O
que é consciência?
Consciência
é
o termo que significa conhecimento,
percepção,
honestidade.
Também
pode revelar a noção
dos
estímulos à volta de um indivíduo que confirmam a sua existência.
Por
esse motivo se costuma dizer que quem está desmaiado ou em coma está
inconsciente.
A
consciência também está relacionada com o sentido de moralidade e
de dever, pois é a noção das próprias ações ou sentimentos
internos no momento em que essas ações são executadas.
A
consciência pode ser relativa a uma experiência, problemas,
experiências ou situações.
Por
exemplo:
Ele
estava completamente viciado, mas não tinha consciência disso.
O
conceito de consciência está intimamente relacionado com termos
como "eu", existência", "pessoa",
revelando uma conexão existente entre consciência e a consciência
moral.
Em
várias situações, pode ser o oposto da autoconsciência, onde o
"eu" é o objeto de reflexão e da consciência moral.
É
possível verificar que ao longo do tempo a filosofia abordou a
consciência em duas vertentes: consciência intencional ou não
intencional.
De
acordo com Edmund Husserl (fundador da fenomenologia), a consciência
é uma atividade direcionada para alguma coisa da qual há
consciência.
A
não intencional consiste a um mero reflexo da realidade que é
apresentada.
Segundo
Descartes, pensar e pensar que pensamos são coisas iguais (Penso,
logo existo).
Kant
fez a distinção entre a consciência empírica, que faz parte do
universo dos fenômenos e a consciência transcendental, que capacita
a associação de todo o conhecimento com a consciência empírica.
Hegel
aborda a consciência como um crescimento dialético, que atinge um
nível transcendente, alcançando a sua superação.
Faz
também a distinção entre consciência empírica, racional e
teórica.
É
também importante referir que a filosofia contemporânea dá muita
importância à vertente de ato da consciência, dando-lhe uma
conotação mais funcional.
Fonte - www.significados.com.br
A
consciência.
Você
se questionou, em algum momento, por que age na sociedade de maneira
correta?
Ou
se indagou, alguma vez, o que o motiva a agir de acordo com as leis?
Ou,
ainda, o que o leva agir buscando ter sempre a medida do respeito ao
próximo?
Muitos
responderiam a essas questões dizendo que o fazem por obrigação,
ou por medo das penalidades previstas nas leis.
Porém,
outros responderiam que se esmeram em agir, de maneira correta e
adequada, simplesmente porque acham certo.
Para
aqueles que assim pensamos, verificamos que não é a força de uma
lei ou o temor de ser penalizado que rege nossa conduta.
Procedemos
dessa forma porque temos a convicção de que é correto.
Simples
assim.
Certa
feita, um jovem, ao tentar estacionar seu carro na rua, cometeu um
deslize ao volante e acabou amassando a lataria do carro à frente.
A
rua vazia, ninguém à vista, o horário adiantado colaboravam para
que a ação não tivesse testemunhas.
Ele,
contudo, sem titubear, escreveu breve bilhete, pedindo desculpas pelo
acontecido, colocou seu nome e telefone para contato a fim de que
pudesse acertar o conserto e deixou preso ao para-brisa do veículo
com o qual colidira, embora de forma leve.
Nada
externo o obrigou a assim proceder.
Apenas
o sentimento do dever, inscrito em sua consciência, conduziu aquele
motorista à acertada ação.
Isso
acontece conosco.
Na
medida em que amadurecemos, à proporção que entendemos melhor
nossa relação perante a vida e o próximo, as atitudes corretas
deixam de ser imposições.
Simplesmente
as realizamos.
Quando
entendemos que as leis da vida maior são pautadas na justiça e
respeito, passamos a exercitar tais valores em nosso dia a dia.
Então,
não temos necessidade da legislação que coage e obriga.
Não
teremos nossas ações pautadas pelo olhar vigilante de qualquer
autoridade, ou porque as pessoas farão esse ou aquele comentário.
Nossas
ações não serão traçadas pela vantagem que podemos ter, ou por
ser a maneira mais conveniente naquele momento.
Tudo
que fizermos terá por simples base a consciência e o dever.
Esse
é o exercício que nos cabe: o esforço de bem agir, de maneira
consciente e devida.
