Acreditar em si mesmo

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terça-feira, 20 de fevereiro de 2018

A história da cadeira de rodas.


História da cadeira de rodas.

A deficiência física começou a surgir junto com o surgimento da espécie humana, então a muitos e muitos anos já existe a necessidade de transportar uma pessoa deficiente (não gosto dessa palavra, mas é o que tem).

A primeira ilustração encontrada por pesquisadores, de uma cadeira de rodas, foi feita em IV a.C. onde retratava muito claramente o deus grego da metalurgia Hefesto (Hephaistos).

Acredita se que o deus grego caminhava, porém utilizava esta cadeira de rodas como um meio de transporte como uma bicicleta hoje em dia.

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Outra ilustração curiosa e muito antiga(feita mais ou menos a mesma na época da ilustração de Hefesto), foi encontrada em um vaso grego onde mostra a "inclusão" social entre os deuses principais da mitologia grega, muitos séculos antes de Cristo.


Nas pinturas da Idade Média também se faz presente as cadeiras de rodas daquele tempo, eram feitos carrinho de mão e trenós para acomodar e transportar melhor uma pessoa, como podemos conferir no Quadro "A Fonte do Rejuvenescimento" de Lucas Cranah.


Já em 1595 foi elaborada um cadeira de rodas mais "moderna" que poderia ser inclinada para se transformar em um leito além do repouso para os pé.

Essa cadeira tão cheia de inovação foi feita para o Rei da Espanha que não podia caminhar ( motivo eu desconheço).


Pulando um pouco (bastante) do tempo, chegamos em 1933 onde foi criada uma cadeira de rodas que para aquela época era definitivamente a mais moderna.

Ela foi encomendada com o objetivo de poder ser levada dentro de um automóvel, assim surgindo a primeira cadeira de rodas dobrável, feita pelo engenheiro H.C. Jennings.

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Hoje em dia, já está disponível muitos modelos diferenciados, para cada necessidade de cada pessoa.

São cadeiras manuais simples, motorizadas, inclináveis, de corrida, de jogar bascket, de subir escadas, de ficar em pé e agora cientistas e pesquisadores já estão criando uma cadeira de rodas movida pela energia cerebral captada por sensores... 

Fonte – cantihodoscadeirantes.com.br


Observação:

Como podemos ver que a cadeira de rodas vem evoluindo a longo do séculos; e muitos já em épocas bem remotas tinham o pensamento voltado para as pessoas com deficiência; com o intuito de poderem dar mais mobilidade e conforto criando equipamentos, órteses e próteses para as pessoas com deficiência.

Se naquela época já pensavam na pessoa com deficiência na criação de elementos para a mobilidade desta, deveriam também terem pensado na acessibilidade para que houve a inclusão destes na sociedade.



Histórias de cadeirantes: Natache Iamayá

Contando sua História com:- Natache Iamayá.

Me chamo Natache Iamayá, tenho 32 anos, doidinha, só assim pra aguentar certas coisas, inquieta, fiel, boazinha porém não babaca, então se liga! Dramática, culpa do signo, sou virginiana, flamenguista e carioca da gema...prazer, Natache!

Fui diagnosticada com ataxia de Friedrich, doença neuromuscular degenerativa que afeta coordenação motora e o tônus muscular.

MEU DIA A DIA ANTES DA DOENÇA

Antes da minha doença se apresentar, eu era extremamente independente e organizada.

Fazia esporte, amava dançar, pegava os saltos da minha mãe escondidos para sair.

Tinha uma vida ativa: escola, lazer, tinha muitos amigos, falava “prá caramba” e batia muita perna por aí.

De repente, começaram a aparecer os primeiros sinais de que algo não ia bem comigo: meu andar ficou desengonçado, faltava-me coordenação motora, derrubava as coisas que segurava e minha voz passou a ficar baixa e falha.

Continuei praticando esporte, concentrando-me, nesse momento,  na natação afinal, na água, me sentia "normal" e independente, pois nesse ambiente tinha domínio dos meus movimentos.

O diagnóstico veio no início da minha juventude, através de um teste genético, depois de ser avaliada por vários especialistas e ser submetida a uma série de exames, todos inconclusivos.

