Inclusão
de deficientes
e
o preconceitos.
Incluir
é um processo que requer conhecimento para aplicação não tenho
dúvida alguma disso.
Grande
parte do preconceito existe pelas pessoas de um modo em geral por não
terem acesso as informações importantes de cada situação ou
cenário.
Quando
divulgamos, falamos a respeito das situações que incomodam por
desconhecimento, passamos a romper barreiras.
Não
pense que aqui estou falando apenas de pessoas com deficiência, cito
também aquelas que são desprezadas pela sociedade, como as que
estão acima do peso, ou ainda pela cor de sua pele, ou pela escolha
sexual, ou por isso ou por aquilo.
Percebam
é rever conceitos mesmo, questionar o por que de não aceitarmos o
outro como ele é, o fato dele ser magro, alto, gordo, baixo, negro,
mulato, crente, incrédulo, homossexual, bissexual e assim vai.
Para
efeito didático, diferenciamos aqui preconceito e discriminação.
Podemos
compreender discriminação no campo da desigualdade e, portanto, seu
contraponto é a luta pela igualdade de direitos.
Já
o preconceito está no campo da intolerância, da dificuldade de
conviver com o diferente e seu contraponto seria a afirmação da
diversidade, o direito à diferença, com igualdade de direitos.
Preconceito
é, tanto para as diversas linhas da sociologia e da psicologia,
categoria cognitiva, é atitude, implica em emoções, sentimentos
negativos ou de desconforto diante daquilo ou daqueles que são
considerados diferentes.
É
relacionado aos valores, à tradição cultural e à construção de
mentalidades.
E,
portanto, o seu combate exige outros tipos de iniciativas distintas,
exige a construção de estratégias e ações que visem interferir
nestes valores, implica em esferas diferentes de ação.
Preconceito
não, necessariamente, se manifesta em ação concreta, pode estar
velado.
A
discriminação é ação concreta que implica em tratamento que
desconsidera as necessidades e especificidades dos sujeitos
concretos.
Para
ações de discriminação a Lei prevê sanções, punições,
obrigatoriedades.
Eu
não posso discriminar negros, mulheres, crianças, homossexuais ou
pessoas com deficiência porque são diferentes do sujeito construído
historicamente “homem, branco, adulto, heterossexual, sem
deficiência”.
A
lei proíbe qualquer tipo de discriminação e prevê mecanismos para
coibi-las.
Portanto,
planejar o combate às discriminações exige ações concretas com
amparo legal.
Uma
sociedade democrática, justa e humanitária pressupõe o respeito a
todas as pessoas e a garantia de direitos, independente de sexo, cor,
idade, condições físicas, mentais e orientação sexual.
Esta
é uma disposição de nossa Lei maior, desde 1988 (CONSTITUIÇÃO DA
REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE
1988.:http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/Con… ).
Discussões
como estas devem existir cada vez mais na sociedade, estimulando a
transformação da mentalidade antiga para estes novos conceitos e
visão de homens e mulheres, combatendo as desigualdades e
valorizando a diversidade humana, em que todas as diferenças são
fundamentais.
Não
podemos esquecer que todas essas pessoas são repletas de
competências, habilidades e atitudes, e tem que ser vistas em sua
amplitude e não pelas suas limitações ou escolhas, caso existam.
Sinto
a necessidade, de falar a respeito, até por viver este cenário,
afinal tenho um filho com deficiência, e antes da deficiência ele é
o meu filho, logo, ele é amado, como os meus outros filhos que não
possuem deficiência, então espero que todos eles tenham seus
direitos resguardados, como também que cumpram com os seus deveres.
Então,
é necessário romper paradigmas, ir além do óbvio, repensar as
razões pelas quais dificultamos com nossos pensamentos, atitudes,
crenças e valores, a vida do outro.
Se
podemos facilitar, se podemos ser agentes de aceitação e de
mudança, porque reduzimos tudo, ao fazer de conta que eles não
existem, ou tripudiar, ou tratar com desprezo, ou não aceitá-los
simplesmente como são?