Para
tal exercício basta, ao final de cada dia, repassando mentalmente as
ações realizadas, perguntar a si mesmo, se alguém tem algo a dizer
contra nós.
Revivendo
cada atitude, cada diálogo, cada decisão tomada, verificaremos o
certo realizado, o indevido concretizado, na curta jornada.
E,
se em algum momento, tivermos dúvida da maneira correta de proceder,
basta nos perguntemos como gostaríamos que outro agisse para
conosco.
A
resposta a essa pergunta nos dará o norte e a referência
absolutamente correta.
Dessa
forma, nesse exercício constante de análise e reflexão, iremos,
aos poucos, construindo esse sentimento de dever, de justiça e
responsabilidade em relação ao próximo.
A
partir de então, a legislação mais justa e o juiz mais severo
estarão dentro de nossa intimidade, convidando-nos sempre ao bem
proceder.
Fonte
- Momento Espírita. Em 30.7.2014.
Consciência
de culpa.
A
consciência de culpa atinge o mundo íntimo da criatura, na
qualidade de um autêntico flagelo.
A
partir do momento em que se instala, desequilibra as emoções e pode
levar à loucura.
A
consciência pesada evidencia uma certa imaturidade psicológica,
pois denota que a pessoa agiu em descompasso com seus valores ou
ideais, ou o fez sem refletir, em um rompante.
O
indivíduo por vezes se permite comportamentos incorretos, que lhe
agradam às sensações, para posteriormente se auto punir,
entregando-se a arrependimento estéril.
A
ciência dos erros passados pune com rudeza o infrator, perante si
próprio, mas não o corrige para o futuro.
O
cumprimento de uma penitência, embora constitua evento doloroso,
nada repara e por isso não traz a plenitude psicológica curativa
promovida pelas ações positivas.
O
que foi feito não mais pode ser impedido ou evitado.
Disparada
uma flecha, ela segue seu rumo.
Se
uma ação foi ruim, o importante é reparar os danos que causou.
Todo
homem que se considera fraco, não desenvolvendo esforços para
fortalecer-se, torna-se de fato débil de forças.
É
um sinal de covardia e infantilidade justificar um erro com
auto flagelação, sem sanar as consequências, tornando a ele na
primeira oportunidade, sob a alegação de fraqueza.
É
nobre assumir o próprio equívoco, meditar serenamente sobre ele,
arcar de forma corajosa com seus efeitos e repará-los do modo mais
perfeito possível.
O
difícil processo de reverter os resultados de um ato indigno tende a
ser eficiente antídoto para novas experiências.
Tome-se
o exemplo de uma mulher que voluntariamente faz um aborto.
Sua
consciência pesa e ela pode desenvolver neuroses variadas, mantendo
a mente focada no agir equivocado, a essa altura irremediável.
Mas
essa mulher também pode, de modo muito mais proveitoso, dedicar as
horas de seu tempo dispensando amor e cuidados a crianças órfãs.
Ela
teve a desdita de rejeitar o filho que Deus, em sua infinita
sabedoria, lhe confiou, mas nada a impede de adotar, por filhos do
coração, os pequenos desamparados do mundo.
O
tempo aplicado nessa tarefa é infinitamente mais útil do que se for
perdido em lamentações.
Além
de desempenhar, de certa forma, a missão materna que lhe estava
destinada, o contato com a infância desvalida pode sensibilizá-la
para as inefáveis bênçãos da maternidade.
Tudo
isso tem o condão de funcionar como medida preventiva de novos
desatinos.
Por
outro lado, o remorso inativo e estéril, ao desequilibrar a
personalidade abre as portas para os mais diversos equívocos, dos
quais nada de bom resulta.
A
partir do momento em que se elege como meta uma vida de paz, com a
consciência tranquila, há um preço a ser pago: a perseverança no
dever.
Dignidade,
harmonia, equilíbrio entre consciência e conduta não ocorrem ao
acaso e nem se podem improvisar.
Tais
virtudes devem ser conquistadas no dia a dia, mediante seu perseverança
ante exercício.
Mas,
em face de dificuldades para agir corretamente, por uma atitude
viciosa encontrar-se muito arraigada, há sempre um derradeiro
recurso: a oração.
