História
da modalidade Cadeirantes.
O
Desporto Paraolímpico
NR:
A palavra Paraolímpiada, significa “Paralela aos Jogos
Olímpicos” e não paraplégicos.
Guttmann:
O idealizador
A
história do desporto para pessoas portadoras de deficiência
(PPD)começou na cidade de Aylesbury, Inglaterra.
A
pedido do governo inglês, o neurologista Ludwig Guttmann, que fugira
da perseguição aos judeus na Alemanha nazista, criou o Centro
Nacional de Lesionados Medulares no Hospital de Stoke Mandeville,
destinado a tratar homens e mulheres do exército inglês feridos na
Segunda Guerra Mundial.
Embora
já se promovessem atividades esportivas para portadores de
deficiência, principalmente na Inglaterra, Estados Unidos e
Alemanha, foi em 1948 que este conceito ganhou caráter oficial, com
a realização dos Jogos de Stoke Mandeville.
Conquistando
o mundo:
O
próprio Dr Guttmann organizou o evento em Stoke Mandeville, que
contou com a participação de 16 atletas veteranos de guerra.
A
realização dos jogos coincidiu com a disputa, em Londres, da XIV
Olimpíada, demonstrando o desejo de seu idealizador de que um dia os
portadores de deficiência tivessem a sua Olimpíada.
Os
métodos de Guttmann foram se expandindo pelo planeta. Médicos do
mundo inteiro começaram a adotar a prática sistemática do esporte
como parte essencial da reabilitação médica e social dos
pacientes.
Graças
a essa notoriedade, em 1952, um grupo de veteranos de guerra
holandeses participou da competição, que ganhou o caráter de Jogos
Internacionais de Stoke Mandeville.
Sonho
Olímpico:
O
sonho olímpico de Guttmann viria a se concretizar em 1960, em Roma.
Antonio
Maglio, diretor do Centro de Lesionados Medulares de Ostia, na
Itália, propôs que os Jogos Internacionais de Stoke Mandeville se
realizassem naquele ano na capital italiana, imediatamente após a
XVI Olimpíada e nas mesmas instalações.
Os
Jogos Paraolímpicos, com a denominação de Olimpíadas dos
Portadores de Deficiência, reuniu 400 esportistas em cadeira de
rodas, de 23 países.
A
competição teve todo o apoio das autoridades italianas e a própria
primeira-dama, Carla Grinchi, abriu os Jogos no Estádio Olímpico de
Roma.
O
Papa João XVIII recebeu os participantes em audiência privada e
elogiou o trabalho de Guttmann, comparando-o ao criador dos Jogos
Olímpicos da Era Moderna:
“O
senhor é o Coubertin dos portadores de deficiência”disse.
Em
1976, na cidade canadense de Toronto, outros grupos de portadores de
deficiência aderiram.
Nesse
mesmo ano, a Suécia sediou pela primeira vez as Paraolimpíadas de
Inverno.
O
Reconhecimento:
Ainda
assim, o esporte paraolímpico precisou lutar muito contra problemas
administrativos de países anfitriões, sendo a competição
disputada em locais alternativos ao do evento principal, entre 1968 e
1984.
Somente
em 1988, na cidade de Seul, chegou-se ao formato atualmente
utilizado, em que as Olimpíadas e as Paraolimpíadas são
praticamente o mesmo evento.
Atualmente,
a integração entre o esporte olímpico e paraolímpico é tão
grande, que uma organização primorosa da maior festa do esporte
para portadores de deficiência se transformou num item obrigatório
no caderno de encargos para qualquer cidade que se candidate a sediar
as Olimpíadas.
Esse
reconhecimento proporcionou um salto ainda maior para o esporte
paraolímpico.
Em
Atlanta, no ano de 1996, um recorde de participação foi
estabelecido, com 4.912 atletas de 104 países saltando, correndo e,
acima de tudo exercendo os seus direitos.
Em
Sydney 2000, o número foi superado e 121 países mandaram
representantes para a Austrália.
