Acreditar em si mesmo

Acreditar em si mesmo

quinta-feira, 24 de agosto de 2017

Será que sabemos o que é ser feliz?


Ser feliz


Você conhece alguém que não queira ser feliz?

Já se deparou com quem quer que seja, que não tenha a clara convicção de que deseja ser feliz?

Salvo alguém com algum tipo de distonia emocional, todos temos esse profundo desejo.

Porém, o que nos faz felizes?

O que efetivamente constrói a nossa felicidade e nos realiza?

Por incrível que pareça, muitos não sabemos definir o que nos proporciona felicidade.

Assim, como não refletimos sobre nossa felicidade, compramos a receita da felicidade alheia.

Por falta de um conceito próprio, compramos uma ideia de felicidade que não é nossa, na crença de que, com isso, seremos felizes.

Quantos escolhemos a profissão, simplesmente, pelo status que confere, pelo reconhecimento social ou pela possibilidade de enriquecer?

Esquecemos de que, antes de qualquer coisa, deve ser fonte de prazer, de realização pessoal, de um sonho de vida.

Como resultado, nos tornamos profissionais infelizes, insatisfeitos, contando os dias para a aposentadoria.

Quantos abrimos mão do convívio com a família, das horas de descanso com os filhos e cônjuge para trabalhar mais, enriquecer mais rápido, adquirir mais bens e aumentar nosso patrimônio?

Esquecemos, no entanto, que algumas alegrias e prazeres, embora não sejam contabilizados no patrimônio ou discriminados na declaração de bens, não possuem preço nem moeda que os compre.

Não percebemos que, assim agindo, nos tornamos pessoas abarrotadas de bens e vazias do essencial.

Alguns consumimos anos de nossa vida alimentando rancores e ódios, desejos de vingança e malquerença contra alguém por algum constrangimento, um desaforo, um deslize.

Fixamo-nos em um momento de nossa vivência emocional, e nos acorrentamos em uma história que ficamos a remoer, perdendo o ensejo de continuar a vida, de refazer valores e conceitos, melhorando e aprendendo com as situações infelizes.

Nem notamos como nos permitimos transformar em pessoas amargas, pessimistas, de difícil trato e convivência.

Construir a própria felicidade não é um processo simples.

Não é suficiente desejar ser feliz.

É necessário agir para tanto, contruindo a felicidade com ações, fazendo as opções corretas e adequadas.

E, muitas das vezes, a felicidade nasce apenas no simplificar das coisas da vida.

Criamos a necessidade de possuir muitas joias, bens, objetos de arte, quando o importante é apenas ter a posse do necessário.

Abrimos mão de valores que são importantes, permitindo-nos corromper para atingir algum objetivo, quando o mais importante é ter a consciência tranquila.

Esquecemos de que somos seres imortais, em uma jornada passageira, iludindo-nos como se o mundo fosse a razão para tudo, perdendo até a esperança no amanhã.

E se fôssemos resumir qual a receita de felicidade possível nesse mundo aí estaria: a posse do necessário, a consciência tranquila e a fé no futuro.

Tudo o mais são as ilusões que construímos achando que serão elas que irão alimentar e manter a nossa felicidade.

Pensemos nisso.


Fonte: - Momento Espírita. Em 2.8.2014.


Ser feliz ou estar feliz.


Será possível sermos felizes, em um mundo tão infeliz?

Um mundo onde mais da metade da população vive abaixo do nível da pobreza?

Um mundo onde há terremotos, tsunamis, furacões, inundações e seca?

Um mundo injusto, onde pouco mais de mil pessoas possuem riqueza, igual ou superior, à riqueza do conjunto de países onde vive 59% da Humanidade?

É possível ser feliz num mundo assim?

É possível ser feliz em um país como o Brasil, onde 46% da riqueza nacional está nas mãos de apenas cinco mil famílias?

Uma privilegiada cabeça brasileira, ao analisar a questão, separou a felicidade em dois tempos: o tempo vertical e o tempo horizontal.

O tempo vertical é o momento intenso, vibrante, de uma realização.

Pode ser a conquista de um título num campeonato, o ter passado no vestibular, o primeiro encontro amoroso, o nascimento de um filho.

Nesse tempo vertical, a pessoa está feliz.

É um momento especial, mas passageiro.

Assim, pode-se estar atravessando intensas dores, graves problemas e estar feliz em alguns momentos: pelo diploma conquistado pelo filho, pelo emprego tão aguardado que se anuncia, pela viagem sonhada que se concretiza.

O tempo horizontal é o do dia a dia.

Assim, a paixão, o ideal do amor eterno que faz a pessoa desejar estar com o outro é o tempo vertical, de estar feliz.

No relacionamento a dois, na rotina em que, por vezes, se transforma o casamento, há um desgaste natural.

Nesse momento, é que entra o diálogo, a tolerância, a renúncia,o cultivo da ternura, sem o que o amor esfria, até virar indiferença.

Nesse momento a pessoa pode ser feliz.

Feliz se tiver a capacidade de romper a rotina: inventar um programa, sair com amigos, ir ao teatro.

