Acreditar em si mesmo

Acreditar em si mesmo

terça-feira, 31 de outubro de 2017

O que é consciência?



O que é consciência?


Consciência é o termo que significa conhecimento, percepção, honestidade.

Também pode revelar a noção dos estímulos à volta de um indivíduo que confirmam a sua existência.

Por esse motivo se costuma dizer que quem está desmaiado ou em coma está inconsciente.

A consciência também está relacionada com o sentido de moralidade e de dever, pois é a noção das próprias ações ou sentimentos internos no momento em que essas ações são executadas.

A consciência pode ser relativa a uma experiência, problemas, experiências ou situações.

Por exemplo:

Ele estava completamente viciado, mas não tinha consciência disso.

O conceito de consciência está intimamente relacionado com termos como  "eu", existência", "pessoa", revelando uma conexão existente entre consciência e a consciência moral.

Em várias situações, pode ser o oposto da autoconsciência, onde o "eu" é o objeto de reflexão e da consciência moral.

É possível verificar que ao longo do tempo a filosofia abordou a consciência em duas vertentes: consciência intencional ou não intencional.

De acordo com Edmund Husserl (fundador da fenomenologia), a consciência é uma atividade direcionada para alguma coisa da qual há consciência.

A não intencional consiste a um mero reflexo da realidade que é apresentada.

Segundo Descartes, pensar e pensar que pensamos são coisas iguais (Penso, logo existo).

Kant fez a distinção entre a consciência empírica, que faz parte do universo dos fenômenos e a consciência transcendental, que capacita a associação de todo o conhecimento com a consciência empírica.

Hegel aborda a consciência como um crescimento dialético, que atinge um nível transcendente, alcançando a sua superação.

Faz também a distinção entre consciência empírica, racional e teórica.

É também importante referir que a filosofia contemporânea dá muita importância à vertente de ato da consciência, dando-lhe uma conotação mais funcional.


Fonte - www.significados.com.br


A consciência.


Você se questionou, em algum momento, por que age na sociedade de maneira correta?

Ou se indagou, alguma vez, o que o motiva a agir de acordo com as leis?

Ou, ainda, o que o leva agir buscando ter sempre a medida do respeito ao próximo?

Muitos responderiam a essas questões dizendo que o fazem por obrigação, ou por medo das penalidades previstas nas leis.

Porém, outros responderiam que se esmeram em agir, de maneira correta e adequada, simplesmente porque acham certo.

Para aqueles que assim pensamos, verificamos que não é a força de uma lei ou o temor de ser penalizado que rege nossa conduta.

Procedemos dessa forma porque temos a convicção de que é correto.

Simples assim.

Certa feita, um jovem, ao tentar estacionar seu carro na rua, cometeu um deslize ao volante e acabou amassando a lataria do carro à frente.

A rua vazia, ninguém à vista, o horário adiantado colaboravam para que a ação não tivesse testemunhas.

Ele, contudo, sem titubear, escreveu breve bilhete, pedindo desculpas pelo acontecido, colocou seu nome e telefone para contato a fim de que pudesse acertar o conserto e deixou preso ao para-brisa do veículo com o qual colidira, embora de forma leve.

Nada externo o obrigou a assim proceder.

Apenas o sentimento do dever, inscrito em sua consciência, conduziu aquele motorista à acertada ação.

Isso acontece conosco.

Na medida em que amadurecemos, à proporção que entendemos melhor nossa relação perante a vida e o próximo, as atitudes corretas deixam de ser imposições.

Simplesmente as realizamos.

Quando entendemos que as leis da vida maior são pautadas na justiça e respeito, passamos a exercitar tais valores em nosso dia a dia.

Então, não temos necessidade da legislação que coage e obriga.

Não teremos nossas ações pautadas pelo olhar vigilante de qualquer autoridade, ou porque as pessoas farão esse ou aquele comentário.

Nossas ações não serão traçadas pela vantagem que podemos ter, ou por ser a maneira mais conveniente naquele momento.

