O
que é vida?
Vida
significa existência.
Do
latim “vita”, que se refere à vida.
É
o estado de atividade incessante comum aos seres organizados.
É
o período que decorre entre o nascimento e a morte.
Por
extensão vida é o tempo de existência ou funcionamento de alguma
coisa.
A
palavra vida tem um conceito bastante amplo e pode ter vários
significados dependendo do contexto onde é inserida:
Vida
boa – é uma vida ociosa, sem trabalho ou bastante proveitosa;
Vida
social – são todas as manifestações provenientes das relações
entre os seres humanos;
Vida
orgânica – é o conjunto das funções vitais;
Vida
de cão – é uma vida penosa, dura, trabalhosa, de maus tratos ou
miserável;
Vida
pública – é o exercício de qualquer cargo ou funções ligadas
aos interesses do Estado ou da coletividade;
Vida
latente – é a vida do órgão vegetal que, estando vivo, não
apresenta manifestação de vida (as sementes maduras são órgãos
com vida latente);
Vida
eterna – é a existência espiritual depois da morte;
Vida
unitiva – em Teologia, é a vida de perpétua união com Deus;
Danado
da vida – é estar furioso, zangado, indignado;
Toda
a vida – é uma expressão que indica ir na mesma direção, no
mesmo caminho, sem se desviar.
Fonte
– www.significados.com
A
vida.
A
vida humana é cheia de surpresas, de altos e baixos.
Um
dia estamos felizes.
No
outro, a tristeza nos chega porque perdemos o emprego, o salário não
aumentou, a tarifa do ônibus subiu de preço.
Sentimo-nos
tristes porque queríamos assistir a uma peça de teatro e não
conseguimos o ingresso.
Programamos
um belo passeio no final de semana e a chuva resolve aparecer, com
todo seu vigor, acabando com nosso programa.
Por
todas estas coisas e outras tantas, muitas vezes nos queixamos da
vida e nos sentimos cansados de viver.
Seria
interessante que pensássemos um pouco a respeito do valor
extraordinário da vida, do presente maravilhoso que é viver.
A
respeito, encontramos um belo poema que diz mais ou menos assim:
Se,
por um instante, Deus se esquecesse de que sou uma marionete de trapo
e me presenteasse com um pedaço de vida, possivelmente não diria
tudo o que penso, mas, certamente pensaria em tudo o que digo.
Daria
valor às coisas, não pelo que valem, mas pelo que significam.
Dormiria
pouco, sonharia mais, pois sei que a cada minuto que fechamos os
olhos, perdemos sessenta segundos de luz.
Andaria
quando os demais parassem.
Acordaria
quando os outros dormem.
Escutaria
quando os outros falassem e saborearia um bom sorvete de chocolate.
Deus
meu, se eu tivesse um coração, escreveria meu ódio sobre o gelo e
esperaria que o sol saísse.
Regaria
as rosas com minhas lágrimas para sentir a dor dos espinhos e o
encarnado beijo de suas pétalas.
Deus
meu, se eu tivesse um pedaço de vida não deixaria passar um só dia
sem dizer às gentes:
"Te
amo, te amo, te amo."
Convenceria
cada mulher e cada homem que são os meus favoritos e viveria
enamorado de amor.
Aos
homens, lhes provaria como estão enganados ao pensar que deixam de
se apaixonar quando envelhecem, sem saber que envelhecem quando
deixam de se apaixonar pela vida.
A
uma criança lhe daria asas.
Mas
deixaria que aprendesse a voar sozinha.
Aos
velhos ensinaria que a morte não chega com a velhice, mas com o
esquecimento.
Tantas
coisas aprendi com vocês, homens.
Aprendi
que todo mundo quer viver no cimo da montanha, sem saber que a
verdadeira felicidade está na forma de subir a escarpa.
Aprendi
que quando um recém-nascido aperta, com sua pequena mão, pela
primeira vez o dedo de seu pai, o tem prisioneiro para sempre.
Aprendi
que um homem só tem o direito de olhar um outro, de cima para baixo,
para ajudá-lo a levantar-se.
