História
da cadeira de rodas.
A
deficiência física começou a surgir junto com o surgimento da
espécie humana, então a muitos e muitos anos já existe a
necessidade de transportar uma pessoa deficiente (não gosto dessa
palavra, mas é o que tem).
A
primeira ilustração encontrada por pesquisadores, de uma cadeira de
rodas, foi feita em IV a.C. onde retratava muito claramente o deus
grego da metalurgia Hefesto (Hephaistos).
Acredita
se que o deus grego caminhava, porém utilizava esta cadeira de rodas
como um meio de transporte como uma bicicleta hoje em dia.
Outra
ilustração curiosa e muito antiga(feita mais ou menos a mesma na
época da ilustração de Hefesto), foi encontrada em um vaso grego
onde mostra a "inclusão" social entre os deuses principais
da mitologia grega, muitos séculos antes de Cristo.
Nas
pinturas da Idade Média também se faz presente as cadeiras de rodas
daquele tempo, eram feitos carrinho de mão e trenós para acomodar e
transportar melhor uma pessoa, como podemos conferir no Quadro "A
Fonte do Rejuvenescimento" de Lucas Cranah.
Já
em 1595 foi elaborada um cadeira de rodas mais "moderna"
que poderia ser inclinada para se transformar em um leito além do
repouso para os pé.
Essa
cadeira tão cheia de inovação foi feita para o Rei da Espanha que
não podia caminhar ( motivo eu desconheço).
Pulando
um pouco (bastante) do tempo, chegamos em 1933 onde foi criada uma
cadeira de rodas que para aquela época era definitivamente a mais
moderna.
Ela
foi encomendada com o objetivo de poder ser levada dentro de um
automóvel, assim surgindo a primeira cadeira de rodas dobrável,
feita pelo engenheiro H.C. Jennings.
Hoje
em dia, já está disponível muitos modelos diferenciados, para cada
necessidade de cada pessoa.
São
cadeiras manuais simples, motorizadas, inclináveis, de corrida, de
jogar bascket, de subir escadas, de ficar em pé e agora cientistas e
pesquisadores já estão criando uma cadeira de rodas movida pela
energia cerebral captada por sensores...
Fonte
– cantihodoscadeirantes.com.br
Observação:
Como
podemos ver que a cadeira de rodas vem evoluindo a longo do séculos;
e muitos já em épocas bem remotas tinham o pensamento voltado para
as pessoas com deficiência; com o intuito de poderem dar mais
mobilidade e conforto criando equipamentos, órteses e próteses
para as pessoas com deficiência.
Se
naquela época já pensavam na pessoa com deficiência na criação
de elementos para a mobilidade desta, deveriam também terem pensado
na acessibilidade para que houve a inclusão destes na sociedade.
Histórias
de cadeirantes: Natache Iamayá
Contando
sua História com:- Natache Iamayá.
Me
chamo Natache Iamayá, tenho 32 anos, doidinha, só assim pra
aguentar certas coisas, inquieta, fiel, boazinha porém não babaca,
então se liga! Dramática, culpa do signo, sou virginiana,
flamenguista e carioca da gema...prazer, Natache!
Fui
diagnosticada com ataxia de Friedrich, doença neuromuscular
degenerativa que afeta coordenação motora e o tônus muscular.
MEU
DIA A DIA ANTES DA DOENÇA
Antes
da minha doença se apresentar, eu era extremamente independente e
organizada.
Fazia
esporte, amava dançar, pegava os saltos da minha mãe escondidos
para sair.
Tinha
uma vida ativa: escola, lazer, tinha muitos amigos, falava “prá
caramba” e batia muita perna por aí.
De
repente, começaram a aparecer os primeiros sinais de que algo não
ia bem comigo: meu andar ficou desengonçado, faltava-me coordenação
motora, derrubava as coisas que segurava e minha voz passou a ficar
baixa e falha.
Continuei
praticando esporte, concentrando-me, nesse momento, na natação
afinal, na água, me sentia "normal" e independente, pois
nesse ambiente tinha domínio dos meus movimentos.
O
diagnóstico veio no início da minha juventude, através de um teste
genético, depois de ser avaliada por vários especialistas e ser
submetida a uma série de exames, todos inconclusivos.
