MEDO
DA SOLIDÃO
Você
já sentiu medo alguma vez, na vida?
É
comum ouvirmos as pessoas confessando o sentimento de algum tipo de
medo.
Seja
medo de ficar só, medo da morte, medo da solidão e outros mais.
Dentre
as várias nuanças do medo, vamos destacar o medo da solidão, que é
muito comum na sociedade moderna.
Diz
um grande pensador, que a
solidão do homem da metrópole não é a solidão que o rodeia, mas
a solidão que o habita.
Há
pessoas que se sentem sós mesmo estando rodeadas de gente.
Por
essa razão, percebemos que o problema não é externo, mas da
intimidade do ser.
E
por que é que se sente só, mesmo não se estando a sós?
Talvez
a solidão se instale na alma porque encontra nela um vazio propício
a agasalhá-la.
Se
não houvesse espaço, é bem possível que ela ali não fizesse
morada.
Mas,
afinal, como é que podemos preencher esse vazio e espantar a
solidão?
A
fórmula é bem simples.
É
tão simples que talvez por isso mesmo ninguém acredite na sua
eficácia.
Há
mais de dois milênios ouvimos falar dela, portanto, não se trata de
nenhuma descoberta recente.
Estamos
falando da caridade, como a prescreveu Jesus.
Se
abandonássemos o nosso estreito mundo e buscássemos o contato com
nossos irmãos carentes e infelizes, por certo preencheríamos o
vazio em nossa intimidade, de tal forma que a solidão não
encontraria ali espaço para se acomodar, embora tentasse.
E
isso acontece de forma tão natural que, ao nos envolvermos com os
sofrimentos alheios, tentando aliviá-los, esquecemos de nós mesmos
e isso causa uma satisfação muito salutar.
Quem
ainda não experimentou essa terapia, tente.
Vale
a pena!
E
não custa nada, a não ser o investimento da vontade firme e da
disposição de vencer a solidão.
E
nesse caso, o campo é muito vasto.
É
fácil encontrar alguém que precise de você.
Seja
um doente solitário num hospital, uma criança num orfanato, uma
pessoa idosa abandonada pela família, uma mãe que precise de ajuda
para cuidar dos filhos, um pai desesperado com os filhos cuja mãe
faleceu, um estômago vazio para saciar, um corpo tremendo de frio
para agasalhar e assim por diante...
Não
é outra a razão pela qual Jesus recomendou o amor ao próximo como
condição para quem deseja conquistar o reino dos céus que, como
Ele mesmo afirmou, está dentro de cada um de nós.
Se
você está triste porque perdeu seu amor, lembre-se que há tantos
que não têm um amor para perder.
Se
você está triste porque ninguém o ama, lembre-se que o amor é
para ser ofertado e não para ser exigido.
Se
para você a vida não tem sentido, oferte-a a alguém, dedicando-se
aos infelizes que lutam por um minuto a mais de existência física.
E
se lhe faltam as forças necessárias para lutar contra a solidão,
abra o seu coração ao Divino Pastor e peça-Lhe para que o ajude
nessa empreitada.
Lembre-se
sempre que foi o próprio Cristo que assegurou:
Aquele
que vier a mim, de forma alguma eu lançarei fora.
Fonte:
- Momento Espírita. Em 20.10.2011.
MEDO
DO DESCONHECIDO
Contam
as lendas que um espião foi preso e condenado à morte pelo general
do exército persa.
Sua
sentença era o fuzilamento, mas o general tinha um hábito diferente
e sempre oferecia ao condenado outra opção.
E
essa outra opção era escolher entre enfrentar o pelotão de
fuzilamento ou entrar por uma porta preta.
Com
a aproximação da hora da execução, o general ordenou que
trouxessem o espião à sua presença para uma breve entrevista.
Diante
do condenado, fez a seguinte pergunta:
O
que você quer - a porta preta ou o fuzilamento?
A
escolha não era fácil, por isso o prisioneiro ficou pensativo e, só
depois de alguns minutos, deu a resposta:
Prefiro
o fuzilamento.
Depois
que a sentença foi executada, o general virou-se para o seu ajudante
e disse:
Assim
é com a maioria dos homens.
Preferem
o caminho conhecido ao desconhecido.
E
o que existe atrás da porta preta?
Perguntou
o ajudante.
A
liberdade,
respondeu o general.
E
poucos foram os homens corajosos que a escolheram.
Essa
é uma das mais fortes características do ser humano: optar sempre
pelo caminho conhecido, por medo de enfrentar o desconhecido.
Geralmente
as pessoas não abrem mão da acomodação que uma situação
previsível lhes oferece.