Tudo que fizermos terá por simples base a consciência e o dever.

Esse é o exercício que nos cabe: o esforço de bem agir, de maneira consciente e devida.

Para tal exercício basta, ao final de cada dia, repassando mentalmente as ações realizadas, perguntar a si mesmo, se alguém tem algo a dizer contra nós.

Revivendo cada atitude, cada diálogo, cada decisão tomada, verificaremos o certo realizado, o indevido concretizado, na curta jornada.

E, se em algum momento, tivermos dúvida da maneira correta de proceder, basta nos perguntemos como gostaríamos que outro agisse para conosco.

A resposta a essa pergunta nos dará o norte e a referência absolutamente correta.

Dessa forma, nesse exercício constante de análise e reflexão, iremos, aos poucos, construindo esse sentimento de dever, de justiça e responsabilidade em relação ao próximo.

A partir de então, a legislação mais justa e o juiz mais severo estarão dentro de nossa intimidade, convidando-nos sempre ao bem proceder.


Fonte - Momento Espírita. Em 30.7.2014.




Consciência de culpa.

A consciência de culpa atinge o mundo íntimo da criatura, na qualidade de um autêntico flagelo.

A partir do momento em que se instala, desequilibra as emoções e pode levar à loucura.

A consciência pesada evidencia uma certa imaturidade psicológica, pois denota que a pessoa agiu em descompasso com seus valores ou ideais, ou o fez sem refletir, em um rompante.

O indivíduo por vezes se permite comportamentos incorretos, que lhe agradam às sensações, para posteriormente se auto punir, entregando-se a arrependimento estéril.

A ciência dos erros passados pune com rudeza o infrator, perante si próprio, mas não o corrige para o futuro.

O cumprimento de uma penitência, embora constitua evento doloroso, nada repara e por isso não traz a plenitude psicológica curativa promovida pelas ações positivas.

O que foi feito não mais pode ser impedido ou evitado.

Disparada uma flecha, ela segue seu rumo.

Se uma ação foi ruim, o importante é reparar os danos que causou.

Todo homem que se considera fraco, não desenvolvendo esforços para fortalecer-se, torna-se de fato débil de forças.

É um sinal de covardia e infantilidade justificar um erro com auto flagelação, sem sanar as consequências, tornando a ele na primeira oportunidade, sob a alegação de fraqueza.

É nobre assumir o próprio equívoco, meditar serenamente sobre ele, arcar de forma corajosa com seus efeitos e repará-los do modo mais perfeito possível.

O difícil processo de reverter os resultados de um ato indigno tende a ser eficiente antídoto para novas experiências.

Tome-se o exemplo de uma mulher que voluntariamente faz um aborto.

Sua consciência pesa e ela pode desenvolver neuroses variadas, mantendo a mente focada no agir equivocado, a essa altura irremediável.

Mas essa mulher também pode, de modo muito mais proveitoso, dedicar as horas de seu tempo dispensando amor e cuidados a crianças órfãs.

Ela teve a desdita de rejeitar o filho que Deus, em sua infinita sabedoria, lhe confiou, mas nada a impede de adotar, por filhos do coração, os pequenos desamparados do mundo.

O tempo aplicado nessa tarefa é infinitamente mais útil do que se for perdido em lamentações.

Além de desempenhar, de certa forma, a missão materna que lhe estava destinada, o contato com a infância desvalida pode sensibilizá-la para as inefáveis bênçãos da maternidade.

Tudo isso tem o condão de funcionar como medida preventiva de novos desatinos.

Por outro lado, o remorso inativo e estéril, ao desequilibrar a personalidade abre as portas para os mais diversos equívocos, dos quais nada de bom resulta.

A partir do momento em que se elege como meta uma vida de paz, com a consciência tranquila, há um preço a ser pago: a perseverança no dever.

Dignidade, harmonia, equilíbrio entre consciência e conduta não ocorrem ao acaso e nem se podem improvisar.

