O
que é Tolerância:
Tolerância
é um termo que vem do latim tolerare que
significa "suportar"
ou
"aceitar".
A
tolerância é o ato de agir com condescendência e aceitação
perante algo que não se quer ou que não se pode impedir.
A
tolerância é uma atitude fundamental para quem vive em sociedade.
Uma
pessoa tolerante normalmente aceita opiniões ou comportamentos
diferentes daqueles estabelecidos pelo seu meio social.
Este
tipo de tolerância é denominada "tolerância social".
O
dia 16 de novembro foi instituído pela ONU como o Dia
Internacional para a Tolerância.
Esta
é uma das muitas medidas da Organização das Nações Unidas para
o combate à intolerância e da não aceitação da diversidade
cultural.
Esta
data ainda visa combater a intolerância
religiosa,
que consiste na falta de compreensão que algumas pessoas têm
sobre o direito de cada indivíduo expressar a sua crença.
Na
Medicina, o termo "tolerância medicamentosa" é
utilizado para designar a capacidade de um indivíduo para suportar
determinados medicamentos.
A
tolerância a uma medicação pode diminuir em consequência da
utilização em excesso do mesmo medicamento.
A
tolerância alimentar também é a expressão usada para se referir
a resistência do organismo ao consumo de determinadas substâncias,
como a lactose, por exemplo.
Por
outro lado, quando a pessoa apresenta intolerância alimentar
significa que seu organismo tem dificuldades em absorver certas
substâncias, desencadeando consequências negativas para o corpo,
como intoxicações ou alergias, por exemplo.
A
expressão "tolerância
zero"
é utilizada para definir o grau de tolerância a uma determinada
lei, procedimento ou regra, de forma a impedir a aceitação de
alguma conduta que possa desviar o que foi previamente
estabelecido.
Por
exemplo, "tolerância zero a motoristas embriagados".
Fonte
– www.significados.com.br
Tolerância.
Muitas
vezes, no nosso dia a dia, costumamos reclamar de algumas pessoas que
nos atendem em lojas, supermercados, ao telefone, enfim, aquelas que
nos atendem de alguma forma.
O
que não nos damos conta é que também estamos entre essas pessoas.
E
que, como elas, também estamos nos relacionando com várias outras
pessoas.
Devemos
pensar duas vezes antes de nos irritarmos.
A
irritação, a intolerância, fazem com que provoquemos males ainda
maiores na sociedade em que vivemos.
São
os pequenos desentendimentos que geram os grandes conflitos da
Humanidade.
Por
isso, não negue consideração e carinho diante de balconistas
fatigados ou irritadiços.
Pense
nas provações que, sem dúvida, os atormentam nas retaguardas da
família ou do lar.
A
pessoa que se revela mal humorada, em seus contatos públicos,
provavelmente carrega um fardo pesado de inquietação e doença.
Aprender
a pedir um favor aos que trabalham em repartições, armazéns, lojas
ou bares é obrigação.
Embora
estejam sendo pagos para cumprir suas tarefas ou sejam subordinados a
nós, são seres humanos como nós mesmos.
Lembre-se
que todas as criaturas trazem consigo as imperfeições e fraquezas
que lhes são peculiares, tanto quanto, ainda desajustados, trazemos
também as nossas.
Muitas
vezes, nós mesmos, atormentados por algum problema a resolver,
tratamos mal alguém que nos venha pedir um favor com delicadeza.
O
que aconteceria se essa pessoa também nos tratasse mal?
Ficaríamos
ainda mais irritados.
No
entanto, se essa pessoa, apesar da nossa má vontade, nos tratasse
bem, com cortesia e gentileza, pensaríamos melhor no que estamos
fazendo, podendo até mudar de atitude.
Em
muitos casos, o que nos falta é um pouco de tolerância.
Ter
tolerância é ter paciência e saber entender os problemas alheios.
