Acreditar em si mesmo

Acreditar em si mesmo

sexta-feira, 30 de junho de 2017

As oportunidades perdidas.


OPORTUNIDADES.



Você já pensou no que significam as oportunidades em sua vida?

Ao contrário do que muitos imaginam, as oportunidades nem sempre nos chegam da maneira que desejamos, mas sempre nos são oferecidas de acordo com nossas necessidades.

A oportunidade de quitar um débito, por exemplo, não deixa de ser uma grande chance, que nem sempre sabemos aproveitar.

Isso aconteceu com uma mulher, de aproximadamente 30 anos, quando descobriu que estava grávida e que o corpinho do seu bebê era malformado.

Ela, desprezando a grande oportunidade que Deus lhe concedia, disse ao médico que tentava convencê-la a deixar nascer a criança:

Farei aborto de qualquer forma, pois jamais deixaria nascer um monstrinho como meu filho.

Se Deus o mandou para a Terra, eu vou devolvê-lo para o céu.

Desconhecendo ou ignorando a misericordiosa Lei da reencarnação, aquela mulher negou o ventre a um Espírito que lhe suplicava uma oportunidade de voltar ao corpo físico, embora deformado, em busca da redenção particular que o credenciaria a melhores dias.

Fechando as portas ao Espírito, negou a si mesma a chance de acolher e amparar um afeto de outrora que despencou nas valas do desequilíbrio com sua participação e cumplicidade.

Certamente, uma grande oportunidade perdida...

Uma excelente chance de resgatar um débito contraído perante as Leis Divinas, atirada pela janela da insubmissão, sem a menor reflexão.

Se aquela mulher tivesse se lembrado de apenas um dos ensinamentos de Jesus de Nazaré, não teria cometido tal crime.

Bastaria recordar-se de que a cada um será dado conforme as suas obras, e teria agradecido a Deus a oportunidade bendita.

Logicamente outras oportunidades surgirão, mesmo que através da mensageira que mais se tem feito ouvir pelas ovelhas rebeldes: a dor.

Mas nem todas as pessoas agem de forma tão inconsequente.

Uma jovem mulher, de 22 anos de idade, recebeu a mesma notícia que a outra, e sua atitude foi completamente diferente, diante do obstetra que lhe mostrou os exames do feto com má formação.

Disse ela:

Eu nem sonho em pensar no aborto.

Quero agradecer a Deus a confiança depositada em mim, enviando-me um filho tão fraquinho.

Vou fazer todo o possível para cuidar bem dele.

Sem dúvida, uma oportunidade muito bem entendida e aproveitada.

Resta-nos a pergunta:

Quantas oportunidades de redenção não temos levado à conta de castigo Divino, e jogado pela janela?

Infelizmente, a resposta para esse questionamento quase sempre nos chega tarde demais.


As deficiências do corpo físico são provocadas pelo próprio Espírito nele encarnado.

Um fumante, por exemplo, que fez uso do cigarro durante muitos anos, pode lesar seus pulmões a tal ponto que, na próxima reencarnação, tenha, desde cedo, problemas sérios.

Ou, então, um alcoólatra inveterado poderá renascer num novo corpo trazendo consigo os velhos problemas de fígado, conquistados na existência anterior, e assim por diante.

Por essa razão, uma existência num corpo enfermo ou deficiente é uma excelente oportunidade de reparação perante as Leis que regem a vida, se bem aproveitada.

E, por essa razão também, não temos o direito de negar uma nova chance ao Espírito necessitado de reajustamento, praticando o abortamento do seu corpo em formação.

Ademais, lembremo-nos sempre de que Jesus, o Sábio dos sábios, alertou que é preferível entrar na vida sem alguns membros, do que cair novamente por causa deles.


Fonte: - Momento Espírita com base no artigo As duas faces da campanha, da Associação Médico-Espírita do Paraná. Em 18.10.2010.



OPORTUNIDADES DIÁRIAS.


Narra uma lenda chinesa que, às margens de imenso rio, vivia um pescador muito pobre.

Mal o rosto dourado da manhã se abria em sorrisos e as mãos brincalhonas da brisa matinal começavam a espalhar perfumes, ele se levantava e seguia para o rio.

As aves voavam alegres pelos ramos das árvores, em gorjeios maviosos.

Mas nada disso animava Vicente, o pescador.

Ele andava lento, depois de se levantar com preguiça.

Tomava o café matinal sem prestar atenção ao pão que fora servido, com carinho.

Com má vontade, naquela manhã, como em tantas outras, ele pegou suas redes de pesca, os apetrechos necessários e foi para o barco.

O dia prometia ser maravilhoso.

A mãe natureza se esmerava em preparar um detalhe diferente, para que a reprise do dia anterior não fosse total.

Um detalhe, afinal, é sempre muito importante.

Mas Vicente nada via.