Tais virtudes devem ser conquistadas no dia a dia, mediante seu perseverança ante exercício.

Mas, em face de dificuldades para agir corretamente, por uma atitude viciosa encontrar-se muito arraigada, há sempre um derradeiro recurso: a oração.


Deus dispõe de infinito manancial de paz, sempre à disposição de suas criaturas, desde que estas o busquem com sinceridade e fervor.

O homem manifestando a firme intenção de resistir ao mal, a divindade por certo o fortalecerá no bem, pois foi o próprio Cristo quem afirmou:

pedi e obtereis”.


Fonte – Momento Espírita com base no capítulo IX do livro Momentos de Saúde, do Espírito Joanna de Ângelis, mediante a psicografia de Divaldo Pereira Franco.




Consciência do dever.


Como temos cumprido os nossos deveres?

Na família, na escola, na profissão, como temos nos portado?

Somos dos que primamos pela qualidade do que fazemos, sempre preocupados em realizar o melhor ou somos dos que não nos importamos muito com o resultado, desde que a tarefa seja concluída?

Embora vivamos em uma sociedade que exige qualidade, especificações técnicas, aprimoramento profissional, observamos que, de um modo geral, cada qual busca fazer o estritamente necessário e exigível.

E, contudo, deveria ser tão diferente.

Deveríamos nos preocupar em tudo realizar da forma mais primorosa, quase perfeita.

Deveríamos ser criaturas sempre insatisfeitas com os resultados dos nossos trabalhos, no sentido de, embora reconhecê-los bons, saber que sempre existe a possibilidade de se melhorar um tanto mais.

Se todos assim pensássemos, não haveria necessidade de possuirmos órgãos controladores, disciplinadores, fiscalizadores e reguladores de qualidade.

Não haveria peças defeituosas, mal elaboradas, tarefas mal executadas.

A preocupação constante e de todos seria realizar o melhor.

Recordamos de que há muito tempo, na Grécia Antiga, um escultor já velho estava lapidando um bloco de pedra.

Com cuidado, examinava a rocha com o cinzel, lascava um fragmento por vez, avaliando as medidas com suas mãos vigorosas antes de dar mais um golpe.

Quando estivesse pronta, a peça serviria de capitel, aquela parte superior das colunas.

Ela seria içada e colocada sobre o topo de um comprido pilar.

A coluna comporia o suporte do teto de um templo majestoso.

Um funcionário do Governo, que passava, em vendo o esforço do escultor se aproximou e lhe perguntou:

Para que gastar tanto tempo e esforço nessa parte? 

Essa peça vai ficar a quinze metros do chão.

Nenhum olho humano será capaz de ver detalhes. 

O velho artista descansou o martelo e o cinzel.

Enxugou o suor da testa, fixou seu interlocutor e respondeu:

Mas Deus VERÁ!

A frase resume a consciência da criatura que sabe que, embora possa enganar os homens, não enganará a Divindade.

Retrata igualmente a consciência do dever, que é um dos belos ornamentos da razão.


Na ordem dos sentimentos, o dever é muito difícil de se cumprir por se achar em antagonismo com as atrações do interesse e do coração.

O dever do homem fica entregue ao seu livre-arbítrio.

E o homem tem de amar o dever, não porque preserve de males a vida, mas porque confere à alma suficiente vigor para o seu desenvolvimento.


Fonte - Momento Espírita com base no item 7 do capitulo XVII de O Evangelho segundo o Espiritismo de Allan Kardec edição FEB e do texto intitulado Deus verá de autoria desconhecida. Em 24 09 2000.
 
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Consciência ecológica.


Uma cascata fluindo branca, como uma cortina rendada; um céu repleto de estrelas, o cheiro da terra molhada após a primeira chuva, gotas que brilham em pétalas.

A natureza é um espetáculo para se contemplar em silêncio respeitoso, com o coração em prece.

Deus se mostra, majestoso, nas suas obras monumentais.

