Acessibilidade
e
Inclusão
No
Brasil, a grande maioria da população de pessoas com deficiência
sofre pela dificuldade de exercer o direito mais básico de todos: o
direito de ir e vir.
A
população que não sofre com os obstáculos do dia a dia não se dá
conta que um cidadão que não consegue circular em sua cidade, tem
privadas as atividades da vida diária como: trabalhar, divertir-se,
consumir e principalmente ser “igual” a toda a sociedade.
Diferenciada
da maioria das cidades brasileiras, Uberlândia é exemplo graças à
criação de leis e órgãos de fiscalização em acessibilidade.
A
cidade foi considerada, em 2010, uma das 100 cidades do mundo modelo
em acessibilidade pela ONU.
Temos
vivido na pele uma situação do inicio do processo de tornar uma
cidade acessível no nosso município, Farroupilha, RS.
No
momento em que se fazem leis e as colocam em prática, com
fiscalização, exigindo que os projetos para serem aprovados sejam
executados de acordo com as regras da ABNT e contemplando os itens
básicos de acessibilidade, é possível tornar uma cidade “para
todos”.
Com
a atitude de cobrar a aplicação das leis, em pouco tempo houve o
surgimento de várias rampas, acessos, pisos táteis e outras
iniciativas que são o primeiro passo para um dia chegarmos ao ponto
de ser considerada uma cidade inclusiva.
Uberlândia
pode servir como exemplo já que em apenas 10 anos tiveram um avanço
incrível em termos de eliminação de barreiras físicas e de
inclusão social.
Em
2000, foi instituído, na Prefeitura Municipal de Uberlândia, o
Núcleo de Acessibilidade.
Após
sua criação, todas as obras de uso coletivo passaram a ser
vistoriadas, também, em relação à acessibilidade da construção,
garantindo o direito de ir e vir a todos os cidadãos.
Como
resultado dessas mudanças, todas as regiões da cidade são dotadas
de adaptações inclusivas para todos os cidadãos (bares,
restaurantes, boates, centros de cultura, prédios, transporte
público, áreas de lazer), alterando a cultura da população, com
respeito à diversidade humana, o que fortaleceu a integração
social de pessoas portadoras de deficiência.
Apesar
dos avanços, ainda há desafios para melhorar ainda mais a qualidade
de vida dessas pessoas, como a padronização e planificação de
calçadas, com implantação universal de rampas, e a instalação de
sinalização sonora em todos os semáforos da cidade.
Esses
e outros desafios têm sido pauta para criação e execução de
novos projetos para a cidade.
Veja
como se deu este processo em Uberlândia:
2000:
Criação do Núcleo de Acessibilidade
2002:
Criação do Conselho Municipal da Pessoa Portadora de Deficiência –
COMPOD, com finalidade principal de proteção e garantia dos
direitos das pessoas portadoras de deficiência
2008:
58% da frota acessível
2009:
Cidade é premiada como “Melhor Transporte do Brasil” pela
Associação Brasileira de Municípios (ABM)
2010:
ONU considera Uberlândia uma das 100 cidades modelo em
acessibilidade do mundo
2010:
Criação da Superintendência da Pessoa com Deficiência e
Mobilidade Urbana, um órgão da Prefeitura responsável por traçar
as políticas públicas de atenção às pessoas com deficiência,
integrando as ações do governo para garantir pleno atendimento a
todas as pessoas da cidade.
Resultados
obtidos por Uberlândia
Primeira
cidade do Brasil a ter 100% de transporte público acessível:
405
ônibus equipados com elevadores
50
vans adaptadas para transporte porta a porta em áreas de difícil
acesso (700 atendimentos todos os dias)
terminais
de ônibus adaptados com rampas de acesso ou elevadores e sinais
sonoros para deficientes visuais
500
rampas de acesso nas calçadas
300
vagas de estacionamento para idosos e pessoas com deficiência
Mais
de 70 mil pessoas beneficiadas com as adaptações de toda a cidade
Estima-se
que cerca de 10 mil pessoas com deficiência foram inseridas no
mercado de trabalho devido à facilitação da mobilidade pela cidade
e pelas adaptações de instituições para receber esses
profissionais
Novas
opções em educação e lazer, a partir da adaptação de escolas e
de espaços culturais
A
cidade foi pauta de importantes publicações no ramo no país, como
a revista da Confederação Nacional e Transportes, a Revista Reação,
além de destaque no caderno de boas práticas em acessibilidade do
Ministério das Cidades nos quesitos “transporte público” e
“inovação tecnológica”, e, com isso, se tornou, também, alvo
de convites para congressos e palestras sobre o assunto.
Com
as exigências do cumprimento das leis é possível que a sociedade
se conscientize de que todos tem que fazer a sua parte, não é
somente o estado que deve pensar em ações que promovam a inclusão,
mas sim todas as pessoas, partindo da sua calçada, da sua atitude de
respeito e reconhecimento das capacidades do outro e de ser um
cidadão critico que exija o cumprimento das leis para que todos
possam ter acesso ás nossas cidades e assim construirmos um Brasil
melhor.
http://www.cidadessustentaveis.org.br/boas-praticas/uberlandia-e-destaque-em-acessibilidade
Deficiência
x
Incapacidade
Muitas
vezes as pessoas associam deficiência com incapacidade, mas nem toda
deficiência provoca limitação de capacidade e problemas de
desempenho.
Ela
pode comprometer apenas uma função específica e preservar as
outras.