Aos dezenove anos, descobri ser portadora de uma doença neurológica, auto imune, que comprometia a minha coordenação e o tônus muscular, com um nome bonito: ”Ataxia de Friedreich”.

Com vergonha de ser perceptível para os outros o que acontecia comigo e com medo de até onde aquela série de alterações poderia me levar, comecei a me isolar e, assim, fiquei durante anos, por medo, raiva e muita tristeza.

Parei com os exercícios, parei de pesquisar sobre minha doença, parei quase a zero de viver.

Há alguns anos atrás, retornei para a vida a fim de recuperar o tempo perdido, saindo, interagindo, me permitindo conhecer pessoas e viver dentro das minhas limitações.

Procuro ler e entender, com afinco, tudo sobre minha doença, a fim de saber como lutar contra a FA, com as armas que tenho ao meu alcance, até o dia que a ciência me trouxer a cura.
Retomei os exercícios e, hoje, faço musculação pois percebi que é uma excelente terapia contra FA por estimular toda musculatura, além de ajudar na correção da coluna, afinal desenvolvemos cifoescoliose devido à péssima postura oriunda da patologia.

Também pratico Pilates e Fisioterapia para estimular e alongar a minha musculatura, aliado a fonoaudiologia, modalidade que me dá uma ajudinha na voz, é a musculação vocal, e a psicoterapia, que funciona como apoio emocional.

Paralelamente, faço uso de suplementos alimentares, antioxidantes, polivitamínicos, oxigenadores mitocondriais, estimuladores de ganho de massa muscular, etc....

Sei que é muito difícil ver a minha vida tão modificada muito cedo, às vezes bate o desânimo, mas só sabemos a força que temos quando nossa única alternativa é sermos fortes.

Essa provação me fez refletir e amadurecer muito rapidamente, a vida é o presente mais importante que Deus nos dá e tudo o que acontece, enquanto traçamos nossa trajetória, é apenas coadjuvante.

VIVER É O MAIS IMPORTANTE.

Daqui a pouco tenho certeza que estarei novamente de pé, fazendo muitas coisas que estão guardadinhas na minha memória, como sair para dançar enlouquecidamente até o sol raiar e...de “salto alto”!

Portadores de FA que ainda não se inscreveram na FARA, por favor se inscrevam https://www.curefa.org/registry/

Por que?

Porque um tratamento experimental será realizado no segundo trimestre de 2015 aqui no Brasil, e para participar precisa estar inscrito no site.

E se mais pessoas se registrarem, pesquisadores e laboratórios vão olhar com mais seriedade para o Brasil.




Perseverar.

Sabendo da dificuldade que há no exercício do perdão, Pedro, o Apóstolo, pergunta a Jesus quantas vezes é necessário tal exercício, em relação ao próximo.

A resposta de Jesus convida-nos a um exercício constante, pois que o Mestre propõe que o perdão seja exercitado infinita vezes representado na expressão de setenta vezes sete vezes. 

O que Jesus dá a entender com essa expressão é que bons hábitos, assim como os menos nobres, se incorporam no nosso cotidiano através da insistência, da repetição, do exercício contínuo.

Alguém que consiga perdoar quatrocentos e noventa vezes, como aconselha Jesus, certamente, já terá incorporado o hábito de tal forma, que difícil lhe será não perdoar nas oportunidades seguintes.

Assim se dá com todos os hábitos saudáveis, positivos, bons, que queremos incorporar na nossa intimidade emocional.

Ninguém se transforma do dia para a noite, nem se santifica em breves momentos, apenas porque aceitou conceitos novos ou amadureceu valores de uma forma positiva.

Qualquer pessoa que decida se tornar melhor, precisa de uma companheira inseparável: a persistência.

Imagine-se querendo libertar-se da dependência do tabaco.

Por mais que a decisão esteja tomada, por mais que o auxílio médico e terapêutico seja requisitado, sem a persistência no intento, não haverá sucesso.

Com os maus hábitos morais ocorre da mesma forma.

