Acreditar em si mesmo

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terça-feira, 21 de novembro de 2017

O que é bullying e cyberbullying?


O que é Bullying:

Bullying é a prática de atos violentos, intencionais e repetidos, contra uma pessoa indefesa, que podem causar danos físicos e psicológicos às vítimas.

O termo surgiu a partir do inglês bully, palavra que significa tirano, brigão ou valentão, na tradução para o português.

No Brasil, o bullying é traduzido como o ato de bulir, tocar, bater, socar, zombar, tripudiar, ridicularizar, colocar apelidos humilhantes e etc.

Essas são as práticas mais comuns do ato de praticar bullying.

A violência é praticada por um ou mais indivíduos, com o objetivo de intimidar, humilhar ou agredir fisicamente a vítima.

O bullying geralmente é feito contra alguém que não consegue se defender ou entender os motivos que levam à tal agressão.

Normalmente, a vítima teme os agressores, seja por causa da sua aparente superioridade física ou pela intimidação e influência que exercem sobre o meio social em que está inserido. 

O bullying pode ser praticado em qualquer ambiente, como na rua, na escola, na igreja, em clubes, no trabalho e etc.

Muitas vezes é praticado por pessoas dentro da própria casa da vítima, ou seja, pelos seus próprios familiares.

Para a justiça brasileira, o bullying está enquadrado em infrações previstas no Código Penal, como injúria, difamação e lesão corporal.

Ainda não existe uma lei que puna os agressores com o devido merecimento.

Bullying na escola.

Uma das formas mais comuns de bullying é o que acontece no ambiente escolar.

Em quase todos os países do mundo, o bullying na escola é um problema crônico.

As formas de agressão entre os alunos são das mais variadas e podem acontecer em quase todos os níveis da fase escolar, desde o primário até os últimos anos do ensino médio, por exemplo.

O bullying atrapalha a aprendizagem do aluno, além de afetar o seu comportamento fora da escola, segundo os psicólogos.

Os pais e professores devem estar atentos às atitudes de seus filhos e alunos, principalmente em alterações de comportamento, hematomas no corpo e demais situações que pareçam fora do comum. 

Consequências do bullying.

As pessoas agredidas pelo bullying apresentam alguns sintomas, como:

distúrbio do sono;

problemas de estômago;

transtornos alimentares;

irritabilidade;

depressão;

transtornos de ansiedade;

dor de cabeça;

falta de apetite;

pensamentos destrutivos, como desejo de morrer, entre outros.

Em muitos casos as vítimas recorrem a tratamentos psicológicos, como terapias para amenizar as marcas deixadas pela agressão.


O que é Cyberbullying:

Cyberbullying é um tipo de violência praticada contra alguém através da internet ou de outras tecnologias relacionadas.

Praticar cyberbullying significa usar o espaço virtual para intimidar e hostilizar uma pessoa (colega de escola, professores, ou mesmo desconhecidos), difamando, insultando ou atacando covardemente.

Etimologicamente, o termo é formado a partir da junção das palavras cyber”, palavra de origem inglesa e que é associada a todo o tipo de comunicação virtual usando mídias digitais, como a internet, e bullying que é o ato de intimidar ou humilhar uma pessoa.

Assim, a pessoa que comete esse tipo de ato é conhecida como cyberbullying.

Quando o bullying é presencial, a pessoa é agredida psicologicamente, através de apelidos pejorativos ou outros constrangimentos, ou ainda, através de agressões físicas por um atacante mais forte.

O cyberbullying é mais fácil para os agressores, porque podem fazê-lo de forma anônima nas diversas redes sociais, através de e-mails ou de torpedos com conteúdos ofensivos e caluniosos.

Por meio de leis anti-cyberbullying que atualmente vigoram, os agressores anônimos podem ser descobertos e processados por calúnia e difamação, sendo obrigados a indenizar a vítima.

