Acreditar em si mesmo

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quarta-feira, 11 de outubro de 2017

Terapia de células-tronco ajuda tetraplégicos a recuperarem funções.



Terapia de células-tronco
ajuda tetraplégicos a recuperarem funções.

iStock
Michelle Fay Cortez Bloomberg


Todos os tetraplégicos tratados com a terapia de células-tronco da Asterias Biotherapeutics apresentaram melhora da função motora em suas extremidades superiores após um ano em um estudo inicial com seis pacientes.

Com uma lesão da medula espinhal, o controle funcional do corpo fica paralisado abaixo do nível do dano.

Quatro dos pacientes foram capazes de controlar músculos pelo menos dois níveis abaixo do local da lesão,que é o objetivo final do teste, informou a empresa nesta segunda-feira (2).

Um deles apresenta três níveis de melhora.

"São dados muito encorajadores, embora precoces", disse o CEO Michael Mulroy.

"Ninguém conseguiu mostrar um benefício sustentado em 12 meses para esse tipo de lesão."

O tratamento AST-OPC1 também foi qualificado como terapia avançada de medicina regenerativa pela Administração de Alimentos e Medicamentos dos EUA (FDA, na sigla em inglês), o que garante à Asterias, que tem sede em Fremont, na Califórnia, permissão adicional da agência para desenvolver seu primeiro produto de célula-tronco.

A denominação é dada a terapias celulares destinadas a tratar doenças que causam risco à vida e que tenham mostrado sinais iniciais de benefício potencial.

Os resultados são provenientes do segundo grupo de pacientes tratados como parte de um estudo chamado SCiStar, que deverá incluir futuramente 35 pacientes com lesão cervical da medula espinhal, o tipo mais grave de lesão medular.

A melhoria permite que os pacientes tenham um papel mais ativo em atividades diárias como se alimentar, digitar, escovar os dentes ou pentear o cabelo.

Um dos pacientes, Lucas Lindner, de Eden, Wisconsin, EUA, fez o primeiro arremesso em um jogo da Major League Baseball em agosto, um ano depois de estar em tratamento.

Com cada nível de recuperação, os pacientes recebem sinais cerebrais e alguma função em pontos mais abaixo na espinha, o que se traduz em algum controle dos músculos aos quais os nervos estão conectados.

As respostas em cada categoria ultrapassam a meta da empresa de uma melhora de dois níveis em 45 por cento a 50 por cento dos pacientes em todo o teste, disse Mulroy.

Os resultados também mostram que mais pacientes chegaram a essa meta ao longo do tempo.

Dois pacientes tiveram dois níveis de melhora após três meses.

O terceiro alcançou esse objetivo após nove meses e o quarto, depois de um ano.

"Mesmo se tivéssemos ficado no nível de 50% teria sido uma vitória", disse o CEO.

É muito cedo para afirmar com certeza que o tratamento é responsável pelas melhorias observadas em pacientes individuais, embora a evidência como um todo sugira benefício, disse Mulroy.

"Parece haver algo acontecendo aqui que merece mais investimentos", disse ele.


Fonte – noticias.bol.uol.com.br





A luta da mulher com
deficiência contra
o câncer de mama!



Não existem mamógrafos específicos para mulheres com deficiência.

Apenas para casos em que a mulher não consegue realizar a mamografia, alguns cuidados regulares podem substituir este exame.

A Sociedade Brasileira de Mastologia recomenda que toda mulher faça uma vez ao ano, principalmente após os 40 anos de idade, o exame de mamografia para rastrear o câncer de mama.

Porém, o que pode parecer uma simples iniciativa para a maioria das mulheres, para as cadeirantes pode se tornar uma verdadeira via crucis. Isto porque os aparelhos de mamografia existentes hoje impõem sérias dificuldades àquelas que possuem certos tipos de deficiências físicas.

Elza Parente, tem 45 anos e ficou tetraplégica em razão de uma doença neurológica degenerativa.

Já tentou de inúmeras maneiras realizar a mamografia, mas até agora não obteve sucesso.

Ela sempre vai ao ginecologista, e sai de lá com uma guia para realizar o exame, mas já foi a várias clínicas e nunca conseguiu fazer.

Segundo o médico radiologista Luciano Chala, do Instituto de Radiologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP e do Grupo Fleury, é possível realizar com alguma dificuldade o exame de mamografia em mulheres paraplégicas, mas no caso de tetraplégicas como Elza, o desafio é imenso.

"Infelizmente, o desenho dos equipamentos de mamografia seguem um padrão e não existem equipamentos específicos para mulheres tetraplégicas”, afirma.

"O aparelho que realiza a mamografia tem a possibilidade de descer e pode chegar à altura da paciente cadeirante”, diz doutor Chala.

"Porém, a realização do exame de mamografia exige a participação da mulher na hora de se posicionar.

Ela tem que se projetar para frente, levantar o braço, algo que uma tetraplégica não consegue fazer”, completa.