É
mais fácil ficar com a segurança do que já se sabe do que
aventurar-se a investigar novos caminhos.
É
por essa razão que muitos não abrem mão de conceitos e
preconceitos para não se expor às novas ideias e raciocínios que
exigem uma certa dose de ousadia.
Em
vez da liberdade de pensar e agir, preferem o bombardeio de ideias já
elaboradas pelos outros, nem sempre bem intencionados.
Acomodam-se
facilmente a copiar modos e costumes em vez de usar a razão e o
discernimento para construir seu próprio modo de viver, sua
personalidade.
A
tudo isso se chama clonagem
das ideias.
É
por essa razão que os adolescentes são facilmente levados por um
único caminho, já trilhado pela maioria, por necessidade de
aceitação no grupo, ou por insegurança.
É
por essa razão que muitos daqueles que detêm o poder insuflam
ideias e medos em pessoas que não se arvoram a pensar com liberdade.
Para
se ter uma amostra disso, basta observar o sucesso que as músicas de
mau gosto, de rimas pobres, de palavras chulas e conteúdo pernicioso
têm feito junto à população, através dos meios de comunicação
de massa.
É
a clonagem das ideias, dos maneirismos, dos modismos...
Aos
domingos, pode-se ligar a televisão e passear pelos canais abertos
para que esta tese se confirme: só se vê as mesmas imagens e o
mesmo batuque, os mesmos conjuntos musicais, com os mesmos gestos
combinados, a mesma rima pobre.
É
preciso ousar e sair desse círculo vicioso da mesmice.
É
preciso criar programas nobres, que desenvolvam nas crianças, jovens
e adultos, um senso crítico capaz de lhes propiciar a conquista da
própria liberdade.
Liberdade
de pensar, de agir, de ser...
Liberdade
de discordar da maioria, quando se está convicto de que se está
certo.
Liberdade
de consciência, de fé religiosa, liberdade de sentir.
Nem
sempre o caminho já batido por muitos é o caminho que nos conduzirá
à liberdade.
Nem
sempre nadar a favor da correnteza é indício de chegada a um porto
seguro.
Às
vezes, é preciso escolher um caminho ainda desconhecido da maioria,
mesmo que tenhamos que seguir a sós.
Por
vezes, é preciso nadar contra a corrente, optar pela porta estreita,
para que se possa vislumbrar um mundo livre, feliz, sem
constrangimentos que tolhem a liberdade e infelicitam os seres.
Pense
nisso!
Fonte:
- Momento Espírita Em 31.01.2011.
MEDOS
INFUNDADOS
Declinava
o dia e as sombras da noite se avizinhavam.
Na
casa, as luzes foram acesas.
Retornando
das atividades profissionais, a mãe, envolvida em preparar o jantar,
atender a pequena que chegara da escola, ia de um lado a outro, a fim
de que tudo ficasse pronto, no tempo devido.
A
garota de cinco anos foi até a cozinha.
Afinal,
depois de ficar distante da mãe tantas horas, desejava estar com
ela.
Sentou-se
à mesa e ficou observando. Então, de repente, exclamou:
Nossa,
mãe, eu vi um vulto preto enorme atrás de você.
A
senhora se assustou:
Vulto
preto, enorme, atrás de mim?
Meu
Deus, o que será que minha filha está vendo?
Pela
sua memória, repassou os últimos minutos de relance.
Teria
se alterado?
Por
que estaria atraindo para o seu lar algo ruim?
Um
Espírito mau a estaria acompanhando?
Sua
casa estaria à mercê de Espíritos de qualidade inferior?
Tentou
acalmar os próprios pensamentos e, numa tentativa de tranquilizar a
filha, a fim de que não se apavorasse, indagou:
Como
era esse vulto grande, filha?
Ah,
ele era preto, grandão, e ficava se mexendo atrás de você.
Então,
a mãe olhou para a parede e viu a sua sombra projetada.
Era
escura e proporcionalmente maior do que sua própria estatura.
Sossegou
a alma e explicou:
Filhinha,
é a sombra da mamãe.
Está
vendo?
Eu
levanto o braço, a sombra levanta.
Eu
ando, a sombra me acompanha.
E
fez diversas brincadeiras, que levaram ambas a rir de forma
descontraída.
Em
nosso cotidiano, muitas vezes, fatos nos ocorrem, que nos atemorizam.
Alguém
nos faz uma observação e, de nossa parte, deduzimos questões nem
sempre positivas.
A
simples observação de uma criança pode desencadear desassossego e
nos levar a ponderações inconsequentes.