São
tantas as coisas que pude aprender com vocês.
Ah!
Se Deus me desse um pedaço de vida.
Viver
no mundo é experiência inigualável.
A
cada dia, durante vinte e quatro horas, se renovam as oportunidades
de progresso e felicidade.
Perceber
que elas nos são colocadas, diariamente, para o aprendizado do amor,
o exercício do bem e o crescimento individual, cabe a cada um.
Comecemos
observando o sol a despontar e pensemos que Deus está a nos brindar,
neste dia, com a bênção da vida para que possamos, outra vez,
experimentar o convívio com nossos irmãos, o aprendizado
intelectual que nos engrandece e, especialmente, a chance de ser
feliz.
Fonte
- Momento Espírita, com texto de Gabriel Garcia Marquez, segundo uma
fonte, de Johnny Welch, segundo outra, ambas disponibilizadas na
Internet. Em 06.06.2012.
A
vida é curta.
Um
simples adesivo, fixado num vidro de carro, revela uma filosofia de
vida muito perigosa.
Diz
assim:
A
vida é curta.
Quebre
algumas regras.
Precisamos
analisar esta cultura do Aproveite
a vida, pois ela é curta,
com bastante cuidado.
Percebemos
que esse tipo de entendimento circula pelo mundo fazendo muitos
adeptos
que, por vezes, caem em armadilhas terríveis, sem perceber.
Parece
haver em muitas pessoas uma aversão a regras, a leis, mesmo quando
essas servem apenas para regular a vida em sociedade.
Por
isso, tão necessárias.
É
a repulsa à responsabilidade que ainda encontra forças em tantas
mentes que teimam em não crescer.
Quebrar
regras simplesmente por diversão ou por achar que a vida está muito
certinha
- como se fala - é atitude infantil, imatura e perigosa.
Basta,
por exemplo, uma única vez, extrapolar na velocidade na condução
de um automóvel para se comprometer uma vida toda.
Uma
brincadeira, um simples pega,
pelas vias de uma cidade, para se colocar em risco um grande número
de vidas, inclusive a própria.
Assim,
não é um tipo de regra que pode ser quebrada
de quando em vez.
Por
que quebrar regras para se aproveitar a vida?
Quem
disse que para se curtir cada momento da existência com alegria,
precisamos infringir leis?
Aproveitar
a vida não significa fazer o que se quer, quando e onde se queira.
Esta
é a visão materialista, pobre e imediatista do existir.
Aproveitar
a vida consiste em fazer o que se deve
fazer, determinado pela consciência do ser espiritual, que sabe que
está no mundo por uma razão muito especial.
O
ser maduro, consciente, encontra no caminho do bem, da família, do
amor, sua curtição,
sem precisar sair por aí quebrando regras e infringindo leis.
A
vida é curta ou longa.
A
escolha está em quem vive.
Ela
é curta para os que desperdiçam tempo na ociosidade.
Longa
para os que se dedicam a uma causa nobre.
A
vida é curta para os que acompanham os filhos crescerem de longe.
Longa
para os que aproveitam cada instante, cada beijo de bom dia, cada
beijo de boa noite.
A
vida é curta para os que acham que os vícios não fazem mal.
Longa
para os que desenvolvem hábitos sadios para seus dias.
A
vida é curta para os que acham que a vida é uma só.
Longa
para os que já descobriram que o Espírito é imortal, já existia
antes desta vida e continuará existindo depois.
A
vida é curta para quem não perdoa.
A
mágoa mata mais cedo.
É
longa para os que buscam a reconciliação, evitando a vingança
destruidora.
A
vida é curta para quem não sorri.
A
depressão mata mais cedo.
É
longa para quem cultiva o bom humor perante as situações difíceis
da existência.
A
vida é curta para os vilões.
Longa
para os heróis.
A
vida pode ser curta ou longa.
Cabe
a você escolher.
Fonte
- Momento Espírita. Em 07.12.2011.
Vidas
transformadas.