No caso de Elza, um dos problemas é que geralmente o aparelho não consegue nem chegar até a altura de sua mama e também a clinica não possui acesso parra cadeirantes.

Alternativas

Segundo o doutor Luciano Chala, outros exames de imagem alternativos podem ser adotados para o rastreamento do câncer de mama em mulheres tetraplégicas.

É o caso da ultrassonografia e da ressonância magnética, ambas realizadas com a mulher deitada.

Porém, esses métodos não são padrão de rastreamento, mas sim exames complementares para o diagnóstico, de modo que, na mulher sem deficiência, eles não devem substituir a mamografia.

Elza Parente já se submeteu à ultrassonografia de mamas, mas não pode fazer a ressonância magnética porque tem muitos espasmos e não consegue ficar imóvel, para isso, teria que receber anestesia geral e devido a sua deficiência, a anestesia não é indicada.

Importância do exame clínico para o diagnóstico

Independentemente das inúmeras dificuldades enfrentadas pelas mulheres com deficiência, é essencial frisar a importância de se submeter todos os anos à avaliação clínica de um médico ginecologista ou mastologista.

Sempre que possível, é também importante que a própria mulher realize o auto exame em suas próprias mamas, ou alguém de sua confiança faça o exame, capaz de reconhecer qualquer nova alteração que possa aparecer entre uma e outra avaliação médica.

Para doutor Rafael Kaliks, oncologista e diretor médico do Instituto Oncoguia, um bom exame clínico anual atrelado à ultrassonografia, tem grandes possibilidades de identificar a maioria das lesões que, em algum momento, seriam diagnosticadas pela mamografia.

"Aliando essas recomendações, pouquíssimas mulheres deixarão de ser curadas de um eventual câncer somente pela impossibilidade de fazer a mamografia” completa ele.

Caso você tenha alguma dúvida, pode ligar para o número 0800 773 1666


Fonte – www.ocoguia.org.br – cantinhodoscadeirantes.com.br


Crédito: Divulgação
Foto: A psicóloga Becca Levy, que estuda os estereótipos relacionados ao envelhecimento.

Maria Tavares

Preconceito contra os idosos tem que ser combatido em quatro frentes



Na semana passada, fiz uma pesquisa informal entre amigos numa rede social: temos uma palavra para descrever o preconceito contra idosos?

Na coluna já usei o termo ageísmo, que vem de age (idade) e é um empréstimo do inglês.

Em português, existe a expressão etarismo, que é politicamente correta mas ainda não "pegou".

Pedi sugestões e recebi muitas: gerontofobia ganhou vários votos, mas apareceram idadismo e velhofobia e até neologismos como "idosotice" e "coroacídio".

Alguns indignados foram mais longe: cafajestice!

O médico Luis Fernando Correia, que já entrevistei para o blog, perguntou:

"tem que ser uma só palavra?

Não é melhor dizer preconceito contra o idoso?".

Estão todos certos e a melhor maneira de mudar as coisas é falar claramente sobre elas.

Toda ação afirmativa começa assim, pondo o dedo na ferida, exigindo respeito e dignidade.

Os estereótipos que envolvem a velhice são uma construção social e também demandam um esforço de toda a sociedade para serem desmantelados.

Em artigo publicado em junho, a psicóloga e PhD Becca Levy, professora da Universidade de Yale, apontou quatro frentes a serem trabalhadas: saúde, convívio intergeracional, legislação e ambiente social.

No que diz respeito à saúde, o estereótipo prevalente é de que envelhecimento é sinônimo de decadência física -- num mundo que põea juventude num pedestal, isso é quase um pecado mortal!

Portanto, quanto maior for o avanço para termos idosos ativos e saudáveis, mais chances de desconstruir a imagem negativa que acompanha a velhice.

A conquista da longevidade certamente levará a um número cada vez maior de indivíduos maduros em atividade, mas é fundamental que as pessoas se cuidem e, paralelamente, se mobilizem para cobrar ações efetivas do governo.

A segunda frente é a do convívio intergeracional: quanto mais jovens e velhos conviverem, menor será a carga de preconceito.

Em 1850, 70% dos idosos americanos viviam com os filhos e 11% com esposa (o) ou sozinho (a).

Em 1990, uma inversão total: apenas 16% moravam com os filhos e 70% viviam com cônjuge ou sem qualquer companhia.

É claro que o perfil da família mudou, mas a ideia de segregar gerações ainda é vista como benéfica, como se fosse "proteger" os anciãos.

Entretanto, acadêmicos, políticos e o público de um modo geral consideram outros tipos de segregação (racial, por exemplo) extremamente maléficos.

Chegamos à legislação: boas leis mudam a opinião das pessoas e o Estatuto do Idoso se mostrou eficaz em diversos campos, mas temos que avançar.

Com o aumento da expectativa de vida, temos adultos produtivos que estão sendo descartados pelo mercado de trabalho mesmo que tenham ainda muito para contribuir.

