Acreditar em si mesmo

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sábado, 27 de maio de 2017

Inclusão de deficientes e o preconceitos.



Inclusão de deficientes
e o preconceitos.



Incluir é um processo que requer conhecimento para aplicação não tenho dúvida alguma disso.

Grande parte do preconceito existe pelas pessoas de um modo em geral por não terem acesso as informações importantes de cada situação ou cenário.

Quando divulgamos, falamos a respeito das situações que incomodam por desconhecimento, passamos a romper barreiras.

Não pense que aqui estou falando apenas de pessoas com deficiência, cito também aquelas que são desprezadas pela sociedade, como as que estão acima do peso, ou ainda pela cor de sua pele, ou pela escolha sexual, ou por isso ou por aquilo.

Percebam é rever conceitos mesmo, questionar o por que de não aceitarmos o outro como ele é, o fato dele ser magro, alto, gordo, baixo, negro, mulato, crente, incrédulo, homossexual, bissexual e assim vai.

Para efeito didático, diferenciamos aqui preconceito e discriminação.

Podemos compreender discriminação no campo da desigualdade e, portanto, seu contraponto é a luta pela igualdade de direitos.

Já o preconceito está no campo da intolerância, da dificuldade de conviver com o diferente e seu contraponto seria a afirmação da diversidade, o direito à diferença, com igualdade de direitos.

Preconceito é, tanto para as diversas linhas da sociologia e da psicologia, categoria cognitiva, é atitude, implica em emoções, sentimentos negativos ou de desconforto diante daquilo ou daqueles que são considerados diferentes.

É relacionado aos valores, à tradição cultural e à construção de mentalidades.

E, portanto, o seu combate exige outros tipos de iniciativas distintas, exige a construção de estratégias e ações que visem interferir nestes valores, implica em esferas diferentes de ação.

Preconceito não, necessariamente, se manifesta em ação concreta, pode estar velado.

A discriminação é ação concreta que implica em tratamento que desconsidera as necessidades e especificidades dos sujeitos concretos.

Para ações de discriminação a Lei prevê sanções, punições, obrigatoriedades.

Eu não posso discriminar negros, mulheres, crianças, homossexuais ou pessoas com deficiência porque são diferentes do sujeito construído historicamente “homem, branco, adulto, heterossexual, sem deficiência”.

A lei proíbe qualquer tipo de discriminação e prevê mecanismos para coibi-las.

Portanto, planejar o combate às discriminações exige ações concretas com amparo legal.

Uma sociedade democrática, justa e humanitária pressupõe o respeito a todas as pessoas e a garantia de direitos, independente de sexo, cor, idade, condições físicas, mentais e orientação sexual.

Esta é uma disposição de nossa Lei maior, desde 1988 (CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988.:http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/Con… ).

Discussões como estas devem existir cada vez mais na sociedade, estimulando a transformação da mentalidade antiga para estes novos conceitos e visão de homens e mulheres, combatendo as desigualdades e valorizando a diversidade humana, em que todas as diferenças são fundamentais.

Não podemos esquecer que todas essas pessoas são repletas de competências, habilidades e atitudes, e tem que ser vistas em sua amplitude e não pelas suas limitações ou escolhas, caso existam.

Sinto a necessidade, de falar a respeito, até por viver este cenário, afinal tenho um filho com deficiência, e antes da deficiência ele é o meu filho, logo, ele é amado, como os meus outros filhos que não possuem deficiência, então espero que todos eles tenham seus direitos resguardados, como também que cumpram com os seus deveres.

Então, é necessário romper paradigmas, ir além do óbvio, repensar as razões pelas quais dificultamos com nossos pensamentos, atitudes, crenças e valores, a vida do outro.

Se podemos facilitar, se podemos ser agentes de aceitação e de mudança, porque reduzimos tudo, ao fazer de conta que eles não existem, ou tripudiar, ou tratar com desprezo, ou não aceitá-los simplesmente como são?