Aos
dezenove anos, descobri ser portadora de uma doença neurológica,
auto imune, que comprometia a minha coordenação e o tônus
muscular, com um nome bonito: ”Ataxia de Friedreich”.
Com
vergonha de ser perceptível para os outros o que acontecia comigo e
com medo de até onde aquela série de alterações poderia me levar,
comecei a me isolar e, assim, fiquei durante anos, por medo, raiva e
muita tristeza.
Parei
com os exercícios, parei de pesquisar sobre minha doença, parei
quase a zero de viver.
Há
alguns anos atrás, retornei para a vida a fim de recuperar o tempo
perdido, saindo, interagindo, me permitindo conhecer pessoas e viver
dentro das minhas limitações.
Procuro
ler e entender, com afinco, tudo sobre minha doença, a fim de saber
como lutar contra a FA, com as armas que tenho ao meu alcance, até o
dia que a ciência me trouxer a cura.
Retomei
os exercícios e, hoje, faço musculação pois percebi que é uma
excelente terapia contra FA por estimular toda musculatura, além de
ajudar na correção da coluna, afinal desenvolvemos cifoescoliose
devido à péssima postura oriunda da patologia.
Também
pratico Pilates e Fisioterapia para estimular e alongar a minha
musculatura, aliado a fonoaudiologia, modalidade que me dá uma
ajudinha na voz, é a musculação vocal, e a psicoterapia, que
funciona como apoio emocional.
Paralelamente,
faço uso de suplementos alimentares, antioxidantes, polivitamínicos,
oxigenadores mitocondriais, estimuladores de ganho de massa muscular,
etc....
Sei
que é muito difícil ver a minha vida tão modificada muito cedo, às
vezes bate o desânimo, mas só sabemos a força que temos quando
nossa única alternativa é sermos fortes.
Essa
provação me fez refletir e amadurecer muito rapidamente, a vida é
o presente mais importante que Deus nos dá e tudo o que acontece,
enquanto traçamos nossa trajetória, é apenas coadjuvante.
VIVER
É O MAIS IMPORTANTE.
Daqui
a pouco tenho certeza que estarei novamente de pé, fazendo muitas
coisas que estão guardadinhas na minha memória, como sair para
dançar enlouquecidamente até o sol raiar e...de “salto alto”!
Portadores
de FA que ainda não se inscreveram na FARA, por favor
se inscrevam https://www.curefa.org/registry/
Por
que?
Porque
um tratamento experimental será realizado no segundo trimestre de
2015 aqui no Brasil, e para participar precisa estar inscrito no
site.
E
se mais pessoas se registrarem, pesquisadores e laboratórios vão
olhar com mais seriedade para o Brasil.
Fonte
– www.jornalggn.com.br
Perseverar.
Sabendo
da dificuldade que há no exercício do perdão, Pedro, o Apóstolo,
pergunta a Jesus quantas vezes é necessário tal exercício, em
relação ao próximo.
A resposta de Jesus convida-nos a um exercício constante, pois que o Mestre propõe que o perdão seja exercitado infinita vezes representado na expressão de setenta vezes sete vezes.
A resposta de Jesus convida-nos a um exercício constante, pois que o Mestre propõe que o perdão seja exercitado infinita vezes representado na expressão de setenta vezes sete vezes.
O
que Jesus dá a entender com essa expressão é que bons hábitos,
assim como os menos nobres, se incorporam no nosso cotidiano através
da insistência, da repetição, do exercício contínuo.
Alguém
que consiga perdoar quatrocentos e noventa vezes, como aconselha
Jesus, certamente, já terá incorporado o hábito de tal forma, que
difícil lhe será não perdoar nas oportunidades seguintes.
Assim
se dá com todos os hábitos saudáveis, positivos, bons, que
queremos incorporar na nossa intimidade emocional.
Ninguém
se transforma do dia para a noite, nem se santifica em breves
momentos, apenas porque aceitou conceitos novos ou amadureceu
valores de uma forma positiva.
Qualquer
pessoa que decida se tornar melhor, precisa de uma companheira
inseparável: a persistência.
Imagine-se
querendo libertar-se da dependência do tabaco.
Por
mais que a decisão esteja tomada, por mais que o auxílio médico e
terapêutico seja requisitado, sem a persistência no intento, não
haverá sucesso.
Com
os maus hábitos morais ocorre da mesma forma.
