Acreditar em si mesmo

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terça-feira, 12 de dezembro de 2017

O que é, conceito e definição de violência.



O que é Violência?

Violência significa usar a agressividade de forma intencional e excessiva para ameaçar ou cometer algum ato que resulte em acidente, morte ou trauma psicológico.

A violência se manifesta de diversas maneiras, em guerras, torturas, conflitos étnico - religiosos, preconceito, assassinato, fome, etc.

Pode ser identificada como violência contra a mulher, a criança e o idoso, violência sexual, violência urbana, etc.

Existe também a violência verbal, que causa danos morais, que muitas vezes são mais difíceis de esquecer do que os danos físicos.

A palavra violência deriva do Latim violentia, que significa “veemência, impetuosidade”.

Mas na sua origem está relacionada com o termo “violação” (violare).

Quando se trata de direitos humanos, a violência abrange todos os atos de violação dos direitos: civis (liberdade, privacidade, proteção igualitária); sociais (saúde, educação, segurança, habitação); econômicos (emprego e salário); culturais (manifestação da própria cultura) e políticos (participação política, voto).


Violência doméstica

A violência doméstica é o tipo de violência que ocorre em um contexto familiar, ou seja, entre parentes.

Poderá ser entre o pai e a mãe, entre os pais e os filhos, etc.

Abusos sexuais a crianças e maus tratos a idosos também constituem violência doméstica.

Existem cinco tipos de violência doméstica: a física, psicológica, sexual, patrimonial e moral.

Diariamente, cerca de 2 mil pessoas apresenta queixas na polícia, alegando ter sofrido violência doméstica.


Violência urbana

A violência urbana também consiste em um tipo de violação da lei penal.

Consiste na prática de crimes diversos contra pessoas (assassinatos, roubos e sequestros), e contra o patrimônio público, influenciando de forma negativa o convívio entre as pessoas e a qualidade de vida.

Esse tipo de violência manifesta-se particularmente nas grandes cidades.

Um dos principais fatores que gera a violência urbana é o crescimento acelerado e desordenado das cidades.

Como consequência surgem graves problemas sociais como fome, miséria, desemprego e marginalização, que associados à ineficiência das políticas de segurança pública contribuem para o aumento dos atos de violência.





A violência.


Um tema muito debatido nos dias atuais, é a violência.

Os meios de comunicação trazem, diariamente, reportagens, artigos, entrevistas, abordando o tema.

Isso faz com que nos preocupemos e pensemos numa possível solução para o problema.

Mas, afinal de contas, quem promove tanta violência em nosso planeta?

Se alguém perguntasse se nós somos violentos, muitos responderíamos, sem mais delongas, que não.

Todavia, a violência não se resume apenas na crueldade das guerras, na brutalidade dos crimes contra os semelhantes.

Ela também está nos mínimos acontecimentos do cotidiano.

Se observarmos atentamente os fatos corriqueiros do dia a dia, perceberemos outras tantas facetas da violência que, até então, não havíamos detectado.

No falar, no andar, nos pequenos gestos, o nosso corpo pode deixar à vista a violência que trazemos na intimidade.

A indiferença, o desleixo, a intolerância, a mentira, a impaciência são formas de violência que atingem os que vivem ao nosso derredor.

A indiferença com relação aos acontecimentos que nos dizem respeito, quer seja no lar, quer seja na sociedade que nos cerca, pode ser causa de violência que, embora não esteja evidente, dará ensejo a que ela se manifeste mais tarde.

O desleixo com as coisas que nos pertencem, ou com as obrigações que nos competem, pode ser fator a gerar a violência.

Um simples descaso com o veículo que conduzimos, a falta de revisão, as peças desgastadas favorecendo acidentes envolvendo-nos ou a terceiros, é violência.

O carro desregulado, espalhando fumaça no ar que os outros respiram, ou dificultando a visão dos demais motoristas, ou ainda, fazendo ruídos insuportáveis, são formas de violência.

A impaciência no trânsito, em nosso ambiente de trabalho, no lar, no lazer, geram situações desagradáveis que favorecem a violência.

Como podemos perceber, a violência tem muitas faces.