Agora parto para o foco real deste artigo, querer um mundo melhor para os nossos filhos, com respeito as diferenças e inclusão as crianças, e futuros adultos com deficiência é algo visceral.

O convite está lançado então, para o exercício frequente de um novo pensar, é desafio mesmo!

Na Maxximiza – Consultoria em Inclusão e Acessibilidade, encontrei algumas respostas que estão consolidando perspectivas até então apenas na imaginação, ela tornou-se certamente uma fonte rica de pesquisa acerca deste tema, e assim reforço que não deveremos cessar a busca de igualdade de direitos.

Pesquisas, leituras, vídeos, vivências, trocas de experiências são muito bem vindos, se expandirem as mentes, e tornarem-se facilitadores de um processo cada vez mais emergente.

Independentemente da relação que você tenha ou não com uma pessoa com deficiência, seja mãe, filho, irmão, companheiro, amigo, colega de trabalho; atenção, trabalhe ou seja um facilitador deste processo, permita o acesso destes ao nosso mundo, que possamos utilizar o nosso melhor em disponibilizar a eles o direito que todos nós temos.

É possível?

Abra sua mente!

Obrigada,

Sou Gisele de Luna, mãe do pequeno guerreiro Pedro Lucas (Possui uma lesão cerebral extensa do lado direito do seu cérebro que acarretou hemiparesia do lado esquerdo, e desorganização cerebral, trazendo a companhia de crises convulsivas controladas parcialmente por medicamentos), mãe do Arthur Francisco e do João Guilherme de Luna, casada com Marcos.

Sou psicóloga, coordenadora Empregabilidade da Maxximiza, analista de recursos humanos, cerimonialista e assessora em eventos, e blogueira.

Muito prazer!


Fonte; - www.maxximiza.com.br







Quatro em cada dez deficientes são vítimas de preconceito no trabalho



Levantamento da consultoria Talento Incluir mostra que o bullying é a forma de discriminação mais comum enfrentada pelos deficientes; trabalhadores relatam que empresas só contratam para cumprir a Lei de Cotas

Uma pesquisa realizada pela consultoria Talento Incluir em parceria com o site Vagas.com mostrou que 4 em cada 10 profissionais com deficiência já foram vítimas de preconceito no trabalho.

Segundo o jornal Folha de S.Paulo, responderam a pesquisa pela internet 4.319 pessoas com deficiência, todas com currículos cadastrados no Vagas.com.

O bullying foi a forma de discriminação mais comum, apontada por 57% dos que dizem ter sofrido preconceito.

A Folha traz como exemplo o caso de Ingridy Rodrigues, 22, estudante de ciências da computação, que caminha com auxílio de muletas.

Segundo ela, em uma das empresas em que trabalhou como auxiliar, colegas mancavam perto dela zombando de seu jeito de andar.

Deixou o emprego após um mês e meio.

Não foi a única dificuldade.

Rodrigues diz ter atuado em uma companhia onde precisava carregar peso e em outra que exigia dela que caminhasse muito pela cidade:

São empresas que contratam para cumprir cota, não têm interesse de verdade no meu trabalho”.

A Lei de Cotas define que empresas com mais de cem funcionários devem ter um percentual de profissionais com deficiência que varia de 2% a 5% (quanto mais funcionários, maior a cota).

Segundo a pesquisa mais de 60% dos pesquisados dizem enfrentar dificuldades no mercado.


Para a cadeirante Carolina Ignarra, sócia da Talento Incluir, a acessibilidade é citada por apenas 16% das pessoas com deficiência como um problema.

A falta de oportunidades para o perfil do candidato (66%) e os salários baixos (40%) foram os problemas mais relatados:

No Brasil, já vivemos dificuldade nas cidades, no transporte, nas casas.

Elas nos fizeram estar adaptados para viver em um mundo que não é o ideal.

Acessibilidade importa, mas nem sempre é disso que a pessoa com deficiência mais precisa”, disse ela à Folha.

