Acreditar em si mesmo

Acreditar em si mesmo

quinta-feira, 14 de julho de 2016

Palavras e palavras podem construir ou destruir!




Palavras.....
e
 palavras!!!!!

 

Na maternidade de uma grande cidade, um fato começou a chamar a atenção de uma enfermeira.

Ela era encarregada do berçário e procurou o chefe da pediatria.

Havia notado que todos os bebês que ficavam no último berço, no canto, choravam menos.

Dormiam melhor.

O que seria?

O médico brincou com ela.

Quem sabe seria um berço milagroso?

Talvez fabricado com madeira especial.

Quem sabe haveria uma fada protetora?

Como a enfermeira insistisse, ele disse que iria contratar um detetive.

Resolveu ele mesmo investigar.

Descobriu que a enfermeira tinha razão.

Os bebês que ali ficavam eram sempre mais acomodados.

Deveria existir uma causa.

O posicionamento do berço.

Melhor ventilação.

Colchão mais confortável.

Menos ruídos.

Checou tudo.

As condições eram absolutamente iguais em todos os berços.

Pensou na alimentação.

Negativo.

Os bebês eram alimentados dentro de critérios e horários rigorosamente observados.

E se houvesse diferença de tratamento?

Alguma enfermeira mais eficiente, encarregada daquele berço?

Também não.

Todas se revezavam no atendimento. Intrigado, o pediatra passou a visitar o berçário em horários diferentes.

Foi numa noite, perto das vinte e duas horas, que encontrou a solução.

A enfermeira de plantão estava no seu posto.

A encarregada da limpeza passava o pano molhado no chão.

Ficou observando-a.

Era uma senhora idosa.

A tarefa lhe era penosa.

Então, ficou em frente ao berço privilegiado, enquanto descansava.

Começou a conversar com o bebê:

Vida dura, meu anjinho.

Minhas costas doem como se tivessem recebido pauladas.

Gracinha!

Você deve estar feliz.

Sombra e água fresca.

Comidinha na hora certa.

Durante vários minutos, ela conversou com o ocupante do berço.

Depois, retornou ao serviço.

O médico sorriu.

Tinha resolvido o enigma.

Encontrara a fada.

No dia seguinte, as enfermeiras receberam importante orientação.

Deveriam conversar com os bebês, enquanto cuidavam deles.

O privilégio de um berço estendeu-se por todo o berçário.


A palavra é um instrumento que poucos utilizam como deveriam.

A arte de falar é conquista.

Deve-se dispor desse abençoado instrumento para preservar a vida.

Para enriquecê-la de bênçãos.

A boa palavra consola.

Também ampara.

Ensina.

Salva.

Falar sobre o bem, o amor e a esperança.

Propor alegria entre as criaturas.

Ensiná-las a adquirir segurança pessoal.

Transmitir-lhes carinho e ternura.

Expunha conceitos de forma simples.

Conteúdo profundo.

Por isso, até hoje, permanece atual e sensibiliza os que tomam contato com seus ditos.

Travemos relação de amizade com Jesus.

Comuniquemo-nos com o próximo. Irradiemos alegria e paz pela palavra como ele fazia.


Não critiquemos.

Abençoemos.

Falemos auxiliando para o bem.

Não discutamos.

Demonstremos.

Não nos percamos em palavras vazias.

Sirvamos sem reclamar.



Fonte: - Momento Espírita, com base no cap. O enigma do berço, do livro Encontros e desencontros, de Richard Simonetti, ed. Gráfica São João; no cap. 11, do livro Episódios diários e no cap. 4 do livro Momentos de iluminação, ambos pelo Espírito Joanna de Ângelis, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. LEAL. Em 29.1.2014.




Palavras


Quantas vezes, ao longo da vida, observamos as bênçãos e os estragos causados por uma palavra.

Palavras o vento leva - diz o provérbio popular.

Mas nem sempre é assim.

Há palavras que dificilmente conseguimos esquecer.

