O
que é Verdade:
Verdade
significa
aquilo que está intimamente ligado a tudo que é sincero,
que é verdadeiro,
é a ausência
da mentira.
Verdade
é também a afirmação do que é correto, do que é seguramente o
certo e está dentro da realidade apresentada.
A
verdade é muitas vezes desacreditada e o ceticismo é a descrença
ou incredulidade da verdade.
Aquele
indivíduo que tem predisposição constante para duvidar da verdade
é chamado de cético.
Quando
pessoas ou grupos tentam provar que se interessam por assuntos, mas
na verdade não gostam, ou não entendem, são chamados de pseudo, ou
seja que não são verdadeiros.
Ex:
pseudocatólico, pseudo-intelectual, pseudo-canônico etc.
A
verdade dos fatos exerce grande importância no julgamento da ações
humanas.
Quando
uma verdade deixa dúvidas, é imprescindível verificar sua
veracidade, que podem ou não incriminar um indivíduo.
Uma
verdade pode ser demonstrada sem ser reconhecida como verdadeira, por
não ser muito clara.
Diz-se
que é um postulado, pois precisa ainda de comprovações para se
chegar a real verdade.
Para
a corrente filosófica conhecida como relativismo a verdade é
relativa, ou seja, não existe uma verdade absoluta que se aplique no
plano geral.
Assim,
a verdade pode se aplicar para algumas pessoas e para outras não,
pois depende da perspectiva e contexto de cada um.
A
verdade absoluta é aquela que é verdade todo o tempo e em todos os
lugares.
O
que é verdade para uma pessoa é verdade para todos.
Ex:
Todos precisam de ar para respirar.
As
pessoas não podem viver ao mesmo tempo no passado e no futuro.
Verdade
e filosofia
Uma
das características do ser humano é a busca permanente pela
verdade, é o desejo de comprovar a veracidade dos fatos e de
distinguir o verdadeiro do falso e que frequentemente nos coloca
dúvidas no que nos foi ensinado.
A
busca pela verdade surge logo na infância e ao longo da vida,
estamos sempre questionando as verdades estabelecidas pela sociedade
e a filosofia tem na investigação da verdade o seu maior valor.
Fonte
– www.significados.com.br
A
verdade.
Você
já pensou algum dia no poder da verdade?
Ou
você pensa que a verdade chega sempre tarde, quando a injustiça já
se consumou?
Quando
foi coroado rei da Pérsia, Dario mandou dar uma grande festa para
todos os seus súditos, espalhados em cento e vinte e sete
províncias.
Terminada
a festa, adormeceu, mas foi despertado pelas vozes alteradas de três
rapazes que discutiam acerca do que seria a coisa mais forte do
Mundo.
Em
vez de admoestá-los, ficou a escutá-los.
Decidiram
que cada um escreveria uma frase dizendo o que era a coisa mais forte
e colocariam os papéis debaixo do travesseiro do rei.
Pela
manhã, o rei e os príncipes da Pérsia julgariam qual a opção
mais sábia.
No
dia seguinte, na sala dos julgamentos, leu-se a primeira frase:
"O
vinho é o mais forte."
Aquele
que escrevera a frase, considerou que o vinho tem muita força.
Tanta
que pode transformar em tolos os homens mais grandiosos.
O
rei poderoso e a criança ignorante se igualam sob sua força.
Coloca
nuvens na memória e torna discussões sem valor porque tudo cai
mesmo no esquecimento.
A
segunda frase dizia:
"O
rei é o mais forte."
A
justificativa do autor foi de que o rei tudo manda e é obedecido.
Envia
soldados à guerra, condena pessoas à morte ou lhes concede o
perdão.
Todos
os súditos o obedecem e ele faz o que lhe agrada.
É
apenas um homem, mas por ele os soldados cruzam montanhas, derrubam
muralhas, atacam torres e depois de conquistado o país, trazem os
frutos para ele.
A
terceira frase afirmava:
"Acima
de tudo, a verdade prevalecerá."
O
jovem que a escreveu falou:
"A
verdade é mais forte que todas as coisas.
O
rei pode ser perverso, o vinho é perverso.
Os
homens podem ser maus.
Todos
eles perecerão.
Mas
a verdade é eterna.
É
sempre forte.