Os
Jogos Paraolímpicos são o segundo maior evento do mundo perdendo
apenas para as Olimpíadas.
Participação
Brasileira:
Nos
Jogos Paraolímpicos, os brasileiros estiveram pela primeira vez em
1972, na Alemanha.
No
Canadá (1976), o Brasil conseguiu as primeiras medalhas no evento:
os atletas Robson Sampaio de Almeida e Luis Carlos “Curtinho”
conquistaram a prata na bocha.
Na
Holanda (1980), a delegação brasileira foi representada apenas pelo
time de basquete masculino em cadeira de rodas e um nadador, mas não
subiu ao pódio.
Quatro
anos depois, os Jogos foram divididos em duas sedes: Aylesbury, na
Inglaterra, e Nova Iorque, nos Estados Unidos.
Na
Inglaterra participaram somente atletas em cadeira de rodas e o
Brasil conquistou 21 medalhas.
Já
nos Estados Unidos, os Jogos foram destinados aos paralisados
cerebrais, amputados e cegos.
A
atleta Anaelise foi a primeira cega brasileira medalhista no
atletismo, na prova de 100 metros rasos.
Dos
Jogos Paraolímpicos de Seul, em 1988, o Brasil trouxe 27 medalhas,
sendo 4 de ouro, 10 de prata, 13 de bronze.
Na
classificação geral, o país foi o 25º colocado, num total de 65
participantes.
Em
Barcelona, quatro anos depois, 92 países tiveram representantes na
competição.
Os
brasileiros terminaram em 30º lugar, com sete medalhas no total: 3
de ouro e 4 de bronze.
Nos
Jogos paraolímpicos de Atlanta, em 1996, o Brasil concorreu com 58
atletas, que garantiram 21 medalhas: 2 de ouro, 6 de prata e 13 de
bronze.
No
geral, a delegação ficou com a 37ª posição entre os 114 países
participantes.
Paraolimpiadas
de Sydney 2000 – Participação inesquecível
O
Brasil encerrou em Sydney uma campanha inesquecível em Jogos
Paraolímpicos.
A
delegação brasileira conquistou 22 medalhas – seis de ouro, dez
de prata e seis de bronze, terminando a competição em 24º lugar.
O
número de medalhas conquistadas pelo Brasil em Sydney só perde para
os Jogos de 1984, que aconteceram em Nova Iorque e Stoke Mandeville
(Inglaterra).
Na
ocasião, o país conquistou 27 medalhas, sendo sete de ouro.
Comitê
ParaOlímpico Internacional
O
Comitê Paraolímpico Internacional é o órgão máximo
representativo do esporte para atletas portadores de deficiência.
É
dele a atribuição de organizar e supervisionar as principais
competições de elite, como as Paraolímpiadas, Mundias e
competições continentais.
O
esporte para pessoas portadoras de deficiência começou a se
organizar em 1982, com a criação do Comitê Internacional de
Organização de Esportes para Deficientes.
Sete
anos depois, O Comitê Paraolímpico Internacional foi fundado
oficialmente na cidade de Düsseldorf, na Alemanha.
O
logotipo, nas cores verde, vermelho e azul, representa os três mais
importantes componentes do ser Humano:
MENTE,
CORPO E ESPÍRITO.
Sem
fins lucrativos, a entidade conta com 160 Comitês Nacionais
afiliados, além de cinco Federações Internacionais.
São
elas: a ISRA, responsável pelos esportes para atletas com paralisia
cerebral; a IBSA, que cuida dos cegos, a INAS-FMH, para portadores de
deficiência mental; a ISMWSF, dos esportes em cadeira de rodas; e o
ISOD a Organização Internacional de Esportes para Deficientes.
Apenas
o Comitê Internacional de Esportes para Surdos não é filiado,
organizando suas próprias competições.
Histórico
do Desporto no Brasil
No
Brasil, o esporte para pessoas portadoras de deficiência nasceu em
1958, através do paraplégico Robson de Almeida Sampaio.
