Definição
de decisão
A
decisão é um termo que se refere ao processo cognitivo pelo qual
uma pessoa pode escolher como agir e comportar-se em diferentes
situações na vida em geral.
A
decisão envolve sempre um processo de elaboração de um nível
mental que pode ser influenciado por várias razões, causas e
circunstâncias específicas.
O
fato de tomar uma decisão é de tal modo, realizar uma escolha
baseada em conhecimentos prévios, sentimentos ou sensações,
preconceitos ou maneiras de pensar muito mais complexas com o que se
estabelece à primeira vista.
A
possibilidade de escolher e tomar decisões são exclusivamente
humanas e tem a ver com o nível de consciência alcançado pelo ser
humano ao longo de sua história.
Neste
sentido, o homem é o único ser vivo que pode tomar decisões que,
ainda não sendo conscientes, envolvem uma escolha de diferentes
fatos e aspectos de sua vida.
O
mesmo fato de não tomar uma decisão é o de fazer uma escolha e
para os filósofos de diferentes períodos históricos a questão da
decisão e da possibilidade de escolher tem sido sempre relacionada
com a liberdade, direito que não contam outros seres vivos como os
vegetais ou animais.
O
processo de tomada de decisão tem a ver em todos os casos com um
processo consciente ou inconsciente na qual o sujeito age com
consequência. Isto significa que o processo de tomada de decisões é
sempre subjetivo e baseado em um acúmulo de ideias, sensações,
conhecimentos prévios e supostos que, combinados de um modo
particular para cada situação específica, fazem com que se
considere apropriado tomar esta ou aquela decisão.
As
decisões podem chegar a ser em alguns casos mais determinantes que
em outros casos e por isso que muitas vezes o processo de tomada de
decisão se torna mais complexo e envolve vários aspectos a
considerar.
Fonte
– queconceito.com.br
A
decisão.
Charles
Chaplin não foi somente um grande comediante, criativo, que nos
legou peças raras do cinema.
Soube
legar mensagens de piedade, de compaixão, mesmo numa época em que o
cinema ainda era mudo.
Servindo-se
da possibilidade que detinha, criou o personagem Carlitos,
doce, ingênuo e trapalhão, tudo ao mesmo tempo.
Contudo,
com um detalhe indiscutível: uma imensa capacidade de amar.
Sabendo
tecer críticas sem se tornar agressivo, Charles Chaplin legou ao
mundo um acervo considerável de peças cinematográficas, até hoje
vistas e revistas.
Mas,
não somente fez cinema.
Como
ser humano, desde cedo, sofreu muito, vivenciando na infância a dor
da orfandade paterna e a doença mental de sua mãe.
Triunfando,
apesar de todas as adversidades, ele escreveu belas páginas e, uma
delas fala exatamente em como superar os obstáculos da vida.
Chama-se:
A
decisão:
Hoje
levantei cedo pensando no que tenho a fazer, antes que o relógio
marque meia-noite.
É
minha função escolher que tipo de dia vou ter hoje.
Posso
reclamar porque está chovendo ou agradecer às águas por lavarem a
poluição.
Posso
ficar triste por não ter dinheiro ou me sentir encorajado para
administrar minhas finanças, evitando o desperdício.
Posso
reclamar sobre minha saúde ou dar graças por estar vivo.
Posso
me queixar dos meus pais por não terem me dado tudo o que eu queria,
ou posso ser grato por ter nascido.
Posso
reclamar por ter que ir trabalhar ou agradecer por ter trabalho.
Posso
sentir tédio com as tarefas da casa ou agradecer a Deus por ter um
teto para morar.
Posso
lamentar decepções com amigos ou me entusiasmar com a possibilidade
de fazer novas amizades.
Se
as coisas não saíram como planejei, posso ficar feliz por ter hoje
para recomeçar.
O
dia está na minha frente esperando para ser o que eu quiser.
E
aqui estou eu, o escultor que pode dar forma.
Tudo
depende de mim.
Você
já parou para pensar em como pode decidir pela sua felicidade ou
infelicidade, a cada dia?
Já
se deu conta de que tudo depende da forma como você encara o que
acontece?
Há
tantos momentos na sua vida que você desperdiça e passa na
inutilidade ou na reclamação.
Momentos
que podem se transformar em aflições ou em alegrias.
Num
momento você pode resolver vencer ou se entregar à derrota;
libertar-se das velhas fórmulas de queixas ou prosseguir acabrunhado
e triste.
Lembre-se:
a cada segundo você pode decidir o momento seguinte.
Por
isso, resolva-se pela escolha da melhor parte porque este é o seu
momento de decisão.
Fonte
- Momento Espírita, com extratos do texto A decisão, de Charles
Chaplin e do livro Momentos de decisão, pelo Espírito Marco Prisco,
psicografia de Divaldo Franco, ed. Leal. Em 25.10.2011.
Decisão
pela vida.
No
último fim de semana de maio de 1995, o ator Christopher Reeve, mais
conhecido como o Super-homem,
participava de uma competição hípica e sofreu uma queda.