Se desejamos nos tornar uma pessoa menos egoísta, ou menos orgulhosa, ou ainda, se o que nos incomoda é o fato de sermos muito arrogantes e gostaríamos de mudar a forma de agir, a persistência nos será desejada companheira.

Toda mudança exige esforço, energia, investimento.

E é natural ainda que, ao percorrer a estrada para novos rumos, aconteçam tropeços, sintamo-nos um pouco perdidos ou, às vezes, até uma pontinha de arrependimento...

Afinal, antes era tão mais fácil, pensamos...

Nesses momentos, a perseverança será a ferramenta a nos empurrar à frente, a nos estimular o continuar da marcha, a dar a coragem para insistir no processo de mudança, de melhoria, de vir a ser.

Sempre haverão aqueles a nos desestimular o progresso.

Pigmeus morais que o são, não tendo coragem de mudar a si, se incomodam em ver que outros se esforçam, tentam melhorar.

Como não têm coragem de fazê-lo, não querem que outros o façam.


Não nos deixemos levar pelo pessimismo de uns ou pelo desencorajamento de outros.

Toda mudança para melhor é desejo de Deus para conosco, pois como nosso Pai, deseja o melhor para Seus filhos.

Mas como Pai amoroso, sabe que deve partir de cada um de nós a iniciativa e o esforço para sermos melhores.

Persistir no bem, insistir no esforço da melhora pessoal para que o bem ganhe espaço em nossa intimidade é investimento sábio a que todos devemos nos dispor, o quanto antes.

Somente através do esforço pessoal e individual é que conseguiremos trilhar o caminho para a construção da felicidade em nossa intimidade, quando sentimentos de baixa conta cederão espaço para luz e paz na nossa estrutura emocional.
 
Fonte - Momento Espírita. Em 13.11.2009



Cadeirante

Cadeirante é um indivíduo que faz uso constante de uma cadeira de rodas para sua locomoção.

O desenvolvimento das tecnologias trouxe melhorias na qualidade de vida desse indivíduo.

O cadeirante tem a capacidade de realizar boa parte das tarefas diárias de uma pessoa normal, como trabalhar, praticar esportes, ir ao cinema, andar de ônibus e até dirigir.

Há 24,5 milhões de portadores de deficiências no Brasil, e uma grande parte desta população é cadeirante.

São Paulo é a cidade com maior número de cadeirantes; apesar da acessibilidade em muitos pontos da cidade, a dificuldade ainda é muito grande principalmente na periferia.

Em Curitiba a preocupação com a acessibilidade dos cadeirante levou construtores de calçadas a fazerem curso.

Os banheiros também são um dos maiores desafios para o cadeirante, qualquer pequeno detalhe facilita ou dificulta muito o acesso e a independência do cadeirante.

Segundo a maioria dos próprios cadeirantes, algumas denominações são inadequadas, e não devem ser utilizadas, como: aleijado, chumbado ou inválido; prefere ser denominado como deficiente físico ou cadeirante.

Fonte – wikipedia.org







2 comentários:

  1. Nossa fiquei espantada com a matéria desta postagem sobre a história da cadeira de rodas, ela vem de tempos muito remotos de séculos e séculos atrás onde já se pensava como as pessoas que não podiam andar poder se locomoverem; mas isto foi feito no começo por reis que cobravam seus cientistas que procurassem um meio para eles poderem se locomover; e assim ela evoluiu até os tempos atuais. Agora faço aqui um lembrete se eles tinham preocupação com a cadeira de rodas porque também não pensaram num assunto hoje em dia muito cobrado a acessibilidade e a inclusão social, se tivessem pensado nisso também já imaginaram o quanto teríamos evoluído sobre o assunto.

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  2. Achei a história da cadeira de rodas muito interessante e importante saber que desde os primeiros séculos já se tinha preocupação com as pessoas com deficiência na sua locomoção e de lá para cá vou evoluindo cada vez mais com as novas tecnologias atuais.
    Adorei também a outra postagem dessa moça guerreiras que com muita força de vontade, coragem, fé, perseverança, trabalho e muito esforço consegui por si mesma dar a volta por cima ao superar os seus limites e seguir em frente; meus parabéns você é uma heroína.

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