Inventar e reinventar cada dia.

Feliz se tiver a sabedoria para descomplicar as questões, acolher os limites, compreender e superar dificuldades.

Dessa forma, podemos estar felizes no dia que ganhamos uma promoção, um aumento de salário compensador.

Podemos estar felizes quando nosso filho volta ao lar, depois de longa viagem ou alguém muito querido nos visita.

São momentos intensos, vibrantes.

O ser feliz é o estado prolongado, sempre recriado e alimentado.

É a sabedoria de viver.

A felicidade, pois, é uma conquista.

Podemos sorvê-la, em grande dose em um momento, em um dia e estarmos felizes.

Podemos sorvê-la em gotas homeopáticas, a cada dia, e sermos felizes.

Podemos, pois, escolher, como desejamos a nossa felicidade: em tempo vertical ou em tempo horizontal.

Desejamos estar felizes ou ser felizes?


Vives momentos de felicidade dos quais não te apercebes.

Diante dos teus olhos estão paisagens ricas de beleza e cor.

Seguem contigo as bênçãos de Deus, que ainda não sabes valorizar.

As ocasiões de amar e ser amado se multiplicam.

Rompe a carapaça que te impede o claro discernimento e aprende a ser feliz.


Fonte: - Momento Espírita, com base em texto extraído do livro Dialética da felicidade (3 tomos), de Pedro Demo, 2001 e na apresentação do livro Momentos de felicidade, pelo Espírito Joanna de Angelis, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. Leal. Em 02.10.2008.



Ser feliz é uma decisão


Uma senhora de noventa e dois anos, delicada, bem vestida, com o cabelo bem penteado e um semblante calmo, precisou se mudar para uma casa de repouso.

Seu marido havia falecido recentemente e a mudança se fez necessária, pois ela era deficiente visual e não havia quem pudesse ampará-la em seu lar.

Uma neta dedicada a acompanhou.

Após algum tempo aguardando pacientemente na sala de espera, a enfermeira veio avisá-las que o quarto estava pronto.

Enquanto caminhavam, lentamente, até o elevador, a neta, que já havia vistoriado os aposentos, fez-lhe uma descrição visual de seu pequeno quarto, incluindo as flores na cortina da janela.

A senhora sorriu docemente e disse com entusiasmo:

Eu adorei!

Mas a senhora nem chegou no quarto...

Observou a enfermeira.

Ela não a deixou continuar e acrescentou:

A felicidade é algo que você decide antes da hora.

Se eu vou gostar do meu quarto ou não, não depende de como os móveis estão arranjados, e sim de como eu os arranjo em minha mente.

E eu já me decidi gostar dele...

E continuou:

É uma decisão que tomo a cada manhã quando acordo.

Eu tenho uma escolha, posso passar o dia na cama remoendo as dificuldades que tenho com as partes de meu corpo que não funcionam há muito tempo, ou posso sair da cama e ser grata por mais esse dia.

Cada dia é um presente, e meus olhos se abrem para o novo dia das memórias felizes que armazenei...

A velhice é como uma conta no banco, minha filha... de onde você só retira o que colocou antes.


A lição de uma pessoa idosa e sem a visão dos olhos físicos é de grande profundidade e contém ensinamentos valiosos.

E o primeiro deles é que a felicidade é uma decisão pessoal.

Depende mais da nossa disposição mental do que das circunstâncias que nos rodeiam.

Cada pessoa tem, na intimidade, o potencial de armazenar as belezas que deseja ver em sua tela mental, ainda que, ao seu redor, a paisagem seja deprimente.

Para isso é preciso construir um mundo de felicidade nesse banco de lembranças que Deus ofereceu a cada um de Seus filhos.

E quando se constrói um mundo de paz e felicidade, portas adentro da alma, é possível compartilhar essa realidade com aqueles que nos cercam.

Assim é que se não temos em nossa vida os enfeites que desejamos, arranjemos tudo isso em nossa mente.

É uma forma de ver as coisas com olhar positivo e otimista.

Além disso, como toda criação começa na mente, é bem possível que venhamos a concretizar esse sonho alimentado na alma.

Se você ainda não havia pensado nessa possibilidade, pense agora.

Comece, sem demora, a depositar felicidade na conta do banco das suas lembranças, para poder resgatar sempre que desejar.


Se você abrir a janela, pela manhã, e seus olhos físicos puderem ver apenas paisagens deprimentes, abra as janelas da alma e contemple um jardim em flor.

Respire fundo e sinta o perfume de jasmim, de rosas e cravos, ouça o canto dos pássaros que voam, ligeiros, pelo ar.

Perceba a brisa acariciando seu rosto e curta a melodia dos grilos e cigarras que cantam para alegrar suas horas.

Decida ser feliz, ainda que seja uma felicidade que só você pode sentir.

E, lembre-se sempre: a felicidade não depende de como as coisas estão arranjadas, mas de como você as arranja na sua mente.