Se
desejamos nos tornar uma pessoa menos egoísta, ou menos orgulhosa,
ou ainda, se o que nos incomoda é o fato de sermos muito arrogantes
e gostaríamos de mudar a forma de agir, a persistência nos será
desejada companheira.
Toda
mudança exige esforço, energia, investimento.
E
é natural ainda que, ao percorrer a estrada para novos rumos,
aconteçam tropeços, sintamo-nos um pouco perdidos ou, às vezes,
até uma pontinha de arrependimento...
Afinal,
antes era tão mais fácil, pensamos...
Nesses
momentos, a perseverança será a ferramenta a nos empurrar à
frente, a nos estimular o continuar da marcha, a dar a coragem para
insistir no processo de mudança, de melhoria, de vir a ser.
Sempre
haverão aqueles a nos desestimular o progresso.
Pigmeus
morais que o são, não tendo coragem de mudar a si, se incomodam em
ver que outros se esforçam, tentam melhorar.
Como
não têm coragem de fazê-lo, não querem que outros o façam.
Não
nos deixemos levar pelo pessimismo de uns ou pelo desencorajamento
de outros.
Toda
mudança para melhor é desejo de Deus para conosco, pois como nosso
Pai, deseja o melhor para Seus filhos.
Mas
como Pai amoroso, sabe que deve partir de cada um de nós a
iniciativa e o esforço para sermos melhores.
Persistir
no bem, insistir no esforço da melhora pessoal para que o bem ganhe
espaço em nossa intimidade é investimento sábio a que todos
devemos nos dispor, o quanto antes.
Somente
através do esforço pessoal e individual é que conseguiremos
trilhar o caminho para a construção da felicidade em nossa
intimidade, quando sentimentos de baixa conta cederão espaço para
luz e paz na nossa estrutura emocional.
Fonte
- Momento Espírita. Em 13.11.2009
Cadeirante
Cadeirante
é um indivíduo que faz uso constante de uma cadeira de rodas para
sua locomoção.
O
desenvolvimento das tecnologias trouxe melhorias na qualidade de vida
desse indivíduo.
O
cadeirante tem a capacidade de realizar boa parte das tarefas diárias
de uma pessoa normal, como trabalhar, praticar esportes, ir ao
cinema, andar de ônibus e até dirigir.
Há
24,5 milhões de portadores de deficiências no Brasil,
e uma grande parte desta população é cadeirante.
São
Paulo é a cidade com maior número de cadeirantes; apesar da
acessibilidade em muitos pontos da cidade, a dificuldade ainda é
muito grande principalmente na periferia.
Em
Curitiba a
preocupação com a acessibilidade dos cadeirante levou construtores
de calçadas a fazerem curso.
Os
banheiros também são um dos maiores desafios para o cadeirante,
qualquer pequeno detalhe facilita ou dificulta muito o acesso e a
independência do cadeirante.
Segundo
a maioria dos próprios cadeirantes, algumas denominações são
inadequadas, e não devem ser utilizadas, como: aleijado, chumbado ou
inválido; prefere ser denominado como deficiente físico ou
cadeirante.
Fonte
– wikipedia.org
Nossa fiquei espantada com a matéria desta postagem sobre a história da cadeira de rodas, ela vem de tempos muito remotos de séculos e séculos atrás onde já se pensava como as pessoas que não podiam andar poder se locomoverem; mas isto foi feito no começo por reis que cobravam seus cientistas que procurassem um meio para eles poderem se locomover; e assim ela evoluiu até os tempos atuais. Agora faço aqui um lembrete se eles tinham preocupação com a cadeira de rodas porque também não pensaram num assunto hoje em dia muito cobrado a acessibilidade e a inclusão social, se tivessem pensado nisso também já imaginaram o quanto teríamos evoluído sobre o assunto.
ResponderExcluirAchei a história da cadeira de rodas muito interessante e importante saber que desde os primeiros séculos já se tinha preocupação com as pessoas com deficiência na sua locomoção e de lá para cá vou evoluindo cada vez mais com as novas tecnologias atuais.
ResponderExcluirAdorei também a outra postagem dessa moça guerreiras que com muita força de vontade, coragem, fé, perseverança, trabalho e muito esforço consegui por si mesma dar a volta por cima ao superar os seus limites e seguir em frente; meus parabéns você é uma heroína.