Otimismo
Psicólogos
começam a entender o que faz o homem feliz.
Este
é o título de uma reportagem, que mereceu publicação em jornal
americano.
Martin
Seligman, professor de psicologia da Universidade da Pensylvania,
visto como o pai da psicologia positiva, acredita que uma atitude
otimista é fundamental para a felicidade e que as pessoas podem
aprender a ser assim...
Depois
de anos de pesquisas sobre o assunto, Martin afirma que as pessoas
otimistas tendem a minimizar as causas dos seus problemas e se acham
responsáveis por todas as coisas boas que acontecem em suas vidas.
Diz
ainda que os
pessimistas culpam a si mesmos por tudo que dá errado.
Portanto,
o ideal é não alimentar tristezas, nem desencantos.
Mesmo
que os quadros de sofrimentos cresçam no caminho que estamos
percorrendo.
Guardemos
a certeza: quando tudo parece perdido, surge uma solução
inesperada, embora nem sempre do jeito que se aguardava.
Alimentar
pessimismo de nada nos valerá.
Sombras
não se modificam com sombras.
É
a luz que estabelece a claridade na paisagem e espanca as trevas.
O
pântano somente se modifica quando drenado.
Estabeleçamos
para nós mesmos a tarefa de abrir janelas de otimismo nas salas onde
dominam tristezas.
Arejemos
os cantinhos escuros do pessimismo com o aroma da esperança.
O
pessimismo provoca doenças graves porque se sofre por antecipação
por alguma coisa que, muitas vezes, nem chega a acontecer.
Não
nos cansemos, pois, sob o peso da nostalgia.
Nem
nos permitamos entorpecer pelos tóxicos das frustrações que todos
experimentamos.
Entreguemo-nos
a Deus e nos deixemos conduzir tranquilamente.
Com
otimismo guardaremos estímulo
para o trabalho, vigor para a luta, saúde para a doença das
paisagens espirituais e luz para
a escuridão que se demora em nós e ao nosso redor.
Nas
duas traves da cruz, quando tudo parecia perdido, Jesus
nos deixou excelente lição de otimismo.
Morreu
para
ressurgir em gloriosa madrugada de Imortalidade, que até hoje é o
canto sublime e a rota segura,
cheia de alegrias para todos nós.
Tenhamos
em mente que a luz de Jesus é o clarão que nos aponta o futuro.
Por
isso mesmo, não agasalhemos o medo em circunstância alguma.
Se
a treva, em forma de calúnia, dor ou perda tentar nos envolver em
suas malhas escuras, ergamos a lâmpada do otimismo.
Em
nossas orações, aprendamos a pedir a Deus não uma vida sem
problemas, mas sim ombros fortes para carregar o fardo bendito das
obrigações que nos competem.
E,
quando o dia parecer muito escuro, recordemos os dias de luz que já
vivemos, usufruímos e com os quais nos alegramos.
Essas
lembranças iluminarão as horas do nosso hoje.
Fonte:
- Momento Espírita, com nota extraída do boletim Serviço
Espírita de informações,
nº 1672 e do cap. 33, do livro Convites
da vida,
pelo Espírito Joanna de Ângelis, psicografia de Divaldo Pereira
Franco, ed. Leal. Disponível no livro Momento Espírita, v. 2, ed.
Fep. Em 25.08.2011.
Otimismo
sempre
O
copo está meio cheio ou meio vazio?
As
conclusões em torno dessa recorrente metáfora são a respeito de
como vemos o mundo, as situações, as ocorrências em nossa vida.
Avaliam
muitos que ver o copo meio cheio é muito mais otimista do que vê-lo
como meio vazio.
Porém
a pergunta é:
Vale
a pena ser otimista?
Ou
ainda, o que é ser otimista?
São
vários os estudos médicos que trazem indicativos a respeito da
vantagem de ser otimista.
Esses
apontam uma maior longevidade, melhor qualidade de vida, saúde mais
estável.
Se
alguns se fazem otimistas por sua própria natureza, por seu
posicionamento perante a vida, como se constrói o otimismo naqueles
de nós que parecemos sempre ver o copo meio vazio?
Como
entender o mundo com otimismo?
Talvez
um bom caminho seja começar com o entendimento da existência de
Deus.
Um
Universo milimetricamente organizado, da intimidade nanométrica de
um cromossomo às grandezas infinitas celestiais, não é obra do
acaso.
Todo
efeito inteligente tem uma causa inteligente.
