Acreditar em si mesmo

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sexta-feira, 3 de novembro de 2017

O que é terapia?



Conceito de terapia.


Terapia é o ramo da medicina que se dedica ao tratamento das doenças.

Porém, essa é a definição mais geral do conceito, mas é claro que existem diferentes tipos de terapias, como tantas alterações ou doenças que existem.

Em estreita realidade, seguindo os comentários de numerosos especialistas históricos na "arte de curar", existiriam tantas terapias como pacientes, no quadro da assistência subjetiva e personalizada de cada pessoa e seus problemas de saúde.

No entanto, em termos mais simplificados e com a meta de avançar e aprofundar mais o conceito, será preciso especializar-se em alguns tipos de terapias existentes, mais conhecidos e demandados pelos pacientes.

A terapia genética responde a uma técnica médica experimental que consiste na inserção de genes nas células e nos tecidos do paciente para tratar a doença que o aflige.

Com maiores avanços da botânica e da veterinária do que na medicina humana, a terapia genética começa a vislumbrar-se como uma promissora ferramenta para as ciências da saúde em um futuro imediato.

A terapia biológica também conhecida como imunoterapia, é aquela que utiliza o sistema imunológico do corpo para combater, por exemplo, o câncer, ou para reduzir os efeitos colaterais que podem resultar dessa doença.

Assim mesmo, no capítulo das terapias biológicas, localizam-se atualmente os denominados tratamentos moleculares dirigidos, na qual é administrada uma medicina destinada em forma específica para inibir a atividade de uma molécula ou receptor.

Este recurso tem modificado radicalmente o enfoque de algumas doenças malignas, seja como terapias próprias ou em associação com os tratamentos convencionais.

A terapia hormonal consiste na administração de diferentes medicamentos para interferir na atividade hormonal bloqueando a produção de hormônios, que ao ser comprovado favorecem o crescimento de um tumor que é utilizado apenas após um resultado positivo do teste de receptores hormonais.

Tanto o câncer de mama como o câncer de próstata, são claros exemplos da fantástica atividade destes produtos, pois ambas as doenças proliferam de forma mais acentuada quando os hormônios apresentam valores mais elevados.

A terapia ocupacional, por outro lado, é a primeira da lista que aparece e que não se refere ao tratamento de uma doença física como as anteriores, pois se dedica apenas em desenvolver atividades que contribuam com a saúde física e o bem-estar das pessoas.

Os indivíduos com deficiência são os que alcançam melhores resultados quando são tratados com estas estratégias, tanto em crianças como em adultos e, em particular, em idosos.

Além disso, a terapia cognitiva, que se dedica a tratar de doenças que não produzem uma concreta dor, mas que às vezes são tão cruéis e perigosas como as que doem, tais como, as fobias, depressões, ataques de ansiedade e outros transtornos psicológicos.

Basicamente, o que ela faz é conseguir que o paciente reconheça o problema que origina e substituí-lo por outras ideias ou questões que permitam esquecer ou fazer desaparecer.

Além da psicoanalise (por acaso uma das variantes mais utilizadas), a terapia cognitiva comportamental, por sua abordagem mais concreta, tornou-se a estratégia de enfoque psicológico preferida pela maior parte dos especialistas.


Fonte - queconceito.com.br/terapia



Terapia contra o medo.


O medo, até certo ponto, é uma reação natural perante aquilo que desconhecemos e se expressa por variadas formas no dia a dia.

Causam-nos medo a expectativa de um acontecimento desagradável, a surpresa perante uma situação difícil que não sabemos como enfrentar, ao menos no primeiro momento.

Também a expectativa por uma resposta que talvez seja negativa pode nos provocar certo receio, que pode se transformar em ansiedade controlada.

Também existem os medos de fantasmas, de tormentas, do escuro, da água ou do fogo que, quase sempre, são resultado do período infantil e que ainda não conseguimos vencer.

Mas existe um outro tipo de medo.

É esse receio que se agiganta e nos leva a um estado de grande ansiedade, por acontecimentos pequenos ou até de simples expectativas.

Tal estado gera taquicardias, calafrios ou suores abundantes.

Tudo demonstrando um desequilíbrio psicológico.

O medo desfigura a realidade.

Coisas insignificantes se agigantam e se avolumam, fazendo-nos ver muitas situações distorcidas.

No Rio de Janeiro, uma senhora muito rica precisou, certo dia, ir ao costureiro provar um vestido novo para uma festa.

Seu carro estava na oficina.

Ela telefonou ao marido e lhe disse:

Bem, estou saindo agora.

São três horas da tarde.

Vou chamar um táxi porque acho mais seguro.

Deverei estar de volta em torno das seis horas.

Se eu não estiver de volta até esse horário, por favor, me procure.

Ela vivia atemorizada pela violência.

Temia ser assaltada, sequestrada, maltratada.

