Acreditar em si mesmo

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terça-feira, 28 de fevereiro de 2017

Liberdade - responsabilidade, opções e escolhas



LIBERDADE



A busca da liberdade sempre foi uma constante na história da raça humana.

Ela compõe o conjunto dos elementos que habitualmente se imagina sejam necessários ao bem-estar das criaturas.

Parece de pouca serventia possuir alguns bens, da espécie que sejam, sem a liberdade de desfrutá-los.

Para ser livre, muitas vezes o homem trilhou caminhos tortuosos.

A maioria das revoluções foi levada a efeito sob o pretexto de livrar os povos de tiranos que os subjugavam.

Contudo, tão logo instaurado o novo regime, os revolucionários geralmente trataram de impedir com violência quaisquer manifestações contrárias as suas idéias.

Em nome da conquista e preservação da liberdade coletiva, muitas atrocidades foram cometidas.

No mundo atual, com os valores em constante mutação, ser livre persiste como uma meta a ser atingida.

Mas resta saber se o que o ser humano está vivendo realmente possui o condão de libertá-lo.

Com freqüência, ouve-se que determinado homem ou mulher é ‘liberado’

Mas, curiosamente, isso não tem o sentido de que a pessoa em questão livrou-se de uma enfermidade, de um vício, ou então pagou uma dívida.

Não se trata, em geral, de alguém alforriado de uma situação penosa, à custa de esforço, trabalho e talento.

O vocábulo costuma referir-se antes à perda da vergonha e do pudor, à deserção de compromissos assumidos.

Ser livre, nesse contexto, possui o estranho significado de vivência desequilibrada da sexualidade, do cultivo de vícios que podem destruir a saúde física, mental e emocional.

Ocorre que afrontar a sociedade, sem qualquer finalidade superior, não possui o condão de libertar ninguém.

Chafurdar em vícios e desatinos também está longe de ser conduta libertadora.

Em um mundo massificado, é compreensível as pessoas desejarem distinguir-se de algum modo.

Contudo, há maneiras muito mais nobres de conseguir isso do que pela adoção de comportamentos exóticos e chocantes, mas estéreis.

Por exemplo, a prática das virtudes cristãs, como a caridade, a humildade e a pureza, é sempre um fator de distinção.

Por mais que seja dúbio o significado da expressão ‘liberdade’, ela com certeza não se identifica com a adoção de hábitos que conduzem à doença e à desarmonia.

Jesus afirmou que o conhecimento da verdade nos libertaria.

De fato, uma compreensão mais aprofundada das leis da vida, ao despir o homem de suas ilusões, livra-o da mesquinhez, do egoísmo e do orgulho.

Como esses vícios são os que tornam mais penosa a convivência na Terra, sua ausência implicaria em imediato acréscimo de bem-estar para todos.

Tendo em vista que a árvore se identifica pelos seus frutos, a liberdade sob esse prisma é algo muito desejável.

Assim, ao buscar sua liberação, reflita sobre o que ela significa.

Não confunda liberdade com libertinagem, nem felicidade com deserção do dever.

No convívio familiar ou social, é impossível ser totalmente livre.

Os seus direitos terminam onde começam os direitos do seu próximo.

A completa libertação possível é a das paixões, dos instintos inferiores, que tanto infelicitam a humanidade.

Ao traçar as metas de sua vida, busque antes libertar-se da dor e do desequilíbrio.

Para tal, um padrão de conduta reto e equilibrado, marcado pelo bom-senso, sempre será o melhor roteiro.

Pense nisso.

Fonte: - Momento Espírita




LIBERDADE E RESPONSABILIDADE


Tudo na criação está em permanente processo de transformação e aprimoramento.

Assim também ocorre com os homens.

Em sua condição de espíritos, trilham marcha ascendente rumo à angelitude.

Foram criados em estado de absoluta simplicidade e ignorância,

Mas possuem, desde o princípio, os embriões de todas as virtudes.

Nas primeiras experiências foram conduzidos grandemente pelos instintos.

Gradualmente tomaram ciência de seu potencial e passaram a fazer opções.

Titubeantes no princípio, desenvolveram a consciência de si próprios e da sua vontade.

Um elemento primordial do progresso consciente é o livre-arbítrio.

As espécies animais e vegetais são conduzidas pelas forças da natureza, em suas etapas de elaboração.

Já os homens podem escolher os caminhos que trilham.

O progresso espiritual pressupõe o desenvolvimento da faculdade de discernir o bem e o mal.