Foi resmungando para o barco.

Sentou-se meio a contragosto, sempre reclamando e sentiu alguma coisa no chão.

Sem olhar, apalpou com a mão direita.

Encontrou uma sacolinha com pedras miúdas.

Distraído, sem ânimo para iniciar o trabalho da pesca, começou a jogar as pequenas pedras no rio, aguardando a chegada do sol.

Jogou uma a uma, divertindo-se com as ondulações que se desenhavam na superfície das águas.

Finalmente, o sol apareceu soberano, rasgando a escuridão da noite, com o seu punhal de luz.

Agora havia calor e muita luminosidade.

O novo dia abriu seu manto de belezas para que todos o pudessem apreciar.

Vicente, ao pegar a última pedra, verificou que ela cintilava, refletindo os raios do sol.

Examinando melhor, percebeu que se tratava de um diamante, explodindo claridade e beleza.

Levantou-se depressa e sacudiu a sacolinha.

Estava vazia.

Dando-se conta que jogara no rio uma imensa riqueza,

Vicente se pôs a gritar, esbravejar, acusando todas as pessoas e o mundo por sua desgraça.

Sentia-se infeliz e amargurado.

Perdera um grande tesouro. Jogara tudo no rio.

E, enquanto gritava e se desesperava, nem se deu conta de que ainda possuía nas mãos a última pedra preciosa.


Se você acordou esta manhã com mais saúde do que doença, você é mais abençoado do que o milhão que não sobreviverá esta semana.

Se você nunca passou pelo perigo de uma batalha, a solidão de uma prisão, a agonia de uma tortura, ou as aflições da fome, você está à frente de quinhentos milhões de pessoas no mundo.

Se você tem a ventura de frequentar um templo religioso, de seguir uma religião sem o medo de ser preso, torturado ou morto, você é mais abençoado do que três bilhões de pessoas no mundo.

Se você tem comida na geladeira, roupas no corpo, um telhado sobre a cabeça e um lugar para dormir, você é mais rico do que setenta e cinco por cento das pessoas do mundo.

Por tudo isso, não se esqueça de agradecer a Deus a oportunidade da vida, da saúde, da liberdade e de todas as outras bênçãos de que você desfruta.


FONTE:- Momento Espírita, com base no cap. 8, do livro Para sempre em nosso coração, de Maria Anita Rosas Batista, ed. Minas e Em prece, de autoria desconhecida. Em 22.08.2012.




OPORTUNIDADES DESPREZADAS.


Era a semana da Páscoa.

Nunca mais haveria dias de tal significado.

O Pastor estava entre os homens e os homens não O identificaram.

Naquele primeiro dia dos quatro últimos de Sua jornada na Terra, Jesus estava no Templo de Jerusalém.

Como muitas vezes anteriores, passara o dia a ensinar às gentes que O desejassem ouvir.

E como das vezes anteriores, sofreu os ataques dos sacerdotes, daqueles mesmos que eram os líderes religiosos de um povo ávido de justiça e consolo.

Então, no entardecer, quando o dia começava a morrer, deixando-se abraçar lentamente pela noite, o Mestre demonstrou Seu cansaço.

Não era o cansaço do povo, das gentes sofridas, das dores multiplicadas que Lhe chegavam, em ondas constantes.

Era o cansaço por verificar o desprezo à religiosidade justamente dos que deveriam ser os mais interessados na preservação do patrimônio religioso.

E eles desprezavam a mensagem de que era portador o Messias.

Num lamento, falou Jesus e o Evangelista Mateus anotou:

Jerusalém, Jerusalém, que matas os profetas e apedrejas aqueles que são enviados a ti.

Quantas vezes eu quis reunir os teus filhos do mesmo modo que a galinha recolhe debaixo das asas os seus pintinhos!

E tu não o quiseste.

Eis que a tua casa ficará deserta.

Jesus se encontrava na capital religiosa do mundo de então, em plena semana da festa religiosa mais importante do ano.

Ele era o Rei, o Enviado, o Pastor das almas e eles não se davam conta disso.

Todos se preparavam para a comemoração da Páscoa e não aproveitavam a presença celeste entre eles, o Mensageiro mais excelso que a Terra conheceu.

Era um momento especial e os homens o deixaram escorrer por entre os dedos.


Hoje, ainda, existem oportunidades desprezadas por muitas criaturas.

Deixamos de atender o convite do Pastor para correr em busca de valores efêmeros.

Coisas que hoje são valorizadas e amanhã não mais farão parte do rol de itens importantes.

Somente os valores reais são imperecíveis, inalteráveis no tempo.

A serenidade com que Sócrates recebeu a pena de morte que lhe foi imposta é a mesma serenidade que desfrutam todos os que compreendem que a vida é uma passagem rápida por um mundo de formas e inconsistências.