Logo,
Deus existe.
Da
existência de Deus, chega-se à conclusão de que suas ações,
atitudes e essência são de amor.
Como
sintetizou João, o Evangelista:
Deus
é amor.
Fruto
do Seu amor são todas as coisas que nos cercam.
O
simples fato de termos nascido, o corpo que usufruímos, as condições
de vida de que dispomos, tudo isso é o toque e o reflexo do amor de
Deus sobre nós.
É
verdade que muitas vezes não gostaríamos de ter um corpo mutilado,
limitado, adoentado.
Tantas
vezes anelamos condições melhores para nossa vida, sejam de caráter
econômico, social ou emocional.
Porém,
como um Pai amoroso e ciente, Deus nos oferece aquilo de que
precisamos, e não aquilo que, muitas vezes, infantilmente,
desejamos.
Assim,
a doença, as dificuldades, as limitações físicas, são lições
que a Providência Divina nos oferta para nossa aprendizagem.
Os
embates da vida, a família difícil, os perrengues naturais do
cotidiano, são oportunidades de aprendizado que ainda nos cabe
completar.
Porque
somos Espíritos destinados à perfeição, muito temos a aprender,
sendo a vida a escola por excelência.
Assim,
tudo que nos acontece deve ser entendido como lição.
Mesmo
as consequências de nossas atitudes insensatas, são lições que
nos aconselham a não repeti-las para mais não sofrer.
Tudo
se encontra sob os auspícios da Divindade.
Como
Deus nos ama infinitamente, sempre nos ocorre o que seja melhor para
nossa vida.
Lembremos,
portanto, que ser otimista é guardar a certeza de que somos filhos
de Deus, herdeiros do Universo.
É
entender que cada dia Deus provê nossas necessidades, como nos
ensinou Jesus.
Finalmente,
compreender que esse entendimento, misto de otimismo e gratidão, nos
faz melhores, mais felizes, mais plenos e em harmonia perante tudo o
que nos cerca.
Fonte:
- Momento Espírita. Em 16.3.2017.
Otimismo
é força criadora
Recentemente,
lemos algumas frases que nos chamaram atenção.
Tratava-se
de ideias de um escritor afirmando que, quanto mais pessimistas
haja, melhor, já que esses é que mudarão o mundo, uma vez que,
para os otimistas, o mundo está ótimo.
De
duas, uma: ou o escritor não sabe o significado dos termos
pessimismo e otimismo, ou está tentando sofismar.
Pessimismo,
segundo os dicionários, é opinião
ou sistema dos que acham tudo péssimo ou de tudo esperam o pior.
Otimismo
é o sistema
de julgar tudo o melhor possível; tendência para achar tudo bem.
Ora,
em nenhum momento se pode deduzir que o otimista seja um ser passivo,
inerte, que nada move para melhorar a situação.
O
otimista é aquele que percebe que as coisas não estão bem, mas
sabe que poderão melhorar e faz a sua parte.
Já
o pessimista, que de tudo espera o pior, não vê à sua frente senão
abismos e trevas.
Tudo
para ele está péssimo e não há nada que se possa fazer para
melhorar.
Há
um desenho animado que retrata muito bem esse tipo.
Trata-se
de uma hiena, Hardy, da dupla Lippy e Hardy.
Ela
sempre aparece dizendo:
Oh
vida!
Oh
dia!
Oh
azar!
Quando
Lippy, o seu companheiro leão a convida para fazer alguma coisa,
Hardy,
imediatamente expressa sua posição de derrota dizendo:
Isso
não vai dar certo!
O
otimista, por sua vez, se percebe que o mar está revolto, que o
barco pode naufragar, sempre encontra motivos para continuar lutando
e, geralmente, logra êxito.
Dessa
forma, é fácil deduzir que, se alguém pode modificar o mundo para
melhor, deve primeiro acreditar que o mundo pode ser melhorado, e
esse alguém só pode ser um otimista, jamais um pessimista, que
considera o mundo péssimo, caminhando para pior.
Assim
sendo, não nos deixemos levar por sofismas que, sem uma análise
mais detida, podem parecer verdadeiros.
O
otimismo gera entusiasmo, e o entusiasmo é gerador de confiança em
si mesmo.
Enquanto
o pessimista vê, na semente enterrada no solo, apenas a podridão, o
otimista percebe a vida prestes a eclodir.
Enquanto
o pessimista senta e observa as sombras que o circundam, o otimista
abre as janelas da esperança e vislumbra adiante a claridade que
logo mais o envolverá.