Agora
parto para o foco real deste artigo, querer um mundo melhor para os
nossos filhos, com respeito as diferenças e inclusão as crianças,
e futuros adultos com deficiência é algo visceral.
O
convite está lançado então, para o exercício frequente de um
novo pensar, é desafio mesmo!
Na
Maxximiza – Consultoria em Inclusão e Acessibilidade, encontrei
algumas respostas que estão consolidando perspectivas até então
apenas na imaginação, ela tornou-se certamente uma fonte rica de
pesquisa acerca deste tema, e assim reforço que não deveremos
cessar a busca de igualdade de direitos.
Pesquisas,
leituras, vídeos, vivências, trocas de experiências são muito bem
vindos, se expandirem as mentes, e tornarem-se facilitadores de um
processo cada vez mais emergente.
Independentemente
da relação que você tenha ou não com uma pessoa com deficiência,
seja mãe, filho, irmão, companheiro, amigo, colega de trabalho;
atenção, trabalhe ou seja um facilitador deste processo, permita o
acesso destes ao nosso mundo, que possamos utilizar o nosso melhor em
disponibilizar a eles o direito que todos nós temos.
É
possível?
Abra
sua mente!
Obrigada,
Sou
Gisele de Luna, mãe do pequeno guerreiro Pedro Lucas (Possui uma
lesão cerebral extensa do lado direito do seu cérebro que acarretou
hemiparesia do lado esquerdo, e desorganização cerebral, trazendo a
companhia de crises convulsivas controladas parcialmente por
medicamentos), mãe do Arthur Francisco e do João Guilherme de Luna,
casada com Marcos.
Sou
psicóloga, coordenadora Empregabilidade da Maxximiza, analista de
recursos humanos, cerimonialista e assessora em eventos, e blogueira.
Muito
prazer!
Fonte;
- www.maxximiza.com.br
Quatro
em cada dez deficientes são vítimas de preconceito no trabalho
Levantamento
da consultoria Talento Incluir mostra que o bullying é a forma de
discriminação mais comum enfrentada pelos deficientes;
trabalhadores relatam que empresas só contratam para cumprir a Lei
de Cotas
Uma
pesquisa realizada pela consultoria Talento Incluir em parceria com
o site Vagas.com mostrou que 4 em cada 10 profissionais com
deficiência já foram vítimas de preconceito no trabalho.
Segundo
o jornal Folha
de S.Paulo,
responderam a pesquisa pela internet 4.319 pessoas com deficiência,
todas com currículos cadastrados no Vagas.com.
O
bullying foi a forma de discriminação mais comum, apontada por
57% dos que dizem ter sofrido preconceito.
A
Folha
traz como exemplo o caso de Ingridy Rodrigues, 22, estudante de
ciências da computação, que caminha com auxílio de muletas.
Segundo
ela, em uma das empresas em que trabalhou como auxiliar, colegas
mancavam perto dela zombando de seu jeito de andar.
Deixou
o emprego após um mês e meio.
Não
foi a única dificuldade.
Rodrigues
diz ter atuado em uma companhia onde precisava carregar peso e em
outra que exigia dela que caminhasse muito pela cidade:
“São
empresas que contratam para cumprir cota, não têm interesse de
verdade no meu trabalho”.
A
Lei de Cotas define que empresas com mais de cem funcionários devem
ter um percentual de profissionais com deficiência que varia de 2%
a 5% (quanto mais funcionários, maior a cota).
Segundo
a pesquisa mais de 60% dos pesquisados dizem enfrentar dificuldades
no mercado.
Para
a cadeirante Carolina Ignarra, sócia da Talento Incluir, a
acessibilidade é citada por apenas 16% das pessoas com deficiência
como um problema.
A
falta de oportunidades para o perfil do candidato (66%) e os
salários baixos (40%) foram os problemas mais relatados:
“No
Brasil, já vivemos dificuldade nas cidades, no transporte, nas
casas.
Elas
nos fizeram estar adaptados para viver em um mundo que não é o
ideal.
Acessibilidade
importa, mas nem sempre é disso que a pessoa com deficiência mais
precisa”, disse ela à Folha.