A paz de espírito que movia Gandhi é a mesma hoje, para todos os que abraçam a proposta da não-violência.

O amor ao próximo que motivou Albert Schweitzer a se embrenhar na África Equatorial Francesa para atender aos seus irmãos é o mesmo que moveu Madre Teresa de Calcutá, nas estradas da Índia e nas ruelas do mundo.

É tempo de pensar!

É tempo de reformular ações.

Tudo para que não venhamos a nos transformar em uma casa vazia, um lugar deserto.

Tudo para que nos voltemos para as coisas do Espírito, atemporais, imperecíveis.

O que equivale a dizer: sem apegos materiais.

Conscientes de que os bens da Terra são para serem usados, para nos servirem, não para nos dominarem.

Conscientes de que as chances de crescimento devem ser aproveitadas, porque nunca se reprisarão da mesma forma, na mesma intensidade...

Pensemos nisso!


Fonte: - Momento Espírita. Em 23.02.2010.





OPORTUNIDADES DE DEUS.


A vida, com seus meneios e caprichos próprios, é incansável.

Quando imaginamos que o rumo de nossa existência segue em determinada direção, eis que algum fator surpreendente nos toma de súbito as rédeas do caminhar, levando-nos a outras paisagens.

Planejamos tal e qual evento, programamos os anos a seguir, e, quando nos apercebemos, fatos que nem imaginávamos possíveis, surgem, descortinando novas estradas.

As mais das vezes pensamos que essas ocorrências não passam de caprichos da vida ou que se trata de mera manobra do acaso.

Porém, ao contrário do que, em repetidas ocasiões, nossa análise pode conceber, o comando de nossa existência está sempre sob a tutela amorosa da Providência Divina.

Não que a vida seja um destino traçado, reto e seguro, ou que nossas ações estejam todas previstas e planejadas por Deus.

A Divindade se faz presente em nossas vidas de outra maneira. Com mãos invisíveis coloca ferramentas de trabalho em nosso caminho.

O que a Providência Divina espera de nós é que tenhamos sucesso e conquistas ao longo da vida.

Porém, não com esse olhar com que vemos a vida, somente do lado de cá, imaginando que sucesso e conquistas se fazem com recursos materiais, fortuna ou status social.

Afinal, as conquistas que devemos insistir em amealhar, na existência, são aquelas que carregamos conosco ao retornar à pátria espiritual.

Em outras palavras, o grande esforço de Deus para conosco é que consigamos juntar os tesouros que possam ser guardados na mente e no coração.

Dessa forma, algumas lições que nos parecem difíceis, e, não raro, achamos que são verdadeiros castigos que a vida nos impõe, representam o esforço do Divino Pai para nosso progresso.

Afinal, de que maneira aprenderíamos a ser mais humildes senão diante de grandes reveses?

Ou, qual seria a maneira mais eficiente para nos tornar mais pacientes?

Qual seria o mecanismo correto para que desenvolvêssemos o sentimento de caridade em relação ao próximo?

Muitas dessas virtudes, de que ainda não dispomos, não se agregam em nossa intimidade apenas através de conselhos ou exemplos que alguém nos ofereça.

Em verdade, conceitualmente, sabemos qual é o caminho de construção de nossa felicidade e paz.

O que ocorre é que ainda somos renitentes, teimosos, quando não, orgulhosos, para seguir aquilo que a consciência nos indica como o rumo melhor.

É nesse momento que Deus nos coloca no caminho lições mais intensas.

Os difíceis problemas de ordem pessoal, a doença a nos minar a saúde, as dores morais que nos desestruturam a vida.

Todas essas e tantas outras situações são, na verdade, oportunidades de Deus.

São os convites que Ele, como Pai Amoroso a desejar nosso progresso, nos oferece, pois sabe termos plenas condições de enfrentar tais situações e vencê-las.

Assim, a cada dificuldade, desafio ou problema que nos surja, percebamos o amor de Deus, nos convidando para seguir adiante, crescendo e conquistando valores de perenidade.

Fonte: - Momento Espírita. Em 5.4.2014.











2 comentários:

  1. No decorrer da vida nos surgem inúmeras oportunidades mas muitas vezes ou melhor na maioria das não percebemos e quando as percebemos não damos valor, temos medo de aproveitá-las ou fogem dos nossos interesses no momento; assim as perdemos e só vamos sentir faltas dessas tempos depois, e se tivessemos as aproveitado estaríamos bem melhores.

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  2. Muitas vezes ou melhor na maioria das vezes as oportunidades estão diante de nossos olhos e não as vemos por estarmos ocupados e preocupados com o corre corre do dia a dia, assim deixamos passar sem percebermos essas oportunidades e outras vezes temos a noção dessas mas temos medo de agarra-la e não darmos conta do recado e por isso perdemos a oportunidade de crescer e progredir em nossas vidas infelizmente.

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