Seu
corpo, de um metro e noventa e três centímetros e noventa e sete
quilos, aterrissou de cabeça, quebrando duas vértebras cervicais.
Quando
o médico lhe disse que deveria passar por uma delicada cirurgia e
que talvez não sobrevivesse, ele pensou em morrer.
Não
seria melhor?
Afinal,
pouparia a todos muitos problemas.
A
vida se tornou difícil.
Quando
a família e os amigos chegavam, ele se sentia feliz.
Mas
quando todos iam embora e ele ficava ali, sozinho, deitado, olhando
para as paredes, sentia-se muito triste.
Imóvel,
conseguia adormecer e sonhar.
Sonhar
que estava de novo cavalgando, representando.
Ao
acordar, verificava que nada mais daquilo poderia fazer.
Sua
esposa, com quem se casara há três anos, entrou um dia no quarto do
hospital e lhe falou:
Quero
que você saiba que estarei com você até o fim, não importa o que
aconteça.
Você
ainda é você e eu o amo.
Ele
moveu os lábios, respondendo:
Isso
está muito além dos votos do casamento: na saúde e na doença.
Naquele
dia ele decidiu que viveria.
Dias
depois, seu filho de três anos também lhe trouxe novas esperanças.
Ele
brincava no chão quando, de repente, olhou para cima e disse:
Mãe,
o papai não mexe mais os braços.
Sim,
concordou, a mãe.
É
verdade.
E
o papai não pode mais correr, continuou
a criança.
A
mãe tornou a concordar.
Então,
o garoto fez uma pausa, franziu o rosto como se estivesse se
concentrando e disse alegre:
Mas
papai ainda pode sorrir.
Isso
fez com que o ator decidisse definitivamente não partir.
Ele
viveria.
Aprenderia
a respirar sem o auxílio da máquina.
Viveria,
mesmo que fosse em uma cadeira de rodas, sem se mover.
Ele
tinha uma família.
E
esta família o amava.
Em
certa oportunidade, narrou para uma revista:
Estou
feliz por ter decidido viver.
Os
que estão próximos a mim também se sentem felizes.
Em
novembro de um mil novecentos e noventa e cinco, no dia de ação de
graças, fui para casa passar o dia com minha família, pela primeira
vez desde o acidente.
Quando
revi nossa casa, solucei, enquanto Dana, minha esposa, me abraçava.
No
jantar, cada um de nós disse algumas palavras sobre o que estávamos
agradecendo.
Quando
chegou a vez do pequeno de três anos, ele disse simplesmente:
Papai.
A
família é de grande importância para o homem.
O
amor é o poder criador mais vigoroso de que se tem notícias no
mundo.
Seu
vigor é responsável pelas obras grandiosas da Humanidade.
Num
lar, onde reina o amor, todas as dificuldades podem ser superadas,
porque este sentimento impulsiona o indivíduo para a frente e se faz
refúgio para a vitória sobre todos os percalços.
Fonte
- Momento Espírita, com base no artigo A
decisão de Christopher Reeve, publicado em Seleções
Reader's Digest, de
abril de 2000 e nas questões 175 e 176 do livro Joanna
de Ângelis responde,
organizado por José Maria de M. Souza, ed. Leal. Em 09.08.2011.
Decisão
inteligente.
Você
costuma tomar decisões inteligentes mesmo sob grande pressão
emocional?
Decidir
com inteligência em horas difíceis é uma arte que poucas pessoas
cultivam.
Mas
seguramente há exceções felizes, como o caso daquela
norte americana que passou por momentos de grandes dificuldades e
extremada dor.
Numa
noite em que voltava para casa, foi surpreendida por uma criatura
bestializada e infeliz que a violentou e depois a golpeou com
inúmeras facadas, deixando-a semimorta à beira do caminho.
Antes,
porém, de abandoná-la, disse-lhe que não a mataria somente para
que ela viesse a suplicar para morrer, logo mais, tamanhos seriam os
ferimentos.
Encontrada
por algumas pessoas, foi conduzida ao hospital e, depois de várias
cirurgias e tratamentos adequados, ela foi para casa.
Como
o caso havia ganho espaço nos noticiários por vários dias, uma
televisão local foi entrevistá-la, tão logo soube que já estava
de volta ao lar.
O
jornalista, esperando arrancar-lhe palavras de queixas, de ódio e
revolta, lhe fez a seguinte pergunta:
Como
é que você consegue dormir depois do que lhe aconteceu? Você não
tem pesadelos?
Ela
respondeu com toda a sabedoria de quem sabe tomar decisões
inteligentes:
Aquele
monstro conseguiu roubar uma noite de minha vida, não permitirei que
me roube as outras.
Ele
conseguiu deixar as marcas da violência em meu corpo, mas a minha
alma eu não permitirei que ninguém violente.
Outra
decisão inteligente foi a de uma moça que teve seus documentos e
algum dinheiro roubados numa viagem à Europa.
Fora
para um Congresso de vários dias e, logo no primeiro, aconteceu o
fato.