A
tolerância deve ser aplicada indistintamente entre todos e em
qualquer lugar.
É
lição viva de fé e elevação e não pode ser esquecida.
Tolerar,
no entanto, não significa ser conivente.
Desculpar
o erro não é concordar com ele.
Entender
e perdoar a ofensa, não representa ratificá-la, mas sim ser
caridoso e compreensivo.
É
indispensável não entrar em área de atrito, quando puder contornar
o mal aparente a favor do bem real.
Perdoe
as ofensas e tente entender os problemas alheios sem julgá-los
preconceituosamente.
Faça
aos outros o que gostaria que fizessem para você.
Seja
uma pessoa amistosa para com todos.
Contribua
sempre com um pouco de amor para vencer o mal do mundo.
Tolerância
é caridade em começo.
Exercitando-a,
em regime de continuidade, você defrontará com os excelentes
resultados do bem onde esteja, com quem conviva.
Fonte
- Momento Espírita com base no cap. 14 do livro Sinal
verde,
pelo Espírito André Luiz, psicografia de Francisco Cândido Xavier
e no cap. 56 do livro Convites
da vida,
pelo Espírito Joanna de Ângelis, psicografia de Divaldo Pereira
Franco, ed. Leal. Em 25.04.2011.
Tolerância
e respeito.
A
tecnologia vem permitindo que nos comuniquemos cada vez mais, com uma
quantidade sempre maior de pessoas.
As
redes sociais, os telefones móveis, são alguns dos mecanismos que
nos mantêm em contato uns com os outros.
Outrora,
para conversarmos com alguém, necessário era estar junto a essa
pessoa.
Para
conhecer seu posicionamento sobre algum assunto, teríamos que
esperar um encontro para a troca de ideias.
Assim
se reduziam as possibilidades e a quantidade das colheitas de
pareceres.
Poucas
eram as chances de trocar experiências, ou de analisar outros pontos
de vista.
Não
é a realidade atual.
Conseguimos
nos expressar de inúmeras maneiras, em um raio de ação antes
impensável.
As
redes sociais fazem ecoar nossas opiniões muito além do que
imaginamos.
De
igual forma, somos alcançados pelas opiniões de tantos, próximos
ou não de nosso círculo de amizade.
É
natural que nem sempre concordemos com a opinião alheia.
Algumas
vezes são as posições políticas, ou a visão sobre sistemas de
governo.
Em
outro momento, nos vemos à frente de posturas que acreditamos serem
insensatas, ou mesmo tolas.
Muitos
expressam opiniões que julgamos despropositadas, inadequadas.
Nesses
momentos, nasce a oportunidade de desenvolvermos em nós a
tolerância.
No
século XVIII, Voltaire, célebre filósofo humanista, afirmou que
poderia não concordar com nenhuma das palavras que alguém dissesse,
mas defenderia até a morte o direito desse alguém de pronunciá-las.
E
assim o fazia porque tinha clara a plena percepção de que todos têm
o direito de expressar as suas ideias.
Na
medida em que a tolerância e o respeito pela expressão do
pensamento alheio se faz, ganhamos o igual direito de nos
expressarmos.
Ser
tolerante com o pensar do outro não nos obriga a aceitar o que ele
pensa.
Ser
tolerante é ter o entendimento que ninguém é obrigado a pensar e
agir como fazemos.
Cada
um de nós traz os seus valores, seus conceitos, sua visão de mundo.
Assim
escolhemos nossa postura política, nossa religião, nossos valores.
E
nascerá sempre da tolerância nossa capacidade de bem conviver com a
diversidade, sem gerar divergência.
O
amadurecimento perante a vida nos fará conviver com o diferente, sem
precisar impor nossas diferenças.
A
cada um suas crenças, seus valores.
A
todos nós, o respeito uns com os outros, oferecendo a liberdade de
pensar e agir que desejamos para nós mesmos.
