DOR
NEUROPÁTICA NO LESADO MEDULAR (DICAS) EU SINTO E VOCÊ?
Fala
galera lesada, bom essa é uma pergunta que muitos me fazem, sim
sinto muitas dores, já foi muito pior, muita sensibilidade
nas mãos, consegui diminuí-la dessensibilizando com estímulos em
diferentes texturas (bola de massagem, velcro, madeira, fisioball,
tecidos, etc.)
No
primeiro ano de lesão
sentia nas duas mãos, uma queimação, pontadas e não conseguia
tocar em nada com os polegares, muita, muita sensibilidade, o que
ainda hoje tenho na mão esquerda (região do polegar
e punho),
a direita sumiu não sei explicar como, mas só agradeço, é algo
definitivamente chato, e se você meu caro lesado nunca teve,
agradeça.
Tomei
muitos remédios como carbamazepina, gabapentina, tylex, até
fórmulas caríssimas de 250,00 reais, mas todos são apenas
paliativos, ou seja, não curam, apenas aliviam os sintomas, e foi
assim que esse ano decidi me ver livre, meu rim, fígado e bolso
agradecem.
Convivo
com a dor todos os dias, tento aliviar com massageador elétrico
e munhequeiras que dão estabilidade ao punho, imobilização ao dedo
polegar e compressão multidirecional reduzindo a dor.
Quem convive conosco já
sabe que tem que dar aquela velha massagem, seja em casa, na rua, no
restaurante etc.
Além
da hipersensibilidade
ao tacto, e
o acúmulo de “ites” acrescento dores intensas de cabeça,
dores na coluna, dores com espasmos, estresse do dia a dia (e as
mudanças de humor), aí não tem jeito, aspirina, ibuprofeno, tylex
pra dentro (ou álcool).
Sugiro
ainda a todos que procurem alternativas (todas comprovadas) como a
acunpuntura,
eletrodos, compressão, gelo, kinesioterapia, alogamento, massagens,
infravermelho, exercícios,
e abandonem os remédios, procure seu fisioterapeeuta/terapeuta
ocupacional e veja o que melhor se encaixa para o seu caso e suas
especificidades, no fim do post separei mais algumas dicas, depois
nos contem os resultados.
ENTENDA
UM POUCO MAIS
Um
especialista em cefaleias e dor neuropática revelou que uma em cada
três pessoas com lesão medular sofre de dor neuropática, descrita
como algo ardente, que provoca uma sensação de formigueiro ou de
espasmo, com mais intensidade durante o primeiro ano após ter
ocorrido a lesão.
A
dor neuropática é frequentemente intrigante e frustante, tanto
para os pacientes como para os médicos. pois parece não apresentar
uma causa definida, responde pouco aos tratamentos, pode durar
indefinidamente, leva a incapacidade importante e até mesmo se
exacerba com as variações climáticas e estados emocionais.
Constituem exemplos de
dor
neuropática
a neuropatia diabética, a nevralgia pós-herpética, a dor
do membro fantasma,
a neveralgia
do trigêmio e a lombociatalgia.
São
entendidos 4 mecanismos mais comuns para a dor neuropática:
1
- Estimulação direta dos neurônios sensíveis à dor
Estes
neurônios sensitivos primários são chamados de nociceptivos das
fibras C. Eles disparam potenciais de ação em resposta ao
estiramento mecânico ou à compressão e a substâncias mediadoras
da reação inflamatória como as prostaglandinas (Exs. hérnia de
disco, nevralgia do trigêmio).
Tratamento
– administração de substâncias que alivie a irritação mecânica
ou química.
2
- Disparo automático dos nervos lesados
A lesão das fibras
nervosas por qualquer agente pode causar disparo espontâneo tanto no
local da lesão como em focos ectópicos ao londo do nervos lesado.
(ex. neuropatia diabética).
Este
tipo de dor é descrito como lancinantes, agudas ou em pontada.
Adquire
o caráter de dor contínua em queimação quando são afetadas
várias fibras nervosas que disparam assincronicamente.
3
– Desaferentação
Normalmente,
as sensações seguem uma sequência de eventos desde o tecido
periférico por intermédio de uma cadeia de neurônios ao longo da
medula espinhal, do tronco encefálico e do cérebro.