Algumas manifestas e outras ocultas.

Vale a pena meditar sobre essas questões e repensar nosso conceito sobre o assunto.

Observemo-nos e pensemos se não temos sido fomentadores da violência que tanto abominamos, sem nos darmos conta disso.

Se desejamos, sinceramente, construir um mundo pacificado, não basta apenas não praticar a violência.

É preciso que alimentemos a paz onde quer que estejamos.

Porque, sendo o mal sempre audacioso, onde não há a serenidade, a paz, ele ali se instala.

Portanto, sejamos nós a disseminar a paz ao nosso derredor, evitando a ação nefasta da violência, seja em que nível for.

Agindo assim, estaremos contribuindo, efetivamente, para a construção de um mundo sem violência.


A flor, que rescende perfumes, identifica-se com o ar, como a agradecer a concessão da vida.

O homem, que conduz a paz como se fora uma lâmpada acesa sobre o coração, espalha tranquilidade onde quer que se encontre, e se identifica com o Senhor da Vida.


Fonte - Momento Espírita. Em 6.1.2014.




Violência gera violência.


A tragédia chocou novamente a opinião pública.

Dizemos novamente porque não é a primeira vez que garotos se convertem em homicidas.

Mitchell Johnson e Andrew Golden, ambos com 13 anos de idade, chamaram sobre si a atenção do mundo inteiro ao assassinarem, deliberadamente, quatro colegas de escola e uma professora, no Estado norte- americano do Arkansas.

Embora esse tipo de ocorrência esteja se tornando comum nas manchetes,  não podemos considerá-lo normal.

Apavorados com a onda de violência que assola todas as nações, não importando sejam elas de primeiro ou de terceiro mundo, muitos pais têm buscado armar e ensinar seus filhos a utilizar armas, desde a mais tenra idade.

Lamentável equívoco cometem os pais que pensam combater a violência com a violência.

Não passa pela mais elementar lógica supor que uma substância inflamável venha a combater um incêndio.

Nem mesmo que de um pé de limão possam nascer bananas.

Muito menos que, de uma criança armada e treinada para matar, possam surgir afagos e carinhos.

Essa visão caótica de alguns pais e educadores tem causado sérios problemas para a sociedade, uma vez que a violência só pode ser geradora de violência.

E a maior de todas as violências é essa enxurrada de lixo moral que se está jogando na alma infantil, permitindo que, desde a infância, as crianças travem contato com os heróis da barbárie e os tomem por ídolos.

Muitas das nossas crianças nunca ouviram falar de Ghandi, Luther King, Irmã Dulce, Madre Teresa ou outra pessoa moralmente saudável.

Mas a maioria já viu em ação e em cores, o Rambo, o Exterminador, o Mortal Combate, o Desejo de matar I, II, III, IV e demais coisas do gênero.

O que podemos esperar dessa semeadura, senão dor, violência e morte?

Deus, a fonte inexaurível de amor, infelizmente não faz parte do vocabulário de grande parte dos educadores e, por conseguinte, dos seus educandos.

Jesus, o Mestre da paz por excelência, fica longe das crianças, justamente Ele que recomendou:

Deixai que venham a mim as criancinhas.

Diante dessa panorâmica assustadora de violência que assola o mundo, vale a pena meditarmos sobre o futuro do nosso planeta, que indubitavelmente repousa sobre a criança de hoje.

É imperioso que mostremos uma realidade diferente da dos bastidores da violência aos nossos pequenos.

Faz-se urgente que os aproximemos de Deus, de Jesus e de outros ídolos verdadeiros que os possam conduzir por uma estrada mais livre e menos prenhe de horror.

Pode parecer difícil, mas não é impossível.

Basta que nos armemos de coragem, firmeza, afeto, e uma grande dose de perseverança e disciplina.

Basta, acima de tudo, que acreditemos nas promessas de bem-aventuranças cantadas por Jesus Cristo.


Seu filho é como pequena semente colocada delicadamente em suas mãos para que a faça germinar, florescer e frutificar.

Traz em gérmen todas as potencialidades adquiridas ao longo das existências, cabendo aos pais ou educadores conhecer esses potenciais, reforçar os bons e corrigir os negativos.