Em geral, o cyberbullying é praticado entre adolescentes, mas também ocorre com frequência entre adultos.

Consequências do cyberbullying

As pessoas agredidas pelo cyberbullying apresentam sintomas bastante similares com os do bullying, como:

distúrbio do sono;

problemas de estômago;

transtornos alimentares;

irritabilidade;

depressão;

transtornos de ansiedade;

dor de cabeça;

falta de apetite;

pensamentos destrutivos, como desejo de morrer, entre outros.

Em casos extremos, algumas vítimas de cyberbullying são atacadas de uma forma tão agressiva que são levadas a cometer suicídio.

Muitos desses casos começam quando fotos ou vídeos íntimos das vítimas são introduzidos na Internet.

Cyberbullying (Filme)

Cyberbullying (Bullying Virtual) é um filme lançado na televisão e conta a história de uma garota vítima de bullying em uma rede social.

Foi lançado em 2011 nos Estados Unidos, e em 2012 no Brasil.



Deficientes e o bullying no trabalho, por que não se fala sobre isso?

"Bullying é um termo utilizado para descrever atos de violência física ou psicológica, intencionais e repetidos, praticados por um indivíduo ou grupo de indivíduos causando dor e angústia, sendo executadas dentro de uma relação desigual de poder."

Leia também: A Pessoa com Deficiência e o Bullying Conheça nosso Black Friday Deficientes e o bullying no trabalho, por que não se fala sobre isso?

O termo bullying surgiu na década de 1970 na Noruega.

São comportamentos agressivos, físicos ou psicológicos, entre colegas de escola, trabalho, prisão, condomínio ou qualquer outros ambientes de convívio, onde um sujeito, ou um grupo de pessoas, agride outro(s), que geralmente não tem muitos meios de defesa.

O fato é que, as minorias são as vítimas preferenciais dos ataques. Trabalho pessoas deficiência.

Todo mundo fala sobre bullying atualmente, principalmente nas escolas.

É algo muito debatido, porém ainda é uma questão que os profissionais quebram a cabeça para trabalhar com a situação, estão tentando aprender a lidar com isso.

De fato, não é fácil, cada situação é única, devemos sempre olhar para o agressor e para vitima, entender o que aquilo significa para cada um, o porquê ocorrer o bullying naquele caso, olhar a vida pessoal dos envolvidos e ajudar ambas as partes, pois todos precisam.

É um assunto complexo que a gente pode voltar a conversar em outro post, porque neste eu vou propor uma outra discussão que é pouco falada ou é escondida mesmo, camuflada.

A nossa conversa hoje é por que não se fala sobre o bullying que acontece com a pessoa com deficiência no trabalho???

Por que???

Você deve tá se perguntando que bullying é esse?

Como assim?

Bullying Galera, tá na cara, a gente que finge que não sabe ou que não acontece!!!

Vamos lá, vou enumerar algumas situações de deficientes e o bullying no trabalho:

Quando tem happy hour e todo mundo "esquece" de chamar o parceiro que tem uma deficiência!

A pessoa com deficiência tem um currículo bacana, mas o seu cargo é bem inferior!

Deixar a pessoa com deficiência isolada!

Os parceiros que acreditam que a pessoa com deficiência tá ali apenas por causa da Lei de Cotas!

O sujeito com deficiência é visto como um inútil!

A pessoa com deficiência serve apenas para fazer pequenos favores para os colegas, como pegar água!

Essas situações também não pode ser consideradas bullying???

Por que será que fazem isso?

Pensando agora no "agressor", o que leva uma pessoa ou um grupo de pessoas no ambiente corporativo fazer essas coisas, vamos olhar pelo básico, o começo: falta de conhecimento, falta de preparo, total ignorância!!!!!

Achar que o lugar da pessoa com deficiência é em casa, deitada na cama, babando...

Estou mentindo????