Foi
no ano de 1921 que Lewis Lawes assumiu a direção da prisão de Sing
Sing, considerada uma das mais rigorosas.
Casado
e com 3 filhos pequenos, aconselhou sua esposa para que jamais
adentrasse os muros da prisão.
Mas
Catherine, jovem e maravilhosa, não deu atenção ao conselho.
Quando
o primeiro jogo de basquete foi realizado na prisão, ela compareceu.
E
levou os 3 filhos.
Atravessou
a quadra e se sentou ao lado dos internos, nas arquibancadas,
acomodando as crianças ao seu lado.
Ela
costumava dizer:
“meu
marido e eu vamos tomar conta desses presos.
E
eles, com certeza, vão tomar conta de mim.”
Ela
fez amizade com os prisioneiros.
Conheceu
suas histórias.
Importou-se
com eles.
Certo
dia soube que um presidiário, que cumpria pena por assassinato,
estava cego.
“Você
lê em braille?”
Perguntou
ela, quando o foi visitar.
“O
que é braille?” – ele indagou.
Ela
o ensinou a ler.
Anos
depois, recordando o fato, ele ainda se emocionava, falando com afeto
sobre ela.
Durante
16 anos, Catherine transformou a terrível prisão em uma instituição
humanitária.
Então,
no ano de 1937, ela sofreu um acidente de carro e morreu.
Na
manhã seguinte ao desastre, o senhor Lawes não foi para o trabalho
e o diretor interino o substituiu nas tarefas.
Logo,
a prisão inteira percebeu que alguma coisa estava errada.
No
outro dia, todos já sabiam que Catherine morrera e que seu corpo se
encontrava num caixão, em sua residência, que ficava apenas a 1.200
metros da prisão.
Quando
o diretor interino fazia sua inspeção rotineira, surpreendeu-se em
ver um grupo de prisioneiros, amontoados como animais diante do
portão principal.
Eram
homens que tinham cometido crimes medonhos.
O
diretor interino se aproximou e descobriu que havia lágrimas nos
olhos deles.
Eram
lágrimas de sofrimento e tristeza.
Calados,
eles diziam pelas expressões, que desejavam ardentemente ver
Catherine uma última vez.
Aquele
homem sabia o quanto todos os prisioneiros amavam a mulher que
partira repentinamente.
Por
um instante, pensou.
Depois,
virou-se, encarou o grupo e tomou uma decisão:
“muito
bem.
Vocês
podem ir até a casa de Catherine”.
Abriu
o portão e os criminosos foram saindo, sem escolta, na direção da
residência do diretor Lawes.
“Eu
quero ver todos vocês de volta esta noite!” – disse ainda o
diretor interino.
Eles
seguiram em silêncio, ficaram na fila, junto a outras tantas
pessoas, e prestaram suas últimas homenagens a Catherine Lawes.
Imagina
quantos voltaram?
Quando
o dia terminou, todos eles, sem exceção, retornaram para a prisão.
Não
acreditemos na esterilidade e no endurecimento do coração humano.
Ao
contato do amor verdadeiro, que propicia a felicidade, desde a vida
terrestre, as criaturas se modificam.
O
amor é um ímã a que não podem resistir mesmo os maus, ou pessoas
consideradas de má vida.
Ao
contato do amor fecundam-se os germens que existem, em estado
latente, nos corações humanos.
O
amor tudo transforma onde quer que floresça.
Fonte
- Momento Espírita, com base no cap. Vidas transformadas, de Tim
Kimmel, do livro Histórias para o coração, de Alice Gray, ed.
United Press e cap. XI, item 9 de O Evangelho Segundo o Espiritismo,
de Allan Kardec, ed. FEB
A vida ou melhor a nossa existência é repleta de desafios a vencer e através de nossas escolhas caminhamos em busca de nossos sonhos e metas, objetivando a realização e concretização destes, mas as nossas escolhas vem no conjunto suas consequências as temos que arcar com elas; mesmo assim adoramos ela; porque uma vida sem meta a perseguir é uma vida vazia e inútil, além de não produzir deixamos de evoluir para melhor.
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