidade de reparação perante as Leis que regem a
vida, se bem aproveitada.
E,
por essa razão também, não temos o direito de negar uma nova
chance ao Espírito necessitado de reajustamento, praticando o
abortamento do seu corpo em formação.
Ademais,
lembremo-nos sempre de que Jesus, o Sábio dos sábios, alertou que é
preferível entrar na vida sem alguns membros, do que cair novamente
por causa deles.
Fonte:
- Momento Espírita com base no artigo As
duas faces da campanha, da
Associação Médico-Espírita do Paraná. Em 18.10.2010.
OPORTUNIDADES
DIÁRIAS.
Narra
uma lenda chinesa que, às margens de imenso rio, vivia um pescador
muito pobre.
Mal
o rosto dourado da manhã se abria em sorrisos e as mãos
brincalhonas da brisa matinal começavam a espalhar perfumes, ele se
levantava e seguia para o rio.
As
aves voavam alegres pelos ramos das árvores, em gorjeios maviosos.
Mas
nada disso animava Vicente, o pescador.
Ele
andava lento, depois de se levantar com preguiça.
Tomava
o café matinal sem prestar atenção ao pão que fora servido, com
carinho.
Com
má vontade, naquela manhã, como em tantas outras, ele pegou suas
redes de pesca, os apetrechos necessários e foi para o barco.
O
dia prometia ser maravilhoso.
A
mãe natureza se esmerava em preparar um detalhe diferente, para que
a reprise do dia anterior não fosse total.
Um
detalhe, afinal, é sempre muito importante.
Mas
Vicente nada via.
Foi
resmungando para o barco.
Sentou-se
meio a contragosto, sempre reclamando e sentiu alguma coisa no chão.
Sem
olhar, apalpou com a mão direita.
Encontrou
uma sacolinha com pedras miúdas.
Distraído,
sem ânimo para iniciar o trabalho da pesca, começou a jogar as
pequenas pedras no rio, aguardando a chegada do sol.
Jogou
uma a uma, divertindo-se com as ondulações que se desenhavam na
superfície das águas.
Finalmente,
o sol apareceu soberano, rasgando a escuridão da noite, com o seu
punhal de luz.
Agora
havia calor e muita luminosidade.
O
novo dia abriu seu manto de belezas para que todos o pudessem
apreciar.
Vicente,
ao pegar a última pedra, verificou que ela cintilava, refletindo os
raios do sol.
Examinando
melhor, percebeu que se tratava de um diamante, explodindo claridade
e beleza.
Levantou-se
depressa e sacudiu a sacolinha.
Estava
vazia.
Dando-se
conta que jogara no rio uma imensa riqueza,
Vicente
se pôs a gritar, esbravejar, acusando todas as pessoas e o mundo por
sua desgraça.
Sentia-se
infeliz e amargurado.
Perdera
um grande tesouro. Jogara tudo no rio.
E,
enquanto gritava e se desesperava, nem se deu conta de que ainda
possuía nas mãos a última pedra preciosa.
Se
você acordou esta manhã com mais saúde do que doença, você é
mais abençoado do que o milhão que não sobreviverá esta semana.
Se
você nunca passou pelo perigo de uma batalha, a solidão de uma
prisão, a agonia de uma tortura, ou as aflições da fome, você
está à frente de quinhentos milhões de pessoas no mundo.
Se
você tem a ventura de frequentar um templo religioso, de seguir uma
religião sem o medo de ser preso, torturado ou morto, você é mais
abençoado do que três bilhões de pessoas no mundo.
Se
você tem comida na geladeira, roupas no corpo, um telhado sobre a
cabeça e um lugar para dormir, você é mais rico do que setenta e
cinco por cento das pessoas do mundo.
Por
tudo isso, não se esqueça de agradecer a Deus a oportunidade da
vida, da saúde, da liberdade e de todas as outras bênçãos de que
você desfruta.
