Acreditar em si mesmo

Acreditar em si mesmo

terça-feira, 5 de julho de 2016

O que é acessibilidade e inclusão social?



Acessibilidade
e
Inclusão


No Brasil, a grande maioria da população de pessoas com deficiência sofre pela dificuldade de exercer o direito mais básico de todos: o direito de ir e vir.

A população que não sofre com os obstáculos do dia a dia não se dá conta que um cidadão que não consegue circular em sua cidade, tem privadas as atividades da vida diária como: trabalhar, divertir-se, consumir e principalmente ser “igual” a toda a sociedade.

Diferenciada da maioria das cidades brasileiras, Uberlândia é exemplo graças à criação de leis e órgãos de fiscalização em acessibilidade.

A cidade foi considerada, em 2010, uma das 100 cidades do mundo modelo em acessibilidade pela ONU.

Temos vivido na pele uma situação do inicio do processo de tornar uma cidade acessível no nosso município, Farroupilha, RS.

No momento em que se fazem leis e as colocam em prática, com fiscalização, exigindo que os projetos para serem aprovados sejam executados de acordo com as regras da ABNT e contemplando os itens básicos de acessibilidade, é possível tornar uma cidade “para todos”.

Com a atitude de cobrar a aplicação das leis, em pouco tempo houve o surgimento de várias rampas, acessos, pisos táteis e outras iniciativas que são o primeiro passo para um dia chegarmos ao ponto de ser considerada uma cidade inclusiva.

Uberlândia pode servir como exemplo já que em apenas 10 anos tiveram um avanço incrível em termos de eliminação de barreiras físicas e de inclusão social.

Em 2000, foi instituído, na Prefeitura Municipal de Uberlândia, o Núcleo de Acessibilidade.

Após sua criação, todas as obras de uso coletivo passaram a ser vistoriadas, também, em relação à acessibilidade da construção, garantindo o direito de ir e vir a todos os cidadãos.

Como resultado dessas mudanças, todas as regiões da cidade são dotadas de adaptações inclusivas para todos os cidadãos (bares, restaurantes, boates, centros de cultura, prédios, transporte público, áreas de lazer), alterando a cultura da população, com respeito à diversidade humana, o que fortaleceu a integração social de pessoas portadoras de deficiência.

Apesar dos avanços, ainda há desafios para melhorar ainda mais a qualidade de vida dessas pessoas, como a padronização e planificação de calçadas, com implantação universal de rampas, e a instalação de sinalização sonora em todos os semáforos da cidade.

Esses e outros desafios têm sido pauta para criação e execução de novos projetos para a cidade.

Veja como se deu este processo em Uberlândia:

2000: Criação do Núcleo de Acessibilidade

2002: Criação do Conselho Municipal da Pessoa Portadora de Deficiência – COMPOD, com finalidade principal de proteção e garantia dos direitos das pessoas portadoras de deficiência

2008: 58% da frota acessível

2009: Cidade é premiada como “Melhor Transporte do Brasil” pela Associação Brasileira de Municípios (ABM)

2010: ONU considera Uberlândia uma das 100 cidades modelo em acessibilidade do mundo

2010: Criação da Superintendência da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Urbana, um órgão da Prefeitura responsável por traçar as políticas públicas de atenção às pessoas com deficiência, integrando as ações do governo para garantir pleno atendimento a todas as pessoas da cidade.

Resultados obtidos por Uberlândia

Primeira cidade do Brasil a ter 100% de transporte público acessível:

405 ônibus equipados com elevadores

50 vans adaptadas para transporte porta a porta em áreas de difícil acesso (700 atendimentos todos os dias)

terminais de ônibus adaptados com rampas de acesso ou elevadores e sinais sonoros para deficientes visuais

500 rampas de acesso nas calçadas

300 vagas de estacionamento para idosos e pessoas com deficiência

Mais de 70 mil pessoas beneficiadas com as adaptações de toda a cidade

Estima-se que cerca de 10 mil pessoas com deficiência foram inseridas no mercado de trabalho devido à facilitação da mobilidade pela cidade e pelas adaptações de instituições para receber esses profissionais

Novas opções em educação e lazer, a partir da adaptação de escolas e de espaços culturais

A cidade foi pauta de importantes publicações no ramo no país, como a revista da Confederação Nacional e Transportes, a Revista Reação, além de destaque no caderno de boas práticas em acessibilidade do Ministério das Cidades nos quesitos “transporte público” e “inovação tecnológica”, e, com isso, se tornou, também, alvo de convites para congressos e palestras sobre o assunto.

Com as exigências do cumprimento das leis é possível que a sociedade se conscientize de que todos tem que fazer a sua parte, não é somente o estado que deve pensar em ações que promovam a inclusão, mas sim todas as pessoas, partindo da sua calçada, da sua atitude de respeito e reconhecimento das capacidades do outro e de ser um cidadão critico que exija o cumprimento das leis para que todos possam ter acesso ás nossas cidades e assim construirmos um Brasil melhor.



http://www.cidadessustentaveis.org.br/boas-praticas/uberlandia-e-destaque-em-acessibilidade





Deficiência
x
Incapacidade


Muitas vezes as pessoas associam deficiência com incapacidade, mas nem toda deficiência provoca limitação de capacidade e problemas de desempenho.