Infelizmente não, é essa a visão que a maioria das pessoas tem, por isso que é tão difícil para a pessoa com deficiência se colocar, fazer parte ativamente da sociedade.

Devido a toda essa falta de conhecimento, a ignorância, as empresas precisam fazer todo um trabalho de inclusão, dando palestras, treinamentos, promovendo eventos onde toda a equipe se comunique... complexo de inferioridade.

A gente precisa aceitar que há de fato exclusão das pessoas com deficiência e assim começar a criar meios de incluir e não sair jogando as pessoas no meio do nada, sem nenhum preparo, fingindo que está tudo bem!!!

Provocando situações completamente constrangedoras, onde ninguém fica confortável, resultando em bullying...

Vamos olhar agora o outro lado, a vitima, a pessoa com deficiência.

Há alguns fatores que quero discutir aqui sobre a pessoa com deficiência, tais como:

Medo de perder o emprego, sendo que a pessoa precisa daquele salário.

O próprio sujeito pode ter o sentimento de inferioridade, esse pode ter sido criado na família.

E aí, até ele acredita que o emprego, foi um grande favor e que ele tem que aceitar tudo...

A timidez de não conseguir se impor, mostrar quem ele é, que é capaz.

Escrevendo este texto, eu me pergunto e lhe pergunto: e aí como faz?

Porque é muito complexo, há diversas questões que precisam ser trabalhadas, discutidas, é possível mesmo resolver essas questões para poder ter uma inclusão de verdade?

Ou esse é o máximo que podemos chegar, então o bullying é uma consequências???

Eu acredito que estamos construindo a inclusão, ela não é simples, no entanto é sim possível!!!

Como eu falei no post anterior, onde falamos sobre a mulher com deficiência, é necessário falar, conversar, ter muito mais conteúdo sobre a pessoa com deficiência.

A pessoa com deficiência e o bullying no trabalho, por que não se fala sobre isso????

Tem muita gente que não tem noção que isso acontece, outras passam uma maquiagem em cima, para fingir que nada acontece, a chamada hiprocrisia.

Já outros, simplesmente acham que é assim mesmo, não tem o que fazer, a pessoa com deficiência tem o lugar dela!!!

Deficientes e o bullying no trabalho, e ai, o que você acha?



A Pessoa com Deficiência e o Bullying.


Hoje em dia, a gente escuta muito falar sobre Bullying, e pessoas com deficiência qualquer briga na escola, é Bullying.

Na minha época, a coisa era mais simples, uma confusãozinha entre as crianças na escola, era visto como algo comum, coisa de criança e tudo era resolvido na hora.

Atualmente, o negócio ficou mais serio, a escola leva tudo para o Bullying, quer rotular o "agressor" e a vítima também.

Bullying.

E claro que não é diferente com a criança com deficiência, ai sofre Bullying, porque é diferente, tadinho!!!

Eu canso ouvir de pais de criança com deficiência, que tem medo de colocar o filho na escola comum, pois vai sofrer Bullying.

Na hora, penso e falo, por que???

Só porque tem uma deficiência, é diferente????

Eu nunca sofri Bullying, sempre, estudei em escola comum.

Briguei bastante, tomei algumas, mas também dei, sabia me colocar, tinha meus amigos, minha turminha.

As escolas nunca me viram como vitima, graças a Deus!!!

Meus pais também sempre, falavam que eu tinha que me defender.

Então nunca fui coitadinha, vitima, tinha que saber me colocar como qualquer outra criança, sabia que a deficiência, não me fazia pior e nem melhor que os outros!!!

Por isso vejo que o Bullying em relação a pessoa com deficiência, é uma, total, falta de habilidade da escola e da família de lidar com as deficiências.

Eles, realmente, precisam acreditar nas pessoas com deficiência, para assim, poder mostrar, fazer com que as pessoas com deficiência se enxergue como sujeito....

