Palavras.....
e
palavras!!!!!
Na
maternidade de uma grande cidade, um fato começou a chamar a atenção
de uma enfermeira.
Ela
era encarregada do berçário e procurou o chefe da pediatria.
Havia
notado que todos os bebês que ficavam no último berço, no canto,
choravam menos.
Dormiam
melhor.
O
que seria?
O
médico brincou com ela.
Quem
sabe seria um berço milagroso?
Talvez
fabricado com madeira especial.
Quem
sabe haveria uma fada protetora?
Como
a enfermeira insistisse, ele disse que iria contratar um detetive.
Resolveu
ele mesmo investigar.
Descobriu
que a enfermeira tinha razão.
Os
bebês que ali ficavam eram sempre mais acomodados.
Deveria
existir uma causa.
O
posicionamento do berço.
Melhor
ventilação.
Colchão
mais confortável.
Menos
ruídos.
Checou
tudo.
As
condições eram absolutamente iguais em todos os berços.
Pensou
na alimentação.
Negativo.
Os
bebês eram alimentados dentro de critérios e horários
rigorosamente observados.
E
se houvesse diferença de tratamento?
Alguma
enfermeira mais eficiente, encarregada daquele berço?
Também
não.
Todas
se revezavam no atendimento. Intrigado, o pediatra passou a visitar o
berçário em horários diferentes.
Foi
numa noite, perto das vinte e duas horas, que encontrou a solução.
A
enfermeira de plantão estava no seu posto.
A
encarregada da limpeza passava o pano molhado no chão.
Ficou
observando-a.
Era
uma senhora idosa.
A
tarefa lhe era penosa.
Então,
ficou em frente ao berço privilegiado, enquanto descansava.
Começou
a conversar com o bebê:
Vida
dura, meu anjinho.
Minhas
costas doem como se tivessem recebido pauladas.
Gracinha!
Você
deve estar feliz.
Sombra
e água fresca.
Comidinha
na hora certa.
Durante
vários minutos, ela conversou com o ocupante do berço.
Depois,
retornou ao serviço.
O
médico sorriu.
Tinha
resolvido o enigma.
Encontrara
a fada.
No
dia seguinte, as enfermeiras receberam importante orientação.
Deveriam
conversar com os bebês, enquanto cuidavam deles.
O
privilégio de um berço estendeu-se por todo o berçário.
A
palavra é um instrumento que poucos utilizam como deveriam.
A
arte de falar é conquista.
Deve-se
dispor desse abençoado instrumento para preservar a vida.
Para
enriquecê-la de bênçãos.
A
boa palavra consola.
Também
ampara.
Ensina.
Salva.
Falar
sobre o bem, o amor e a esperança.
Propor
alegria entre as criaturas.
Ensiná-las
a adquirir segurança pessoal.
Transmitir-lhes
carinho e ternura.
Expunha
conceitos de forma simples.
Conteúdo
profundo.
Por
isso, até hoje, permanece atual e sensibiliza os que tomam contato
com seus ditos.
Travemos
relação de amizade com Jesus.
Comuniquemo-nos
com o próximo. Irradiemos alegria e paz pela palavra como ele fazia.
Não
critiquemos.
Abençoemos.
Falemos
auxiliando para o bem.
Não
discutamos.
Demonstremos.
Não
nos percamos em palavras vazias.
Sirvamos
sem reclamar.
Fonte: - Momento
Espírita, com base no cap. O enigma do berço, do livro
Encontros e desencontros, de Richard Simonetti, ed. Gráfica
São João; no cap. 11, do livro Episódios diários e no cap.
4 do livro Momentos de iluminação, ambos pelo Espírito
Joanna de Ângelis, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. LEAL.
Em 29.1.2014.
Palavras
Quantas
vezes, ao longo da vida, observamos as bênçãos e os estragos
causados por uma palavra.
Palavras
o vento leva - diz o provérbio popular.
Mas
nem sempre é assim.
Há
palavras que dificilmente conseguimos esquecer.