Ela pode comprometer apenas uma função específica e preservar as outras.

Por exemplo, um deficiente visual não está impedido de ter uma vida independente, mesmo com a sua deficiência esse indivíduo  pode trabalhar e desempenhar diversas atividades no seu dia a dia.

O mesmo é um cadeirante.

Sua mobilidade física reduzida não significa que necessariamente esta pessoa terá dificuldade intelectual.

O que muitos ainda não entenderam é que não existe e jamais existirá um ser humano totalmente perfeito, capazes de desempenhar toda e qualquer função de maneira satisfatória.

É importante lembrar que todos nós temos incapacidade ou dificuldade em alguma área; inclusive aqueles que grande parte da sociedade julga "normal".

Essas pessoas ditas "normais" somente tem problemas e dificuldades diferentes de um cadeirante ou demais deficiências.

Os meus problemas serem diferentes dos seus não faz da minha vida melhor que que a sua.

Nick Vujicic

E não digo para se acomodarem, ao contrário, quero lhes dizer que devem lutar por seus objetivos e sonhos.

Mas tendo em mente que ser diferente não o faz incapaz.

O que torna uma pessoa incapaz é não acreditar em si mesmo.

A vida muitas vezes é um pouco injusta para alguns, mas isso não pode tirar a nossa alegria de viver.

O segredo é ACREDITAR, se você realmente deseja algo vá atrás porque com esforço e dedicação tudo o que queira poderá acontecer.



Por: Denise Fagundes



O que significa acreditar?

Antes de qualquer coisa, gostaria de dizer que acreditar é algo extremamente saudável sobre vários aspectos.

Fisicamente já está comprovado que uma pessoa que não acredita, seja lá no que for, e que encara as coisas com pessimismo, abre as portas do seu organismo para a proliferação de radicais livres, responsáveis por processos degenerativos como o câncer e o envelhecimento, citando os efeitos mais graves.

Além disso, tomando em conta os efeitos psicológicos, acreditar significa encarar os desafios sempre de maneira positiva, o que implica na plena utilização de nossas energias físicas, intelectuais e criativas, todas mobilizadas na construção e na antecipação de um futuro que o presente já mostra seus sinais.

No entanto, não quer dizer que tenhamos que fazer vista grossa frente às contradições e incoerências que cada situação real propõe para nós e que não haverá dúvidas.

Mas o fato de acreditar abre para todos nós uma capacidade de transcendência, de nos vermos e movermos para além dos muros altos das situações concretas que, provisoriamente, nos cercam.

Mas o mais decisivo precisa ser dito, a saber, que acreditar significa estar implicado naquilo, ou melhor, com aquilo em que se acredita.

A demonstrabilidade de nossa crença, seja lá em que objeto for, podendo ir do religioso ao secular, pode ser orçada pelo quanto estamos implicados com aquilo que afirmamos verbalmente, sempre traduzido e aliado coerentemente à força de nossa práxis – nossas ações.

Não podemos acreditar nas coisas como palavras ou conceitos que aterrissam pura e simplesmente e ficam armazenadas nas gavetas de nossa consciência até que tombam definitivamente no rio do esquecimento.

Isso significaria roubar qualquer possibilidade de dinamismo do objeto no qual acreditamos; seria empalha-lo, o que por si só já demonstraria seu óbito.

Daqui também decorreriam as racionalizações intelectualistas e burocratizantes que abrem um hiato entre aquilo em que se acredita e aquilo que se realiza.

Enfim, acreditamos bem ou mal em alguma coisa, quando bem ou mal as praticamos.

Disso resultará a coerência que preenche todo o nosso discurso e nossa realização.

Portanto, por todos esses motivos, acredite sempre; acredite em você; acredite nos outros; acredite nas pessoas que você ama, acredite em Deus, e , finalmente, acredite na vida, presenteada a você como dom e espaço no qual você se constrói sempre como força de sua verdade e crença mais profunda.



Glauco kaizer



O que é inclusão social?

Inclusão social - é o conjunto de meios e ações que combatem a exclusão aos benefícios da vida em sociedade, provocada pela classe social, educação, idade, deficiência, sexualidade, preconceito social ou preconceitos raciais. [carece de fontes].

Inclusão social é oferecer, aos mais necessitados, oportunidades de acesso a bens e serviços dentro de um sistema que beneficie a todos e não apenas aos mais favorecidos no sistema meritocrático vigente na sociedade.




O que é acessibilidade?

Acessibilidade são as condições e possibilidades de alcance para utilização, com segurança e autonomia, de edificações públicas, privadas e particulares, seus espaços, mobiliários e equipamentos urbanos, proporcionando a maior independência possível e dando ao cidadão deficiente ou àqueles com dificuldade de locomoção, o direito de ir e vir a todos os lugares que necessitar, seja no trabalho, estudo ou lazer, o que ajudará e levará à reinserção na sociedade”.











Um comentário:

  1. Infelizmente o nosso Brasil deixa muito a desejar em matéria de inclusão social e acessibilidade aos deficientes; mesmo com o estatuto do deficiente em vigor não respeitam, as leis são interpretadas diferentemente entre os estados e municípios da união, não havendo assim um consenso geral; isso porque 1/4 da população é de deficiente( o Brasil tem uma média de quase 50.000.000 milhões de deficientes).

    ResponderExcluir