No
caso da dor do membro fantasma, a perda de impulsos sensitivos de um
membro pode acarretar disparos espontâneos nos neurônios de segunda
e terceira ordens, o que resulta na dor.
4
- Dor por mediação simpática
Todo
tipo de estímulo doloroso pode desencadear atividade autonômica
localizada com alterações circulatórias e da temperatura.
Este
processo pode continuar com fenômenos generalizados como vômitos,
sudorese, desregulação circulatória como no infarto do miocárdio.
A
dor
neuropática
geralmente piora a noite, característica que a distingue dos outros
tipos de dor.
Segue
o território de distribuição dos nervos, dependendo de se for
causada por neuropatia periférica (Ex. na diabética ou nos
alcoolatras) – distribuição em luva e em bota, de radiculopatia
(Ex. pós-herpética – distribuição em dermátomos) ou de
mielopatia (nível da medula espinal, Ex lombalgia da hernia de
disco).
A presença de dor
desencadeada por um estímulo tátil discreto ou roçar em determina
região do corpo (fenômeno conhecido como alodínia) sugere o
diagnóstico de dor neuropática.
O
Dr. Manuel
Lara,
responsável pela Unidade de Cefaleias e Dor Neuropática do Serviço
de Neurologia do Hospital Universitário La Paz, em Madrid, explicou
que para lesados medulares existe mais
dor e um maior nível de sofrimento,
o que faz com que muitas vezes as pessoas sejam afetadas também a
nível psicológico.
O
especialista indicou que isto faz com que a
dor crónica
seja uma patologia perturbadora, uma vez que tem uma repercussão
muito importante na vida dos pacientes, provocando o aparecimento de
outras condições, como depressão,
pânico, ansiedade, dificuldade em dormir,
entre outras.
Entre
os medicamento para combater a dor existe um tratamento progressivo,
que começa com anti-inflamatórios e antidepressivos e, caso estes
não resolvam o problema, poderá ser necessário experimentar a
neuroestimulação nos seus diversos níveis e modalidades.
Finalmente,
se esta não surtir o efeito desejado e a dor persistir, a última
abordagem deste tratamento seria a cirurgia tradicional, que consiste
em cortar o nervo cirurgicamente, algo que apenas se realiza em casos
muito concretos e persistentes.
Por seu lado, o
presidente da Federação Nacional espanhola Aspaym (Associação de
Lesionados Medulares e Grandes Incapacitados Físicos), Alberto de
Pinto, assinalou que duas abordagens que contribuem para diminuir a
intensidade da dor neuropática, ao alcance de qualquer um, são
evitar as infecções urinárias e da bexiga, juntamente com a
ingestão de ómega-9 no leite.
A
dor neuropática é devida a uma anormalidade em qualquer ponto da
via nervosa.
Uma
determinada anomalia altera os sinais nervosos, que, deste modo, são
interpretados de forma anormal no cérebro.
A
dor neuropática pode produzir uma dor profunda ou uma sensação
como a hipersensibilidade
ao tacto.
Como
aliviar dor articular no polegar
1
- Descanse o seu polegar.
Na
maior parte do tempo, a dor é uma reação à irritação e
inflamação causadas pela artrite.
O
uso contínuo do dedão pode exacerbar a situação e causar dores
adicionais.
Descansando
periodicamente o polegar, você não irrita a área e a inflamação
pode diminuir.
Ao
usar um analgésico como o paracetamol, ou um AINE como o
ibuprofeno, aspirina ou naproxeno, você pode diminuir a inflamação
e a dor.
Assim
como o descanso, imobilizar o dedo com uma tala impede maiores
irritações e inflamações.
Para
diminuir a inflamação e reduzir a dor, você deve aplicar uma
compressa gelada por mais ou menos 15 minutos de uma vez, ao longo
do dia.
Para
afrouxar articulações endurecidas e aliviar a dor, aplique calor.
Para
garantir que você está mantendo o alcance completo do movimento,
você deve fazer exercícios para seu dedo, como dobrar e esticar,
girar as articulações e aplicar resistência.
Conforme
a condição piora, você talvez precise discutir opções de
tratamento.
