Acreditar em si mesmo

Acreditar em si mesmo

quarta-feira, 30 de agosto de 2017

Otimismo uma força criadora.




Otimismo




Psicólogos começam a entender o que faz o homem feliz.

Este é o título de uma reportagem, que mereceu publicação em jornal americano.

Martin Seligman, professor de psicologia da Universidade da Pensylvania, visto como o pai da psicologia positiva, acredita que uma atitude otimista é fundamental para a felicidade e que as pessoas podem aprender a ser assim...

Depois de anos de pesquisas sobre o assunto, Martin afirma que as pessoas otimistas tendem a minimizar as causas dos seus problemas e se acham responsáveis por todas as coisas boas que acontecem em suas vidas.

Diz ainda que os pessimistas culpam a si mesmos por tudo que dá errado.

Portanto, o ideal é não alimentar tristezas, nem desencantos.

Mesmo que os quadros de sofrimentos cresçam no caminho que estamos percorrendo.

Guardemos a certeza: quando tudo parece perdido, surge uma solução inesperada, embora nem sempre do jeito que se aguardava.

Alimentar pessimismo de nada nos valerá.

Sombras não se modificam com sombras.

É a luz que estabelece a claridade na paisagem e espanca as trevas.

O pântano somente se modifica quando drenado.

Estabeleçamos para nós mesmos a tarefa de abrir janelas de otimismo nas salas onde dominam tristezas.

Arejemos os cantinhos escuros do pessimismo com o aroma da esperança.

O pessimismo provoca doenças graves porque se sofre por antecipação por alguma coisa que, muitas vezes, nem chega a acontecer.

Não nos cansemos, pois, sob o peso da nostalgia.

Nem nos permitamos entorpecer pelos tóxicos das frustrações que todos experimentamos.

Entreguemo-nos a Deus e nos deixemos conduzir tranquilamente.

Com otimismo guardaremos estímulo para o trabalho, vigor para a luta, saúde para a doença das paisagens espirituais e luz para a escuridão que se demora em nós e ao nosso redor.

Nas duas traves da cruz, quando tudo parecia perdido, Jesus nos deixou excelente lição de otimismo.

Morreu para ressurgir em gloriosa madrugada de Imortalidade, que até hoje é o canto sublime e a rota segura, cheia de alegrias para todos nós.


Tenhamos em mente que a luz de Jesus é o clarão que nos aponta o futuro.

Por isso mesmo, não agasalhemos o medo em circunstância alguma.

Se a treva, em forma de calúnia, dor ou perda tentar nos envolver em suas malhas escuras, ergamos a lâmpada do otimismo.

Em nossas orações, aprendamos a pedir a Deus não uma vida sem problemas, mas sim ombros fortes para carregar o fardo bendito das obrigações que nos competem.

E, quando o dia parecer muito escuro, recordemos os dias de luz que já vivemos, usufruímos e com os quais nos alegramos.

Essas lembranças iluminarão as horas do nosso hoje.


Fonte: - Momento Espírita, com nota extraída do boletim Serviço Espírita de informações, nº 1672 e do cap. 33, do livro Convites da vida, pelo Espírito Joanna de Ângelis, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. Leal. Disponível no livro Momento Espírita, v. 2, ed. Fep. Em 25.08.2011.




Otimismo sempre



Você já deve ter se deparado com a ideia figurada do copo com água pela metade e a velha pergunta:

O copo está meio cheio ou meio vazio?

As conclusões em torno dessa recorrente metáfora são a respeito de como vemos o mundo, as situações, as ocorrências em nossa vida.

Avaliam muitos que ver o copo meio cheio é muito mais otimista do que vê-lo como meio vazio.

Porém a pergunta é:

Vale a pena ser otimista?

Ou ainda, o que é ser otimista?

São vários os estudos médicos que trazem indicativos a respeito da vantagem de ser otimista.

Esses apontam uma maior longevidade, melhor qualidade de vida, saúde mais estável.

Se alguns se fazem otimistas por sua própria natureza, por seu posicionamento perante a vida, como se constrói o otimismo naqueles de nós que parecemos sempre ver o copo meio vazio?

Como entender o mundo com otimismo?

Talvez um bom caminho seja começar com o entendimento da existência de Deus.

Um Universo milimetricamente organizado, da intimidade nanométrica de um cromossomo às grandezas infinitas celestiais, não é obra do acaso.