Para a aquisição desse senso moral, para crescer em entendimento e compreensão, é imprescindível a liberdade de opção.

Quanto mais o espírito burila seu intelecto e exerce sua vontade, mais liberdade tem.

Seu leque de opções aumenta. Mas não é somente a liberdade que ganha expressão.

Com o conhecimento e o lento evoluir do ser, ele se torna mais responsável pelo que faz.

Quando o instinto predomina, a responsabilidade é ínfima.

Quando a vontade e a consciência regem o destino, torna-se inarredável a responsabilidade.

O homem é intrinsecamente livre em seus atos e pensamentos, mas responde por tudo o que faz e pensa.

As leis humanas são freqüentemente burladas e enganadas, contudo, nos estatutos divinos não há qualquer falha.

Sendo as leis divinas inscritas na consciência de cada homem, elas jamais são burladas.

Ninguém escapará de si próprio.

Cada qual é livre para pensar, falar e agir.

Mas essa liberdade sempre deve respeitar os direitos do próximo.

A movimentação do livre-arbítrio jamais deve causar sofrimento e coerção para outrem.

Quem se permite infelicitar o semelhante, infelicita-se a si próprio.

O desrespeito à dignidade e à felicidade alheias aprisiona o seu autor.

O homem que provoca sofrimento prepara para si um cárcere de sombra e desgraças.

Talvez ele engane a justiça humana.

Quiçá logre anestesiar a própria consciência por um tempo.

Mas cedo ou tarde, nesta encarnação ou em outra, despertará para a realidade.

Sua consciência o chamará a prestar contas de seus atos.

Então, a dor infligida ressurgirá no íntimo do ser.

Entre inibições e complexos, lutas e sofrimentos, ele se acertará com as leis divinas.

Reflita na responsabilidade que você possui, em sua condição de homem livre.

Você pode muito.
Pode escolher ser honesto ou desonesto, misericordioso ou cruel, leal ou traiçoeiro, útil ou inútil.

Mas responderá por seus atos. Não se trata de pecado e castigo, mas de responsabilidade.

Pense nisso!

Fonte: - Momento Espírita.




LIBERDADE E OPÇÕES


O mundo moderno é rico de possibilidades.

A sociedade convive melhor com as diferenças e as mais diversas opções são possíveis, sem causar grandes choques e antagonismos.

No pretérito, não era assim.

Por muito tempo, a transposição entre classes sociais era difícil, senão impossível.

Em certas culturas, quem nascia em família de artesãos deveria sê-lo também.

O círculo da nobreza era inacessível para os nascidos plebeus.

Hoje vigora em maior grau uma liberdade não apenas de opções, mas também de costumes.

Perante o corpo social, afigura-se possível ao indivíduo escolher livremente sua profissão, hábitos, moradia e amigos.

Ele pode escolher constituir família ou permanecer solteiro.

É possível a alguém casar-se, separar-se, tornar a se casar inúmeras vezes.

Esse contexto de liberdade é valioso para os seres humanos.

Não é possível crescer em entendimento e compreensão sem a possibilidade de tomar decisões e arcar com as consequências.

Mas é preciso refletir sobre os reflexos das próprias opções.

Os seres humanos estão em constante interação e os atos de uns refletem nas vidas dos outros.

Justamente por isso se afirma que liberdade pressupõe responsabilidade.

Para o cristão a questão da liberdade é ainda mais séria.

Ele necessita compatibilizar as opções que faz com as palavras e os exemplos do Cristo.

Caso contrário, a palavra ‘cristão’ será apenas um rótulo, destituído de significado.

Assim, se você se afirma cristão, analise a forma como utiliza sua liberdade.

Reflita se suas opções revelam fidelidade às lições de Jesus.

Como você se identifica com os valores cristãos, isso quer dizer que sua sensibilidade está desperta para aspectos transcendentes da vida.

Ou seja, o mundo e seus valores não mais o satisfazem plenamente.

Há em você a necessidade de transcender, de amar puramente seus irmãos, de compreender e respeitar a vida.

Recorde, pois, que Jesus foi trabalho, amor, renúncia e pureza.

Suas opções estão de acordo com esse modelo?

Caso não estejam, pense que você é livre, pleno de possibilidades.

A cultura lhe é acessível, carreiras estão a sua disposição, você pode gastar seu tempo como lhe aprouver.

Por que não optar livremente pela felicidade duradoura?

Que lhe importa que no mundo imperem a desonestidade, a luxúria e a irresponsabilidade?