Elas
incluem injeções de corticosteroides, que reduzem inflamação e
diminuem a dor, ou cirurgia, na qual a articulação é substituída,
fundida ou reposicionada.
Remédios
naturais para dor articular
Curcuma
e água morna
Ela
tem sido usada há séculos na tradição médica no leste da Índia
para tratar dor e inflamação nas articulações.
Para
ajudar a aliviar a dor articular, misture 1/2 colher de chá de pó
de curcuma em um copo de água morna e beba.
Faça
isso três vezes por dia para manter a dor sob controle.
Vinagre
de maçã internamente
O vinagre de maçã
contém vários minerais que são úteis para manter articulações
saudáveis, tais como magnésio, fósforo, cálcio e potássio.
A
dor articular pode ser aliviada pela ingestão de uma a três
colheres de chá de vinagre de maçã em 230 ml de água três vezes
por dia, antes de cada refeição.
O
vinagre de maçã fornecerá os minerais necessários para manter as
articulações saudáveis e também melhorará a absorção de
nutrientes do alimento.
Basta
aquecer uma xícara de vinagre de maçã e, em seguida, esfregá-lo
quente nas articulações doloridas.
Assegure-se
de esperar que ele esfrie o suficiente para ser manipulado.
Outra
opção é aquecer seis xícaras de água e misturar com uma xícara
de vinagre de maçã e mergulhar as articulações doloridas nesta
mistura.
A
combinação de calor e vinagre de maçã ajudará a aliviar a dor.
Compressas
quentes e frias
Aqueça
um pano úmido no micro-ondas ou mergulhe-o em água quente e
retire.
Dobre
e transforme em uma compressa que pode ser colocada sobre as
articulações doloridas.
Uma vez
que o calor na compressa quente tenha se esgotado, substitua-a, em
seguida, por uma fria.
Para
fazer isso, molhe um pano em água gelada ou até mesmo a água da
torneira, retire e dobre em uma compressa antes de colocá-lo sobre
a articulação dolorida.
Alterne
entre compressas quentes e frias até obter algum alívio para a
dor.
Azeite
e óleo de querosene
Misturar azeite virgem e
óleo de querosene produz uma boa pomada que pode ser aplicada para
aliviar a dor articular.
Misture
duas porções de azeite virgem e uma de óleo querosene juntos e,
em seguida, aplique a mistura às articulações doloridas.
Por
ambos serem óleos e lubrificantes, isso torna a mistura fácil de
esfregar sobre a pele.
Aspirina
e esfregar álcool
Uma
vez que elas tenham dissolvido, aplique às articulações doloridas,
esfregando três vezes ao dia.
A
aspirina é um anti-inflamatório, e isso explica por que ela
funciona tão bem quando aplicada topicamente.
O
álcool é ótimo como um veículo que é lubrificante e tornará a
aplicação sobre a pele muito fácil.
Fonte:
- http://tetraplegicos.blogspot.com/
- http://www.ehow.com.br/
http://www.medicinageriatrica.com.br
- www.deficientealerta.blogspot.com
Oservação: - achei esta postagem muito interessante e curiosa resolvi compartilhar com vocês meus amigos.
Um abraço a todos.
Oservação: - achei esta postagem muito interessante e curiosa resolvi compartilhar com vocês meus amigos.
Um abraço a todos.
Essas dores me acompanham desde o inicio do acidente, era tão intensa que as pessoas não podiam me tocar eu gritava de dor, e a noite ela ficava mais intensa a ponto de não me deixar dormir mesmo com medicação fortíssima, além daquela dormência pelo corpo todo;ainda hoje sofro muito com ela mesmo utilizando da medicação de comprimidos tramadol ela não alivia e para complicar o remédio me dá uma reação adversa de muita tontura, não consigo dormir a noite com tantas dores; vamos ver se com o remédio que a neurologista prescreveu vou consegui ter um pouco de sossego.
ResponderExcluirViver com essas dores é um verdadeiro tormento pois incomodam todos os dias e a noite parecem que aumentam sua intensidade e assim não deixa a gente dormir mesmo com o uso da medicação, e conforme o tempo ficam mais fortes; convivo com elas há anos e anos; mesmo com medicações mais fortes continuam persistindo infelizmente, tenho que aprender a conviver com ela.
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