Por isso, tinha todos esses cuidados.

Chamou o táxi, foi até o ateliê de alta costura, provou a roupa, conversou com amigas e retornou para casa em outro táxi.

Quando saltou do carro em frente à sua casa e deu alguns passos na direção do portão, percebeu que um homem a observava de forma estranha.

Seu coração começou a bater violentamente.

Ela olhou para trás.

O táxi já desaparecera na esquina.

Deu mais uns passos e o indivíduo a seguiu.

Ela começou a sentir pavor.

Deu meia volta, apressou o passo na direção da rua.

Alguém, com certeza, haveria de vê-la e socorrê-la, salvá-la daquele homem que deveria ser um assaltante, um ladrão.

Percebeu que ele continuava atrás dela.

Começou a correr.

O homem também correu e gritou:

Ei, sua boba, onde é que você vai?

Sou eu, seu marido!


A mais excelente terapia contra o medo e a ansiedade é a confiança em Deus, que criou a vida com objetivos elevados.

Reflexionemos com calma a respeito do medo e busquemos as suas causas, passando-as pelo crivo da razão.

Sejam, porém, de que ordem forem as causas do medo, exercitemo-nos mentalmente, nos processos para a sua eliminação.

Oremos a Deus, entregando-nos a Ele, em atitude dinâmica e nos disponhamos a enfrentar qualquer situação com pensamento otimista.

Guardemos a certeza de que Deus vela e guarda as nossas vidas.


Fonte -Momento Espírita, com base em relato de Divaldo Pereira Franco, em palestra pública no cenáculo da Federação Espírita Brasileira, em Brasília, no dia 11 de novembro de 2000; no cap. 11 do ivro Momentos de felicidade e no cap. 14 do livro Momentos de iluminação, pelo Espírito Joanna de Ângelis, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed Leal. Em 5.7.2012.



Terapia da solidariedade.


A senhora, culta e nobre de sentimentos, dispondo de algum tempo livre, resolveu aplicá-lo de forma útil.

Como o índice de suicídios na cidade onde residia era elevado, dedicou-se ao edificante trabalho de atendimento do S.O.S-Vida, serviço telefônico para os candidatos ao autocídio.

Submeteu-se ao treinamento e, três vezes por semana, dedicava duas horas de seu dia, à relevante tarefa.

Em uma ocasião, foi surpreendida por uma voz feminina amargurada e nervosa, que dizia: “pretendo matar-me ainda hoje.

Antes de fazê-lo, quis comunicar minha decisão a alguém.

Por isso, estou telefonando.”

Fiel ao compromisso de não interferir no drama do cliente, manteve-se serena, indagando: “acredita que eu possa lhe ser útil?”

Com azedume, a paciente reagiu: “ninguém pode ajudar-me, nem o desejo.

Odeio o mundo e as pessoas.

Sou uma infeliz e pretendo encerrar esta existência vazia.”

Como a senhora permanecesse em respeitoso silêncio a sofredora continuou sua narrativa.

Sou rica.

Resido em uma bela mansão, no melhor bairro da cidade.

Tenho dois filhos: um homem e uma mulher, ambos casados e pais, que já me deram quatro netos.

Sou membro da alta sociedade, frequento ambientes luxuosos e requintados.

Tenho tudo o que o dinheiro pode comprar.

Mas sabe o que mais me irrita?

Pois eu lhe digo: em minha casa disponho de duas linhas telefônicas.

Sempre que a campainha soa e vou atender, trata-se de ligação errada.

Ou seja, ninguém se preocupa comigo.

Terminados os encontros formais, sociais, ninguém é meu amigo!”

Então” – interferiu a senhora com habilidade – “permita-me telefonar-lhe uma vez ou outra.”

Com qual interesse?” – perguntou a outra incrédula.

Eu necessito de uma amiga.” – respondeu serenamente.

Fez-se silêncio por um instante.

Mas você não me conhece.” – redargüiu, mais calma, a sofredora.

Isso não é importante.

Vou conhecê-la depois.

Forneça-me o número de seu telefone, por favor.” – insistiu a senhora.

Não tenho o hábito de dá-lo a estranhos.” – respondeu um tanto contrariada.

E como deseja, então, que a procurem?”

Depois de um instante de hesitação, ela cedeu e informou seu nome e número telefônico.

Dois dias depois, a atendente telefonou para a desconhecida.

Conversaram sobre assuntos gerais.

A experiência repetiu-se muitas vezes.

Após alguns meses, resolveram conhecer-se pessoalmente em um café, e se tornaram amigas.

Hoje, ambas trabalham no S.O.S-VIDA e o telefone, quando toca, é alguém pedindo socorro, no que sempre é oferecido com carinho.

Aprendeu a amar.

Tornou-se útil e solidária.

Curou-se da solidão que a consumia e torturava.