Nunca
morre.
Tampouco
é derrotada.
Faz
o que é justo.
Não
pode ser corrompida.
Não
necessita do respeito das pessoas para existir.
É
grandiosa e soberana sobre todas as coisas."
E
Dario julgou que o terceiro jovem era o mais sábio, dizendo-lhe que
pedisse o que quisesse.
O
jovem era um judeu e lembrou ao rei que ele deveria cumprir a
promessa de reconstruir Jerusalém.
Que
ele deveria reconstruir o Templo, conforme compromisso assumido no
dia em que subiu ao trono.
E
o rei da Pérsia cumpriu a promessa.
Esta
história se baseia em eventos descritos no Primeiro Livro de Esdras,
na Bíblia.
O
jovem sábio judeu se chamava Zorobabel.
Ele
foi um líder do povo judeu na época de seu retorno do exílio na
Babilônia, cerca de 520 a.C.
Fonte
- Momento Espírita com base no cap. A verdade vencerá, de Ella
Lyman Cabot, de O livro das virtudes, v. I, de William J. Bennett,
ed. Nova Fronteira. 02.01.2008.
A
verdade de cada um.
É
natural que os pais se sintam orgulhosos com as conquistas dos seus
filhos.
Afinal,
depois de os ver nascer, conquistar a liberdade dos primeiros passos,
a segurança das expressões verbais, vê-los crescer e receber
medalhas, é gratificante.
Com
certeza, não há pais que fiquem insensíveis a uma apresentação
teatral, uma dança, uma declamação do filho.
Em
se tratando de receber prêmios, é bem difícil se saber quem vibra
mais: os pais ou o filho que os abraça.
Em
todo esse processo, no entanto, é importante, na qualidade de
educadores, verificar até que ponto nossos filhos são merecedores
dos prêmios e das medalhas que recebem.
Em
certa livraria, contou uma vendedora que foi procurada por uma
cliente, que desejava comprar determinada obra.
Era
um livro de poesias.
Depois
de encontrado o livro, retirada a nota fiscal e efetuado o pagamento,
enquanto a senhora observava a vendedora embrulhar com cuidado a
obra, comentou:
Este
livro é muito bom.
Minha
filha o usa para escrever as suas poesias.
Ela
muda uma palavra aqui, outra ali.
Altera
algumas frases e pronto.
Ela
até já recebeu vários prêmios na Academia de Artes de que
participa.
Não
menos grave é o caso daquela aluna, cuja professora apresentou para
a classe uma poesia de sua autoria.
A
aluna pediu cópia e recebeu.
Passados
alguns dias, a professora recebeu uma ligação da mãe da garota que
lhe informava que ela levara a sua poesia para um concurso, assinando
com seu próprio nome.
E
fora premiada.
A
última frase da mãe, orgulhosa, foi:
A
senhora não se importa, não é mesmo?
Quem
deveria se importar e muito era ela mesma.
Toda
vitória alcançada nos degraus da mentira não é válida.
Devemos
aplaudir sim, o esforço dos filhos que se esmeram no estudo, embora
não alcancem as notas mais elevadas que gostaríamos.
Alegrarmo-nos
com as conquistas que são fruto do esforço pessoal.
Se
pactuarmos com a mentira, com a enganação, não estaremos dando aos
nossos filhos a educação de que necessitam para se tornarem homens
de verdadeiro valor.
Estaremos
lhes dizendo que não importam os meios.
O
que importa é o aplauso dos homens e as honrarias do mundo.
Tenhamos
maior atenção.
De
que vale a medalha de ouro, bronze ou prata que brilha no peito do
nosso filho, se sabemos ser uma farsa?
Da
mesma forma, de que valem as notas elevadas se são produto da cola,
o que não deixa de ser um tremendo engano, pois poderá nosso filho
desta forma conseguir o diploma, jamais o conhecimento.
Ensinemos
nossos filhos a honrarem a verdade e a não se importarem com prêmios
e conquistas à custa de farsa e mentiras.
Ensinemos
a eles que o homem vale pelo que é, não pelo que aparenta.
Fonte
- Momento Espírita com base no artigo À
sombra do plágio,
publicado no Jornal
Nova Alvorada,
de março/abril 1999. Em 20.09.2010.