O estereótipo de que trabalhadores mais velhos são menos eficientes e não têm intimidade com tecnologia continua firme e forte no mundo corporativo, e talvez esse tipo de preconceito tenha que estar sob a lente da justiça.

Por último, o ambiente social, a arena na qual é preciso alimentar uma militância para derrubar muros.

A psicóloga Becca Levy afirma que os últimos cem anos assistiram a uma "revolução humanitária".

Grupos que antes eram estigmatizados ganharam voz e, embora isso não tenha resolvido todos os problemas, mudou bastante o panorama, como mostra a legalização do casamento entre pessoas do mesmo sexo.

No entanto, essa foi uma revolução de grupos específicos e não incluiu os velhos.

Agora é hora de a militância do envelhecimento entrar em cena através de celebridades, líderes empresariais e do governo, acadêmicos e antenas da sociedade.

Não importa que nome tenha, é preconceito.


Fonte – g1.globo.com



A indiferença.


É comum associar-se o ódio como o antagonismo do amor.

Quando falta o amor, gera-se o ódio, afirmam alguns.

Vincula-se um com o outro como se um fosse o oposto do outro.

Na verdade, o ódio é apenas o sentimento do amor que adoeceu, o amor que foi envenenado pelo ciúme, pela inveja, ou pelo orgulho...

Porém, jamais será o oposto ou o antônimo do amor.

Sente-se ódio por alguém que se identifica com a traição, a mentira, o engodo...

Mas esse ódio nasceu de um sentimento mais nobre, do amor que antes havia, e que agora adoeceu.

Porém, o oposto do sentimento do amor mostra-se de maneira mais vil, mais intensa e muitas vezes vive em nossa intimidade sem nos darmos conta: é a indiferença.

Se amamos ou odiamos, sempre estaremos preocupados com aquele que é o objeto do nosso sentimento.

Se nos vinculamos pelo amor, estaremos vibrando pelo melhor para o ser amado.

E se nos vinculamos pelo ódio, estaremos, da mesma forma, preocupados com o outro, mesmo que seja para prejudicá-lo.

Contudo, não estaremos indiferentes.

A indiferença nasce do desamor que alimentamos pelo ser humano, pela despreocupação ou pela incapacidade de entender as dores e dificuldades da alma alheia.

Enquanto o amor tem a capacidade de nos aquecer a alma, a indiferença a torna fria, incapaz de sensibilizar-se ou entender as agruras do próximo.

E quantas vezes não permanecemos indiferentes, despreocupamo-nos com as coisas do outro, suas dificuldades, seus momentos de dor e pesar, mesmo tudo isso se passando ao nosso lado?

Justificamos que não damos importância para a dificuldade do outro por falta de tempo, pelos compromissos, pela agenda cheia.

Muitos motivos para muitas justificativas.

Mas, no fundo, apenas não nos preocupamos porque temos uma boa parte da alma ainda fria, gelada mesmo, tomada pelo sentimento da indiferença.

Somos indiferentes quando alguém em dificuldade nos pede para tomar nosso lugar na fila, e justificamos que chegamos antes e temos direito de ali estar.

A indiferença se apresenta quando, no transporte coletivo, nos auditórios, nos locais públicos, fingimos não ver alguém idoso, uma senhora grávida, alguém mais frágil, para não lhe oferecer o lugar para sentar.

A indiferença nasce da nossa incapacidade de amar o ser humano, sem nenhum outro motivo que o da fraternidade, da solidariedade.

E é o sentimento da solidariedade o maior remédio para a indiferença.

Será ele o condutor dos primeiros passos para deixarmos de ser indiferentes.

Quando começarmos a cultivar a solidariedade, obrigatoriamente nos preocuparemos com o outro, com o próximo.

Será a solidariedade que nos irá aquecer a alma, descongelando sentimentos e abrindo novos horizontes.

Será ela que nos permitirá a conquista da compaixão, da gentileza, do carinho, para então entrarmos no campo superior da caridade ao próximo.

Assim, não nos permitamos ficar indiferentes às dificuldades familiares, aos desafios do trabalho, às querelas dos amigos.

Ofereçamos sempre nosso quinhão de solidariedade, de presteza, o que tenhamos de melhor, esperando que o outro aceite, na medida que queira ou necessite.

Será a solidariedade o sentimento a nos unir, reconhecendo-nos uns aos outros como irmãos, que, em última instância, somos todos nós, filhos do Criador, do Senhor da vida.


Fonte - Momento Espírita. Em 01.04.2011.











Um comentário:

  1. Essa postagem trás dois temas interessantes um sobre as células troncos tão questionada e debatidas ultimamente uns contras e outros a favor de seu uso e assim não chegam a um denominador comum, mas enquanto isso ela vai na prática mostrando seus benefícios e a sua utilizada científicas. Agora o câncer de mama vem sendo muito combatido e tratado pelas mulheres que estão tomando consciência do benefícios da prevenção através da propaganda educativa da mídia. Não podemos sermos indiferentes a assuntos tão polêmicos e presentes em nosso dia a dia.

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