Por
isso, sempre importante que mantenhamos a mente alerta e, antes de
pensar tolices, verificar o que é real, dentro da informação que
nos chega.
Alguns
de nós, por vezes, nos deixamos envolver por medos tolos e sem razão
alguma.
Ante
algo que nos pareça mau, tenhamos a certeza de que, se nos
encontramos no caminho do dever, buscando realizar o melhor, somente
teremos conosco os Espíritos do bem.
Deus,
que é Pai de amor e bondade, vela por nós, tem Seus olhos atentos
sobre todos Seus filhos.
Temos
nosso anjo de guarda, especialmente designado por Deus, para cuidar
de nós.
Temos
ainda os Espíritos do bem, que nos secundam as atividades que
desenvolvemos em prol do progresso dos nossos amores e do nosso
próximo.
Também
os Espíritos simpáticos às tarefas em que nos envolvemos, na
profissão, nas artes, no estudo.
Isso
quer dizer que é bem maior o número de Espíritos bons que têm os
olhos postos em nós do que, eventualmente, um ou outro de qualidade
inferior.
Rodeados
por uma nuvem de testemunhas, conforme dizia o Apóstolo Paulo de
Tarso, guardemos a certeza de que se pensamos o bem, se realizamos o
bom, somente teremos boas companhias.
Nós,
nossos afetos, nosso lar.
Pensemos
nisso e não nos deixemos afetar por medos infundados.
Deus
está conosco.
Fonte:
- Momento Espírita. Em 25.10.2016.
O
QUE É O MEDO?
O que é o Medo:
Medo
é um estado
emocional que surge em resposta a consciência perante uma situação
de eventual perigo.
A
ideia de que algo ou alguma coisa possa ameaçar a segurança ou a
vida de alguém, faz com que o cérebro ative, involuntariamente, uma
série de compostos químicos que provocam reações que caracterizam
o medo.
O
aumento
do batimento cardíaco,
a aceleração
da respiração
e a contração
muscular são
algumas das características físicas desencadeadas pelo medo.
O
medo é uma sensação de alerta de extrema importância para a
sobrevivência das espécies, principalmente para o ser humano.
Inconscientemente,
as características físicas reproduzidas pelo sentimento de medo
preparam o corpo para duas prováveis reações naturais: o confronto
ou a fuga.
Normalmente,
para surgir o medo é necessário a presença de um estímulo que
provoque ansiedade e insegurança no indivíduo.
Porém,
em determinadas situações, o medo pode se desencadear apenas a
partir da ideia em relação a algo que seja desagradável.
Nos
seres humanos o medo também pode ser provocado por razões sem
fundamento ou lógica racional, quando estão baseados em crenças
populares ou lendas.
O
medo de fantasmas é um exemplo.
Existem
diferentes
tipos e níveis de medo,
que pode ir desde uma ligeira ansiedade ou desconforto até o pavor
total.
As
respostas do organismo também se apresentam de diferentes modos de
acordo com a intensidade do medo.
Quando
o medo passa a ser patológico, ou seja, quando afeta profundamente
um indivíduo no âmbito físico, psicológico e social, os
psicólogos podem diagnosticar a pessoa como portadora de uma fobia.
As
pessoas podem desenvolver fobias por várias coisas, como:
medo de
palhaços (coulrofobia ),
medo de gatos (elurofobia),
medo de
tomar banho (ablutofobia),
medo de altura (acrofobia),
medo de não
ter fobias (afobias),
medo de ser tocado (afefobia),
entre muitas
outras.
Fonte:
- www.significados.com.br
Todos nós temos de alguma forma nossos medos em nossas vidas, uns diferentes dos outros como: da solidão, de altura, de animais, de perda enfim há vários tipos de medos; o maior deles é quando nos tiram da nossa zona se conforto e temos que enfrentar o desconhecido, por não sabermos o que vem pela frente e como enfrentá-lo, é preciso que acreditemos em nós mesmos e na nossa capacidade de assimilar e superar o medo.
ResponderExcluirEstamos tão acostumados com o nosso dia a dia e sua rotina diária que ao nos depararmos com alguma adversidade que se imponha a quebra de nossa rotina e acomodação nos desesperamos e ficamos angustiados se saber como enfrentar e solucionar a situação, tudo isso porque o medo do que foge ao nossos conhecimentos nos assusta, é por onde achamos que não somos capaz de enfrentá-los corajosamente e perseverarmos na busca de sua solução. Infelizmente não estamos preparados para as mazelas e suas consequências quando nos deparamos com elas, porque somos comodistas e temos medo de criar novos objetivos e metas para corrermos atrás e assim evoluirmos colaborando com o progresso do planeta.
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