A
verdade dos outros
No
primeiro dia de aula, o professor trouxe um vidro enorme:
Isto
está cheio de perfume.
Disse
aos alunos.
Quero
medir a percepção de cada um de vocês.
Na
medida em que sintam o cheiro, levantem a mão.
E
abriu o frasco.
Num
instante, havia duas mãos levantadas.
E
logo cinco, dez, trinta, todas as mãos levantadas.
Posso
abrir a janela, professor?
Suplicou
uma aluna, enjoada de tanto perfume.
Outras
vozes fizeram eco.
O
forte aroma, que pesava no ar, tinha se tornado insuportável para
todos.
Então,
o professor mostrou o frasco aos alunos, um por um: estava cheio de
água.
Eles
não podiam acreditar no que acabara de acontecer...
Até
quando vamos comprar
verdades com tanta facilidade assim?
Isso
já nos levou a tantos desastres...
Ao
invés de encontrar as nossas próprias verdades, o nosso próprio
entendimento a respeito das coisas, preferimos, por ignorância ou
comodismo, acreditar nas verdades dos outros.
Dessa
forma, tornamo-nos uma massa facilmente sugestionável, manipulável,
facilmente fascinado por essa ou aquela ideia, por mais absurda que
possa ser.
Divulgamos
boatos apenas por ouvir
dizer
e condenamos pessoas, após ter escutado apenas um lado, destruindo
vidas inconsequentemente, pelo descuido com o verbo.
Desenvolvemos
um prazer tolo pela fofoca
que, em muitos casos, se torna um vício deveras perigoso, para quem
a divulga e para quem é alvo dos comentários jocosos.
Somos
capazes de construir nossas próprias verdades, nosso próprio
entendimento sobre as coisas da Terra e do céu.
Mesmo
no campo religioso precisamos aprender a associar a fé à razão,
para que ela não seja construída em bases frágeis – a fé cega.
Fé
raciocinada é sinônimo de segurança.
Somente
crer depois que compreendermos, depois que fizer sentido dentro de
nós, e não porque Fulano ou Beltrano falou, ou porque está escrito
aqui ou ali.
Quando
ouvimos falar sobre fundamentalismo
religioso nos assustamos, mas, muitas vezes, esse tipo de prática
está mais próxima do que imaginamos e, em outras esferas de nossa
vida, quando fazemos as coisas sem refletir sobre elas, apenas porque
sempre
foi assim.
Por
isso, prestemos muita atenção em nossas existências, se não
estamos comprando
verdades prontas dos outros, sem que elas façam sentido em nós.
Se
não estamos acreditando nisso ou naquilo apenas por dizer, ou apenas
por acreditar, por ser cômodo, ou por não ter nada melhor para
crer.
Não
podemos mais agir como uma massa
sem cérebro,
que é facilmente seduzida por novidades, por ideias esdrúxulas ou
por promessas fantásticas.
Se
desejamos mudar nossos líderes, mudemos a nós mesmos primeiro e nos
tornemos capazes de escolher melhor os que nos representam nessa ou
naquela posição.
Finalmente,
tenhamos cuidado com nosso verbo, para que nossa verdade não seja
também imposta ao outro com violência.
Todos
têm o direito de pensar, de escolher, de raciocinar.
Cada
um tem o direito e o dever de ter a sua verdade.
Respeitemo-nos.
Respeitemos
a verdade de cada um.
Fonte
- Momento Espírita, com base no cap. Celebração
da desconfiança,
de O
livro dos abraços,
de Eduardo Gaelano, ed. LPM. Em 23.6.2014.
A
verdadeira beleza
Estamos
vivendo um tempo em que a beleza física é a grande preocupação.
Prolifera
o número de academias para a malhação, aumenta o número de
clínicas de estética.
As
artistas são questionadas a respeito dos seus segredos para se
manterem belas, jovens e de corpo perfeito.
Observa-se
que as adolescentes, em especial, buscam o mundo da moda, desejam se
tornar modelos, não medindo esforços para isso.
Em
nome da beleza física, homens e mulheres se submetem aos tratamentos
mais diversos, internam-se em clínicas especializadas, passam finais
de semana em locais de repouso.