Foi
ele quem fundou, no Rio de Janeiro, o primeiro clube de esporte do
gênero:
O
Clube do Otimismo.
O
gesto de Robson foi resultado da experiência vivida nos estados
Unidos, onde fizera tratamento de reabilitação.
O
esporte para pessoas portadoras de deficiência foi crescendo.
As
Associações Nacionais foram sendo criadas, passando a atender as
necessidades em todas as áreas de deficiência.
Finalmente,
em 1995 foi criado o Comitê Paraolímpico Brasileiro.
No
ano seguinte, a atividade ganhou dimensão e importância para a
mídia e as empresas privadas.
Com
o apoio de patrocinadores, foram realizados os II Jogos Brasileiros
Paradesportivos.
O
investimento também permitiu a preparação de 58 atletas que
representaram o país nos X Jogos Paraolímpicos de Atlanta.
Associações
Nacionais
A
estrutura do esporte paraolímpico brasileiro é semelhante a do
olímpico.
A
diferença fundamental é que as seis federações esportivas que
representam os atletas nacionais foram formadas em função da
deficiência e não de um esporte específico.
Todos
os atletas cegos, independentes da atividade escolhida, são filiados
à Associação Brasileira de Desporte para Cegos (ABDC) e os surdos
à Confederação de Desportos de Surdos (CBDS).
As
atividades esportivas para amputados são dirigidas pela Associação
Brasileira de Desporto para Amputados (ABDA), e para os que se
locomovem em cadeira de rodas, a organização cabe a Associação
Brasileiro de Desporto em Cadeira de Rodas (ABRADECAR).
Já
a Associação Nacional de Desporto para Deficientes (ANDE) programas
as competições desportivas de paralisados cerebrais e outras
deficiências.
As
pessoas portadoras de deficiência mental, no entanto, contam com uma
entidade independente: a Associação Brasileira de Desporto para
Deficientes Mentais (ABDEM).
Outra
importante ONG é a ADD – Associação Desportiva de Deficiente que
incentiva e apoia a praticar de inúmeros esportes junto as PPD’s e
que conta com a colaboração de inuméras empresas socialmente
responsáveis para colocar em pratica seus projetos.
Fonte
– www.werbrum.com.br

Conheça
mais sobre o tênis adaptado.
Hoje
vou falar pra vocês um pouco do Tênis sobre rodas,
conhecerão, o que é, as regras e a história do esporte.
Tênis
sobre rodas.
O
Tênis
adaptado
é praticado por portadores de deficiência
motora,
que impeça as pernas de se moverem, e amputados,
com perca parcial ou total dos membros inferiores, ou sejam
cadeirantes
(o jeito digamos charmoso de se referir as pessoas que usam cadeira
de rodas).
O
esporte é uma modalidade paraolímpica
desde as Paraolimpíadas
de Barcelona
em 1996.
O
Tênis adaptado, foi criado nos Estados
Unidos
durante a década
de 70
por Jeff
Minnenbraker
e Brad
Parks,
é praticado na mesma quadra do Tênis convencional, se utilizando
praticamente das mesmas regras, que tem apenas algumas diferenças e
adaptações em relação as do Tênis comum.

Diferenças
nas regras.
A
maior diferença entre as regras do Tênis comum, para as do
adaptado, é o fato de a bola poder quicar duas vezes, antes de ser
rebatida, inclusive no saque, sendo que a segunda quicada pode ser do
lado de fora da quadra.
Quanto
aos saques, eles podem ser feitos por outra pessoa, caso a
deficiência
do jogador o impeça disso, fora isso os jogadores não podem
abandonar o assento de suas cadeiras de rodas (me pergunto como e ou
pra que, eles fariam isso).
Cadeiras
estas que são adaptadas para terem mais equilíbrio e maior
mobilidade.

Como
começou o Tênis sobre rodas.
Em
1976, Jeff Minnenbraker e Brad Parks adaptaram as primeiras cadeiras
de rodas para o Tênis, em menos de um ano, na Califórnia,
aconteceu o primeiro
campeonato de Tênis adaptado da história,
foi um verdadeiro sucesso.