Se
alguém nos pede a opinião, que nos posicionemos, de maneira clara,
honesta e respeitosa.
No
mais, iremos nos envolver em discussões, que serão sempre o
exercício da imposição de nosso ponto de vista sobre o alheio.
Esses
dias de convívio de ideias cada vez mais intenso e frequente, são
também dias de convite a fomentarmos a tolerância.
Sem
ela, a guerra se faz, as disputas se acirram, as famílias se
dividem, as amizades se desfazem.
Pensemos
nisso.
Fonte
- Momento Espírita. Em 30.5.2015.
Tolerância
antes de tudo.
Conta-se
que um velho guerreiro, admirado e respeitado por todos de sua tribo,
era frequentemente consultado pelos seus.
Certo
dia, um jovem de seu clã, ansioso por galgar o mesmo sucesso do
velho, foi ter com ele, desejando beber de sua sabedoria.
Venerável
ancião,
disse o moço, busco
compreender quais as melhores lições que a vida vos ofereceu.
Guerreastes
em muitos campos de batalha, enfrentastes destemido os mais
audaciosos adversários, demonstrando coragem e bravura.
Fostes
o maior líder de nosso povo, e sob vossa égide conquistamos paz e
soberania.
Assim,
desejo saber qual a maior lição que pudestes aprender em vosso
caminhar.
Meu
caro jovem,
redarguiu o velho líder, após
tantas lutas, tantos enfrentamentos, digo-lhe apenas uma coisa:
O
grande segredo da vida não é lutar pelas nossas diferenças, mas
sim unirmo-nos pelo que temos em comum.
Não
importa se somos dessa ou daquela etnia, se somos branco, índio ou
negro.
Antes
de tudo, temos que nos entender porque somos gente, homens e
mulheres, sem diferença nenhuma quando vistos por dentro.
A
lição do guerreiro é considerável.
Em
um meio onde as ideologias partidárias, as diferenças, brigas e os
antagonismos são a tônica dos relacionamentos em nossa sociedade,
ele nos orienta a que busquemos nos unir em torno do que temos em
comum.
Ideal
seria que dessa forma acontecesse conosco em sociedade.
É
natural que existam pessoas que tenham uma ideologia política
diferente da nossa.
Nem
todos temos a mesma orientação sexual a nos conduzir a vida.
Educamos
nossos filhos de maneira diferente.
Votamos
em candidatos distintos e torcemos para times contrários.
Temos
gostos musicais dos mais variados.
E
escolhemos essa ou aquela religião para alimentar nossa
Espiritualidade.
Mas
isso tudo é secundário.
Antes
de tudo, somos irmãos.
Somos
todos Espíritos reencarnados, navegando em um corpo físico,
buscando superar nossas dificuldades, enfrentar a nós mesmos, dando
conta das responsabilidades que nos cabem no mundo.
Assim,
se alguém nos enfrenta com suas opiniões, compreendamos.
Se
alguém precisa convencer a outrem sobre suas próprias opiniões, é
porque talvez ainda esteja inseguro delas.
Se
outrem nos procura para conduzir-nos às suas crenças, tenhamos
paciência.
Muitas
vezes, a estreiteza imposta a eles os impede de perceber que o
caminho pouco importa, quando se tem claro o destino.
Com
os luminares espirituais aprendemos que toda doutrina, mesmo
parcialmente equivocada, é digna de respeito, desde que conduza as
pessoas ao bem.
Assim,
no agrupamento que estejamos, evitemos as polarizações, seja qual
for o tema.
Tolerar
é compreender que, no limite daquilo que é legal e ético, temos
direito de agir conforme os ditames da consciência.
E
o maior exemplo de tolerância nos oferece Deus, quando nos permite
que usemos nosso livre-arbítrio.
Na
Sua tolerância Divina, Ele sabe que nossos erros e opções, nem
sempre acertadas, são caminhos de aprendizado e amadurecimento.