Todo efeito inteligente tem uma causa inteligente.

Logo, Deus existe.

Da existência de Deus, chega-se à conclusão de que suas ações, atitudes e essência são de amor.

Como sintetizou João, o Evangelista:

Deus é amor.

Fruto do Seu amor são todas as coisas que nos cercam.

O simples fato de termos nascido, o corpo que usufruímos, as condições de vida de que dispomos, tudo isso é o toque e o reflexo do amor de Deus sobre nós.

É verdade que muitas vezes não gostaríamos de ter um corpo mutilado, limitado, adoentado.

Tantas vezes anelamos condições melhores para nossa vida, sejam de caráter econômico, social ou emocional.

Porém, como um Pai amoroso e ciente, Deus nos oferece aquilo de que precisamos, e não aquilo que, muitas vezes, infantilmente, desejamos.

Assim, a doença, as dificuldades, as limitações físicas, são lições que a Providência Divina nos oferta para nossa aprendizagem.

Os embates da vida, a família difícil, os perrengues naturais do cotidiano, são oportunidades de aprendizado que ainda nos cabe completar.

Porque somos Espíritos destinados à perfeição, muito temos a aprender, sendo a vida a escola por excelência.

Assim, tudo que nos acontece deve ser entendido como lição.

Mesmo as consequências de nossas atitudes insensatas, são lições que nos aconselham a não repeti-las para mais não sofrer.

Tudo se encontra sob os auspícios da Divindade.

Como Deus nos ama infinitamente, sempre nos ocorre o que seja melhor para nossa vida.

Lembremos, portanto, que ser otimista é guardar a certeza de que somos filhos de Deus, herdeiros do Universo.

É entender que cada dia Deus provê nossas necessidades, como nos ensinou Jesus.

Finalmente, compreender que esse entendimento, misto de otimismo e gratidão, nos faz melhores, mais felizes, mais plenos e em harmonia perante tudo o que nos cerca.


Fonte: - Momento Espírita. Em 16.3.2017.




Otimismo é força criadora



Recentemente, lemos algumas frases que nos chamaram atenção.

Tratava-se de ideias de um escritor afirmando que, quanto mais pessimistas haja, melhor, já que esses é que mudarão o mundo, uma vez que, para os otimistas, o mundo está ótimo.

De duas, uma: ou o escritor não sabe o significado dos termos pessimismo e otimismo, ou está tentando sofismar.

Pessimismo, segundo os dicionários, é opinião ou sistema dos que acham tudo péssimo ou de tudo esperam o pior.

Otimismo é o sistema de julgar tudo o melhor possível; tendência para achar tudo bem.

Ora, em nenhum momento se pode deduzir que o otimista seja um ser passivo, inerte, que nada move para melhorar a situação.

O otimista é aquele que percebe que as coisas não estão bem, mas sabe que poderão melhorar e faz a sua parte.

Já o pessimista, que de tudo espera o pior, não vê à sua frente senão abismos e trevas.

Tudo para ele está péssimo e não há nada que se possa fazer para melhorar.

Há um desenho animado que retrata muito bem esse tipo.

Trata-se de uma hiena, Hardy, da dupla Lippy e Hardy.

Ela sempre aparece dizendo:

Oh vida!

Oh dia!

Oh azar!

Quando Lippy, o seu companheiro leão a convida para fazer alguma coisa,

Hardy, imediatamente expressa sua posição de derrota dizendo:

Isso não vai dar certo!

O otimista, por sua vez, se percebe que o mar está revolto, que o barco pode naufragar, sempre encontra motivos para continuar lutando e, geralmente, logra êxito.

Dessa forma, é fácil deduzir que, se alguém pode modificar o mundo para melhor, deve primeiro acreditar que o mundo pode ser melhorado, e esse alguém só pode ser um otimista, jamais um pessimista, que considera o mundo péssimo, caminhando para pior.

Assim sendo, não nos deixemos levar por sofismas que, sem uma análise mais detida, podem parecer verdadeiros.

O otimismo gera entusiasmo, e o entusiasmo é gerador de confiança em si mesmo.

Enquanto o pessimista vê, na semente enterrada no solo, apenas a podridão, o otimista percebe a vida prestes a eclodir.