Recebe amor aquele que o doa.

Muitas vezes não o recebe da pessoa a quem o oferta. Isso, porém, não é importante, desde que ame.

A solidão é doença que decorre do egoísmo.

Quando alguém se dispõe a sair da concha do “eu”, enriquece-se de amor e de solidariedade.


Fonte - Redação do Momento Espírita, com base no livro “Sob a Proteção de Deus”, de Divaldo Pereira Franco, texto ditado pelo Espírito Ignotus, cap. “Terapia da Solidariedade”, pp. 23/25, ed. Leal, 1994



Terapia do abraço.


Um compositor e cantor brasileiro fez sucesso, em anos passados, com uma música intitulada:

Aquele abraço.

Entre elogios ao Rio de Janeiro, lembrando coisas muito próprias de nosso país, do cenário artístico, inclusive, ele distribuía abraços.

Citava a torcida do seu time de futebol, o bairro de sua eleição, a moça da favela, a banda que apreciava, o povo brasileiro como um todo.

Para cada um endereçava:

Aquele abraço.

Influenciados ou não pela música, em São Paulo, um grupo de pouco mais de vinte voluntários se formou e se intitulou:

Aquele abraço.

O grupo distribui carinho aos dependentes e moradores de rua, dá orientações, organiza banhos e facilita o acesso aos serviços públicos de assistência.

A psicóloga Tina Galvão é uma das voluntárias.

Todas as quintas-feiras, a senhora, de mais de setenta anos, desce de seu apartamento, no centro da cidade, e segue em direção à região de tráfico de drogas e prostituição.

No caminho, distribui abraços aos viciados que circulam pelas ruas.

Sozinha ou acompanhada, ela não teme andar lentamente por esse lugar violento.

Ela aplica a terapia do abraço e renova a vida de pessoas que a maioria de nós ignoramos.

A aposentada lembra da importância de um gesto atencioso para mudar o rumo de uma vida.

Recorda que aos dezenove anos, sonhava em adentrar a faculdade.

Contudo, ela ficava em outra cidade, a quarenta e quatro quilômetros de distância.

Quase desistindo de seu sonho, um gesto providencial lhe renovou as esperanças.

Um vizinho, funileiro, que trabalhava para a prefeitura, soube da dificuldade dela e se ofereceu para conduzi-la diariamente, sem cobrar absolutamente nada.

Afinal, ele fazia o trajeto de ida e volta todos os dias.

Tina descobriu que um ato de generosidade tem um valor inestimável mesmo que, para quem o ofereça, possa parecer algo simples, sem muita importância.

E em cada ação que empreende, ela não se esquece de espalhar atos de bondade.

Enquanto professora, dava aulas gratuitas na garagem de sua casa, para crianças que não conseguiam vaga na escola.

Como assistente social lutou para que as pessoas tivessem acesso a condições dignas.

Atualmente, milita por melhores políticas públicas para a região central da capital paulista.

Ela sabe que a generosidade une as pessoas, que em situações difíceis somente o apoio e a solidariedade permitem a sobrevivência.

E agradece o ter trabalhado com criaturas à margem da sociedade.

Diz que isso a tornou mais sensível, menos ensimesmada, fazendo-a acreditar num mundo mais solidário e menos solitário.


Há muito bem espalhado pela Terra.

O número das pessoas que se preocupa com o seu semelhante é grande.

Normalmente, não ocupam as manchetes.

Elas vivem no coração dos beneficiados, de todos aqueles que se contagiam com a sua forma de ser e de se doar.

Também têm seus nomes anotados no livro das pessoas de bem.

Um livro que é aberto e consultado por Deus e por Seus mensageiros celestes, sempre que há necessidade de uma alma generosa, na Terra, para atender um irmão necessitado.

Pensemos nisso.


Fonte - Momento Espírita, com base no texto A honra de fazer o bem, de Bruna Fasano e Rita Loiola, da revista Sorria, de dezembro 2013/janeiro 2014, ed. MOL. Em 23.9.2015.









2 comentários:

  1. Terapia é um termo da medicina que se dedica ao tratamento da saúde; existe vários tipos de terapias as físicas e as mentais, mas todas em prol do bem estar físico e mental dos pacientes. São de fundamental importância para se manter um corpo sadio, onde haja o equilíbrio e a harmonia do corpo.

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  2. Todos nós em algum período da nossa vivência nesse mundo complexo e conturbado que é a nossa vida onde inúmeras preocupações nos afetam, tem um momento que nos esgotamos e não damos conta de resolver todos os problemas, ficamos completamente perdidos sem saber a quem recorrer, afetando assim a nossa saúde física e mental. É nesses momentos cruciais que recorremos a uma ajuda médica que nos auxilie tanto fisicamente como mentalmente a nos reequilibrarmos e continua seguindo em frente.

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