Muitas
vezes, as palavras transmitem a gratidão de que está plena nossa
alma.
Então,
elas tomam a forma de doces expressões.
Em
outras ocasiões, elas servem para demonstrar o desgosto que
nutrimos.
Tornam-se
amargas como o fel.
Há
momentos em que as palavras são encorajadoras, leves, repletas de
luz.
São
a manifestação da amizade e do amor.
Em
outros momentos, elas são como ácido: agridem os que as ouvem.
São
tristes e dolorosas.
Nesse
instante, são as condutoras do desencanto e da infelicidade.
Sobre
a natureza das palavras há uma reflexão a fazer: elas são a
expressão daquilo que carregamos na alma.
Foi
o próprio Jesus quem advertiu:
Os
lábios falam daquilo que está cheio o coração.
Que
grande verdade!
As
palavras apenas traduzem o que ocorre dentro de nós.
Se
acalentamos mágoa, desejo de vingança, revolta, ódio e dor, nossos
lábios se abrirão para deixar sair uma torrente de palavras rudes.
E
quem nos ouvir entenderá que trazemos o coração obscurecido por
sentimentos doentios.
Haverá,
inclusive, quem passe a nos evitar, a fim de não ter contato com
essa descarga de mau humor ou de depressão.
Por
outro lado, se nos expressamos mediante palavras de engrandecimento,
bem-estar, alegria e paz, nossa boca se tornará instrumento da
esperança e da fraternidade.
E
quem nos ouvir deduzirá que trazemos a alma clara, iluminada por
sentimentos saudáveis.
Haverá
até quem nos procure, para ter contato com a torrente de otimismo e
serenidade que deixamos escapar dos lábios.
É
bem verdade que passamos a maior parte do tempo alternando entre
momentos risonhos e os de raiva ou tristeza.
Por
isso, o nosso desafio diário é tornar cada vez mais frequentes os
estados de ânimo felizes.
Nossa
tarefa é nos educar para que nossos lábios sejam instrumentos do
bem que habita em nós.
É
essencial moderar a língua, medir as palavras, pensar antes de
falar.
Melhor
ainda: é imprescindível educar os sentimentos, disciplinar a mente,
ser firme no combate ao desejo por reclamações, fofocas e
comentários ferinos.
Somos
Espíritos imortais, responsáveis pelo impacto de nossas palavras,
pensamentos e atitudes.
Responderemos
a Deus e à nossa consciência, por todas as palavras ferinas que
dirigirmos aos outros.
Sim,
pois as palavras têm força e podem causar tremendos impactos sobre
a vida alheia.
Que
este impacto seja, então, positivo.
Que
cada uma de nossas palavras seja de estímulo, amizade, fraternidade,
pacificação.
Mesmo
quando discordarmos, sejamos moderados, prudentes e bondosos.
Não
esqueçamos: sempre há um sabor para pôr nas palavras: a doçura do
mel ou o amargor do fel.
A
escolha é inteiramente de cada um.
Fonte: - Momento
Espírita Em 07.12.2007.
Reflexão
Que
o “Mestre da Sensibilidade” lhe ensine a contemplar as coisas
simples e a navegar nas águas da emoção.
Que
o “Mestre da Vida” lhe ensine a não ter medo de viver e a
superar os momentos mais difíceis da sua história.
Que
o “Mestre do Amor” lhe ensine que a vida é o maior espetáculo
no teatro da existência.
Que
o “Mestre Inesquecível” lhe ensine que os fracos julgam e
desistem, enquanto os fortes compreendem e têm esperança.
Não
somos perfeitos.
Decepções,
frustrações e perdas sempre acontecerão.
Mas
Deus é o artesão do espírito e da alma humana.
Não
tenha medo.
Depois
da mais longa noite surgirá o mais belo amanhecer.
Espere-o.
Augusto
Cury
Concordo com essa postagem acima, quando falamos temos que tomar cuidado com as palavras e como as pronunciamos porque podemos estar ajudando ou prejudicando, essas mal ditas podem prejudicar uma pessoa.
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