Acreditar em si mesmo

Acreditar em si mesmo

terça-feira, 9 de maio de 2017

Maneiras especiais de ver as coisas.




Maneiras de ver
as coisas.




Conta-se que uma indústria de calçados do Brasil desenvolveu um projeto de exportação de sapatos para a Índia e, em seguida, mandou dois de seus consultores a pontos diferentes daquele país para fazer as primeiras observações do potencial daquele futuro mercado.

Após alguns dias de pesquisas, um dos consultores enviou o seguinte fax para a direção da indústria:

Senhores, cancelem o projeto de exportação de sapatos para a Índia.

Aqui ninguém usa sapatos.

Sem saber desse fax, alguns dias depois o segundo consultor mandou o seu parecer:

Senhores, tripliquem a quantidade de sapatos do projeto de exportação para a Índia, pois aqui ninguém usa sapatos, ainda.

A mesma situação era um tremendo obstáculo para um dos consultores e uma fantástica oportunidade para o outro.

Da mesma forma, tudo na vida pode ser visto com enfoques e maneiras diferentes.

A sabedoria popular traduz essa situação com a seguinte frase:

Os tristes acham que o vento geme.

Os alegres e cheios de espírito afirmam que ele canta.

Os derrotistas falam da crise como se o mundo fosse acabar por causa dela, mas os otimistas e empreendedores dizem o seguinte:

Bendita crise que sacode o mundo e a minha vida.

Bendita crise que está reciclando tudo.

Bendita crise que faz o mundo se reestruturar.

Bendita crise que traz a transformação.

Bendita crise que traz a evolução e o progresso.

Bendita crise que traz novos desafios.

Bendita crise que me tira a ilusão de permanência.

Bendita crise que me tira do marasmo.

Bendita crise que me ensina o que é verdadeiramente importante.

Bendita crise que me revela minha própria sabedoria.

Bendita crise que dissolve meus apegos.

Bendita crise que amplia minha visão.

Bendita crise que me faz humilde.

Bendita crise que me faz voltar a ter fé.

Bendita crise que me faz dar mais importância à vida.

Bendita crise que abre meu coração.

Bendita crise que me mostra a luz.

Bendita crise que me mostra outras oportunidades.

Bendita crise que me traz de volta a confiança.

Bendita crise que me traz de volta à minha essência.

Bendita crise que me desperta o amor pela Humanidade.

Bendita crise que é o ponto de mutação.

Bendita crise que me abre novos horizontes...


E você, como tem encarado as situações difíceis ou as crises?

Lembre-se que da sua maneira de ver as dificuldades dependerá a  resolução ou o seu agravamento.


O mundo é como um espelho que devolve a cada pessoa o reflexo dos seus próprios pensamentos e atos.

A maneira como você encara a vida é que vai fazer a diferença.

Pense nisso!


Fonte: - Momento Espírita, com base em pensamentos de autoria ignorada. Em 15.10.2010.





Maneiras de dizer
as coisas




Uma sábia e conhecida anedota árabe diz que, certa feita, um sultão sonhou que havia perdido todos os dentes.

Logo que despertou, mandou chamar um adivinho para que interpretasse seu sonho.

Que desgraça, senhor!

Exclamou o adivinho.

Cada dente caído representa a perda de um parente de Vossa Majestade.

Mas que insolente! – Gritou o sultão, enfurecido.

Como te atreves a dizer-me semelhante coisa?

Fora daqui!

Chamou os guardas e ordenou que lhe dessem cem açoites.

Mandou que trouxessem outro adivinho e lhe contou sobre o sonho.

Este, após ouvir o sultão com atenção, disse-lhe:

Excelso senhor!

Grande felicidade vos está reservada.

O sonho significa que haveis de sobreviver a todos os vossos parentes.

A fisionomia do sultão iluminou-se num sorriso e ele mandou dar cem moedas de ouro ao segundo adivinho.

E quando esse saía do palácio, um dos cortesãos lhe disse admirado:

Não é possível!

A interpretação que você fez foi a mesma que o seu colega havia feito.

Não entendo porque ao primeiro ele pagou com cem açoites e a você com cem moedas de ouro.

Lembre-se, meu amigo – respondeu o adivinho – que tudo depende da maneira de dizer.


Um dos grandes desafios da Humanidade é aprender a arte de comunicar-se.

Da comunicação depende, muitas vezes, a felicidade ou a desgraça, a paz ou a guerra.

Que a verdade deve ser dita em qualquer situação, não resta dúvida.

Mas a forma com que ela é comunicada é que tem provocado, em alguns casos, grandes problemas.

A verdade pode ser comparada a uma pedra preciosa.

Se a lançarmos no rosto de alguém pode ferir, provocando dor e revolta.

Mas se a envolvemos em delicada embalagem e a oferecemos com ternura, certamente será aceita com facilidade.

A embalagem, nesse caso, é a indulgência, o carinho, a compreensão e, acima de tudo, a vontade sincera de ajudar a pessoa a quem nos dirigimos.

Ademais, será sábio de nossa parte se antes de dizer aos outros o que julgamos ser uma verdade, dizê-la a nós mesmos diante do espelho.

E, conforme seja a nossa reação, podemos seguir em frente ou deixar de lado o nosso intento.

Importante mesmo é ter sempre em mente que o que fará diferença é a maneira de dizer as coisas...


A sublime arte da comunicação foi sabiamente ensinada por Jesus.

Ele falava com sabedoria tanto aos doutores da Lei quanto às pessoas simples e iletradas.

Há pessoas que se dizem bons comunicadores mas que não conseguem fazer com que suas palavras cheguem aos corações e às mentes.