Seus
amigos estavam apavorados.
Ela,
no entanto, mantinha-se serena o tempo todo.
Um
deles, entretanto, percebendo que ela não se alterara lhe perguntou:
Como
é que você consegue ficar tão calma diante dessa situação?
Ela
respondeu simplesmente:
Os
ladrões conseguiram roubar meus documentos e uma parte do dinheiro,
mas eu não permitirei que roubem também a minha paz, pois já basta
o prejuízo.
De
fato, nós a encontramos depois de alguns meses no Brasil e ela já
estava com toda a sua documentação em dia e nos falou com
satisfação:
Viu
como eu tinha razão? Se tivesse perdido a tranquilidade naquela
oportunidade, não aproveitaria a viagem e ainda teria perturbado os
companheiros que estavam comigo, e depois, certamente, me
arrependeria.
Muitas
vezes tomamos decisões precipitadas que somente nos trazem maior
soma de dissabores.
Conforme
o dito popular:
O
que não tem remédio, remediado está.
Mas,
na grande maioria das vezes que decidimos sem os critérios da razão,
só conseguimos é nos infelicitar ainda mais.
Pense
nisso!
Fonte
- Momento Espírita Em 03.09.2010.
A
decisão é sua.
Jogar
ou recolher.
Você
escolhe.
Este
é o slogan de campanha desencadeada pela prefeitura de importante
capital brasileira, estampado em cartaz que mostra uma mão sobre um
pedaço de papel ao chão.
Tem
a ver com educação.
Tem
a ver com cidadania.
Convida
o cidadão a refletir sobre o tipo de cidade que ele deseja para si:
uma bela e limpa cidade ou ruas cheias de entulho.
Chama
o cidadão à responsabilidade, a partir da sua decisão que,
naturalmente, tem a ver com a sua formação moral, com sua ética,
com seu comprometimento como cidadão.
Em
verdade, tudo que nos rodeia, de alguma forma, é de nossa
responsabilidade.
E
depende de nossas escolhas.
Vejamos
que podemos morar em um bairro aprazível, mas somente teremos bons
vizinhos, se cultivarmos a gentileza e a boa educação.
E
isso é feito a partir de pequenos cuidados.
Lembremos,
por exemplo, de uma saída de carro muito cedo pela manhã, para o
nosso trabalho.
Podemos
retirar o carro da garagem sem barulho, sem acelerar ruidosamente e,
portanto, sem acordar o vizinho que ainda dorme.
Ou
podemos fazer todo o barulho que nos achamos no direito de produzir
pensando que se nós estamos despertos, tão cedo, os outros também
podem acordar à mesma hora.
Podemos
limpar a frente de nossa casa, lavar a calçada, tomando cuidado para
não sujar a frente da casa ao lado.
Ou
podemos, de forma descuidada, ir jogando tudo justamente para os
lados e emporcalhando a frente das casas próximas.
Podemos
ser gentis no trânsito, detendo-nos mínimos segundos a fim de
permitir que outro carro, que aguarda no acostamento possa adentrar a
via à nossa frente.
Ou
podemos ser totalmente insensíveis e deixar que o seu condutor canse
de esperar, até a enorme fila de veículos findar.
Antipatia,
simpatia.
Nós
decidimos se desejamos uma ou outra.
Podemos
entrar no elevador e saudar as pessoas.
Ou
podemos fazer de conta que todas são invisíveis.
Podemos
fazer uma gentileza e segurar o elevador um segundo para permitir a
entrada de alguém que vem chegando, depressa.
Ou
podemos apertar o botão e deixar que a porta se feche, exatamente à
face de quem tentou chegar a tempo.
Podemos
pensar somente em nós, viver como se mais ninguém houvesse no
mundo.
Ou
podemos viver, olhando em derredor, percebendo que alguém precisa de
ajuda e ajudar.
Podemos
fingir que somos surdos ou podemos nos dispor a escutar alguém a
pedir informação a um e a outro e nos dispormos a ofertá-la.
Podemos
fingir que somos cegos e não enxergar a pessoa obesa, em pé, no
transporte público, ou a grávida, ou o idoso.
Ou
podemos ser humanos e oferecer o nosso assento, com a certeza de que
esse alguém precisa mais dele do que nós.
Mesmo
que o cansaço esteja nos enlaçando, ao final do dia, os pés
estejam doendo e o corpo todo diga:
Preciso
descansar.
Pensemos
nisso e nos disponhamos a contribuir, desde hoje, com o mundo mais
justo, harmonioso e feliz com que tanto sonhamos.
Fonte
- Momento Espírita. Em 11.10.2016.
Decisões são um elemento constante em nossas vidas, em nosso convívio diário tomamos inúmeras decisões em tudo o que pretendemos fazer executar tanto profissionalmente, pessoalmente e familiar para o nosso bem estar e o bem estar de nossa família. assim podemos dizer que as escolhas que por ventura fazemos em relação há algum sentido especifico requer uma tomada de decisão onde nos posicionamos em relação ao assunto conforme nosso entendimento e conceitos de vida.
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