Deus
dispõe de infinito manancial de paz, sempre à disposição de suas
criaturas, desde que estas o busquem com sinceridade e fervor.
O
homem manifestando a firme intenção de resistir ao mal, a divindade
por certo o fortalecerá no bem, pois foi o próprio Cristo quem
afirmou:
“pedi
e obtereis”.
Fonte
– Momento Espírita com base no capítulo IX do livro Momentos de
Saúde, do Espírito Joanna de Ângelis, mediante a psicografia de
Divaldo Pereira Franco.
Consciência
do dever.
Como
temos cumprido os nossos deveres?
Na
família, na escola, na profissão, como temos nos portado?
Somos
dos que primamos pela qualidade do que fazemos, sempre preocupados em
realizar o melhor ou somos dos que não nos importamos muito com o
resultado, desde que a tarefa seja concluída?
Embora
vivamos em uma sociedade que exige qualidade, especificações
técnicas, aprimoramento profissional, observamos que, de um modo
geral, cada qual busca fazer o estritamente necessário e exigível.
E,
contudo, deveria ser tão diferente.
Deveríamos
nos preocupar em tudo realizar da forma mais primorosa, quase
perfeita.
Deveríamos
ser criaturas sempre insatisfeitas com os resultados dos nossos
trabalhos, no sentido de, embora reconhecê-los bons, saber que
sempre existe a possibilidade de se melhorar um tanto mais.
Se
todos assim pensássemos, não haveria necessidade de possuirmos
órgãos controladores, disciplinadores, fiscalizadores e reguladores
de qualidade.
Não
haveria peças defeituosas, mal elaboradas, tarefas mal executadas.
A
preocupação constante e de todos seria realizar o melhor.
Recordamos
de que há muito tempo, na Grécia Antiga, um escultor já velho
estava lapidando um bloco de pedra.
Com
cuidado, examinava a rocha com o cinzel, lascava um fragmento por
vez, avaliando as medidas com suas mãos vigorosas antes de dar mais
um golpe.
Quando
estivesse pronta, a peça serviria de capitel, aquela parte superior
das colunas.
Ela
seria içada e colocada sobre o topo de um comprido pilar.
A
coluna comporia o suporte do teto de um templo majestoso.
Um
funcionário do Governo, que passava, em vendo o esforço do escultor
se aproximou e lhe perguntou:
Para que gastar tanto tempo e esforço nessa parte?
Essa peça vai ficar a quinze metros do chão.
Nenhum olho humano será capaz de ver detalhes.
Para que gastar tanto tempo e esforço nessa parte?
Essa peça vai ficar a quinze metros do chão.
Nenhum olho humano será capaz de ver detalhes.
O
velho artista descansou o martelo e o cinzel.
Enxugou
o suor da testa, fixou seu interlocutor e respondeu:
Mas Deus VERÁ!
Mas Deus VERÁ!
A
frase resume a consciência da criatura que sabe que, embora possa
enganar os homens, não enganará a Divindade.
Retrata
igualmente a consciência do dever, que é um dos belos ornamentos da
razão.
Na
ordem dos sentimentos, o dever é muito difícil de se cumprir por se
achar em antagonismo com as atrações do interesse e do coração.
O
dever do homem fica entregue ao seu livre-arbítrio.
E
o homem tem de amar o dever, não porque preserve de males a vida,
mas porque confere à alma suficiente vigor para o seu
desenvolvimento.
Fonte - Momento Espírita com base no item 7 do capitulo XVII de O Evangelho segundo o Espiritismo de Allan Kardec edição FEB e do texto intitulado Deus verá de autoria desconhecida. Em 24 09 2000.
Fonte - Momento Espírita com base no item 7 do capitulo XVII de O Evangelho segundo o Espiritismo de Allan Kardec edição FEB e do texto intitulado Deus verá de autoria desconhecida. Em 24 09 2000.
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Consciência
ecológica.
Uma
cascata fluindo branca, como uma cortina rendada; um céu repleto de
estrelas, o cheiro da terra molhada após a primeira chuva, gotas que
brilham em pétalas.
A
natureza é um espetáculo para se contemplar em silêncio
respeitoso, com o coração em prece.
Deus
se mostra, majestoso, nas suas obras monumentais.
A
arte, o belo, o refinamento, a exatidão.