A arte, o belo, o refinamento, a exatidão.

Tudo é visível na natureza.

Por isso, um dos maiores filósofos da Terra, grafou palavras que resumem, de forma completa, o que representa a natureza para o homem habituado a pensar em Deus.

É de Immanuel Kant esta bela frase:

Duas coisas enchem minha alma de admiração e respeito: o céu estrelado sobre mim e a lei moral dentro de mim.

E diante desse espetáculo de formas, cores e perfumes, o que fazemos nós, os seres humanos?

Poluímos, matamos, utilizamos sem cuidado.

Somente há poucos anos a Humanidade passou a observar que o nosso mundo está maltratado.

A palavra ecologia então entrou na moda, ganhou o mundo, tornou-se sinônimo de consciência ética.

Mas muitos de nós ainda estão distantes do sentimento de reverência que a obra Divina deveria merecer de todos.

Florestas devastadas, rios transformados em canais pútridos, animais torturados e vendidos como mercadoria barata.

Isso nos mostra o quanto ainda estamos distanciados do ideal de amor e respeito que a obra de Deus merece.

A casa planetária – saqueada, poluída, agredida – geme sob o domínio humano.

E os resultados começam a surgir, preocupantes: aquecimento global, doenças, morte de espécies.

Eis que o produto de nosso descaso se volta contra nós.

Furacões, tsunamis, tufões.

Quando ocorrem as grandes tragédias, decorrentes de fenômenos naturais, o homem é a primeira vítima.

E mesmo assim, resiste em continuar cego para os sinais de que algo está profundamente errado na forma como nos relacionamos com a natureza.

Como reverter esse quadro?

Como restaurar o equilíbrio?

A resposta está na palavra educação.

Essa arte de educar os caracteres é a chave para que as futuras gerações tenham uma visão mais larga sobre o papel do ser humano, como agente causador da destruição do planeta em que vivemos.

Aos homens do futuro – que hoje são crianças e adolescentes – nos cabe oferecer uma consciência mais apurada e uma noção mais plena sobre preservação do meio ambiente.

Mas...

Como fazer isso?

Educando-os desde hoje.

Uma educação que vai além da escola formal.

A educação do Espírito, que consiste em implantar novos conceitos ético morais no indivíduo.

A educação do Espírito é completa.

Não apenas o informa sobre as regras de gramática e as normas da geometria.

Fala ao homem sobre seu papel no mundo.

Educa-o para a convivência fraternal com todos os seres – humanos, animais e vegetais.

E prepara-o para cuidar do lugar em que vive.

No dia a dia, essa educação se mostra no combate aos desperdícios de toda espécie, na economia dos recursos naturais, no respeito integral a toda forma de vida.

Um exemplo dessa consciência superior pode ser encontrado em Francisco de Assis, que amava a obra Divina a tal ponto que chamava de irmãos ao sol, à lua, ao vento, à água e às estrelas.

Quem de nós poderia traduzir melhor o amor do que abraçando a natureza com palavras de amor?


Fonte- Momento Espírita. Em  31 05 2014
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2 comentários:

  1. A consciência é o nosso juiz que julga e cobra todos os nossos atos, atitudes e decisões no decorrer da vivência; se cumprimos com os nossos deveres e princípios morais que regem a nossa boa conduta e respeito as outras pessoas e seus direitos; ´porque nossos direitos terminam onde começa o dos outros.

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  2. Em nossas vidas passamos por inúmeros desafios, oportunidades, escolhas e decisões, são elementos que regem a nossa caminhada e conduta na vida, nessa caminha cometemos muitos erros e acertos em relação as consequências que nossas escolhas nos trazem e as decisões conscientes e inconscientes; conscientes são aquelas que temos com perfeita noção de nossas faculdades mentais e as inconscientes as quais não temos noção e nem percepção do que esta a nossa volta, ambas são a nossa consciência cobrando e julgando nossos atos, atitudes, escolhas e decisões que tomamos na vida num todo.

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