Enquanto o pessimista senta e observa as sombras que o circundam, o otimista abre as janelas da esperança e vislumbra adiante a claridade que logo mais o envolverá.

Enquanto o pessimista entra, em cada crepúsculo, no mesmo cemitério para lastimar a morte, o otimista escala, em cada amanhecer, a cerca de um jardim para aspirar o perfume de novas flores.


Otimismo é estímulo para o trabalho, vigor para a luta, saúde para a doença das paisagens espirituais e luz para as densas trevas que se demoram em vitória momentânea.


Fonte: - Momento Espírita com base no livro As forças morais, de José Ingenieros e no verbete Otimismo, do livro Repositório de sabedoria, v. II, pelo Espírito Joanna de Ângelis, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. Leal.. Em 06.07.2009.



Um ótimo dia



Quase todos nós costumamos iniciar o dia nos dirigindo àqueles com quem moramos, trabalhamos ou estudamos, com duas palavras, quase mecânicas:

Bom dia.

Será que realmente paramos para pensar no que falamos?

Será que nos esforçamos para viver um bom dia e para proporcionarmos aos outros o mesmo?

Talvez um verdadeiro bom dia seja aquele no qual nossos primeiros pensamentos sejam os de agradecer a noite dormida, e a oportunidade de acordar para um novo dia.

Esses pensamentos, na forma de uma oração silenciosa, podem ser feitos enquanto nos levantamos, enquanto colocamos a água para o café, enquanto acordamos nossos familiares.

Um bom dia pode começar com uma simples e adequada refeição, em respeito ao nosso corpo que dela precisa, sem correrias ou jejuns tão prejudiciais à saúde.

Que tal, ao invés do rádio, com notícias por vezes inquietantes, abrirmos a janela para vermos, nós mesmos, como está o tempo?

Seja a chuva tão necessária, ou o sol tão acolhedor, recebidos por nós com um sorriso.

Ao invés de enfrentar o trânsito, que façamos parte dele, entendendo que assim é a vida na cidade.

Ninguém precisa reagir às atitudes erradas dos outros, apenas entendamos que eles ainda não evoluíram nesse item.

Se usamos o transporte coletivo, procuremos ser gentis com todos, com destaque para os mais velhos e com quem necessita de atenções especiais, não agindo como parte de uma massa, mas, sim, como um indivíduo.

Um bom dia, no trabalho ou no estudo, significa dedicação, mesmo que a tarefa não nos agrade.

Cumpramos nossa obrigação com alegria.

Sejamos um exemplo.

Um bom dia no trabalho ou no estudo pode significar ajudar alguém, afinal, talvez amanhã precisemos ser ajudados.

Um bom dia no estudo significa respeitar o professor que, naquele momento se dedica a nós, e aproveitar ao máximo o aprendizado.

Um bom dia continua, em nossa volta para casa, com gentileza e paciência, sem reclamações sobre a lentidão nas ruas, ou sobre a demora do ônibus.

Uma boa leitura, ou uma música de qualidade podem ser uma opção.

De volta ao convívio com os familiares, perguntemos a eles como foram suas atividades, e como eles estão.

Façamos as refeições juntos, sem televisão, computador ou telefone interrompendo nosso diálogo.

Um bom dia pode terminar com uma boa leitura ao invés de noticiários inquietantes, novelas com mensagens distorcidas, ou programas que nada nos tragam de bom e que servem apenas para passar o tempo.

Devemos relaxar, sim, ao final do dia, mas o façamos de modo edificante, entendendo que todos os momentos devem ser aproveitados para nossa evolução.

Um bom dia pode ser finalizado com uma reflexão do que fizemos de bom, do que poderíamos ter feito diferente, do que fizemos para fazer a diferença.

E, enfim, que o dia termine com uma oração, agradecendo as oportunidades que tivemos, e pedindo por uma boa noite de repouso, certos de que o próximo será, novamente, um ótimo dia!

Pensemos nisso.


Fonte: - Momento Espírita. Em 02.05.2009











Um comentário:

  1. O otimismo é uma força que temos para acreditarmos em conquistar nossos objetivos e metas, este nos á coragem para persistirmos em nossa caminhada com muita fé de que vamos realizar e concretizar nossos sonhos; afinal se não acreditamos em nossa capacidade e inteligência pra vencer em quem então iremos acreditar....

    ResponderExcluir