Tudo
é visível na natureza.
Por
isso, um dos maiores filósofos da Terra, grafou palavras que
resumem, de forma completa, o que representa a natureza para o homem
habituado a pensar em Deus.
É de Immanuel Kant esta bela frase:
Duas coisas enchem minha alma de admiração e respeito: o céu estrelado sobre mim e a lei moral dentro de mim.
É de Immanuel Kant esta bela frase:
Duas coisas enchem minha alma de admiração e respeito: o céu estrelado sobre mim e a lei moral dentro de mim.
E
diante desse espetáculo de formas, cores e perfumes, o que fazemos
nós, os seres humanos?
Poluímos,
matamos, utilizamos sem cuidado.
Somente
há poucos anos a Humanidade passou a observar que o nosso mundo está
maltratado.
A
palavra ecologia então entrou na moda, ganhou o mundo, tornou-se
sinônimo de consciência ética.
Mas
muitos de nós ainda estão distantes do sentimento de reverência
que a obra Divina deveria merecer de todos.
Florestas
devastadas, rios transformados em canais pútridos, animais
torturados e vendidos como mercadoria barata.
Isso
nos mostra o quanto ainda estamos distanciados do ideal de amor e
respeito que a obra de Deus merece.
A
casa planetária – saqueada, poluída, agredida – geme sob o
domínio humano.
E
os resultados começam a surgir, preocupantes: aquecimento global,
doenças, morte de espécies.
Eis
que o produto de nosso descaso se volta contra nós.
Furacões,
tsunamis, tufões.
Quando
ocorrem as grandes tragédias, decorrentes de fenômenos naturais, o
homem é a primeira vítima.
E
mesmo assim, resiste em continuar cego para os sinais de que algo
está profundamente errado na forma como nos relacionamos com a
natureza.
Como
reverter esse quadro?
Como
restaurar o equilíbrio?
A
resposta está na palavra educação.
Essa
arte de educar os caracteres é a chave para que as futuras gerações
tenham uma visão mais larga sobre o papel do ser humano, como agente
causador da destruição do planeta em que vivemos.
Aos
homens do futuro – que hoje são crianças e adolescentes – nos
cabe oferecer uma consciência mais apurada e uma noção mais plena
sobre preservação do meio ambiente.
Mas...
Como
fazer isso?
Educando-os
desde hoje.
Uma
educação que vai além da escola formal.
A
educação do Espírito, que consiste em implantar novos conceitos
ético morais no indivíduo.
A
educação do Espírito é completa.
Não
apenas o informa sobre as regras de gramática e as normas da
geometria.
Fala
ao homem sobre seu papel no mundo.
Educa-o
para a convivência fraternal com todos os seres – humanos, animais
e vegetais.
E
prepara-o para cuidar do lugar em que vive.
No
dia a dia, essa educação se mostra no combate aos desperdícios de
toda espécie, na economia dos recursos naturais, no respeito
integral a toda forma de vida.
Um
exemplo dessa consciência superior pode ser encontrado em Francisco
de Assis, que amava a obra Divina a tal ponto que chamava de irmãos
ao sol, à lua, ao vento, à água e às estrelas.
Quem
de nós poderia traduzir melhor o amor do que abraçando a natureza
com palavras de amor?
Fonte- Momento Espírita. Em 31 05 2014
Fonte- Momento Espírita. Em 31 05 2014
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A consciência é o nosso juiz que julga e cobra todos os nossos atos, atitudes e decisões no decorrer da vivência; se cumprimos com os nossos deveres e princípios morais que regem a nossa boa conduta e respeito as outras pessoas e seus direitos; ´porque nossos direitos terminam onde começa o dos outros.
ResponderExcluirEm nossas vidas passamos por inúmeros desafios, oportunidades, escolhas e decisões, são elementos que regem a nossa caminhada e conduta na vida, nessa caminha cometemos muitos erros e acertos em relação as consequências que nossas escolhas nos trazem e as decisões conscientes e inconscientes; conscientes são aquelas que temos com perfeita noção de nossas faculdades mentais e as inconscientes as quais não temos noção e nem percepção do que esta a nossa volta, ambas são a nossa consciência cobrando e julgando nossos atos, atitudes, escolhas e decisões que tomamos na vida num todo.
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