Segundo
Ignarra, empresas devem perceber que profissionais com deficiência
podem se desenvolver na carreira, em vez de sempre ocupar vagas de
salário baixo, reservadas apenas ao cumprimento das cotas.
Fonte:
- Link curto: http://brasileiros.com.br/M2sA2
Preconceito
contra deficientes,
nossa
maior barreira
Preconceito
contra deficientes, nossa maior barreira – nem de longe as
barreiras arquitetônicas são as maiores na vida de um cadeirante,
na vida de uma pessoa com deficiência.
O
preconceito contra as pessoas com deficiência tenta varrê-las para
debaixo do tapete como se humanas não fossem.
Preconceito
contra deficiente físico atrasa o seu crescimento profissional
Eu
conheço na pele esse maldito preconceito contra deficientes.
Ele
retardou em muito a minha entrada no mercado de trabalho.
Depois
ele retardou e tentou impedir meu progresso dentro das empresas onde
eu trabalhei.
Muitas
pessoas não gostam de ser subordinadas hierarquicamente a uma pessoa
com deficiência.
Elas
nos consideram seres inferiores.
E
isso desperta uma ira, uma inveja.
Ou
seja, se sentem superiores como podem obedecer ordens de alguém tido
como inferior?
O
preconceito ocorre contra todos os tipos de deficiência.
A
discriminação contra deficientes físicos se dá de modo bem
disfarçado.
Ela
se manifesta com um tratamento falsamente carinhoso.
Ali
já começam a te
colocar como inferior
ao te considerar uma pessoinha frágil, um coitadinho.
E
se você é coitadinho como poderá desempenhar qualquer função
profissional?
Preconceito
no trabalho ocorre principalmente se você estiver postulando um
cargo maior, uma promoção, é nessa hora que a reação dos colegas
vem à tona.
Muitos
vão à chefia para dizer que você não pode ser promovido em razão
de sua deficiência física.
Mesmo
você já tendo provado até para o Papa toda a sua capacidade dentro
da empresa.
É
cruel, mas acontece com bem mais frequência do que você possa
imaginar.
Discriminação
contra deficientes físicos é algo, infelizmente, impregnado em
nossa sociedade latino-americana.
No
decorrer de cinco séculos sempre fomos
usados por diversas religiões para
a demonstração da bondade alheia.
Como
se alguém fizesse um favor ao nos aceitar como iguais, ao nos
permitir o convívio, a existência.
Infelizmente
esse preconceito está presenta até em cabeças de pessoas
estudadas, formadas em universidades.
Chega
a ser inacreditável, surreal.
Mas
existe.
Entretanto,
jamais pense em jogar a toalha.
Lute
sempre.
Lute
firme.
Eu
já ganhei e já perdi.
Mas
venci.
E
você também pode (e vai) vencer!
Fonte:
- vaicadeirante.com
Ainda não temos uma inclusão social concreta e real em nossa sociedade; porque falta o essencial aos deficientes para serem incluídos que é a acessibilidade, também há muito preconceitos e uma certa resistência de aceitação das pessoas.
ResponderExcluirO deficiente ainda encontra muitos entraves e muita resistência em sua inclusão no mercado de trabalho, não reconhecem sua capacidade e inteligência laborativa e assim são sempre deixados em segundo plano, jamais conseguem funções gerenciais; ainda há muita ressalvas e preconceito com a deficiência.
ResponderExcluirComo promover a inclusão se são negado o acesso ao deficiente; sem acessibilidade fica difícil promover a inclusão em nossa sociedade; inserir é bem diferente de incluir..
ResponderExcluirEu curso pedagogia e fiz uma cadeira sobre inclusão e fiquei muito decepcionada com a nossa realidade brasileira que, coloca em leis projetos que na realidade não são levados a sério pelas instituições educacionais e de serviços. Ainda precisa se fazer muitas melhoras, mas não mais leis e sim na realização delas, para isso toda a comunidade das pessoas com necessidades especiais não devem desistir e continuar esta luta.
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