E
cada um tem a sua fórmula especial, o seu segredo de beleza:
alimentação balanceada, beber muita água, comer frutas e vegetais,
tomar sol em horas certas, cremes, massagens, terapias com ervas,
banhos etc.
Uma
das grandes atrizes do cinema americano, a belga Audrey Kathleen
Ruston, conhecida internacionalmente por Audrey Hepburn, que marcou
sua presença nas telas vivendo a adolescente espirituosa e
sofisticada, foi eleita a mais bonita atriz de Hollywood.
Pois
essa premiada atriz, modelo e humanista, que se tornou embaixatriz da
UNICEF, sintetizou em dez itens as suas dicas de beleza.
Primeiro
– se
desejar lábios atraentes, fale palavras de ternura.
Segundo
– se
pretender ter olhos encantadores, procure ver sempre o lado positivo
das pessoas.
Terceiro
– para
uma silhueta esguia, compartilhe a sua comida com aquele que tem
fome.
Quarto
– para
cabelos bonitos, deixe uma criança passar os dedos entre eles uma
vez ao dia.
Quinto
– para
a postura, caminhe com sabedoria, pois você nunca andará só.
Sexto
– nunca
despreze ninguém. Muito mais do que as coisas, as pessoas devem ser
restauradas, revividas, requisitadas, perdoadas.
Sétimo
– lembre
que se um dia precisar de uma mão amiga, você a encontrará na
extremidade de cada um dos seus braços.
Na
medida em que você for envelhecendo, descobrirá que tem duas mãos
– uma para ajudar a você, a outra para ajudar os outros.
Oitavo
– a
beleza de uma mulher não está nas roupas que ela veste, na imagem
que ela carrega ou no penteado de seus cabelos.
A
beleza de uma mulher deve ser vista nos seus olhos, pois esta é a
porta de entrada para o seu coração, o lugar onde o amor reside.
Nono
– a
beleza de uma mulher não está num tipo de rosto, mas a verdadeira
beleza numa mulher está refletida na sua alma, no carinho que ela
cuidadosamente dá, na paixão que ela mostra.
E,
finalmente, o décimo e último item –
a beleza de uma mulher cresce com o passar dos anos.
Fonte-
Momento Espírita
A verdade é um conceito que devemos ter conosco mesmo sobre o que é certo ou errado,por onde devemos ser sinceros conosco em todas as situações que exijam a nossa opinião e atitude sobre qualquer atividade ou decisão perante aos outros se fazendo valer a moralidade, inteligência e a razão, mesmo que essa não venha de encontro aos nossos interesses e sim em benefício de um todo em geral.
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ResponderExcluirPuxa, José... Que texto mais rico!
Já li que o cético é o cara que duvida, e é por isso que os ateus, são chamados de pseudo céticos. Até porque, eles não duvidam, mas afirmam sobre a não existência de Deus.
Jesus então entendia desse conceito filosófico em relação a verdade. Porque ele se apontou como a verdade e, uma verdade absoluta, não é?
Porque ele mesmo disse que ele era o caminho e a verdade e que ninguém iria ao Pai a não ser por meio dele.
Acho muito bacana a ousadia e afirmação de Cristo. Muito filosófica!
Inclusive, muito depois do reinado de Dário ele disse que o céu e a terra passariam, mas as palavras dele não haveriam de passar. Fundamentando assim, a ilustração feita por Zorobabel.
Em relação ao tópico sobre a verdade dos outros eu entendo que a internet tem feito com que as pessoas comprem certas mentiras como se fossem verdades, por causa do imediatismo que é o mal do nosso século, ou seja, as pessoas recebem as informações e as repassam sem verificar a veracidade da informação. E isso é muito perigoso.
Por outro lado, as pessoas abraçam por anos uma "verdade" que não é dela mesmo e se tornam indivíduos com a mente cristalizada, sem condições de pensarem por si mesmos.
Por fim, é preocupante essa explosão da cultura fitness e detox, por isso, acredito que você fechou com chave de ouro revelando as dicas de beleza dadas pela atriz.
Amei muito ao sua postagem!
Feliz 2018!
Eliziane Dias
Elziane obrigado por esse belíssimo comentário que fizeste sobre a postagem e me sinto lisonjeado. Desejo a você um feliz ano novo repleto de muita paz, saúde, equilíbrio, harmonia, união e muito amor.
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