Jesus, o comunicador por excelência, falava e Suas palavras calavam fundo nas almas, porque aliava às palavras os Seus atos, ou seja, falava e exemplificava com a própria vivência.

O grande segredo para uma boa comunicação, portanto, é o exemplo de quem fala.


Fonte: - Momento Espírita, com base em história Publicado no jornal Candeia Espírita de julho/1998. Disponível no CD Momento Espírita, v. 4, ed. FEP. Em 15.2.2016





Uma maneira
muito especial.




Você costuma dizer a seu filho que o ama?

Ou você é daqueles pais que têm dificuldade com a frase:

Amo você?

Esta é a história de um homem.

Em verdade, de um pai e um filho.

O homem era apaixonado por caixas.

Grandes, pequenas, médias.

Caixas altas, baixas.

Caixas redondas.

Quadradas, retangulares.

O filho amava intensamente o pai.

E o pai amava intensamente o filho.

Mas ele não conseguia dizer ao filho que o amava.

Por isso, pensou em uma maneira especial de se comunicar com ele, dizendo dos seus sentimentos.

Começou a construir coisas para ele.

Com várias caixas de tamanhos diferentes, ele fez um castelo.

E que castelo!

Também construiu um avião.

Lindo, imitando um 14-Bis, aquele mesmo com o qual Santos Dumont voou ao redor da torre Eiffel, em Paris.

E voava muito bem.

Só a chuva impedia os voos maravilhosos do avião de papelão.

Esse era um problema que, algum dia, aquele pai iria resolver.

Quando os amigos do filho apareciam, caixas de todos os tamanhos também apareciam, para o deslumbramento da garotada.

Logo, elas se transformavam em casas, torres, castelos, cidades.

Também chapéus, armários e pontes.

E o pai continuava a recolher caixas, onde quer que fosse: no supermercado, na loja de eletrodomésticos, no shopping.

A maioria das pessoas achava que o homem era muito estranho.

Principalmente, quando ele descia o morro com o filho, dentro de um carrinho feito com a caixa que trouxera a geladeira nova.

Os idosos apontavam para ele.

As senhoras o olhavam zangadas.

Os vizinhos, quando o viam no quintal, às voltas com caixas e mais caixas, riam dele.

Nem se davam conta de que uma caixa se transformara em casa de passarinhos, na grande árvore em frente ao portão.

E que outra, zelosamente, guardava o alpiste para alimentar a passarada.

O homem, no entanto, não se preocupava com os comentários e os risos de ninguém porque empinando papagaio, montando castelos, inventando mil coisas com as caixas, ele descobrira uma fórmula especial de compartilhar horas de lazer com o filho.

E mais do que tudo, carregando o filho nos ombros morro abaixo e morro acima, na manhã de sol ou no cair da tarde, ele aprendera uma maneira particular de compartilhar o amor de um pelo outro.


Extravasemos nossos sentimentos, demonstrando a nossos filhos que os amamos.

Permitamos que percebam o quanto eles significam para os nossos corações.

Se nossos braços estiverem começando a apresentar sinais de ferrugem, lubrifiquemo-los com o óleo de muitos abraços.

E se nossa voz anda um tanto preguiçosa para as palavras Amo você, façamos como o pai da história e criemos situações que nos permitam estar com nossos filhos, para as sadias brincadeiras da infância.

Afinal, tudo é uma questão de vontade, esforço e aprendizado.


Fonte: - Momento Espírita, com base no livro O homem que amava caixas, de autoria de Stephen Michael King, ed. Brinque Book. Em 2.1.2015.



Comentário.


As mensagens acima se atentarmos bem veremos nelas muita relações entre si e uma certa semelhança.

Todas falam em diferentes maneiras de ver e de como agir em certas situações com uma visão mais crítica e sábia.

Nos passa uma ideia de alegrar as pessoas, ou seja uma boa ação.

A ideia de uma boa ação diária é um magnífico começo para um plano maior de felicidade na vida.

Quem tem como meta, a cada dia, dar algum tipo de alegria, por menor que seja, a alguém, tem sua vida transformada por completo.

A alegria que levamos aos outros nos inunda de uma força tão grandiosa, tão revigorante, que nos faz sempre querer mais.

Ao contrário da dependência destrutiva do vício, podemos criar um hábito saudável, uma disciplina mental e comportamental, adotando ideias simples como esta.

Pensemos, por alguns instantes: já proporcionamos alguma alegria a alguém hoje?

Um pequeno elogio, um favor, um auxílio?

Qualquer coisa?

Caso não, ainda há tempo.

Façamos esta experiência.

Testemos.

Provemos.

Analisemos as reações em nós mesmos.

Não esperemos retribuição, pois o objetivo não é este.

Nem todos estão com os corações receptivos às boas ações e ao amor, infelizmente, mas nós estaremos - e é isso que importa.

Deixemos a cama todas as manhãs tendo esta missão prazerosa - a de alegrar alguém, uma pessoa só que seja.

Descobriremos, na prática, que quando se acende uma luz, a primeira superfície que se ilumina é a própria lâmpada.

Os outros podem até fechar os olhos e não enxergá-la, mas quando nos propusermos a ser a lâmpada, a vela, a estrela, sempre seremos inundados de uma luminosidade sem igual.



Na realidade do dia a dia tudo em nossas vidas dependem da maneira que dizemos e vemos para enfrentar as adversidades de uma maneira muito especial e particular nossa, vendo assim o lado positivo das coisas e dos acontecimentos.









Um comentário:

  1. Existem diversas maneiras de ver as coisas, de falar as coisas precisamos saber como encarar as dificuldade com muita serenidade, e na visão de cada um saber agir de uma maneira especial para solucionar os problemas com inteligência e sabedoria.

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