Investindo nesses pequeninos o melhor que estiver ao nosso alcance, estaremos contribuindo grandemente com o Criador, Pai comum de todos nós.


Fonte - Momento Espírita Em 26.10.2009.




A violência em nossos dias.

A onda crescente de delinquência que se espalha por toda a Terra assume proporções catastróficas, imprevisíveis, exigindo de todos os homens honestos e lúcidos muitas reflexões.

Irrompendo, intempestivamente, faz-se avassaladora, em vigoroso testemunho de barbárie, qual se a loucura se abatesse sobre as mentes, em particular junto à inexperiente juventude, em proporções inimagináveis e aflitivas.

Sociólogos, educadores, psicólogos e religiosos, preocupados com a expressiva quantidade de delinquentes de  toda sorte, especialmente os perversos e violentos, aprofundam pesquisas, improvisam soluções, experimentam métodos mal elaborados.

Precipitadamente oferecem sugestões que triunfam por um dia e sucumbem no dia imediato, tudo prosseguindo como antes, senão mais turbulento, mais inquietador.

Enquanto a delinquência estava quase que só entre os jovens das classes sociais menos aquinhoadas, era atribuída à falta de recursos financeiros e de educação.

Mas hoje, a mídia tem divulgado inúmeros casos de perversidade e violência praticados por jovens que pertencem a famílias abastadas.

O que afasta a hipótese de falta de dinheiro ou de instrução.

Tudo isso nos leva a crer que a linhagem social e a tradição não são obstáculos à manifestação da delinquência, uma vez que dentro dessas famílias os exemplos nem sempre são salutares.

Percebe-se, no seio das famílias ditas tradicionais, a inversão de valores, a corrupção dos costumes, o desprezo às leis, a imposição dos caprichos pessoais em detrimento da justiça, e assim por diante.

Ainda na mesma linha de raciocínio, percebe-se pais que transferem a educação a terceiros, porque não têm tempo para dedicar à prole, uma vez que precisam dedicar as horas aos compromissos sociais.

Não se dão conta, esses pais, que pela vivência estabelecem diretrizes de comportamento aos filhos, de cujas ações não podem se queixar mais tarde.

Ademais, devemos considerar que a leviandade de mestres e educadores imaturos, não habilitados moralmente para os relevantes misteres de preparação das mentes e caracteres em formação, contribui, igualmente, com larga quota de responsabilidade no capítulo da delinquência juvenil, da agressividade e da violência vigentes.

Devemos considerar ainda, que se quisermos eliminar o problema da perversidade e da violência da nossa sociedade, será preciso mais que medidas punitivas.

Será preciso reformular conceitos, repensar valores, reformar a intimidade, e adotar a doutrina cristã como diretriz segura, para os nossos passos.

Ensinar à criança e ao jovem a valorização e o respeito pela vida, através do próprio exemplo.

E, por fim, apresentar Jesus aos nossos filhos.

Apresentá-Lo como Modelo e Guia da Humanidade, como Psicoterapeuta ideal que nos conduzirá a Deus, porque conhece o caminho.


O homem iluminado interiormente pela flama cristã da certeza quanto à sobrevivência do Espírito ao túmulo e da sua antecedência ao berço, sabendo-se herdeiro de si mesmo, modifica-se.

Modificando-se, muda o meio onde vive, transformando a comunidade que deixa de a ele se impor para dele receber a contribuição expressiva e retificadora.


Fonte - Momento Espírita, com base no cap. 7 do livro Após a tempestade, do Espírito Joanna de Ângelis, psicografia de Divaldo P. Franco, ed. Leal.Em 06.02.2008.














Um comentário:

  1. A violência na atualidade se vê em todos os lugares, pela falta de compreensão das pessoas, pela intolerância,pela discriminação, pelo preconceitos e outros fatores; o respeito, a tolerância, paciência e o espírito de humanidade e amor parece ter desaparecido do coração das pessoas, dando lugar ao ódio, egoísmo, orgulho, prepotência, a vingança transformando o homens em monstros desprovidos de sentimentos.

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