FONTE:-
Momento Espírita, com base no cap. 8, do livro Para
sempre em nosso coração,
de Maria Anita Rosas Batista, ed. Minas e Em
prece, de
autoria desconhecida. Em 22.08.2012.
OPORTUNIDADES
DESPREZADAS.
Era
a semana da Páscoa.
Nunca
mais haveria dias de tal significado.
O
Pastor estava entre os homens e os homens não O identificaram.
Naquele
primeiro dia dos quatro últimos de Sua jornada na Terra, Jesus
estava no Templo de Jerusalém.
Como
muitas vezes anteriores, passara o dia a ensinar às gentes que O
desejassem ouvir.
E
como das vezes anteriores, sofreu os ataques dos sacerdotes,
daqueles mesmos que eram os líderes religiosos de um povo ávido de
justiça e consolo.
Então,
no entardecer, quando o dia começava a morrer, deixando-se abraçar
lentamente pela noite, o Mestre demonstrou Seu cansaço.
Não
era o cansaço do povo, das gentes sofridas, das dores multiplicadas
que Lhe chegavam, em ondas constantes.
Era
o cansaço por verificar o desprezo à religiosidade justamente dos
que deveriam ser os mais interessados na preservação do patrimônio
religioso.
E
eles desprezavam a mensagem de que era portador o Messias.
Num
lamento, falou Jesus e o Evangelista Mateus anotou:
Jerusalém,
Jerusalém, que matas os profetas e apedrejas aqueles que são
enviados a ti.
Quantas
vezes eu quis reunir os teus filhos do mesmo modo que a galinha
recolhe debaixo das asas os seus pintinhos!
E
tu não o quiseste.
Eis
que a tua casa ficará deserta.
Jesus
se encontrava na capital religiosa do mundo de então, em plena
semana da festa religiosa mais importante do ano.
Ele
era o Rei, o Enviado, o Pastor das almas e eles não se davam conta
disso.
Todos
se preparavam para a comemoração da Páscoa e não aproveitavam a
presença celeste entre eles, o Mensageiro mais excelso que a Terra
conheceu.
Era
um momento especial e os homens o deixaram escorrer por entre os
dedos.
Hoje,
ainda, existem oportunidades desprezadas por muitas criaturas.
Deixamos
de atender o convite do Pastor para correr em busca de valores
efêmeros.
Coisas
que hoje são valorizadas e amanhã não mais farão parte do rol de
itens importantes.
Somente
os valores reais são imperecíveis, inalteráveis no tempo.
A
serenidade com que Sócrates recebeu a pena de morte que lhe foi
imposta é a mesma serenidade que desfrutam todos os que compreendem
que a vida é uma passagem rápida por um mundo de formas e
inconsistências.
A
paz de espírito que movia Gandhi é a mesma hoje, para todos os que
abraçam a proposta da não-violência.
O
amor ao próximo que motivou Albert Schweitzer a se embrenhar na
África Equatorial Francesa para atender aos seus irmãos é o mesmo
que moveu Madre Teresa de Calcutá, nas estradas da Índia e nas
ruelas do mundo.
É
tempo de pensar!
É
tempo de reformular ações.
Tudo
para que não venhamos a nos transformar em uma casa vazia, um lugar
deserto.
Tudo
para que nos voltemos para as coisas do Espírito, atemporais,
imperecíveis.
O
que equivale a dizer: sem apegos materiais.
Conscientes
de que os bens da Terra são para serem usados, para nos servirem,
não para nos dominarem.
Conscientes
de que as chances de crescimento devem ser aproveitadas, porque
nunca se reprisarão da mesma forma, na mesma intensidade...
Pensemos
nisso!
Fonte:
- Momento Espírita. Em 23.02.2010.
OPORTUNIDADES
DE DEUS.
A
vida, com seus meneios e caprichos próprios, é incansável.