Fonte
- Momento Espírita. Em 29.8.2017.
Tolerância
é caminho da paz.
Como
anda nossa tolerância?
Temos
dificuldade em aceitar quem pense diferente de nós?
Temos
dificuldade para suportar quem saiba menos, ou quem pareça ser menos
inteligente?
Precisamos
falar sobre essa virtude que é o mínimo necessário para uma
convivência saudável, sem tantos atritos e desencontros.
Tolerar
é aceitar o que poderia ser condenado, é deixar fazer o que se
poderia impedir ou combater.
Portanto,
é renunciar a uma parte de seu poder, de sua força, de sua cólera…
Assim,
toleramos os caprichos de uma criança ou as posições de um
adversário.
Mas
isso só é virtuoso se assumirmos, como se diz, se superarmos nosso
próprio interesse, nosso próprio sofrimento, nossa própria
impaciência.
A
tolerância tem a ver com a humildade, ou antes, dela decorre.
De
acordo com Voltaire:
“Devemos
tolerar-nos mutuamente, porque somos todos fracos, inconsequentes,
sujeitos à mutabilidade, ao erro.”
Humildade
e misericórdia andam juntas, e esse conjunto, no que se refere ao
pensamento, conduz à tolerância.
“Tolerar
não é, evidentemente, um ideal”, já notava Abauzit, “não é
um máximo, é um mínimo.”
Se
a palavra tolerância se impôs, entretanto, é sem dúvida porque de
amor ou de respeito todos se sentem muito pouco capazes, em se
tratando de seus adversários.
Ora,
é em relação a eles, primeiramente, que a tolerância age…
“Esperando
o belo dia em que a tolerância se incline ao amor”, conclui
Jankélévitch, diremos que a tolerância, a prosaica tolerância é
aquilo que melhor podemos fazer!
Tolerar
– por menos exaltante que seja esta palavra – é, pois, uma
solução passável; à espera de melhor, isto é, à espera de que
os homens possam se amar, ou simplesmente se conhecer e se
compreender, demo-nos por felizes com que eles comecem a se suportar.
É
pequena virtude, mas indispensável.
É
apenas um começo, mas o é.”
Tolerância
é caminho de paz.
Não
julguemos esse ou aquele companheiro ignorante ou desinformado,
porquanto, se aprendemos a ouvir, já sabemos compreender.
Diante
de criaturas que nos enderecem qualquer agressão, conversemos com
naturalidade, sem palavras de revide que possam desapontar o
interlocutor.
Perante
qualquer ofensa, não percamos o sorriso fraternal e articulemos
alguma frase, capaz de devolver o ofensor à tranquilidade.
Nos
empecilhos da existência, toleremos os obstáculos sem rebeldia e
eles se farão facilmente removíveis.
No
serviço profissional, suportemos com paciência o colega difícil,
e, aos poucos, em nos observando a calma e a prudência, ele mesmo
transformará para melhor as próprias disposições.
Em
família, toleremos os parentes menos simpáticos e, com os nossos
exemplos de abnegação, conquistaremos de todos eles a bênção da
simpatia.
Trabalhemos
em nós essa virtude, a partir de agora. Pensemos nisso.
Fonte
- Momento Espírita, com base no cap. Tolerância,
do livro Pequeno tratado das grandes virtudes,
de Andre Compte Sponville, ed. Martins Fontes e no texto Tolerância,
do livro Plantão
de paz,
pelo Espírito Emmanuel, psicografia de Francisco Cândido Xavier,
ed. IDE. Em 19.9.2013.
A tolerância para nos que convivemos em sociedade fundamental, porque para se conviver bem somos obrigados a suportar ou aceitar coisas das quais não concordamos e assim respeitando opiniões e pareceres contrário ao nosso. Temos que convir que em relação a situações, atitudes, conceitos, normas e etc que regem a sociedade existe opiniões e pareceres diversos sobre inúmeros assuntos.
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