Muitas vezes, as palavras transmitem a gratidão de que está plena nossa alma.

Então, elas tomam a forma de doces expressões.

Em outras ocasiões, elas servem para demonstrar o desgosto que nutrimos.

Tornam-se amargas como o fel.

Há momentos em que as palavras são encorajadoras, leves, repletas de luz.

São a manifestação da amizade e do amor.

Em outros momentos, elas são como ácido: agridem os que as ouvem.

São tristes e dolorosas.

Nesse instante, são as condutoras do desencanto e da infelicidade.

Sobre a natureza das palavras há uma reflexão a fazer: elas são a expressão daquilo que carregamos na alma.

Foi o próprio Jesus quem advertiu:

Os lábios falam daquilo que está cheio o coração.

Que grande verdade!

As palavras apenas traduzem o que ocorre dentro de nós.

Se acalentamos mágoa, desejo de vingança, revolta, ódio e dor, nossos lábios se abrirão para deixar sair uma torrente de palavras rudes.

E quem nos ouvir entenderá que trazemos o coração obscurecido por sentimentos doentios.

Haverá, inclusive, quem passe a nos evitar, a fim de não ter contato com essa descarga de mau humor ou de depressão.

Por outro lado, se nos expressamos mediante palavras de engrandecimento, bem-estar, alegria e paz, nossa boca se tornará instrumento da esperança e da fraternidade.

E quem nos ouvir deduzirá que trazemos a alma clara, iluminada por sentimentos saudáveis.

Haverá até quem nos procure, para ter contato com a torrente de otimismo e serenidade que deixamos escapar dos lábios.

É bem verdade que passamos a maior parte do tempo alternando entre momentos risonhos e os de raiva ou tristeza.

Por isso, o nosso desafio diário é tornar cada vez mais frequentes os estados de ânimo felizes.

Nossa tarefa é nos educar para que nossos lábios sejam instrumentos do bem que habita em nós.

É essencial moderar a língua, medir as palavras, pensar antes de falar.

Melhor ainda: é imprescindível educar os sentimentos, disciplinar a mente, ser firme no combate ao desejo por reclamações, fofocas e comentários ferinos.

Somos Espíritos imortais, responsáveis pelo impacto de nossas palavras, pensamentos e atitudes.

Responderemos a Deus e à nossa consciência, por todas as palavras ferinas que dirigirmos aos outros.

Sim, pois as palavras têm força e podem causar tremendos impactos sobre a vida alheia.

Que este impacto seja, então, positivo.

Que cada uma de nossas palavras seja de estímulo, amizade, fraternidade, pacificação.

Mesmo quando discordarmos, sejamos moderados, prudentes e bondosos.

Não esqueçamos: sempre há um sabor para pôr nas palavras: a doçura do mel ou o amargor do fel.

A escolha é inteiramente de cada um.


Fonte: - Momento Espírita Em 07.12.2007.




Reflexão



Que o “Mestre dos Mestres” lhe ensine que nas falhas e lágrimas se esculpe a sabedoria.

Que o “Mestre da Sensibilidade” lhe ensine a contemplar as coisas simples e a navegar nas águas da emoção.

Que o “Mestre da Vida” lhe ensine a não ter medo de viver e a superar os momentos mais difíceis da sua história.

Que o “Mestre do Amor” lhe ensine que a vida é o maior espetáculo no teatro da existência.

Que o “Mestre Inesquecível” lhe ensine que os fracos julgam e desistem, enquanto os fortes compreendem e têm esperança.

Não somos perfeitos.

Decepções, frustrações e perdas sempre acontecerão.

Mas Deus é o artesão do espírito e da alma humana.

Não tenha medo.

Depois da mais longa noite surgirá o mais belo amanhecer.

Espere-o.


Augusto Cury











Um comentário:

  1. Concordo com essa postagem acima, quando falamos temos que tomar cuidado com as palavras e como as pronunciamos porque podemos estar ajudando ou prejudicando, essas mal ditas podem prejudicar uma pessoa.

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