Por
exemplo, um deficiente visual não está impedido de ter uma vida
independente, mesmo com a sua deficiência esse indivíduo pode
trabalhar e desempenhar diversas atividades no seu dia a dia.
O
mesmo é um cadeirante.
Sua
mobilidade física reduzida não significa que necessariamente esta
pessoa terá dificuldade intelectual.
O
que muitos ainda não entenderam é que não existe e jamais existirá
um ser humano totalmente perfeito, capazes de desempenhar toda e
qualquer função de maneira satisfatória.
É
importante lembrar que todos nós temos incapacidade ou dificuldade
em alguma área; inclusive aqueles que grande parte da sociedade
julga "normal".
Essas
pessoas ditas "normais" somente tem problemas e
dificuldades diferentes de um cadeirante ou demais deficiências.
Os
meus problemas serem diferentes dos seus não faz da minha vida
melhor que que a sua.
Nick
Vujicic
E
não digo para se acomodarem, ao contrário, quero lhes dizer que
devem lutar por seus objetivos e sonhos.
Mas
tendo em mente que ser diferente não o faz incapaz.
O
que torna uma pessoa incapaz é não acreditar em si mesmo.
A
vida muitas vezes é um pouco injusta para alguns, mas isso não pode
tirar a nossa alegria de viver.
O
segredo é ACREDITAR, se você realmente deseja algo vá atrás
porque com esforço e dedicação tudo o que queira poderá
acontecer.
Por:
Denise Fagundes
O
que significa acreditar?
Antes
de qualquer coisa, gostaria de dizer que acreditar é algo
extremamente saudável sobre vários aspectos.
Fisicamente
já está comprovado que uma pessoa que não acredita, seja lá no
que for, e que encara as coisas com pessimismo, abre as portas do
seu organismo para a proliferação de radicais livres, responsáveis
por processos degenerativos como o câncer e o envelhecimento,
citando os efeitos mais graves.
Além
disso, tomando em conta os efeitos psicológicos, acreditar
significa encarar os desafios sempre de maneira positiva, o que
implica na plena utilização de nossas energias físicas,
intelectuais e criativas, todas mobilizadas na construção e na
antecipação de um futuro que o presente já mostra seus sinais.
No
entanto, não quer dizer que tenhamos que fazer vista grossa frente
às contradições e incoerências que cada situação real propõe
para nós e que não haverá dúvidas.
Mas
o fato de acreditar abre para todos nós uma capacidade de
transcendência, de nos vermos e movermos para além dos muros altos
das situações concretas que, provisoriamente, nos cercam.
Mas
o mais decisivo precisa ser dito, a saber, que acreditar significa
estar implicado naquilo, ou melhor, com aquilo em que se acredita.
A
demonstrabilidade de nossa crença, seja lá em que objeto for,
podendo ir do religioso ao secular, pode ser orçada pelo quanto
estamos implicados com aquilo que afirmamos verbalmente, sempre
traduzido e aliado coerentemente à força de nossa práxis –
nossas ações.
Não
podemos acreditar nas coisas como palavras ou conceitos que
aterrissam pura e simplesmente e ficam armazenadas nas gavetas de
nossa consciência até que tombam definitivamente no rio do
esquecimento.
Isso
significaria roubar qualquer possibilidade de dinamismo do objeto no
qual acreditamos; seria empalha-lo, o que por si só já
demonstraria seu óbito.
Daqui
também decorreriam as racionalizações intelectualistas e
burocratizantes que abrem um hiato entre aquilo em que se acredita e
aquilo que se realiza.
Enfim,
acreditamos bem ou mal em alguma coisa, quando bem ou mal as
praticamos.
Disso
resultará a coerência que preenche todo o nosso discurso e nossa
realização.
Portanto,
por todos esses motivos, acredite sempre; acredite em você;
acredite nos outros; acredite nas pessoas que você ama, acredite em
Deus, e , finalmente, acredite na vida, presenteada a você como dom
e espaço no qual você se constrói sempre como força de sua
verdade e crença mais profunda.
Glauco
kaizer
O
que é inclusão social?
Inclusão
social - é
o conjunto de meios e ações que combatem a exclusão aos benefícios
da vida
em
sociedade,
provocada pela classe
social,
educação,
idade,
deficiência,
sexualidade,
preconceito
social ou
preconceitos
raciais.
[carece
de fontes].
Inclusão
social é oferecer, aos mais necessitados, oportunidades de acesso a
bens
e
serviços
dentro
de um sistema
que
beneficie a todos e não apenas aos mais favorecidos no sistema
meritocrático
vigente
na sociedade.
O
que é acessibilidade?
“Acessibilidade
são as condições e possibilidades de alcance para utilização,
com segurança e autonomia, de edificações públicas, privadas e
particulares, seus espaços, mobiliários e equipamentos urbanos,
proporcionando a maior independência possível e dando ao cidadão
deficiente ou àqueles com dificuldade de locomoção, o direito de
ir e vir a todos os lugares que necessitar, seja no trabalho, estudo
ou lazer, o que ajudará e levará à reinserção na sociedade”.
Infelizmente o nosso Brasil deixa muito a desejar em matéria de inclusão social e acessibilidade aos deficientes; mesmo com o estatuto do deficiente em vigor não respeitam, as leis são interpretadas diferentemente entre os estados e municípios da união, não havendo assim um consenso geral; isso porque 1/4 da população é de deficiente( o Brasil tem uma média de quase 50.000.000 milhões de deficientes).
ResponderExcluir