Segundo Ignarra, empresas devem perceber que profissionais com deficiência podem se desenvolver na carreira, em vez de sempre ocupar vagas de salário baixo, reservadas apenas ao cumprimento das cotas.


Fonte: - Link curto: http://brasileiros.com.br/M2sA2





Preconceito contra deficientes,
nossa maior barreira



Preconceito contra deficientes, nossa maior barreira – nem de longe as barreiras arquitetônicas são as maiores na vida de um cadeirante, na vida de uma pessoa com deficiência.

O maior entrave sempre foi o preconceito e a discriminação.

O preconceito contra as pessoas com deficiência tenta varrê-las para debaixo do tapete como se humanas não fossem.

Preconceito contra deficiente físico atrasa o seu crescimento profissional

Eu conheço na pele esse maldito preconceito contra deficientes.

Ele retardou em muito a minha entrada no mercado de trabalho.

Depois ele retardou e tentou impedir meu progresso dentro das empresas onde eu trabalhei.

Muitas pessoas não gostam de ser subordinadas hierarquicamente a uma pessoa com deficiência.

Elas nos consideram seres inferiores.

E isso desperta uma ira, uma inveja.

Ou seja, se sentem superiores como podem obedecer ordens de alguém tido como inferior?

O preconceito ocorre contra todos os tipos de deficiência.

A discriminação contra deficientes físicos se dá de modo bem disfarçado.

Ela se manifesta com um tratamento falsamente carinhoso.

Ali já começam a te colocar como inferior ao te considerar uma pessoinha frágil, um coitadinho.

E se você é coitadinho como poderá desempenhar qualquer função profissional?

Preconceito no trabalho ocorre principalmente se você estiver postulando um cargo maior, uma promoção, é nessa hora que a reação dos colegas vem à tona.

Muitos vão à chefia para dizer que você não pode ser promovido em razão de sua deficiência física.

Mesmo você já tendo provado até para o Papa toda a sua capacidade dentro da empresa.

É cruel, mas acontece com bem mais frequência do que você possa imaginar.

Discriminação contra deficientes físicos é algo, infelizmente, impregnado em nossa sociedade latino-americana.

No decorrer de cinco séculos sempre fomos usados por diversas religiões para a demonstração da bondade alheia.

Como se alguém fizesse um favor ao nos aceitar como iguais, ao nos permitir o convívio, a existência.

Infelizmente esse preconceito está presenta até em cabeças de pessoas estudadas, formadas em universidades.

Chega a ser inacreditável, surreal.

Mas existe.

Entretanto, jamais pense em jogar a toalha.

Lute sempre.

Lute firme.

Eu já ganhei e já perdi.

Mas venci.

E você também pode (e vai) vencer!


Fonte: - vaicadeirante.com











4 comentários:

  1. Ainda não temos uma inclusão social concreta e real em nossa sociedade; porque falta o essencial aos deficientes para serem incluídos que é a acessibilidade, também há muito preconceitos e uma certa resistência de aceitação das pessoas.

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  2. O deficiente ainda encontra muitos entraves e muita resistência em sua inclusão no mercado de trabalho, não reconhecem sua capacidade e inteligência laborativa e assim são sempre deixados em segundo plano, jamais conseguem funções gerenciais; ainda há muita ressalvas e preconceito com a deficiência.

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  3. Como promover a inclusão se são negado o acesso ao deficiente; sem acessibilidade fica difícil promover a inclusão em nossa sociedade; inserir é bem diferente de incluir..

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  4. Eu curso pedagogia e fiz uma cadeira sobre inclusão e fiquei muito decepcionada com a nossa realidade brasileira que, coloca em leis projetos que na realidade não são levados a sério pelas instituições educacionais e de serviços. Ainda precisa se fazer muitas melhoras, mas não mais leis e sim na realização delas, para isso toda a comunidade das pessoas com necessidades especiais não devem desistir e continuar esta luta.

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