O
esporte ficou popular rapidamente, tanto é, que em 1980 aconteceu o
primeiro campeonato nacional da modalidade.
Em
1988 foi criada a Federação
Internacional De Tênis Em Cadeira De Rodas
(IWTF),
neste mesmo ano o esporte participou dos Jogos de Seul,
como exibição, em 1992 o esporte entrou oficialmente para a lista
de esportes
paraolímpicos
valendo medalha e tudo mais.
NO
BRASIL.
Quem
trouxe o Tênis adaptado pro Brasil
foi, José
Carlos Moraes,
isso aconteceu em 1985.
José,
conheceu o Tênis adaptado quando esteve na Inglaterra
competindo pela seleção nacional de Basquete
em cadeira de rodas,
além disso, ele também participou, como tenista na delegação
brasileira que representou o país nas Paraolimpíadas
de 1996
em Atlanta.

Fonte
– procadeirante.wordpress.com
Tênis
em cadeira de rodas.
O
tênis
em cadeira de rodas
é um esporte
paraolímpico
praticado por cadeirantes
cuja deficiência
seja a perda dos membros ou a incapacidade de utilizá-los para
locomoção
Utiliza
as mesmas quadras
do tênis
convencional utilizando as mesmas regras com pequenas adaptações.
A
maior diferença da regra adotada neste esporte é a que a bola
pode quicar duas vezes antes de ser rebatida, podendo o segundo
quique ocorrer fora das linhas da quadra.
A
mesma regra é válida para os saques, que podem ser realizados por
outra pessoa se a deficiência do jogador impeça a realização
deste.
Durante
o jogo o jogador não pode deixar o assento de sua cadeira de rodas,
sendo ela considerada parte do corpo do jogador.
O
esporte foi criado por Jeff Minnenbraker e Brad Parks nos Estados
Unidos em 1976,
sendo o primeiro campeonato organizado no ano seguinte.
Em 1981 foi fundada
a WTPA (Wheelchair
Tennis Player Association)
para regular o novo esporte.
Em
1981 foi incluído
nas paraolimpíadas de Seul
em caráter de exibição passando a valer medalhas a partir de 1992
em Barcelona.
No
Brasil o pioneiro
do esporte foi José Carlos Morais que o trouxe para o país em 1985,
participando da delegação paraolímpica brasileira que representou
o pais das paraolimpíadas de Atlanta
em 1996.
Fonte
– wikipedia.org
O esporte sempre teve o histórico de ser um meio de ressocialização das pessoas onde ela insere e inclui na sociedade aqueles que tinham perdido a esperança em uma vida melhor, e assim os reintegrando novamente na sociedade.
ResponderExcluirNão seria diferente com as pessoas com deficiência que são de nascença, aqueles que adquiriram através de doença, aquelas que foram vítimas de acidentes ou outras consequências; com o pioneirismo deste médico trouxe esperanças para aqueles que não viam perspectivas e nem futuro pela frente, recuperando assim sua auto estima e a crença em si mesmo.
Sempre na vida somos pegos de supreza com atitudes de pessoas que desejam fazer algo pelos seus irmãos como a história da inclusão dos cadeirantes na paraolimpíadas através desse médico que com seu olhar clínico viu muito potencial nas pessoas com deficiência; e assim vemos aí os feitos desses heróis com os seu grandes feitos e quebra de recordes vindo assim mostrar toda sua capacidade e inteligência ao se superarem a si mesmos.
ResponderExcluirE-mail do Dr. Itua: drituaherbalcenter@gmail.com e número do whatsapp +2348149277967 Os medicamentos fitoterápicos do Dr. Itua curaram meu herpes e artrite completamente e já se passaram 3 anos e não houve nenhum surto, estou muito feliz por finalmente ter curado.
ResponderExcluirO Dr. Itua pode curar as seguintes doenças; Herpes, HIV, DPOC, Diabetes, Parkinson, Hepatite, Câncer, Lymes,