Além disso, a escola tem que fazer um trabalho com todos os alunos, sobre as diferenças, as deficiências, a inclusão e sobre o Bullying, de uma maneira geral..

Agora, fazendo uma reflexão rapidamente:

Bullying com a pessoa com deficiência, é o que sociedade faz, de não permitir que o sujeito com deficiência participe dela, o achando incapaz, limitado, inútil.

Resultado, é, pessoa com deficiência sem emprego, sem escola, sem relacionamento interpessoal, sem vida!!!!!

Isso é Bullying sério!!!!!!


Respeito.

Respeito foi definido por alguém como a capacidade do ser de se importar com o sentimento do outro.

Talvez seja esta a mais completa das definições.

Normalmente, quando nos sentimos ofendidos, desprezados, dizemos apreciar o respeito. Mas, será que respeitamos os demais?

É fácil sabermos.

Basta que nos perguntemos se somos daqueles que marcamos horário com o médico ou o dentista e, na última hora, por questões de pouca importância, telefonamos desmarcando, sem nos preocuparmos com a agenda do profissional e, muito menos, com eventuais clientes que estariam aguardando em lista de espera por aquela hora que agora não será aproveitada por ninguém.

Acaso somos daqueles que apreciamos estabelecer preço para os serviços profissionais alheios?

Somos dos que pensamos que tal ou qual profissional liberal ganha demais e pode nos fazer um grande desconto?

Mais do que isso.

Alguns de nós dizemos, de maneira desrespeitosa, que o seu trabalho não vale mais do que a quantia que estipulamos.

Desrespeitamos o esforço que o profissional fez para chegar onde se encontra, desconsiderando as inúmeras noites que passou estudando, os plantões intermináveis e exaustivos, as horas de pesquisa.

Não levamos em conta, inclusive, os custos financeiros para completar o curso, para prosseguir no seu aperfeiçoamento, mestrado, doutorado.

Desrespeitamos o trabalho do outro toda vez que lhe dizemos que seu ganho é fácil e rendoso, enquanto o nosso é árduo.

Há falta de respeito sempre que desconfiamos dos outros baseados somente em nossa má fé ou má vontade.

E, no trato com outros profissionais, como os domésticos, jardineiros, pedreiros, carpinteiros, quanta vez os desrespeitamos.

Sempre que estabelecemos jornadas de trabalho muito longas, que exigimos cumprimento de tarefas além do que se considera humanamente possível, que submetemos o outro a situações humilhantes, o estamos desrespeitando.

O respeito deve ser a atitude de todo cristão para com o seu semelhante, seja ele superior ou inferior a si, na escala social e nos degraus da instrução.

Afinal, somos todos membros de uma única família, criados pelo mesmo Deus, nosso Pai.

Acreditemos que, se não aprendermos a respeitar o nosso semelhante, desde as mínimas coisas, não estaremos agindo dentro da Lei de justiça, amor e caridade.


Nas linhas do respeito, atentemos para a natureza que nos cerca.

E, ensinando valores aos nossos pequenos, iniciemos desde cedo a lhes falar do respeito a tudo que nos rodeia e serve.

Falemos-lhe do respeito que nos merecem os animais, as árvores, as flores, os jardins.

E, então, bem mais fácil lhes será entender, na sequência, o respeito aos seres humanos, familiares, idosos, professores, serviçais.

Pensemos nisso.

Fonte - Momento Espírita. Em 21.05.2010.









Um comentário:

  1. O bullying e o cyberbullying são meios que pessoas de má índole encontraram para difamar, agredir verbalmente ou fisicamente as pessoas se aproveitando de suas deficiências; muitas desses que são agredidos chegam ao ponto de tentarem o suicídio por não saber mais o que fazer para saírem dessa situação. Felizmente essas ações do bullying e do cyberbullying agora são previsto de punição pela lei com multas e prisões conforme a gravidade do caso; por isso ao ter conhecimento de algum caso denuncie.

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