Você é responsável exclusivamente por suas opções, pelo que faz de sua vida.

Não utilize os equívocos dos outros como desculpas.

Em determinada passagem de uma de suas epístolas, Paulo de Tarso afirma que tudo lhe era possível, mas nem tudo lhe era conveniente.

É exatamente a sua situação.

No mundo atual, quase tudo é admitido, sem censuras.

Mas a consciência de quem ama e admira o Cristo não compactua com comportamentos levianos.

Não se iluda nem embote sua consciência.

Viva de forma nobre a sua liberdade.


Fonte: - Momento Espírita.




LIBERDADE DE ESCOLHA


 Diariamente somos levados a fazer as mais variadas escolhas.

Desde opções banais tais como a roupa que vamos vestir até o que faremos de nosso futuro.

Algumas dessas escolhas são extremamente singelas e outras, de grande relevância.

Em muitas ocasiões, é claro, nosso poder de opção fica limitado às condições financeiras, sociais e até físicas de que dispomos.

Porém, em linhas gerais, temos o poder para imprimir na nossa existência o padrão de felicidade ou de aflição com o qual desejamos conviver.

A liberdade é Lei da vida, que faz parte do concerto da harmonia universal.

Somos o que de nós próprios fazemos, movimentando-nos no rumo que elegemos.

A busca da felicidade é uma meta comum entre todos os seres humanos.

Todos almejamos, de alguma forma, alcançá-la.

Cada ser a idealiza de modo diferente dos demais.

Para alguns a felicidade é ter uma família.

Para outros é estar sadio e sentir-se bem.

Ou ainda, é confundida, por alguns, com conforto material.

Na realidade, sabemos que a felicidade verdadeira não é deste mundo, como nos ensinou Jesus.

Temos consciência de que só alcançaremos o estado de plena felicidade quando atingirmos a perfeição relativa a que estamos destinados, mas que ainda isso é algo distante de nossa atual condição.

Porém, almejar a felicidade, mesmo que relativa, é algo natural e que nos impele ao crescimento.

Podemos e devemos ser felizes, embora ainda estejamos estagiando em um planeta de provas e de expiações.

Temos liberdade de escolha para isso.

Se nos encontramos atrelados ao carro das aflições, cabe-nos persistir no caminho do bem, sem esmorecermos.

A dificuldade de agora é o efeito da insensatez do passado.

Situações infelizes alteram-se para melhor, tais como paisagens cobertas pelas sombras rapidamente são tomadas pelo sol.

Somos senhores do nosso destino.

Não nos é conveniente entregarmo-nos à tristeza, à ociosidade, aos queixumes.

Aquele que prefere sofrer tem liberdade para esta experiência até o momento em que se decida optar pelo bem-estar verdadeiro.

Desse modo, não devemos transformar incidentes de pequena monta, coisas e ocorrências corriqueiras em tragédias.

Ninguém tem o destino do sofrimento.

A dor é o resultado da ação negativa do passado, próximo ou não, jamais uma causa.

Façamos uma avaliação honesta da nossa existência, sem consciência de culpa, sem pieguismo desculpista.

Avaliemos se nossos atos, nossas escolhas de agora, serão motivos de sofrimento ou de ventura mais adiante.

Vejamos como estamos nos comportando perante o mundo e perante nós mesmos, sob o pretexto de alcançarmos a felicidade.

Ser feliz, ou não, também é uma opção que nos é dada diariamente.

Resta-nos, apenas, analisarmos objetiva e sinceramente se nossas escolhas são legítimas e justas.

Afinal, não há como ser feliz às custas de dores e de angústias alheias.

Pois, por certo, mais dia, menos dia, esse tipo de situação ensejará, inevitavelmente, nosso próprio sofrimento.

Somos livres para semearmos o que bem nos aprouver, conscientes, no entanto, de que estaremos obrigatória e inefastavel vinculados à colheita de seus frutos.


Fonte: - Momento Espírita com base no livro Momentos de alegria, pelo Espírito Joanna de Ângelis,psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. Leal. Em 26.01.2011









Um comentário:

  1. Vivemos num mundo onde existe normas de conduta a serem respeitadas, onde temos direitos e deveres a serem respeitados e cumpridos,, portanto temos a liberdade de escolha e fica a cargo de cada um se fazer respeitar seu direitos ao mesmo tempo respeitando o dos outros, procurando assim seguir fielmente cumprindo nossos deveres, isto se chama liberdade.

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