Quando
imaginamos que o rumo de nossa existência segue em determinada
direção, eis que algum fator surpreendente nos toma de súbito as
rédeas do caminhar, levando-nos a outras paisagens.
Planejamos
tal e qual evento, programamos os anos a seguir, e, quando nos
apercebemos, fatos que nem imaginávamos possíveis, surgem,
descortinando novas estradas.
As
mais das vezes pensamos que essas ocorrências não passam de
caprichos da vida ou que se trata de mera manobra do acaso.
Porém,
ao contrário do que, em repetidas ocasiões, nossa análise pode
conceber, o comando de nossa existência está sempre sob a tutela
amorosa da Providência Divina.
Não
que a vida seja um destino traçado, reto e seguro, ou que nossas
ações estejam todas previstas e planejadas por Deus.
A
Divindade se faz presente em nossas vidas de outra maneira. Com mãos
invisíveis coloca ferramentas de trabalho em nosso caminho.
O
que a Providência Divina espera de nós é que tenhamos sucesso e
conquistas ao longo da vida.
Porém,
não com esse olhar com que vemos a vida, somente do lado de cá,
imaginando que sucesso e conquistas se fazem com recursos materiais,
fortuna ou status social.
Afinal,
as conquistas que devemos insistir em amealhar, na existência, são
aquelas que carregamos conosco ao retornar à pátria espiritual.
Em
outras palavras, o grande esforço de Deus para conosco é que
consigamos juntar os tesouros que possam ser guardados na mente e no
coração.
Dessa
forma, algumas lições que nos parecem difíceis, e, não raro,
achamos que são verdadeiros castigos que a vida nos impõe,
representam o esforço do Divino Pai para nosso progresso.
Afinal,
de que maneira aprenderíamos a ser mais humildes senão diante de
grandes reveses?
Ou,
qual seria a maneira mais eficiente para nos tornar mais pacientes?
Qual
seria o mecanismo correto para que desenvolvêssemos o sentimento de
caridade em relação ao próximo?
Muitas
dessas virtudes, de que ainda não dispomos, não se agregam em nossa
intimidade apenas através de conselhos ou exemplos que alguém nos
ofereça.
Em
verdade, conceitualmente, sabemos qual é o caminho de construção
de nossa felicidade e paz.
O
que ocorre é que ainda somos renitentes, teimosos, quando não,
orgulhosos, para seguir aquilo que a consciência nos indica como o
rumo melhor.
É
nesse momento que Deus nos coloca no caminho lições mais intensas.
Os
difíceis problemas de ordem pessoal, a doença a nos minar a saúde,
as dores morais que nos desestruturam a vida.
Todas
essas e tantas outras situações são, na verdade, oportunidades de
Deus.
São
os convites que Ele, como Pai Amoroso a desejar nosso progresso, nos
oferece, pois sabe termos plenas condições de enfrentar tais
situações e vencê-las.
Assim,
a cada dificuldade, desafio ou problema que nos surja, percebamos o
amor de Deus, nos convidando para seguir adiante, crescendo e
conquistando valores de perenidade.
Fonte:
- Momento Espírita. Em 5.4.2014.
No decorrer da vida nos surgem inúmeras oportunidades mas muitas vezes ou melhor na maioria das não percebemos e quando as percebemos não damos valor, temos medo de aproveitá-las ou fogem dos nossos interesses no momento; assim as perdemos e só vamos sentir faltas dessas tempos depois, e se tivessemos as aproveitado estaríamos bem melhores.
ResponderExcluirMuitas vezes ou melhor na maioria das vezes as oportunidades estão diante de nossos olhos e não as vemos por estarmos ocupados e preocupados com o corre corre do dia a dia, assim deixamos passar sem percebermos essas oportunidades e outras vezes temos a noção dessas mas temos medo de agarra-la e não darmos conta do recado e por isso perdemos a oportunidade de crescer e progredir em nossas vidas infelizmente.
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