Enquanto
o pessimista entra, em cada crepúsculo, no mesmo cemitério para
lastimar a morte, o otimista escala, em cada amanhecer, a cerca de um
jardim para aspirar o perfume de novas flores.
Otimismo
é estímulo para o trabalho, vigor para a luta, saúde para a doença
das paisagens espirituais e luz para as densas trevas que se demoram
em vitória momentânea.
Fonte:
- Momento Espírita com base no livro As
forças morais, de
José Ingenieros e no verbete Otimismo,
do livro Repositório
de sabedoria,
v. II, pelo Espírito Joanna de Ângelis, psicografia de Divaldo
Pereira Franco, ed. Leal.. Em 06.07.2009.
Um
ótimo dia
Quase
todos nós costumamos iniciar o dia nos dirigindo àqueles com quem
moramos, trabalhamos ou estudamos, com duas palavras, quase
mecânicas:
Bom
dia.
Será
que realmente paramos para pensar no que falamos?
Será
que nos esforçamos para viver um bom dia e para proporcionarmos aos
outros o mesmo?
Talvez
um verdadeiro bom dia seja
aquele no qual nossos primeiros pensamentos sejam os de agradecer a
noite dormida, e a oportunidade de acordar para um novo dia.
Esses
pensamentos, na forma de uma oração silenciosa, podem ser feitos
enquanto nos levantamos, enquanto colocamos a água para o café,
enquanto acordamos nossos familiares.
Um
bom dia
pode
começar com uma simples e adequada refeição, em respeito ao nosso
corpo que dela precisa, sem correrias ou jejuns tão prejudiciais à
saúde.
Que
tal, ao invés do rádio, com notícias por vezes inquietantes,
abrirmos a janela para vermos, nós mesmos, como está o tempo?
Seja
a chuva tão necessária, ou o sol tão acolhedor, recebidos por nós
com um sorriso.
Ao
invés de enfrentar
o
trânsito, que façamos parte dele, entendendo que assim é a vida na
cidade.
Ninguém
precisa reagir às atitudes erradas dos outros, apenas entendamos que
eles ainda não evoluíram nesse item.
Se
usamos o transporte coletivo, procuremos ser gentis com todos, com
destaque para os mais velhos e com quem necessita de atenções
especiais, não agindo como parte de uma massa, mas, sim, como um
indivíduo.
Um
bom dia, no trabalho ou no estudo, significa dedicação, mesmo que a
tarefa não nos agrade.
Cumpramos
nossa obrigação com alegria.
Sejamos
um exemplo.
Um
bom dia no trabalho ou no estudo pode significar ajudar alguém,
afinal, talvez amanhã precisemos ser ajudados.
Um
bom dia no estudo significa respeitar o professor que, naquele
momento se dedica a nós, e aproveitar ao máximo o aprendizado.
Um
bom dia continua, em nossa volta para casa, com gentileza e
paciência, sem reclamações sobre a lentidão nas ruas, ou sobre a
demora do ônibus.
Uma
boa leitura, ou uma música de qualidade podem ser uma opção.
De
volta ao convívio com os familiares, perguntemos a eles como foram
suas atividades, e como eles estão.
Façamos
as refeições juntos, sem televisão, computador ou telefone
interrompendo nosso diálogo.
Um
bom dia pode terminar com uma boa leitura ao invés de noticiários
inquietantes, novelas com mensagens distorcidas, ou programas que
nada nos tragam de bom e que servem apenas para passar o tempo.
Devemos
relaxar, sim, ao final do dia, mas o façamos de modo edificante,
entendendo que todos os momentos devem ser aproveitados para nossa
evolução.
Um
bom dia pode ser finalizado com uma reflexão do que fizemos de bom,
do que poderíamos ter feito diferente, do que fizemos para fazer a
diferença.
E,
enfim, que o dia termine com uma oração, agradecendo as
oportunidades que tivemos, e pedindo por uma boa noite de repouso,
certos de que o próximo será, novamente, um ótimo dia!
Pensemos
nisso.
Fonte:
- Momento Espírita. Em 02.05.2009
O otimismo é uma força que temos para acreditarmos em conquistar nossos objetivos e metas, este nos á coragem para persistirmos em nossa caminhada com muita fé de que vamos realizar e concretizar nossos sonhos; afinal se não acreditamos em nossa capacidade e inteligência pra vencer em quem então iremos acreditar....
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