Fonte: - Momento Espírita, com base em história da Sra. Maurine Jones, contada por Cheri Pape, encontrada no site: http://www.soberrecovery.com/forums/showthread-9941.html Disponível no livro Momento Espírita, v. 4, ed. FEP. Em 18.11.2013.


Ser feliz é tudo.


Cada dia que amanhece é uma página em branco, para que possamos escrever mais um capítulo da nossa própria história.

É uma oportunidade renovada pelo Criador, para que conquistemos o nosso objetivo maior, que é ser feliz.

Afinal, quem não deseja ser feliz?

Para dar uma pequena ajuda, anotamos algumas atitudes que vão ajudar você a encontrar sua felicidade:

Aceite-se tal como você é, incondicionalmente.

Você não é o tamanho da sua conta bancária, o bairro onde mora, a roupa que usa ou o tipo de trabalho que faz.

Você é, como todo mundo, uma mistura extremamente complexa de capacidades e limitações.

Goste daquilo que você tem.

Valorizar o que se tem - em vez de lastimar-se pelo que não se tem ou não se pode ter - leva a uma felicidade maior.

Compreenda que a satisfação completa não existe.

Se você acha que é possível ter uma vida perfeita, viverá em eterna frustração.

Altos e baixos, alegria e tristeza, entusiasmo e decepção são partes integrantes da existência.

Lute sempre para melhorar e alegre-se com suas conquistas.

A sua vida tem um propósito e um sentido.

Você não está aqui apenas para preencher um espaço ou ser um figurante no filme de outra pessoa.

O mundo seria diferente se você não existisse.

Cada lugar onde você esteve e cada pessoa com quem você já falou seriam diferentes sem você.

Os acontecimentos são temporários.

O tempo realmente cura tudo.

Nossas decepções são importantes e sérias, mas a tristeza passa e a vida nos leva por novos caminhos.

Dê tempo ao tempo.

Não esqueça de se divertir.

Reserve, todos os dias, algum tempo para se divertir, rir e relaxar a mente.

Seja flexível.

Muitas vezes, quando queremos estar na companhia de nossos amigos e parentes, queremos que as coisas aconteçam exatamente como desejamos.

Se todas as pessoas lidassem com as relações dessa maneira, ninguém se sentiria feliz.

Seja seu próprio fã.

Precisamos confiar em nós mesmos com força e constância.

Quando sentir desânimo, reconheça-o, mas não se entregue a ele.

Procure superá-lo e seguir em frente.

Abra-se para novas idéias.

Nunca pare de aprender e de se adaptar.

O mundo está sempre mudando.

Não deixe sua vida girar em torno de uma coisa só.

A vida é feita de muitas facetas diferentes.

A obsessão por alguma coisa nos torna incapazes de usufruir outras e nos faz perder oportunidades de beleza e alegria.

Você não tem que vencer sempre.

As pessoas ultracompetitivas, que precisam vencer sempre, terminam usufruindo menos as coisas.

Quando perdem, ficam muito frustradas, e, quando ganham, era isso o que esperavam, de qualquer modo.

Sobretudo não se harmonizam com o ritmo natural da vida, que é feito de ganhos e perdas.

Não se concentre nas tragédias do mundo, mas em suas esperanças.

Muitas coisas tristes acontecem em nosso mundo, mas, em vez de concentrar-se nelas, tenha esperança no futuro.

Pense em quantos avanços já houve e no potencial do mundo.

Se você tiver esperança, sentirá estímulo e contribuirá para as mudanças.

Se sua perspectiva for pessimista, achará que não adianta fazer nada e perderá o ânimo.

Preste atenção.

Você talvez tenha o que deseja.

A tendência humana é sempre querer mais.

Por isso é tão importante nos darmos conta do que temos e do que conseguimos alcançar durante a vida.


Essas são apenas algumas atitudes que podem ajudar você a escrever uma história diferente a partir de hoje.

Elas são resultado de pesquisas feitas pelo Dr. David Niven, Ph.D. que dá aulas na Florida Atlantic University.

Por suas pesquisas, o autor recebeu prêmios da Universidade Estadual de Ohio e da Universidade de Harvard.

Se você deseja realmente ser feliz, vale a pena anotar essas dicas e vivê-las.

Pense nisso, mas pense agora!


Fonte: - Momento Espírita, com base em frases de David Niven, extraídas do site http://catatudofree.blogspot.com/search/label/E-books. Disponível no CD Momento Espírita, v. 7, ed. Fep. Em 19.10.2009.











2 comentários:

  1. Não temos noções de que realmente somos felizes ou durante a nossa vivência temos momentos felizes; dizer que somos felizes é meio relativo porque no decorrer da nossas vidas passamos por altos e baixos, assim não podemos nos declarar sermos felizes, sempre estamos desconte com alguma coisa ou objetivos que não conquistamos. Mas, na realidade a felicidade pra mim consiste em estar em paz, em perfeito equilíbrio conosco mesmo.

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  2. Ser feliz é poder encostar a cabeça no travesseiro e se sentir em paz consigo mesmo sabendo que procuramos fazer o melhor possível as nossas tarefas do dia a dia com muito prazer e sabedoria.

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